Eu acordei de repente com muita dor na minha barriga eu tentei dormi de novo mais a dor estava insuportável, então eu me levantei e fui ate a cozinha pra tomar um copo de água, quando eu voltei pro quarto eu vi que o Cobra ainda estava dormindo, então eu fui pro quarto e passei o resto da noite com dor. Quando consegui dormi o dia já estava quase amanhecer.

Mais quando acordei a dor não tinha passado em vez disso tinha se intensificado e olhei pro relógio e ele marcava oito da manha, eu me levantei pra ir na cozinha tomar um remédio, mais não deu tempo eu só senti uma pontada e senti que algo quente estava descendo pela minha perna, quando eu olhei pra baixo eu vi que eu estava sangrando.

KD: COBRA- eu gritei esperando que ele ainda estivesse em casa. Depois de alguns segundos o Cobra apareceu na porta do meu quarto com cara de quem tinha acabado de acordar.

RC: qual é eu ainda não estou atrasado. - ele deu um sorriso torto.

KD: me ajuda Cobra.- ele me encarou preocupado.- eu to sangrando.

RC: o que aconteceu Kah?- ele se aproximou de mim.

KD: eu não sei eu to com muita dor.

RC: a gente vai para o hospital.- o Cobra colocou uma camiseta e veio me ajudar, pegamos as nossas coisas e descemos em direção ao carro ao causo o Cobra dirigiu a oitenta por hora- desculpa por ontem.

KD: esquece isso Cobra- eu o encarei com muita dor.

RC: vai ficar tudo bem- o Cobra beijou a minha cabeça e continuo a dirigir.

Quando chegamos ao hospital eu fui levada pra fazer alguns exames nesta hora eu vi que tinha algo de muito errado acontecendo.

COBRA

Quando eu cheguei em casa a Kah estava dormindo, eu preferi não incomodar e me deitei no sofá, de madrugada eu vi a Kah se levantar pra tomar água e eu ate pensei em conversar com ela mais eu acabei deixando pra lá. De manha cedo eu acordei com a Kah gritando comigo, a principio eu achei que ela estivesse brava comigo, mas quando cheguei ao quarto eu vi que tinha sangue na perna, eu logo tratei de levá-la para o medico, assim que chegamos ela foi levada pra dentro e eu fiquei esperando noticias na recepção.

Depois de mais ou menos umas duas horas um medico veio ate mim.

DF: ACOMPANHANTE DE KARINA DUARTE. - o medico era alto e barbudo e tinha uma cara de pessoa recém assistiu um filme de terror.

RC: sou eu.- eu me levantei e fui ate o medico- como a Kah ta.

DF: pode me acompanhar por favor- eu acenei que sim e nos dois saímos andando ate um quarto, assim que entramos eu vi a Kah deitada, ela estava dormindo mais o seu semblante estava bem pálido- eu sinto muito.- eu encarei o medico.

RC: pelo que?

DF: sua mulher sofreu um aborto espontâneo em decorrência de esforço repetitivo. - eu sei que o filho não era meu mais foi como se o chão saísse de debaixo dos meus pés.

RC: ela já sabe?

DF: ainda não, se você preferir pode contar pra ela ou se precisar temos uma enfermeira.

RC: eu mesmo quero fazer isso.

DF: e recomendável que ela fiquei de repouso pelo menos uns três dias, e pelo menos uns dois meses para tentarem de novo ter filhos.

RC: pode deixar doutor.

Depois que ele saiu eu me sentei ao lado da Kah e fiquei esperando ele acordar.

Depois de mais ou menos umas três horas a Kah acordou.

RC: como você esta?- com a minha ajuda a Kah se sentou na cama.

KD: a dor passou o que aconteceu.

RC: eu não sei como falar isso mais...

KD: fala logo Cobra.- ela me encarou impaciente

RC: você sofreu um aborto espontâneo- eu abaixei a minha cabeça e ouvi que ela esta soluçando, minha primeira reação foi abraçá-la o mais forte que conseguia.

Não sei por quanto tempo nos dois ficamos ali abraçados, eu só me separei da Kah depois que ela dormiu. Eu não sabia o que iria acontecer agora em parte eu estava com muito medo de tudo que eu e a Kah construímos juntos se desmorone depois da perca do bebe.

Eu acabei adormecendo ao lado da Kah, quando acordei no dia seguinte ela estava sentada no chão abraçada as suas pernas, eu me levantei e fui ate ela e a abracei por trás.

RC: eu sempre vou estar ao seu lado- eu sussurrei no ouvido dela.

KD: como vai ser agora?

RC: nada vai mudar.

KD: tem certeza- ela me encarou- você só ficou comigo por que eu estava grávida de um filho que nem era seu.

RC: Kah nunca mais fala isso, nada vai mudar entre a gente.

KD: me promete?

RC: eu Ricardo Cobreloa prometo que nada vai mudar entre nos dois. E você promete.

KD: eu Karina Duarte Cobreloa prometo que vai mudar- ela deu um sorriso fraco e eu retribui.

RC: sempre juntos.

KD: nos bons e maus momentos.

Eu a abracei bem forte e ela retribui. Ficamos um bom tempo ali sentados jogando conversa fora.