Simplesmente aconteceu escrita por Lorena


Capítulo 36
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Bom, só tenho a agradecer a todos que acompanharam a fic até aqui, estou muito feliz com tudo, por ser minha primeira fic, fiquei impressionada com os números. Espero que gostem do epílogo.
Esse é meu primeiro capítulo "hot" então perdoem minhas gafes.
E se realmente gostarem ou odiarem, comentem! Me ajuda muito.
Beijos!!!



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12 anos depois:

– Sophia, eu já falei que não! Não adianta insistir! - Digo firme e ela sobe as escadas furiosa e por fim bate a porta do quarto com tudo.

Não que ela seja uma má filha, mas eu e Peeta conversamos e decidimos criar limites para ela, desde o ano passado ela está em uma fase terrível, quer sair toda hora, nos responde de formas terríveis e ainda acha que está certa.

Ela foi criada no meio de um mimo só, meus pais e os pais de Peeta sempre paparicaram era, e agora ela está assim. Também é nossa culpa, nunca estivemos totalmente preparados para isso, então não sabíamos impor limites.

Bom, cá estou eu, 30 anos, duas filhas e mais dois a caminho. Peeta e eu estamos em uma relação ótima, até uns anos atrás rolava discussões sobre ciúmes, filhos, mas sempre superamos tudo super bem. Vou dar uma resumida dos últimos anos para vocês.

Após cinco anos de casados, eu já estava formada em jornalismo e estava prestes a arrumar meu primeiro emprego quando:

Flash back on:

5 anos atrás:

Nesses últimos anos, tanto os meus pais quanto os de Peeta, insistem para sairmos mais e deixarmos Sophia com eles, achamos uma ótima idéia e saíamos algumas vezes durante o mês. Vamos em baladas, fazemos programas a dois, é como o começo de namoro normal que nunca tivemos por conta de minha gravidez.

Hoje resolvemos ir à uma balada que acabou de inaugurar, chamamos nossos amigos e todos concordaram. Muitas coisas aconteceram esses últimos anos, Annie e Finnick casaram, Glimmer está noiva de Marvel, Clove e Cato estão em um relacionamento bastante embaçado, mas esperamos que melhore pois ela está grávida, pois é, ninguém esperava, ela mesma teve um surto quando descobriu. Já Johanna e Thomas estão por aí, viajando todos os países que podem, estão nitidamente felizes com o relacionamento.

Chegamos na balada e acabamos não pegando fila, é sempre bom manter nossos contatos.

Vou direto para a pista de dança, é tão bom poder me sentir livre, quase que sem responsabilidade. Danço animadamente perto de Peeta, estamos dançando feito dois adolescentes, quando de repente um enjôo cobre meu corpo por inteiro e Ble. Vomitei na pista inteira, fazia tempos que isso não acontecia, a última fez foi quando...Não impossível!

Que mico, todos me olham como se nunca tivessem passado mal na vida, Peeta prontamente me tira de lá, e me leva para tomar um ar.

– Você está melhor? -Ele pergunta nitidamente preocupado.

– Tô sim, que mico! - Digo rindo

– Vamos embora, acho que já deu por hoje, não?

– Vamos. - Digo desanimada, não queria que nossa noite acabasse assim, mas.

Passamos o caminho inteiro até nossa casa cantando as músicas que ecoavam no carro, já me sentia muito melhor, mas aquele pensamento não saia de minha cabeça, é impossível! Isso não poderia estar acontecendo, logo agora que me formei! Estava com tantos planos em minha mente, queria tanto começar a trabalhar!

Chegamos em casa e Peeta me pega de surpresa, ele me prensa contra a porta principal e começa a me agarrar, suas mãos passeiam por todo o meu corpo e seus lábios não desgrudam dos meus.

– A festa não pode parar,certo?- Ele diz com puro desejo.

– Certo, então...que ela comece logo! -Digo maliciosa e ele me beija mais intensamente. Ficamos um bom tempo só nos agarrando no meio da sala, até que ele me segura e ruma em direção ao nosso quarto. Chegando lá sou atirada na cama e ele se acomoda em cima de mim, nossos corpos estão em perfeita sintonia, ele começa a me despir e o desejo me consome por inteira, de uma coisa eu tenho certeza, não importa quantas vezes façamos isso, eu nunca vou enjoar.

Quanto começo a desabotoar sua blusa, sou detida por mal estar, sinto tudo girar e Peeta logo percebe que não estou bem, ele senta ao meu lado, e eu só pergunto aos céus, Por que agora, senhor?

– O que está acontecendo? - Ele pergunta visivelmente chateado porém preocupado.

– Não sei, sinto tudo girar. - Digo ficando cada vez mais grogue.

– Você precisa de um médico, vem vou te levar. - Ele diz me erguendo e começa a me vestir quando eu o interrompo.

– Não precisa, já estou melhor. - Na verdade eu não estou melhor coisa nenhuma, já sei o que está acontecendo e eu estou querendo fugir da verdade.

– Nada disso, você está pálida! - Ele fala e continua me vestindo.

– Acho que já sei o que eu tenho. -Falo não querendo acreditar em meus próprios pensamentos.

– O que? - Ele pergunta me encarando

– Acho que vamos ter outro filho. - Digo com a cabeça baixa e ele arregala os olhos.

Flash back off:

Dias atuais:

Pois é, eu estava realmente grávida, consegui trabalhar por sete meses e depois tive que tirar licença, foi um pouco decepcionante, não foi algo que planejamos, mas aconteceu. Novamente.

Em cima da hora conseguimos descobrir o sexo, era novamente uma menina: Alice.

Ela é o oposto de Sophia, possui os mesmos olhos cinzentos que os meus e seus cabelos são claros como os de Peeta.

Foi difícil duas crianças em uma casa só, mas ocorreu em pequenos passos foi tudo se encaixando, tive a ajuda de meus pais e meus sogros, minhas amigas sempre me ajudam e isso torna a situação cem vezes mais fácil.

Alice acaba de completar cinco anos, é uma criança calma agora, mas quando bebê, deu mais trabalho que Sophia.

Sophia ama a irmã, a trata com carinho muito carinho, a paciência que ela tem com a irmã é de outro mundo. Já a relação: Sophia, Peeta e eu, não é nada fácil, ano passado ela começou com as crises da adolescência, onde nada está bom, tudo tem que ser do seu jeito, os pais sempre estão errados e por aí vai.

Agora com treze anos, ela só pensa em meninos, o que deixa Peeta extremamente irritado, outro dia ele teve um surto quando encontrou um menino no quarto dela, eles estavam apenas assistindo um filme, mas tenta explicar isso pro Peeta, depois do show dele, eles ficaram dias sem se falar, mas eles sempre fora muito próximos, não aguentaram ficar separados.

Como tive ela nova, sempre tivemos uma relação super aberta, ela sempre me conta tudo, a única coisa que estraga esse nosso relacionamento é o seu gênio, ou melhor o nosso. Ela me contou como foi seu primeiro beijo, e guardo isso comigo até hoje pois se Peeta souber aí sim ele manda ela para o colégio de freiras.

Claro que eu ainda acho ela muito nova para namorar, mas eu também fui assim, é coisa da idade, não tenho como impedir. Sempre converso com ela, a alerto sobre tudo e deixo a minha experiência como aviso, ela sempre parece entender, mas de qualquer forma, fico angustiada.

Bom, eu estou grávida de cinco meses, gêmeos. Ambos meninos, estou com dor em todas as partes do corpo, me sinto horrível. Peeta sempre diz que eu fico linda grávida, confio nele, mas depois dessa gravidez não vou ter a sorte que tive nas outras, meu corpo foi super flexível e em poucos meses estava em forma, mas já é minha terceira gravidez e nada é perfeito. Como as outras essa também não foi planejada, mas não me arrependo, amo meus filhos, eles são tudo para mim. Mas as dores, as mudanças de humor, tudo me irrita muito.

A campainha toca e "corro" para lá, já sabendo que minha menina chegou.

Abro a porta e sou recebida com um super abraço de Alice, acompanhando ela, Clove e seu filho, Natan. Ele e Alice nasceram praticante juntos e estudam na mesma escola. Agora que não consigo nem dirigir direito, Clove me dá uma ajuda trazendo ela para a casa.

– Oi, Kat!- Clove fala me abraçando desajeitadamente por conta da barriga. -Como você está? -Ela pergunta já entrando.

– Com muita dor, eles pesam demais. -Digo fazendo careta.

– Acho que não vou mais ter filhos, Cato ainda quer mais, mas eu não tenho certeza, esse aí já me dá muito trabalho. - Ela fala olhando Natan que brinca com Alice no tapete.

– Nem me fale, espere ele chegar na adolescência, tá complicado com Sophia. - Digo e engajamos em uma longa conversa, somos interrompidas pela chegada de Peeta.

Ele assumiu à empresa de meu pai há um ano, vem sendo um tanto estressante para ele, mas estamos bem. As vezes rola uma briga por conta dele passar muito tempo no trabalho, mas sempre arrumamos soluções. Ele ama as filhas, mas ficou bem empolgado com a notícia dos gêmeos.

Ele morre de ciúme das filhas, não gosta da proximidade e da intimidade que Sophia dá aos meninos e também fica de olho na relação infantil entre Alice e Natan, eles são apenas crianças, mas Peeta não entende.

Dessa vez ele conseguiu, Alice acabou falando "Papa" primeiro que "Mama", ele ficou encantado com a situação. E assim como eu fiz com Sophia, ele também ficou jogando na minha cara, somos extremamente adultos,não?

Clove logo vai embora e nos deixa a sós, ele brinca um pouco com Alice e depois conversamos sobre Sophia, que até agora não saiu do quarto. Ele acho certo o que eu fiz, mas eu fico chateada por ela ficar brava comigo. Ele logo sobe dizendo que vai conversar com ela, normalmente eles se entendem.

Vocês podem ter se perguntado: E o Gale e a Delly? Bom não são boas coisas, mas vou lhes contar.

Há dez anos, Delly veio nos fazer uma visita, veio nos pedir desculpas por tudo que fez, assim como eu, Peeta desculpou ela, aquilo era passado, não tínhamos mais razões para guardar mágoas. Dois dias depois, foi noticiada sua morte, até hoje não sabemos a causa, mas tudo aponta para o suicídio, fiquei triste, já tinha perdoado a mesma, e já não possuía mais razões para desejar a morte dela.

Gale foi internado em uma clínica psiquiátrica há seis anos, ele ficou completamente louco. Depois de mim passou a perseguir todas as ex namoradas, acabou ferindo gravemente uma. Foi preso imediatamente, e após testes foi internado. Só de me lembrar disso fico arrepiada. É inevitável pensar o que poderia ter acontecido a mim.

Agora falando sobre coisas boas: Acho que vocês perceberam que Clove e Cato finalmente estão bem, após o nascimento de Natan eles ficaram mais unidos do que nunca.

Glimmer e Marvel se casaram e ela acabou de ter uma filha: Lara. Uma criança linda, nunca imaginei Glimmer mãe, mas ela está se saindo melhor que a encomenda.

Annie e Finnick tiveram um lindo menino: Simon, ele é um dos meninos mais lindos do mundo, ruivo de olhos verdes!

Johanna e Thomas estão casados, mas sem filhos, eles ainda viajam pelo mundo afora, não possuem planos para filhos.

Subo as escadas em passos lentos para dar banho em Alice, e quando passo pela porta do quarto de Sophia, escuto risadas infinitas, ela e Peeta se entendem de maneira inimaginável, tirando a parte dos meninos, eles são muito próximos.

Perceber que ela não está mais brava me alivia, odeio quando o clima fica pesado aqui em casa.

Fico um bom tempo com Alice no banho, ela é uma graça, é impossível não rir quando estamos juntas, ela fala coisas tão séria, tão adulta, é incrível acompanhar elas crescerem, fico triste só de pensar no dia que elas saírem dessa bolha familiar, não quero ficar sem elas por perto, mas do jeito que eu e Peeta estamos indo, capaz de nunca ficarmos sem filhos!

Mas eu já deixei bem claro para ele que agora a fábrica fechou, não sou capaz de mais, comecei muito cedo e já tive filhos demais para minha idade, mas se depender dele, vamos ter um time de futebol completo. Sem chance.

Ao sair do quarto de Alice sou surpreendida por um par de braços, Sophia.

Ela está agarrada em mim, envolvo a mesma em meus braços e me recordo de quando ela era menor, há quanto tempo não recebo um abraço desse.

– Me desculpa, mãe? Por tudo! - Ela fala me olhando nos olhos.

– Claro, meu amor! - Digo beijando o topo de sua cabeça.

– Desculpa mesmo, não queria te deixar brava, não quero que perca meus irmão.- Ela fala visivelmente chateada.

Por conta da pré-eclampsia, não posso me irritar facilmente, a gravidez de Alice foi sossegada, já a dos gêmeos é um pouco mais arriscada.

– Tudo bem! - Digo e ela se afasta

– Prometo ser mais compreensiva, vou te ajudar em tudo! - Ela fala e eu me emociono, ela nunca tinha agido de tal forma. Não entendo essa reação inesperada dela de primeira, mas aí eu olho para o fim do corredor e lá está: Peeta. Ele olha a cena com um sorriso lindo nos lábios, dirijo um "obrigada" e ele apenas balança a cabeça.

Gosto de ter esses momentos com minha filha, passei a maior parte de minha adolescência na rua, com pessoas das quais me arrependo de sair, nunca tive esses momentos com meus pais, eles nunca estavam disponíveis para mim, então aproveito cada minuto com minhas meninas.

Meus pais saíram ótimos avós, mimam as netas sempre que podem, mas agora eles resolveram dar um descanso para si mesmos, foram viajar juntos, sim eles voltaram o relacionamento, foi algo ótimo, não via minha família unida a muito tempo. Com a empresa nas mãos de Peeta, meu pai relaxou totalmente, não fica mais irritado com nada, só pensa em curtir o resto da vida. Minha mãe mãe também, após sua doença não se preocupa mais com o trabalho, eles vivem por aí, outra hora cá outra hora lá, eles andam feito dois rippies, é até engraçado de se ver.

6 meses depois:

Os meninos acabam de completar dois meses, eles são bem calmos, mas isso só torna um pouco mais fácil, cuidar de gêmeos não é mole! Sophia me ajuda como pode, ela vem sendo mais calma e compreensível com nossas restrições, está bem mais caseira ultimamente. O maior problema é Alice, ela morre de ciúmes dos meninos, ela está em uma fase que só quer meu colo e fica no meu pé vinte e quatro horas por dia, as férias vieram em uma hora nada apropriada.

Meus meninos são lindos, são gêmeos univitelinos, ou seja, idênticos. Confesso que já confundi os dois diversas vezes, agora mesmo, não sei quem é Mattew e quem é Pietro. Podem me chamar de mãe desnaturada, sei que é verdade.

Com a ajuda de Loren e Peeta está tudo indo bem. Loren é a nova empregada, Mags morreu há três anos, foi bem difícil, estava tão acostumada com sua presença, ela era uma verdadeira amiga.

Meus pequenos nasceram de nove meses certinho, não tive qualquer problema no parto. Eles nasceram menores que Sophia e Alice, são branquinhos feito a neve, os fios dos cabelos começaram a nascer agora, são loirinhos, já seus olhos possuem a mesma tonalidade dos meus, cinzas.

Volto para meu quarto e Peeta está deitado em nossa cama, ele me olha de cima a baixo e sorri.

– Você está linda. - Ele fala vindo em minha direção.

– Até que minha barriga voltou ao normal, mas meus quadris estão enormes! -Digo parecendo chateada

– Gosto assim. - Ele fala beijando minha boca levemente.

– Eles dormiram? - Ele pergunta se referindo aos filhos e eu acinto.

Peeta está apaixonado por aqueles dois, agora que eu consegui um tempo a sós com meus pequenos.

– Dormiram, mas daqui umas três horas acordam novamente. - Digo e faço careta. - Acho melhor dormir. - Digo olhando para a cama e é como se ela me puxasse, mas Peeta me interrompe.

– Acho melhor a gente gastar esse tempinho fazendo outra coisa, ao invés de dormir. -Ele fala mordendo o lóbulo de minha orelha e eu me arrepio. Nunca vou me acostumar com isso.

– E que outra coisa seria? - Pergunto envolvendo meus braços em seu pescoço e ele me olha com os olhos cheios de malícia.

– Isso aqui. - Ele fala me erguindo, entrelaço minhas pernas em seu quadril e em passos ele me leva em direção a cama, sem tirar seus lábios dos meus. Estamos há quase seis meses em abstinência! Desde meus cinco meses de gravidez não era possível praticar tal ato, e também eram necessários dois meses após a cessaria para tudo ocorrer certo, sem sustos. Já estava mais do que necessitada, é impossível dormir ao lado dele todos os dias e não poder fazer nada! Já estava brava com tal situação. E então finalmente chegou o dia, pelo menos eu acho, e mesmo que não for, que se dane! Não vou mais esperar.

Desço de seu colo e sou colocada suavemente na cama, e ele faz uma trilha de beijos, dos meus lábios ele vai descendo até minha clavícula, ele tira minha blusa sem a menor presa. Sua trilha desce por todo o meu tronco, isso está me deixando doida! Quando chega em minha virilha, desabotoa meu short e me encara com os olhos puros de desejo, inverto nossas posições e fico sentada, com as pernas envoltas de seu quadril. Arranco sua blusa e tenho a visão perfeita de seu abdômen, consigo provocar ele da mesma maneira que ele havia me provocado, desço com beijos calorosos por todo seu abdômen, quando estou perto de tirar sua bermuda ele faz com que eu fique novamente por baixo dele, consigo arrancar sua bermuda já desabotoada com meus pés, ele me encara novamente, seu olhar não mudou, ele se ajeita em cima de mim e arranca meu sutiã, meu olha com puro desejo, mas sabe que não pode fazer nada, afinal, estou amamentando e seria muito estranho, se acontecesse de derrepente vazar leite em sua boca.

Ele volta a me beijar e pressiona cada vez mais meu quadril, ele morde o lóbulo de minha orelha e suga meu pescoço, o clima no quarto é intenso, a cada pressionada sua em meu quadril eu puxo seu cabelo e encaixo minhas pernas em seu quadril, o prazer que Peeta me proporciona é de outro mundo, com apenas seu beijo já fico fora de mim.

Ele fica cada vez mais animado, a cada gemido meu ele se empolga e brinca com o meu corpo, sinto que a qualquer momento não irei aguentar, não me lembro de me sentir tão necessitada como me sinto agora. Meu corpo ferve e o dele também, agora sentimos a mesma necessitade, após esses anos juntos, assim como ele descobriu as minhas eu também consegui descobrir todos seus "pontos fracos" quando estamos em momentos assim , e são elas que uso quando ele decide prolongar o momento mais que o necessário. Finalmente consigo arrancar sua box e ele minha calcinha, nos encaramos por poucos segundos e finalmente acontece, sinto aquela explosão dentro de mim, como consegui ficar seis meses sem isso?

Nossos corpos se mexem em perfeita sintonia, e como se só ele pudesse me proporcionar isso, e as coisa que ele fala, me faz ter certeza de que o sentimento é recíproco.

Decidimos aproveitar essas três horas do sono dos meninos assim, é como se o tempo parasse quando estamos juntos.

Quando estamos ofegantes, colados um no outro ele dirige o olhar para mim e diz:

– Eu nunca vou me cansar disso.

– Eu também não! - Digo apoiando minha cabeça em seu peito

– Eu me viciei em você.- Ele fala me encarando.

– Eu também, e você é minha droga preferida. - Digo fazendo a voz mais sexy que posso.

Quando ele está prestes a me atacar novamente, somos interrompidos por choros, (que acho que já começaram a tempos) vindo do corredor. Nos vestimos e em poucos minutos estamos lá, de volta para nossos bebês, ou melhor nossa família, Sophia e Alice estavam lá, olhando os irmãos e tentando os acalmar.

– Onde vocês estavam? Eles estão chorando faz tempo! - Sophia fala brava, não é possível que estávamos tão aéreos assim.

– Estávamos ocupados. - Peeta fala e eu o repreendo com o olhar.

– Me poupem dos detalhes e cuidem deles. - Sophia fala séria e soltamos uma risada, Alice nos olha não entendo nada e corre para o colo do pai.

Sophia pega Mattew e eu Pietro, me acomodo na poltrona com os dois em meu colo e admiro minha família, tudo aconteceu tão rápido, eu tão nova e mãe de quatro crianças maravilhosas, qualquer um que escutasse minha história acharia que minha vida é uma desgraça, mas pelo contrário, ela é maravilhosa, sou apaixonada por esses cinco de tal maneira que chega a doer.

Isso tudo simplesmente aconteceu, e de maneira mais perfeita impossível.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Obrigada mais uma vez, por tudo! Esses meses que passei aqui foram um dos melhores!
Essa semana postarei minha nova fic, espero que possam acompanhar!