Entardecer escrita por KayallaCullen, Miss Clarke
Notas iniciais do capítulo
musica do capitulo:
https://www.youtube.com/watch?v=J2t-vquuT7k
Florença, 1340...
-General Magnus?-Salvatore chamou entrando em minha tenda e o olhei colérico de raiva.
-Perdoe-me incomoda-lo, mas chegou essa carta para o senhor. -ele disse e me deu a carta enquanto largava a mulher na minha cama.
-Ai. -ela reclamou e revirei os olhos.
-Está na sua hora vadiae diga a Casey para em mandar uma mulher melhor. -disse e ela rugiu enquanto catava suas roupas e ia embora.
-Boas noticias General?
-Ótimas, o velho Sforza está de cama e o trono está vazio. Hora de visita-lo. -disse e sorri.
-Vou mandar afiar ás espadas senhor. -Salvatore disse e foi embora.
Damian Sforza iria me pagar por toda dor que havia me causado.
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Prazer...
Era uma palavra doce.
Era o que sentai ao ver toda Florença queimar e ver o sangue dos Sforza em minhas mãos.
Minha família estava vingada.
Um grande alivio tomou conta de mim.
-Me soltem seus imundos. -ouvi alguém gritar e virei para ver.
-General olha o que encontramos tentando fugir.-Salvatore disse segurando uma pessoa de olhos verdes.
-Quem é você?-questionei curioso.
-Adelina Sforza, filha caçula de Damian Sforza e você é o assassino de minha família.-ela gritou furiosa.
-Assassino por assassino aquele velho ganha.-disse e sorri.
-Até que você não é feia. -disse olhando-a da cabeça aos pés .-Sempre quis saber como é uma Sforza na cama.
Todos riram assim que Adelina cuspiu em meu rosto.
-Jamais me deitarei com você.
-Não precisa se deitar, posso possui-la em pé mesmo.-disse limpando meu rosto.
-Leve-a para meu quarto Salvatore. Quando encontra-la novamente quero-a bem vestida e muito bem cheirosa. Ela será minha nova “diversão”.-disse e sorri.
-Que Deus amaldiçoei o general. -Adelina disse e Salvatore a arrastou para fora.
-Logo você que tem tanta raiva dos Sforza irá possuir uma?!-Casey questionou.
-Não mandei o velho ter uma filha cheia de predicados.-disse e tomei meu vinho.
-Vão embora. Quero falar com meu primo á sós. -Casey gritou e meus homens saírem.
-Não em venha com seu lenga-lengaCasey. -reclamei furioso.
-Lukas Magnus Henrik Artiolli,não o criei para ser um monstro. -ela disse chocada.-Sua mãe sentiria vergonha do homem que você se tornou .
-Camilla Artiolli morreu.-disse serio e lhe dei ás costas.
-Você teve culpa do que houve. Você só tinha 3 anos querido.Era apenas um bebê.-Casey amorosa.
-Um bebê que perdeu a mãe e foi criado pela prima de 13anos. -disse furioso e sai da sala.
Perder minha mãe foi a pior coisa que me aconteceu há 17anos atrás e não queria reviver de novo.
-Hum... Até que depois de um banho você ficou apresentável. -disse olhando Adelina em um vestido branco delicado.
Ela era extremamente linda. Cabelos negros que desciam até seus quadris lisos e extremamente negros como a escuridão de uma noite sem luar .Já seus olhos eram de um verde incomum.
Cor de folhas de carvalho.
Adelina era uma deusa italiana em pessoa.
-Seja gentil com ela Lukas, Adelina é donzela. -Casey pediu suave e eu olhei feio para ela.
-Meu nome é Magnus. Lukas morreu.-disse serio.
-Mesmo assim, seja educado.-Casey pediu e deu um beijo em minha testa.
-Não se preocupe Adelina, Magnus não é ruim, ele é um ótimo rapaz. -Casey disse suave.
-Que vou arrancar o coração dele.-Adelina sussurrou furiosa.
-Não faça nada que se arrependa querida.-ela pediu antes de sair.
-Gestei de você. Tem garra e força, como uma Sforza. -comentei e acariciei seu cabelo e peguei uma mecha para sentir seu cheiro.
-Orquídea.-sussurrei deliciado e ela se afastou de mim. -Adelina, não precisa ficar com medo. Quanto menos você for contra, mas serei gentil.
-Prefiro ser violentada a me deitar de bom grado com você. E para você é princesa Adelina.-ela disse com raiva e me olhou com ódio.
-Era. Agora você é uma mera concubina do rei Magnus.-disse e segurei seus braços com força e a joguei na cama.
-Esse corpo pode ser seu, mas nem minha alma e nem meu orgulho serão.-ela disse e sorri vitorioso.
-Vou te manter permanentemente, domar você será um prazer extremo.-sussurrei em seu ouvido e comecei a acariciar seu corpo de leve.
-Vamos ver quem irá domar quem.-Adelina disse e sente algo pressionado contra meu peito.
-Você é perigosa princesa.-sorri e ela empurrou a faca mais forte.
-Você ainda não viu nada. -ela prometeu e tomei a faca dela.
-Não vou obrigar você a nada. Se não quiser ser minha não será. Viverá aqui como minha acompanhante, terá todas as regalias que está acostumada . E quando me implorar para possuí-lapensarei se devo ou não.-disse e me levantei de cima dela.
-Por que não me desgraça de uma vez?!-ela questionou trêmula.
-Quantos anos você tem Adelina?
-Acabei de fazer 15 anos, há 3 dias.-ela comentou enquanto eu brincava com a adaga em minhas mãos.
-Você ainda é muito nova. Uma criança. Pode parecer estranho, mas gostei de você, e desonra-la acabaria com nosso joguinho de predador e presa. -comentei e sorri.
-Você é louco?!
-Seu pai me fez assim. E considere um presente de aniversario atrasado você não ter sido morta.-disse e voltei a me deitar na cama.
Estava exausto, fora um longo dia.
-Você vai dormir aqui?!-ela questionou temerosa.
-É meu quarto. Amanhã Casey arruma um para você.-disse e fechei os olhos.
-E se você... -ela sussurrou insegura.
-Nunca quebrei minhas promessas Adelina, e não começarei agora.-disse e fechei os olhos me entregando ao sono.
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Já havia se passado 4 meses desde que assumi o trono de Florença e o povo me exaltava. Eu era melhor rei do que Damian eram.
-Como você pode ser tão cruel em algumas ocasiões e tão doce em outras?-Adelina questionou enquanto jantávamos.
-É o sangue.Casey diz que meu pai era um grande general cruel e violento e quando conheceu minha mãe ele amoleceu. -disse e ela sorriu.
-Por que Casey está aqui? Ela parece não gostar de tudo isso.
-Casey me criou quando meus pais morreram e somos inseparáveis desde então.
-Do que eles morreram? -Adelina questionou e minhas mãos tremeram deixando a colher cair.
-Magnus?!-ela sussurrou preocupada.
-Não quero falar sobre isso. -disse e me levantei desnorteado.
Vaguei pelo castelo até que encontrei a capela e me ajoelhei enquanto chorava e pedia perdão por tudo.
-Magnus. Adelina gritou e correu para o meu lado.
-Tudo bem, você precisa levantar. -ela pediu preocupada.
-Eu sou a morte em pessoa. Todos que sentem algo por mimmorrem todos que amo morrem. Sou a maldição em pessoa. Solucei em seu colo.
-Não é verdade. Você está fazendo mais por esse povo em 4 meses que meu pai em 45 anos .-ela segredou e começou a fazer carinho em meu cabelo. -E Casey ama você e ainda não morreu. E eu também não.
-Você gosta de mim?!-questionei confuso.
-No começo eu te odiava, mas agora... Não consigo mais. Mesmo você tendo acabado com minha família, não posso deixar de sentir algo por você. -Adelina confessou e levantei a cabeça para olhar seus olhos verdes.
-Majestade um nobre quer vê-lo. -Salvatore entrou na capela gritando.
-Não quero ver ninguém, estou com Adelina.
-Mas ele disse que é noivo dela e exige ter uma audiência com vossa alteza.
-Noivo?!-questionei me levantando e encarando-a com raiva.
-Magnus não. -Adelina pediu se levantando e segurando minha mão. - Foi um trato feito por meu pai. Um trato que jamais aceitei.
-Salvatore, diga que irei vê-lo.-disse e segurei o braço de Adelina com força.
-E você... Sua mordomia acaba hoje.
-Magnus você ficou doido?!-Casey gritou assim que joguei Adelina em sua cama.
-Tire-a de minha frente, ou serei capaz de uma loucura. -gritei furioso enquanto Adelina chorava.
-O que deu em você?!-Casey questionou confusa. - Você estava se dando tão bem com ela. Parecia até apaixonado assim como ela.
-Jamais vou amar uma Sforza. Prefiro matá-la antes. -Gritei furioso.
-A partir de hoje ela ficará presa na cela como qualquer outro traidor e a pão de agua. -disse abrindo a porta.
-Eu amo você. -Adelina sussurrou entre lagrimas. -E sei que você também me ama, mas seu ódio por meu pai vai destrui-lo Magnus e não irei suportar ver isso.
-Antes eu mato você. -disse na sua frente e lhe dei um tapa.
-Lukas. -Casey gritou chocada. -Você jamais bateu em uma mulher indefesa, no que se tornou?!
-Eu disse a você. Suma com essa vadia daqui. -gritei e sai do quarto indo para a sala do trono.
-Meu rei. -o homem disse e se curvou diante de mim.
-O que desejas?-questionei sem paciência.
-Gostaria de ver sua acompanhante.
-E por que deixaria?
-Por que o pai dela Damian me deu ela em matrimonio majestade.
-Certo senhor?-questionei.
-Gabriel Visconti, duque Visconti. -ele disse e o olhei de cima a baixo.
-Não achas que és velho demais para uma flor tão viçosa?!-questionei.
-Pode parecer, mas ela é minha e não sua. Quem deve colher vosso viço por direito sou eu. -Gabriel se defendeu e me levantei do trono para encara-lo.
-Pois perdeu seu tempo. Sua flor já perdeu o viço a 4 meses e continua perdendo o viço todas as noites. E se voltares aqui novamente perderá a cabeça. -sussurrei furioso e ele saiu sem dizer nada.
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-Onde Adelina está?-questionei quando olhei a mesa do jantar fazia.
-O senhor mandou tranca-la na cela a pão e agua alteza e ela está lá há 4 dias .-a serva disse e corri para os calabouços.
-Abra a cela de Adelina agora. -ordenei e entrei.
-Adelina. -gemi e corri para ela. -Acorde, por favor.
Adelina estavainconsciente e toda a comida que estavam lhe levando ela jogava em um canto escuro da cela.
-Você vai ficar bem, prometo. -sussurrei beijando sua testa e a levando no colo para longe da cela.
-Mande chamar todos os médicos de Florença agora. -gritei enquanto a colocava na cama.
-Anita traga-me uma bacia com agua e um pano. E também traga Casey aqui. -disse e ela saiu.
-Adelina, me desculpe. -solucei desesperado enquanto olhava-a pálida e sua respiração estava quase inexistente.
-Não posso te perder querida. Não posso. -solucei e me entreguei ás lagrimas e a dor.
-Magnus. -Casey sussurrou triste.
-Por que você me ouviu?!Você nunca me ouviu Casey por que agora?!-solucei.
-Adelina disse que preferia morrer a ser odiada por você.
-Não posso perdê-la Casey. Eu a amo. -solucei e coloquei minha cabeça no peito de Adelina. -eu te amo tanto. Amo tanto.
-Majestade os médicos chegaram. -Salvatore entrou anunciando.
-Mande-os entrar. -disse me levantando do peito de Adelina.
Esperei todos a examinarem e darem o mesmo diagnostico.
Adelina estava morrendo e não havia volta. Ela jamais abriria os olhos novamente.
Então mandei chamar Morgana a feiticeira.
O que na opinião de Casey era errado. Para ela eu deveria deixar Adelina ir e me conformar.
-Lukas Magnus Henrik Artiolli jamais se conforma. Ela vai viver, nem que para isso eu tenha que dar a minha vida a ela. -disse furioso.
-Você está fazendo isso por que ela é sua propriedade e não quer perde-la?-Casey questionou.
-Não. Adelina é livre e sempre foi. Se ela me pedisse para ir embora eu a deixaria ir, mas ela quis ficar aqui ao meu lado. E me apaixonei por ela desde que a vi só não havia percebido antes. -confessei e Casey acariciou meu cabelo.
-Você a ama de verdade Lukas, então deixe-a ir não mecha com o que não sabe. -Casey pediu.
-Não posso Casey, ela é meu ar. Se ela se for, eu vou atrás.
-Tudo bem, só não se arrependa depois. -ela pediu.
-Jamais Casey. -Prometi.
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-Deite-se ao lado dela e segure sua mão. -Morgana pediu e fiz.
-Ela está fria. -sussurrei preocupado.
-A morte está quase levando-a ,mas se seu amor for tão forte ela voltará . Se sua alma for capaz de ressuscitá-la. -Morgana explicou. -Posso começar?
-Sim. -sussurrei e ela começou a falar uma língua estranhae pode sentir minha vida se esvaindo e indo para ela.
Meu único amor de todas as minhas vidas.
-Magnus... -escutei uma voz suave implorar e abri os olhos vendo uma floresta de carvalho em pleno anoitecer em minha frente.
-Adelina... -sussurrei e ela acariciou meu cabelo em lagrimas.
-O que você fez querido?!-ela soluçou.
-Precisava salvar você e dizer que te amo.-sussurrei e perdi as forças.
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Acordei e vi o quarto iluminado por velas e Adelina estava acariciando meu cabelo.
-Feliz aniversario querido. -ela sussurrou suave e se inclinou para em dar um beijo na testa.
-Meu aniversario?!-sussurrei confuso.
-Sim, você passou 1 mês dormindo Magnus.-ela sussurrou e fechei os olhos para pensar.
-Lukas. -sussurrei e ela me olhou confusa. -Meu nome é Lukas.
-Lukas. -ela sussurrou suave.
-Adelina?-chamei abrindo os olhos.
-Sim.
-Eu amo você. -Sussurrei e ela sorriu.
-Eu também te amo e obrigada por salvar a minhavida. -ela sussurrou comovida.
-Não posso ficar sem você. -promete e ela se deitou ao meu lado e a envolvi em meus braços.
-Nem eu posso. -ela prometeu.
-Quer se casar comigo?-perguntei e ela sorriu sem graça.
-Quero. -ela disse e beijei seus cabelos.
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-Nunca diga nunca Magnus. -Casey cantarolou e revirei os olhos.
-Menos Casey. -pedi em enfrente a porta.
-Seja gentil com ela. -Casey pediu e revirei os olhos.
-Eu a amo Casey e além do mais ela é minha mulher.
-E ela tem o sangue dos Sforza.
-E não vou deixar de ama-la por isso. -prometi e Casey sorriu.
-Vejo você amanhã. -ela sussurrou e fez o sinal da cruz em minha testa, lábios e peito. -Deus abençoe você querido.
-Amém Casey. -sussurrei e abri aporta.
-Adelina.-sussurrei e ela virou para me ver.
O vento da janela balançava seus cabelos de leve deixando-a mais bela.
Caminhei em sua direção e tirei uma mecha de seus ombros e Adelina tremeu.
-Não vou toma-la a força, se não estiver pronta vou entender amor. -prometi e ela fechou os olhos por um momento e os abriu novamente.
-Quero ser sua. Sua e demais ninguém Lukas. -Adelina pediu e o encurtei a distancia com um beijo profundo.
Logo estávamos na cama continuando os beijos e as caricias intensas.
Não demorou muito até que Adelina se tornou uma mulher.
Minha mulher.
Flashback on:
-Não. -ouvi minha mãe gritar com dor e desespero.
Larguei meu brinquedo e fui vê-la.
-Cale a boca vadia. -alguém gritou e ouvi uma zoada.
-Mamãe.-solucei olhando um homem em cima da minha mãe.
-Magnus. -ela sussurrou saindo da dor. -Olhe para mim e não para ele.
E eu fiz.
Olhei nos olhos de minha mãe enquanto o homem se soltava dela.
-Uma delicia a mulher do general Lukas. -o homem disse e riu.
-Meu Lukas vai mata-lo por isso. -mamãe prometeu.
-Seu Lukas morreu. -o homem disse e chutou algo.
-Não ele irá nos vingar rei Damian Sforza. -mamãe disse seu nome com raiva.
-Vadia. -ele gritou e atravessou minha mãe com sua espada e me esconde enquanto chorava.
Minha mãe não estava falando de meu pai e sim de mim, seu filho.
-Prometo mamãe.-solucei em lagrimas.
Flashbackoff:
Acordei a procura de ar enquanto sufocava por causa das lágrimas.
-Amor, o que foi?-Adelina questionou sonolenta enquanto se sentava na cama.
-Nada amor. -prometi e me levantei da cama indo em direção à janela.
Precisava de ar puro.
-Magnus, amor você está tremendo.-Adelina sussurrou me abraçando por trás.
-O que foi?!Foi seu pesadelo?-ela questionou preocupada.
-Como você sabe sobre ele?-perguntei me virando para vê-la e ela enxugou minhas lagrimas.
-Casey me falou sobre ele. Caso me assusta-se com você gritando e chorando a noite. Quer me contar sobre ele?
-Não é algo que se deve contar a sua esposa em sua noite de núpcias. -disse e lhe dei um beijo. -Me perdoe por te assustar, apenas vamos dormi.
-Magnus, por favor.-ela implorou preocupada.-Quero ajudar você.
Não quero faze-la ter pesadelos meu amor. -expliquei me sentando na cama e ela me acompanhou.
-Mesmo assim quero saber.-Adelina pediu e suspirei vencido enquanto lhe contava minha historia.
-Meu pai matou seus pais por nada?!-ela sussurrou chocada.
-Sabia que você não ia acreditar.-disse dando de ombros.
-Por quê?!Por que afinal tenho o sangue dos Sforza?!-Adelina questionou.
-Você sabe que não é isso. Só que ele era seu pai.
-E você é meu marido. E sempre soube que meu pai não era uma boa pessoa. Ele sempre foi cruel comigo. Com todos. - ela admitiu e se sentou ao meu lado na cama.
-Vamos esquecer ele. Vamos tudo. O que importa nesse mundo só somos nós dois. -sussurrei no seu ouvido ela sorriu.
-Só nós dois. -ela sussurrou e eu a beijei novamente.
................................................1 ano depois..................................................
-O que vai querer de aniversario de 16 anos minha rainha?-perguntei enquanto voltávamos da missa em nossa carruagem.
Adelina sorriu suave antes de colocar minha mão em cima da sua barriga.
-Nada. Vossa majestade já me deu o maior presente. -ela disse e sorri.
-Vamos ter um filho?!-sussurrei entre lagrimas enquanto acariciava sua barriga.
-Sim amor, vamos ter um filho. - Adelina sussurrou chorando de felicidade e sorri antes de beija-la.
....................................................9 meses depois........................................................
-Deus. -sussurrei nervoso e Salvatore sorriu.
-Meu rei precisa ficar calmo se não irá desmaiar. -Salvatore disse e revirei os olhos.
-Quer ir para a forca?!-sugeri e ele parou de gracinha.
-E então?-questionei assim que Casey saiu do quarto.
-Venha conhecer seu filho Lukas. -Casey me convidou e sorri feito bobo.
-Um menino?!
-Sim. Um menino lindo. -ela disse e sorri antes de segui-la.
-Shh querido, calma. -Adelina sussurrava encantada com um pequeno embrulho no colo.-Vamos conhecer o papai filho.
-O príncipe está com fome alteza. -a camareira de Adelina disse.
-Não sei como... -Adelina sussurrou confusa e sem graça e Casey sorriu enquanto ia ao seu encontro.
-Deixe comigo Donatella. -Casey disse e mostrou a Adelina como amamentar nosso filho.
-Vai conhecer seu filho seu bobo. -Casey disse e em empurrou para dentro do quarto.
Quando entrei Adelina estava tão ocupada em acariciar o cabelo de nosso filho que não percebeu minha presença.
-Mamãe ama muito você, meu pequeno milagre. -Adelina sussurrou e beijou a pequena mãozinha que repousava em seu peito.
-Magnus. -ela sussurrou carinhosa assim que levantou os olhos e me viu.
-Quer pega-lo no colo? É um menino lindo.-ela disse e sorri.
-Nunca me importei se seria menino ou menina amor, só queria que ele nascesse bem. -sussurrei me sentando ao seu lado e ela me deu nosso bebê no colo.
-Ele se parece muito com você. -Adelina disse suave.
-Sim, mas tem seus cabelos... -sussurrei e meu filho se mexeu um pouco antes de abrir os olhos e revelar um par de olhos verdes herdados da mãe. -E seus olhos.
-Você me ama?-Adelina sussurrou suave e virei para vê-la.
-Amo muito. -sussurrei e ela me deu um beijo.
-Eu também te amo muito. -ela sussurrou e colocou a cabeça em meu ombro enquanto olhávamos nosso filho.
-Como quer chama-lo amor?-questionei e ela sorriu.
-Iago Lukas Magnus Artiolli. Lukas Magnus como o pai. -ela disse e sorri antes de beijar o topo da sua cabeça.
-Assim será. -prometi e Iago pegou no sono novamente.
Posso ter vivido feliz por vários anos, mas a escolha de ter salvado minha mulher me aprisionou a um grande mau.
Nossas almas se separaram, ou melhor, se perderam no meio do caminho para a eternidade. Adelina foi para o paraíso para depois retornar e eu fiquei vagando pela terra em outros corpos procurando por ela.
Perdendo pais, irmãos, filhos. Todos que eram vitais a mim.
Até encontra-la e ter minha paz.
A qual reneguei em nome de sua vida.
Essa era a sina de todos os Lukas Artiolli.
Perder tudo, até encontrar a sua Adelina e ser feliz.
Um mau que jamais desejei a meus herdeiros.
Mas eles me compreenderiam quando conhecessem os lindos olhos verdes de minha Adelina.
Meu anjo.
Meu amor.
Minha alma gêmea.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Imagens do capitulo:
Magnus:
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Adelina:
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Casey:
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