Carpe Diem escrita por anonimo909


Capítulo 1
One-Shot


Notas iniciais do capítulo

Heyy!! ;)
Sou nova aqui, mas espero que gostem da one!!
Essa fic também foi postada no Spirit Fanfics pela Anonimo909, não é plágio ok?

Boa leitura!! *-*



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Carpe Diem

O sol nascia no horizonte de Konoha e atravessava as janelas do hotel. Ao centro da cama de casal, Temari acordava para seu único e merecido dia de folga do trabalho monótono de embaixadora da Suna. Mais uma vez estava de volta à Vila da Folha para o Exame Chunnin representando sua vila. Não era algo muito difícil, apenas... chato. Preferia estar fazendo o tal exame e lutando ao ter de assinar papéis e dar instruções à Gennins. Alguns dias passavam um pouco devagar, mas já não podia deixar de admitir, adorava estar em Konoha – especialmente no dia de folga – para andar com ele pela cidade. Apesar de já conhecer tudo, ainda solicitava à Hokage a ajuda de seu velho guia para dar voltas e experimentar lugares diferentes. O dia estava radiante e agradável, porém a loira fez questão de aproveitar cada momento e ficar uns minutos a mais na cama para descansar o que lhe faltava. Preguiçosamente se vestiu e fez sua higiene matinal para tomar um café bem reforçado. Não sabia se ele viria acompanha-la hoje – ainda nesse horário – e resolveu sair para caminhar um pouco do mesmo jeito.

Mas Shikamaru estava lá, como da última vez, esperando-a encostado em uma parede com as mãos nos bolsos. Ela não pareceu tão surpresa dessa vez, mas se questionava ainda mais intrigada o que aquele homem preguiçoso fazia ali àquela hora novamente.

- Bom dia. Já vai sair?

- Parece que não consigo ficar dentro de casa por muito tempo não é? O que faz aqui preguiçoso? Não deveria estar em casa dormindo um terceiro sono? – Irônica como sempre.

- É trabalhoso e chato, mas sou seu guia problemática, não tenho escolha. Além disso, minha mãe te convidou pra almoçar em casa. – Sorriu de lado.

Ela o acompanhou pelo passeio à cidade, passando por barraquinhas de artesanato e comerciantes na feira de domingo. Estava bem movimentado em comparação aos outros dias, com todos sorrindo e aproveitando o dia. Crianças correndo pela praça, mulheres fazendo compras, homens conversando. E como não podia faltar, pessoas olhando para os dois e sorrindo. Eles já sabiam o que isso significava, mas aquilo ficara comum demais, já não davam importância. No começo foi um pouco esquisito, meio constrangedor e totalmente sem sentido. Parecia que a vila toda sabia que os dois estavam juntos – apesar de ser mentira de imediato. Agora talvez essa história tivesse um fundo de verdade. Pois é. A princesinha da Suna com o estrategista de Konoha.

Continuavam andando até Temari resolver parar em uma barraquinha estrangeira que trazia leques diferentes. Enquanto ela estava distraída entre as dezenas de opções de cores e formas, Shikamaru foi muito apressado à uma loja logo ao lado que vendia vários tipos de antiguidades. Voltou rápido, mas não antes de ser notado. Ao ser questionado pela loira, ele simplesmente alegou estar procurando um artigo que sua mãe havia pedido. Ela deu de ombros e ele pareceu notar pelo horário que sua mãe já os esperava para o almoço.

No caminho à casa do moreno, um casal passava por eles, olhando-os daquela maneira novamente. Com um sorriso ainda maior, claramente piscaram para os dois e seguiram seu caminho. Um momento de confusão depois, ambos se olharam e colocaram-se a rir aos tropeços pela rua. Não sabiam por que achavam tanta graça nisso, afinal eles realmente já tiveram alguma coisa e isso não era segredo pra mais ninguém.

Ao chegar na casa do moço, Temari como sempre fora muito bem recepcionada por Yoshino, a tal mãe problemática de Shikamaru. O almoço já estava posto à mesa e não demorou muito para comerem. As duas conversavam animadamente sobre uma série de coisas, desde coisas domésticas até assuntos mais sérios que envolviam política; e sempre se deram muito bem. Era de muito gosto da Nara mais velha ver seu filho com a kunoichi da Suna. Ela era forte e temida, conseguiria mantê-lo na linha com facilidade enquanto não estivesse por perto. A única explicação que o shinobi conseguia dar por elas se darem tão bem era por que eram problemáticas da mesma maneira. Quando se encontravam ele rezava para que não sobrasse nada pra ele. Dessa vez suas preces foram ouvidas e acabaram o almoço sem sofrer complicações.

Logo após a refeição foram jogar sua costumeira partida de shogi. Yoshino serviu uma xícara de chá quente e os dois ficaram ali por um bom tempo. Ele achava especialmente interessante jogar com ela. Não sabia se era por que vivia em um lugar diferente, de estratégias diferentes; se era por ser uma pessoa totalmente desconhecida para ele ou talvez por ser mais inteligente do que aparentava ser. Para ela era intrigante a maneira que ele jogava, nunca sabia o que esperar vindo dele. Apenas uma coisa era certa, ele estava afrente dela, sem mesmo parecer. Movimentos novos, sempre; raramente jogava a mesma coisa. Depois de quase duas horas se duração, acabou – com ele vencendo como sempre. Aquele sorriso de satisfação depois de uma difícil partida pairava sobre Shikamaru, ainda mais depois de ver aquele biquinho emburrado de quem perdeu vindo de Temari. Ela iria querer uma revanche com certeza, mas nesse momento desejou algo diferente.

- Será que não tem nenhum lugar diferente pra conhecer? Estou entediada.

- Lugar diferente? Acho que já te levei pra conhecer a cidade toda... O que você queria fazer exatamente?

- Eu não sei, me divertir, relaxar... Tem algum lugar em particular que gosta de ir?

Ele ficou pensativo. Já levara a kunoichi no seu lugar favorito para ver as nuvens, já foram à praça e em seu restaurante predileto também. Começou pensar em lugares que frequentava fazia tempo, até que teve uma ideia. Ele hesitou um pouco, imaginando se teria problemas... Mas no fim concluiu que estava tudo certo. Talvez ela gostasse, seria algo bem diferente do que já vira e chegava ser até especial para ambos.

-Tenho uma ideia! Vou avisar minha mãe que vamos sair, espere um pouco.

Ele logo subiu as escadas e encontrou-a no quarto lendo. Para confirmar que podia fazer o que queria, consultou sua mãe. Ela inclinou a cabeça e o olhou com um sorriso gentil. Esse lugar era realmente especial, Shikamaru não levaria qualquer um lá. Mesmo Choji fora raras vezes.

- É claro que pode. Realmente quer levar Temari lá?

- Hai – ele respondeu com um leve sorriso.

O shinobi descia com uma pequena mala nas costas e pegou algo na geladeira. Ela já morrendo de curiosidade, lhe perguntou aonde iriam. Ele respondeu que seria uma surpresa e pediu para que apenas o seguisse. Saíram pela porta dos fundos ainda com um sol brilhante. Andaram pelo clã do Nara por ruas que ainda não conhecia até chegar num campo muito verde. Seguiram caminho até se depararem com uma floresta que nunca tinha visto, até mesmo quando vinha por caminhos diferentes até Konoha. Era imponente, de muitas árvores de copas altas e baixas, vários tons de folhas e muitas frutas. Até que ela se tocou. Aquilo era mesmo realidade? Não sabia se realmente poderia entrar ali, talvez fossem arrumar problemas tanto para ele como para ela.

- Não me diga que...

- Exatamente, essa é a floresta do clã Nara. Imaginei que pudesse gostar, afinal você nunca esteve aqui e é um lugar bem diferente do que já viu. Vamos entrar?

- Espere! Shikamaru, não posso entrar aí! Não sou do seu clã, isso não deve ser permitido!

- Relaxe Temari! Não te levaria aqui se fosse dar algum problema. Confirmei com a minha mãe que você pode entrar, desde que esteja comigo estará tudo certo. Não se preocupe.

Ela parou e ponderou um pouco. Mas pensando bem, aquele preguiçoso nunca iria arrumar problemas para ele, sempre tentava evita-los ao máximo. Hesitando um pouco ela o seguiu pela encantadora floresta, com pássaros que pareciam tocar música para eles, perfumes de flores que se confundiam, um céu azul profundo e uma claridade que deixava tudo parecer mais mágico. Realmente... Nunca estivera em um lugar como aquele. Era tão bonito, ela entendia cada vez melhor porque esse lugar era restrito. Ela olhava cada canto atentamente e o bobo ao lado dela a fitava em êxtase, ela tinha os olhos ainda mais brilhantes a cada descoberta. Até que...

Tinha algo atrás de uma árvore, e se mexia. Temari sendo a ninja que era logo deu um passo para traz e colocou sua mão no leque que carregava nas costas, tentando ver o que se escondia. Shikamaru apenas sorriu, já sabia o que os rodeava fazia tempo. Para que nada acontecesse, apenas pousou sua mão sobre o ombro dela, chegou mais perto e apontou em direção a árvore. Ela apertou os olhos para ver melhor o que era, e quando descobriu olhou encantada para o moreno.

- Olhe! É um cervo! Nunca tinha visto um de perto, eles são tão bonitos!

- Estão seguindo a gente faz um tempo. Quer tocá-los?

- Eu posso?

- Claro! Vá com calma.

Calmamente e um pouco abaixada, ela foi até o cervo que estava à sua frente. Ele estava hesitando um passo para traz e concentrado na kunoichi, tentando identificar se ela representava uma ameaça. Estava quase encostando quando Shikamaru chamou sua atenção.

- Espere! Sua mão está errada.

- Errada? Do que você está falando?

- A palma da sua mão está virada para baixo. Isso pode significar uma ameaça para eles, podem achar que vai bater ou atacá-los. O jeito certo é virar a palma para cima, isso vai demonstrar respeito e confiança pra eles.

- Entendi, vou tentar.

Novamente, ela foi devagar até o cervo com a palma da mão esticada e virada para cima, e ao chegar mais perto tomou ainda mais cuidado para tocá-lo. Até que encostou em sua cabeça. Fez calmamente um cafuné no animal, que prontamente demonstrou gostar e chegou mais perto. Animada com a reação, logo olhou alegremente para o Nara, que retribuiu um sorriso aberto. Ele chegou mais perto dela e disse para que olhasse em volta. Logo, percebeu que haviam outros cervos observando-a, todos se aproximando interessados.

Ela ficou histérica ao ver um filhotinho aparecer por entre as pernas da mãe e se aproximar desconfiado. Ele deveria ter não mais que algumas semanas, andava ainda um pouco desajeitado e tinha uma cor próxima ao caramelo, se parecendo bastante com resto do grupo. Shikamaru lhe deu instruções para se sentar e assim ficar do tamanho dele, para não assustá-lo. Logo que ela se sentou deixou que o pequeno viesse até ela, como o shinobi havia dito. Ele chegou perto e começou a cheirá-la de mansinho e deixou que o tocasse, até que deitou ao lado dela, aproveitando o carinho proporcionado. Ela voltou a olhar o Nara, mas dessa vez com um carinho diferente. Depois de uma ligeira troca de olhares, ele pegou a mala e tirou uma porção de maçãs de dentro, entregando para ela alimentar o pequenino. Jogou algumas para os cervos ao lado e agora encarava a kunoichi novamente. Como tudo aquilo foi acontecer? Logo ela que sempre fora dura e impiedosa agora demonstrava toda sua delicadeza e doçura, e justo para ele. Já era tarde demais, estava totalmente hipnotizado por ela. Acordou de seus devaneios e a chamou de volta.

- Então... Vamos? Senão não chegaremos no lugar hoje.

- Como assim? Já estamos na floresta não estamos?

- Estamos, mas não era em qualquer parte da floresta que eu queria te levar.

- Sei... O que está planejando preguiçoso?

- Tsc, deixe de ser problemática e me siga.

Deixando os cervos para trás, andaram por alguns minutos pela mata. A medida que andavam, a floresta ficava ainda mais densa e um pouco mais escura, a temperatura parecia cair gradativamente e estava ficando mais frio. Ao se deparar com uma grande parede de pedra, param. Shikamaru logo abriu um caminho escondido por entre a vegetação presa à pedra, mostrando uma passagem. Desconfiada e curiosa, Temari entrou pela passagem escura que levava ao outro lado. Uma luz brilhante revelava um pedaço do paraíso, a floresta anterior não se comparava aquele lugar. Era maravilhoso e aconchegante, jamais imaginaria aquilo. Não havia apenas árvores e flores ainda mais bonitas e vibrantes, como também uma pequena cachoeira que terminava em uma fonte termal quente e límpida que os esperava. Quantos segredos mais aquele homem deveria ter?

- É lindo! É tão... – Ela não tinha mais palavras. Ou simplesmente não saíam talvez. Mas que nunca vira um lugar como aquele era verdade.

- Realmente... Esse lugar é bem particular também. Essa parte é restrita apenas para minha família, o resto do clã não entra aqui.

- Você deve vir sempre aqui não é?

- Na verdade não. As árvores cobrem uma boa parte do céu, não é um bom lugar para ver nuvens. Mas é bem relaxante. E já que estamos aqui, podemos entrar!

- Entrar? Na água? Até parece que eu vou...

Tarde demais. A essa hora o shinobi já tirava o colete e a camisa, estando apenas de shorts. Foi entrando devagar na água quente da fonte, sentando-se bem ao lado da cascata. A água cobria quase todo seu peito e ele apoiava seus braços para traz nas margens. Ah sim! Ele precisava disso. O calor da fonte em contraste o gélido ar relaxava seus músculos e deixava leve a sua mente. Fechou os olhos por um instante para aproveitar essa sensação. A kunoichi olhava do lado de fora descrente de que ele realmente entrara. Notando o descontentamento, ele adiantou:

- Não vai entrar? A água está maravilhosa.

- N-Não! Não vou entrar aí!

- Tem medo de água problemática? Não se preocupe, não é muito fundo. – Ele deu uma risada se divertindo da situação.

- Eu não tenho medo! Apenas não quero entrar...

- O melhor do passeio você não quer aproveitar? Deixe de ser problemática e entre.

Ela resmungou algo e ficou parada de braços cruzados fazendo bico. Ela realmente queria entrar, mas não estava disposta a admitir isso. Não que fosse algo errado, mas é que era meio... Constrangedor. Os dois sozinhos naquele lugar? Se antes já davam o que falar, agora então... Mas pensando bem, não faria diferença se entrasse ou não, afinal os dois já estavam sozinhos, o que já era suficiente. Além disso, ninguém ficaria sabendo. Querendo manter a pose de quem não foi completamente convencida, revirou os olhos e fez uma cara de desagrado, seguido de um “está bem!” para o preguiçoso que não parava de fita-la.

Bem, ela não sabia como fazer aquilo. Ela tirava o kimono e saia correndo? Ou apenas saia correndo quem sabe? Com ele olhando não ajudaria em nada também. Ele olhava para ela tentando decifrar a luta que travava em sua cabeça. Parecia que ela queria entrar, mas não sabia como. Ele ficou apenas esperando para saber o que ela iria fazer. Tomando bastante coragem, ela desamarrou a yukata vermelha, ficando ainda com o kimono preto, mas não conseguiria com ele olhando. Virando-se de costas para ele, ficou à margem do lago. Começava a retirar quando parou. Olhando para ele por cima do ombro, sentiu o rosto esquentar.

- Não olhe...

Ele riu, achou engraçado a situação em que ela se encontrava. Imagine só, aquela mulher durona e destemida com uma vergonha daquelas. Ele simplesmente desviou o olhar para o lado, focando para um ponto da água sem fechar os olhos. Notando que ele já não a olhava mais, tirou o kimono e jogou em um canto qualquer, ficando apenas de top e shorts que cobriam até a metade das coxas, num conjunto totalmente preto. Foi calmamente entrando para se acostumar com a temperatura; o vapor que subia até seu rosto – agora gélido pelo ar frio – proporcionava um choque que fazia o corpo inteiro arrepiar. Ele, notando que ela finalmente entrara na água, indicou com a cabeça um lugar ao seu lado para se sentar. Sem a menor pressa foi até ele, sentindo aquele calor relaxar cada fibra do seu corpo.

O som da cascata, o cheiro de terra molhada, a visão daquele lugar e a presença um do outro. Um dia desses levantaria o humor de qualquer um por semanas! Um breve momento para apreciar a natureza depois, começaram a conversar. Ela – que nunca fora de um clã – ficou interessada em entender direito como as coisas funcionavam; os costumes, as regras, a união. Ele então ficava atento a cada relato dela de cada vila que fora executar seu papel de embaixadora da Suna. Entre muitos outros assuntos, ficavam num papo animado por muito tempo, descontraído, alegre...

Num certo momento foram até a pequena cachoeira receber uma merecida massagem das fortes águas em queda. Vendo sua kunoichi totalmente relaxada e feliz fez com que ele quisesse dar finalmente seu presente. Na realidade, era muito mais que um presente. Aquilo representava a união de duas vilas. Chegou bem perto dela e pediu para que fechasse os olhos. Parecendo entender um pouco do que estava acontecendo, ela cedeu. Um pouco séria, não sabia o que realmente esperar. Sentiu algo tocar-lhe o peito...

Era um colar. Bem simples, é verdade, mas cheio de significados. Uma fina e delicada corrente dourada era colocada em seu pescoço. Pendurado, estava lá um pequeno pingente de uma garrafinha de vidro contendo areia. Ainda, uma mínima folha banhada a ouro se confundia ao conteúdo dentro do pequeno frasco. Folha e Areia. Unidas, juntas, inseparáveis – como sempre deveriam ser. Ela abriu os olhos e se deparou com o presente à sua frente. Não, não haviam palavras para isso. Ela apenas olhava o pingente sem sentir que um enorme sorriso surgia em seu rosto. Consequentemente, um sorriso no rosto dele também se abria ao vê-la.

- Eu comprei hoje... Quando estava vendo os leques...

- Procurando algo que sua mãe tinha pedido não é? – Ela riu lembrando-se da desculpa que ele dera.

- Achei que ia gostar. O senhor que estava vendendo diz que é bem antigo, de um tempo anterior quando nossas vilas eram aliadas. O colar foi feito para simbolizar essa união.

- Eu amei. De verdade. Obrigado por tudo isso Shika...

O toque da mão dele em seu rosto a fez esquecer as palavras. Um contato visual inquebrável reinava sobre os dois. Os dedos do shinobi corriam por seu rosto em uma carícia leve até o delicado queixo dela e seus olhos procuravam detalhes por onde passavam. A mão soltava os fios dourados que estavam presos, enquanto ele se debruçava sobre seu pescoço, respirando o doce e marcante perfume da pele clara.

Como uma resposta quase que automática de Temari, suas mãos alcançaram o pescoço dele, aproximando-se cada vez mais. Sentiu o calor que emanava de seu peito despido e um arrepio subiu pela espinha. Os cabelos soltos até os ombros se misturavam à mão firme que lhe fazia um carinho na cabeça. O silêncio de suas vozes era quebrado apenas pelo barulho da água em cascata e o som de um beijo.

Foi algo tímido no início. Era sempre assim quando se beijavam, mas toda vez terminava de um jeito diferente. Uns e outros já foram de alegria, de paixão, de desejo e de tristeza... Mas este era de amor. Talvez fosse pelo lugar especial ou pelo presente inesperado, que serviam apenas de pano de fundo para o que de fato sentiam.

Mas ele quis aprofundar um pouco mais. Shikamaru, hesitante, segurou a cintura dela e puxou-a mais perto. Ela, aproveitando a iniciativa do moreno, enlaçou seu pescoço para desfrutar melhor aquele beijo. Ele não tentaria algo a mais, afinal já estava forçando um pouco os limites da loira trazendo-a para a água em uma floresta totalmente fechada, não queria estragar o momento maravilhoso.

Ficaram assim por um bom tempo, sentindo o gosto dos lábios um do outro. Muito mais que aproveitar lábios doces e macios, aproveitavam o momento. A beleza do lugar, a água quente, a cortina de estrelas que logo enfeitaria o céu. O raro esquecimento dos problemas, a companhia um do outro, mas principalmente o amor essencial que havia ali.


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Notas finais do capítulo

Nossa, com essa one passei admirar muito mais os autores das fics, pq olha, d um trabalho enorme escrever tanto!! Demorei uns dias pra fazer essa hihihihi

Espero que tenham gostado!! Obrigada por lerem!! (comentem, onegai) *-*



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