Entardecer escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 27
26. Chalé das emoções




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–Lanna, você vai acabar chegando atrasada a reunião. -minha tia gritava da sala.

Meu avô e eu decidimos que já estava na hora de me interessar pelos negócios da família, ou melhor, a minha herança e para isso ele marcou uma reunião com todos os sócios das minhas empresas e Lukas iria me acompanhar nessa grande reunião.

–Já estou pronta. Só não sei como meu cabelo deve ir. Solto ou preso?-questionei e ela me olhou imaginando.

–Vai solto, assim você coloca alguns velhos na palma da sua mão. -minha tia disse e rimos.

–Hum. -Lukas pigarreou interrompendo nossa conversa.

–Há oi querido. -disse sem graça.

–Se resolve querida. -minha tia disse me olhando enquanto pegava Michael.

–Vem querido, isso aqui vai ficar tenso. -disse saindo.

–Vamos, é uma longa viagem. -Lukas disse serio.

–Foi só uma brincadeira. -disse enquanto ele abria a porta e saia.

Ele entrou e não abriu a porta para mim.

Lukas estava furioso.

–Você ficar com raiva tudo bem, eu entendo. Mas não ser educado. Isso não.

–Aprenda uma grande lição dos negócios amor. -ele disse furioso enquanto dirigia.

–Você deve se mostrar inteligente e prever o que eles irão fazer e não ficar se exibindo como se fosse um produto em um mercado.

Olhei para ele descrente.

Lukas estava me ofendendo e muito.

Fiquei tão furiosa que pisei fundo no freio e o carro deu um tranco.

–Ficou doida?!-ele perguntou furioso.

–Você está me chamando de vadia?!-gritei furiosa.

–Eu não disse isso Lanna. É você que está dizendo. -ele se defendeu e alguém buzinou.

–Vai pelo outro lado idiota. -gritei para quem estava buzinando.

–Vamos parar por aqui. Você já está atrasada. -ele disse enquanto ligava o carro.

–Não mesmo. -disse tirando a chave da ignição e jogando-a pela janela.

–Lanna. -Lukas gritou enquanto saia do carro.

–Agora você passou dos limites.

–Você não me viu passando dos limites. -gritei saindo do carro. -Se você me acha uma vadia por que me beijou na festa?! Ou por que decidiu me pedir em namoro?!

–Não vou ficar discutindo com você. -ele disse furioso enquanto tentava ver onde caiu a chave.

–Eu quero saber. -gritei forçando-o a me olhar. -Por favor.

–Eu nunca disse ou achei que você era uma vadia, jamais. Isso foi você que insinuou. -ele disse se soltando de mim.

–Já sei por que você ficou comigo. Foi por que eu era a menina mais triste e desorientada da escola. Presa fácil para você. -disse magoada e entrei no carro.

Lá fora começava a nevar e eu me entreguei à melancolia da paisagem.

–Me perdoe. -Lukas pediu assim que entrou no carro. - Eu beijei você na festa por que te amava e queria você. Mas eu sabia que você estava machucada demais e não queria causar mais dor a você. Isso não.

Ele suspirou e encostou a cabeça no banco enquanto me olhava.

–Se eu lhe magoei não foi a minha intenção. Jamais magoaria você, apenas me desculpe se for capaz, por favor. -Lukas pediu e tremi de leve por causa do frio.

–Tudo bem. -suspirei sorrindo.

–Obrigado. -ele disse e sorriu. -Bom, agora acho que não acharemos mesmo a chave.

–Não diria isso. -disse tirando a chave do bolso do casaco.

–Você. Me. Enganou?!-Lukas sussurrou perplexo.

–Truque de mágica. -sussurrei e tremi de novo.

–Podemos ir logo?! Tá frio. -pedi olhando o mar branco em nossa frente.

–Não vamos conseguir no meio dessa neve, mas podemos chegar em um lugar mais perto. -ele disse ligando o carro.

Não demorou muito ele entrou pro uma estrada estreita que logo revelou um lindo chalé.

–Nossa. -suspirei encantada.

–Vem, lá deve estar quentinho. -Lukas disse saindo do carro e abrindo a porta do carro para mim.

–Meu noivo voltou. -cantarolei enquanto ele revirava os olhos e me arrastava para dentro.

–Você tem razão, aqui está mais quente. -disse tirando o casaco e ele sorriu.

–Espera, não estávamos invadindo uma propriedade não é?!-questionei enquanto Lukas tirava o paletó e ascendia à lareira.

–Não. Essa propriedade é minha. -ele disse e logo a lareira ascendeu.

–Sua como?!

–Acho que comprei quando morava aqui. Me lembrei dela outro dela e pedi a minha avó para reforma-la. -ele disse se sentando no sofá e batendo do seu lado.

–Então... Você está se lembrando do seu passado?!-questionei me sentando ao seu lado.

–Um pouco a cada dia. Mas, tem dia que consigo lembrar mais. -ele disse puxando o cobertor e me cobrindo.

–E Isabelle? Você tem lembranças dela?-questionei com ciúmes.

–Hi. -Lukas reclamou desconfortável. -Não gosto de comentar sobre isso.

–Eu sabia.

–Sabia o que?!-ele questionou confuso.

–Você e a Isabelle foram além de um beijo e alguns amassinhos inocentes não foi?!

–Lanna, amor para de ser ciumenta. Isabelle morreu. -Lukas disse se levantando e indo para a cozinha.

–Eu preciso saber. -pedi e ele gemeu enquanto voltava com uma garrafa de vinho e duas taças.

–Tá bom. Vou te contar o que lembro, mas só se me prometer que não vai dá um escândalo?!-ele pediu.

–Prometo.

–Ótimo. -ele disse abrindo a garrafa e colocando nas taças.

–Pensei que você não gostasse de bebidas. -disse enquanto ele me dava minha taça.

–Vinho italiano me lembra minha casa. -ele disse suave e tomou um gole.

–Maravilhoso. -ele disse em italiano e sorri enquanto me aconchegava nele.

–Então... Vamos ao passado. -ele disse colocando a taça na mesa de centro.

–Acho melhor não. Se você não se sente bem eu entendo. -sussurrei fazendo um leve carinho em seu peito.

–Não, eu quero contar. Não quero mais os fantasmas do meu passado no meio da nossa relação. -ele sussurrou e acariciou meu cabelo.

–Isabelle, era doce, gentil e mimada. Como era mimada. -ele disse e riu. -Era linda, inteligente e ambiciosa demais. Não vou dizer que não gostava dela, por que eu gostava Lanna, era bem diferente do que eu sinto por você.

–Por que você me faz bem e Isabelle... -Lukas sussurrou e pegou sua taça para tomar um gole. -Isabelle, me fez fazer coisas das quais não me orgulho nem um pouco.

–Sinto muito. -sussurrei e levantei minha cabeça de seu peito.

–Tudo bem eu era adulto e me deixei levar por ela, ou com meu pai dizia “Ele se deixou levar por um par de olhos azuis.” - Lukas brincou e terminou de tomar seu vinho.

–Sabe o pai do Matheus?!-Lukas questionou.

–Sei o Raul.

–Eu exilei todos os Matarazzo. Consegui apoio de toda a corte e exercito e os coloque para fora da Itália. Me sinto um monstro. -Lukas sussurrou com dor.

–Shh, tudo bem. -sussurrei abraçando-o.

–Não quero mais saber de nada. -pedi preocupada com ele.

–Não, você tem que saber o monstro que eu sou. Assim você desiste de vez de casar comigo. -Lukas disse se levantando do sofá e indo para frente da lareira.

–Seu passado não vai me fazer desistir. -prometi me levantando e abraçando-o pelas costas.

–Nem se eu disser que eu e Isabelle fomos além de alguns beijos e alguns amassinhos inocentes?!-ele sussurrou culpado e eu dei um beijo em suas costas.

–Alguém tem que saber alguém coisa quando chegarmos ao “finalmente”. -disse e ele se virou para me ver.

–Você não ficou com raiva?-ele questionou confuso.

–Não, ela pode ter estreado a sessão, mas quem vai sentar na cadeira e ver o filme para sempre sou eu e não ela. -disse e ele riu.

–Agora sou um cinema?!-ele disse e rimos.

–Foi uma brincadeira. -disse e lhe dei um beijo.

–Mas... E ai... Foi... Bom?-questionei sem graça e Lukas fez uma careta.

–Pela sua cara, não foi bom.

–Eu e ela quase chegamos “aos finalmente”.

–Quase?!Como assim?!

–Eu desisti e corri do quarto. -ele confessou e sorriu. -Então... Você vai estrear a sessão e sentar na cadeira e ver o filme para sempre.

–Então... -sussurrei confusa.

–Sou tão virgem e inexperiente quanto você. -ele sussurrou e sorriu.

–A gente resolve isso depois. -sussurrei e sorri.

Lukas sorriu e me deu um beijo enquanto íamos para o sofá.

–Você não quer saber o resto?-ele questionou em cima de mim.

–Não, já é o suficiente. -prometi e ele voltou a me beijar.

E quando estava ficando bom ele se afasta de mim, com a tão conhecida conversa sobre fazermos o que é certo na hora certa.

–Combinamos, lembra?-ele questionou ajeitando a camisa.

–Você vai me deixar louca. -gemi frustrada e Lukas riu.

–Eu sei e acredite. Eu quero muito, mas não é o certo.

–E se você fosse humano?! Já teria me agarrado no banco de trás do carro. -disse e me levantei.

Queria ficar longe dele.

–Se eu fosse humano faria da mesma forma. -ele disse e gemi.

–Me desculpe. -disse com vergonha e ele sorriu.

–Estou achando que você só quer se casar para me usar até quando quiser e depois curtir a sua eternidade como vampira.

–Eu?!-questionei ultrajada. -Casamento pra mim é para a vida toda.

–Sei, depois de 10 anos você vai pedir o divorcio. -ele brincou e ri.

–Você não é tão chato assim. Tem um charme todo especial. -disse e ele sorriu sedutor.

–Então deita aqui e me conta esse meu charme especial. -ele pediu carente e fui me aconchegar nele novamente.

–Bom... Você é italiano, e isso é bem sexy. -disse e ele riu. -É um príncipe.

–Não sou mais príncipe querida, eu sumi lembra?!-Lukas questionou soltando meu cabelo que se espalhou por seu peito. -Não gosto de ver seu cabelo preso. Ele é lindo demais para ser preso.

–Você é meigo, educado, inteligente, rico, lindo e misterioso. E tudo isso é muito excitante para qualquer mulher. -comentei e Lukas me deu um beijo.

–E pra você é excitante?-ele questionou malicioso e eu sorri.

–E como. -confessei e ele me deu um beijo carinhoso.

–Eu te amo, meu amor. -ele sussurrou em francês e me deixei levar por minha língua materna.

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Acordei com o som de panelas e algo caindo lá fora.

–Tony?-chamei me levantando do sofá com o coberto, pois estava mais frio que o normal.

–Como foi sua soneca?-Lukas questionou desligando o fogo.

–Produtiva. -sussurrei e ele passou os dedos de leve no meu cabelo e me deu um beijo na testa.

–Que bom. Com fome.

–Muita. -disse e ele sorriu.

–Ótimo, por que fiz um foude só para você. -ele disse e sorri.

–Há tanto tempo que não como isso. -disse saudosa.

–E então... -disse limpando minha boca em um guardanapo. -Quando vamos para casa?

–Pensei que estava gostando de ficar comigo aqui?!

–Estou, mas minha tia deve estar preocupada e meu avô também.

–Eu sei. -Lukas disse e apertou um joelho de leve. -Mas o celular não tem sinal desde que começou a nevar e não tem luz elétrica. Deve estar um caos lá fora.

–E um paraíso aqui dentro. - disse sorrindo ao ver a sala toda iluminada por velas que deixaram a sala cheirosa.

–Vou ao carro ver se encontro meu telefone por satélite e pegar nossas malas. Não a apronte nada. –Lukas disse e me deu um beijo antes de sair.

Me levantei e fui dar uma voltinha pela casa e devo admitir ela era linda e acolhedora.

–Péssima noticia a estrada já era e o telefone não estava no carro. -ele disse entrando no chalé.

–Tudo bem, vamos fingir que somos os últimos habitantes da terra. -brinquei e ele revirou os olhos.

–Não daria certo. Teríamos que repovoar a terra. Seria nosso dever. -ele disse serio.

–Você não vai tocar em mim até sair o resultado daquele maldito exame não é?!-gritei furiosa e peguei minha mala.

–Não é isso. Só não vou suportar ver você passar por tudo aquilo por causa de um capricho infantil. -ele disse e o olhei chocada.

–Com licença. -disse e comecei a subir ás escadas.

–Droga. -Lukas gemeu furioso. -Lanna, vamos conversar.

–Não quero falar com você seu bastardo italiano. -gritei em Francês e subi.

Eu iria ficar longe dele nem que para isso me jogasse da janela.

Por sorte encontrei um banheiro e tomei um banho gelado por que não tinha luz elétrica, encontrei um lindo quarto com lareira da qual eu não fazia ideia como ascendia.

Preferia tremer de frio a voltar para aquela sala.

–Lanna?-Lukas chamou abrindo a porta e fingi dormir.

Senti ele se deitar na cama e colocar a mão em minha testa o que me fez tremer, logo ele se afastou de mim e senti um calor repentino invadir o quarto.

–Você vai ficar quentinha agora amor. -Lukas sussurrou e senti o peso de mais um coberto.

–Não quis te magoar. Claro que quero te tocar, te sentir minha de verdade. Mas tenho medo que você se arrependa. Que se arrependa de me dar algo tão importante para você. -ele sussurrou me deu um beijo na testa. - Por que não sou humano como você é. E você merecia alguém como você.

Abri os olhos e ele não estava, mas lá. Então era isso?!

Ele me queria, mas sabia que era errado por que não éramos da mesma espécie. O que em minha opinião era besteira.

Me levantei da cama e fui para o quarto vizinho.

–Oi. -sussurrei abrindo a porta e entrando.

Ele me olhou por cima do livro meio confuso enquanto eu levantava os cobertores e me deitava ao seu lado.

–Lanna, aqui não está tão quente quanto seu quarto. - ele disse assim que cheguei mais perto dele.

–Não tem problema. Você me aquece. -sussurrei e coloquei minha cabeça em seu peito.

Não estava tão frio assim, a lareira estava acessa e também havia cobertores o que deixou a cama mais quente.

–Você é tão teimosa. -ele sussurrou me envolvendo em seus braços.

–Eu sei, mais sou assim por que te amo e não quero mais brigar. -sussurrei e ele me abraçou um pouco mais forte.

–Nem eu quero. -Lukas sussurrou cansado.

–Estou deixando você exausto por causa de tanta briga não é?!-questionei e ele riu.

–Não, eu gosto.

–Você é doido. -sussurrei e rimos.

–Está na hora de você dormir. -ele sussurrou acariciando meu cabelo.

–Hum. -sussurrei fechando os olhos e caindo na inconsciência.

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–E ai?-minha tia questionou enquanto eu secava o cabelo.

–E ai nada tia.

–Nada?!-ela questionou perplexa. -Não rolou nem um amasso noturno?! Nem uma caricia mais quente.

–Não, nós apenas dormimos.

–Cara, esse seu noivo está mole demais. Ele está te tratando como irmã dele. -minha tia disse perplexa.

–Não é isso tia Louise, ele só me respeita. Lukas quer fazer tudo certo. Na hora certa. -defendi meu noivo.

–Na sua idade, eu já não era mais virgem há muito tempo. -ela disse e ri.

–Acho que ele tem razão.

–Em que?!

–Ainda não estou pronta pra ele. -sussurrei e me lembrei da nossa conversa.

Fhasback On:

–Hum. -sussurrei fechando os olhos e caindo na inconsciência.

–Lanna?-Lukas sussurrou no meu ouvido.

–Sim. -sussurrei sonolenta.

–E se eu disser que você tem razão? Tem toda a razão.

–Em que?!-questionei confusa enquanto abria os olhos.

–Em querer ter um noivado normal como todo mundo.

–Lukas, tá tarde eu tô com sono... -comecei a dizer e ele me interrompeu com um beijo me tirando o folego.

–O que você está fazendo?!-sussurrei confusa.

–Vou dá o que você sempre quis. -ele sussurrou e eu o encarei incrédula.

–Serio?!-sussurrei confusa.

Mas ele não me respondeu nada apenas rolou para cima de mim e começou a me beijar.

E eu me deixei levar pelo prazer que seus beijos frios faziam em minha pele.

–Você vai ser minha. Minha agora. -Lukas sussurrou no meu ouvido e eu tremi.

Mas não foi um tremor de prazer, foi de medo.

E quando sua mão já estava descendo pelo meu sutiã e tremi mais.

–Não posso... -sussurrei me afastando de seus lábios. -Não posso fazer isso.

Lukas me olhou desconcertado e rolou para o lado.

–Me perdoa, mas... Não posso. Ainda não posso. -disse culpada e ele acariciou meu cabelo de leve.

–Tudo bem, não estou bravo ou com raiva carinho. -ele sussurrou e me abraçou.

–Quando toquei em você senti que ainda não estava pronta pra mim. Sempre soube disso, você só tinha que perceber também. Quando você estiver pronta pra mim, nós dois vamos saber. -ele prometeu.

–Promete?

–Prometo. -ele disse e bocejei exausta.

Lukas se deitou na cama e me puxou com ele virei de lado exausta e senti ele me abraçar e beijar meus cabelos enquanto eu pegava no sono sem me importar que só estava de lingerie e ele só de boxer.

Já que nossos pijamas estavam no chão.

Fhasback off:

–Não acredito que Lukas te deu o maior amasso e você recusou?! –Louise gritou incrédula.

–Fala baixo. -disse fechando a porta. -Se o Daniel escuta ele morre.

–É meu marido te ama como uma filha. Ele até brigou com o Leonel para ver quem leva você para o altar. -ela disse e deu de ombros. -E ai, foi boa a pegada dele?

–Para com isso Louise.- disse ligando meu netbook.

–Qual é?!-Eu tenho que saber sou sua tia e guardiã. E também sou mulher, se você não sabe mulheres comentam essas coisas. -ela disse ofendida.

–Tudo bem. -disse vencida- Pergunte.

–Adoro isso. -ela disse batendo palminhas.

–O que você sentiu quando ele disse no seu ouvido que ele te queria naquela hora?-ela sussurrou.

–Medo. Um medo irracional e dominador. -confessei. -Eu sei que ele jamais iria me machucar, mas eu fiquei desesperada.

–Amor, a primeira vez dói às vezes em algumas meninas e isso ás fazem querer nunca mais sentir aquela dor. Ou só transar com o namorado por que ele quer. E pelo que conheço do seu noivo ele só quer ver você feliz e realizada. Por isso ele fez tudo aquilo para mostrar a você que ainda não está na hora. -ela disse e acariciou o meu cabelo.

–E se eu nunca estiver pronta tia?-questionei nervosa.

–Isso não acontece amor. Quando você encontrar o cara certo vai saber a hora certa. No seu caso, já encontrou o cara certo, só basta namorar e beijar muito na boca até se sentir segura. Depois, é só curtir a lua de mel e me dá um sobrinho. -ela brincou e rimos.

–Eu te amo tia. -disse e a abracei.

–Também te amo docinho. -ela sussurrou e beijou meu cabelo.

–Agora, vá falar com o mala do seu avô. -ela disse e saiu.

Lukas e minha tia tinham razão. Eu não estava pronta e sei que Lukas jamais iria aceitar ir para a cama comigo se eu não estivesse.

Eram em momentos assim que me faziam entender e amar mais essa pessoa maravilhosa que se chamava Lukas Cullen.


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Notas finais do capítulo

Imagem do capitulo:

Lanna:
http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=157796756



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