Simplesmente aconteceu escrita por Lorena


Capítulo 31
Nothing quiet day


Notas iniciais do capítulo

Oi! Me desculpem por não ter postado ontem, não consegui pegar o notebook e eu não consegui postar pelo celular.
E eu fiquei muito, mas muito feliz com os comentários do último capítulo, fcaria feliz se vocês continuassem com ele.
Espero que gostem!
Beijos!!!



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Peeta estava tão hipnotizado pela cena, que nem reparou quando cheguei. Aquela cena estava me corroendo por dentro, o jeito que ela segurava minha filha, o jeito que Peeta olhava para ambas, argh. Larguei as sacolas ao lado da porta e me dirigi para a cena da “família perfeita”.

– Com licença... – Disse me aproximando

– Oi, nem percebi que havia chegado, essa aqui é a ... – Peeta foi interrompido pelo ser irritante

– Delly, nos conhecemos na loja de móveis. – Ela fala se aproximando e me cumprimentando ainda com minha filha em seus braços. – Parece que a almofadinha nasceu, né? Ela é linda! – Claro, ela tinha que falar isso!

– Obrigada. – Digo seca – Vou levá-la para cima, já está na hora dela mamar. Peeta você leva as sacolas para a Mags? – Falo e ele se retira da sala, me deixando sozinha com aquilo.

– Não precisa Katniss, acabei de dar uma mamadeira para ela! – Delly diz.

Como assim, já dei uma mamadeira para ela? Maldita hora que quis experimentar a bombinha de leite! Essa menina vai me tirar do sério!

Ah, claro que você deu. Obrigada pela intenção, mas não era necessário, ela tem de mamar de três em três horas regradas! – Digo ríspida

– É que como você estava demorando, achei que seria legal! – Ela fala em tom acusatório

– Claro, mas pode deixar. A filha é minha, portanto, a responsabilidade também. Então, não tente bancar a responsável e atropelar as minhas tarefas! – Digo tirando Sophia de seus braços e indo em direção à escada. Se eu ficar mais um segundo nessa sala, alguém sairia machucado.

Quem ela acha que é para dar mamadeira para a minha filha. Isso realmente está me tirando do sério, e me irrita Peeta ter concordado, será que ele realmente achou que eu iria esquecer de minha obrigação?

Enquanto subo as escadas apenas escuto a voz dela novamente.

– Acho que já vou indo, Peets. Ela ficou um pouco nervosa, nem sempre isso é bom para o bebê! – Ela está de brincadeira, né? Ela realmente está querendo nos ensinar a criar nossa filha? Respiro fundo e continuo com minha caminhada.

Chego no quarto de Sophia e me sento na poltrona de amamentação. Fico ninando a mesma por longos minutos, até que Peeta chega, sei que ele vai querer conversar sobre o ocorrido, e eu não estou muito á fim.

– Não precisava ter tratado ela daquele jeito, ela só queria ajudar. – Ele fala se sentando no braço da poltrona.

– Você realmente achou que eu iria esquecer dela? Ela é minha filha, eu gastei vinte minutos para ir ao mercado, ainda faltava vinte minutos para a próxima mamada, acho que quem se esqueceu foi você, não? – Digo o mais calma possível.

– Não, é que ela queria tanto dar a mamadeira que acabei deixando. – Ele fala tentando se explicar.

– Era só falar não, nem mesmo depois de tudo que escutamos das enfermeiras você não entendeu? As horas são regradas, ainda mais para ela que nasceu mais cedo! – Digo me levantando e a colocando adormecida no berço.

– Eu sei, me desculpa! Eu não me lembrei. – Ele fala me seguindo até nosso quarto

– Tudo bem, Peeta! Eu só não quero que isso se repita. Quem ela acha que é para me ensinar a cuidar da minha própria filha? – Digo me sentando na cama

–Tudo bem! – Ele fala e deposita um leve beijo em meus lábios.

– Vamos, acho que o almoço já está pronto. – Falo me levantando da cama e ele me segue.

Claro que eu fiquei brava, mas respirei e me acalmei, não queria brigar com ele, mas se eu pudesse, teria dado um belo de um tapa na cara daquela menina sem sal, se ela quer criar uma criança ela que faça uma! Não pedi a opinião de ninguém. Mas eu e Peeta estamos noivos, não ia deixar uma crise de ciúmes estragar tudo.

Passamos o resto do dia bem, não tive problemas com Sophia. Graças à Deus ela é uma bebê calma. Peeta saiu para resolver alguma coisa na empresa de meu pai e eu fiquei em casa cuidando dela. A fome estava tomando conta de mim, então decidi colocar em prática tudo que aprendi com Mags nesses últimos meses. Deixei Sophia na cadeirinha de balanço e corri para a cozinha e em poucos minutos estava pronto, meu primeiro prato decente, pelo menos é o que parece. Macarrão. Você deve estar pensando “Nossa, você nunca fez macarrão? ”. Pois é, nunca tive a necessidade de aprender a cozinhar, então o máximo que eu fazia era brigadeiro.

Quando começo a comer escuto o barulho da porta, logo vejo uma cabeleira loira entrando. Ele passa por Sophia que está dormindo e vem em minha direção, me dá um beijo e rouba uma garfada de meu macarrão, dessa vez deixo passar, mas eu odeio que comam do meu prato, tem uma panela cheia de macarrão atrás dele, porque cisma de pegar do meu prato?

Ficamos um longo tempo conversando, ele fala que a empresa está uma confusão sem meu pai, não entendo ele, abandonar a empresa desse jeito? Tem alguma coisa acontecendo e ninguém me contou. Sou despertada de meus pensamentos com o som da campainha que ecoa em toda a casa. Peeta vai lá abrir e um furacão invade a casa, reconheço esse furacão, Gale. O que diabos ele está fazendo aqui? Ele simplesmente para ao lado da cadeira de balanço de Sophia e eu gelo, o que ele quer com a minha filha? Nisso eu já estou na sala, cara a cara com ele.

– Tá louco? Eu já te disse que não era para voltar! – Fala Peeta regulando o tom de voz para não acordar Sophia.

– Você não pode fazer nada! Ela é minha filha, ninguém pode me privar disso! – Agora ele enlouqueceu de vez, filha? Dele? De jeito nenhum!

– Enlouqueceu Gale? Sai da minha casa, AGORA! – Digo já gritando

– Eu sei muito bem que é verdade, e isso não vai ficar assim! Eu tenho direitos! – Agora ele está me assustando. Peeta o segura pelo colarinho e diz alguma coisa com os dentes semicerrados. Gale dá uma longa risada cínica e se dirige à porta.

– EU VOU VOLTAR, NÃO PENSE QUE VAI ME PRIVAR DELA! – Ele berra e Sophia começa a chorar, nisso o segurança do condomínio já está na minha porta e leva Gale para fora.

Pego Sophia, ela se aninha em meu colo e logo para de chorar, Gale realmente me assustou, ele estava fora de si! Estaria mentindo se dissesse que não estou com medo.

Peeta volta minutos depois e vê que eu estou nervosa, ele me acalma e diz que garantiu que a entrada de Gale está proibida, mas isso não me acalma. Decidimos dormir, por segurança decidi colocar Sophia para dormir em nossa cama esta noite, verifiquei mil vezes se todas as portas estavam trancadas e fui dormir.

Fomos acordados no meio da noite com um choro chato, não era aquele típico choro de manha, era como dor. Assustados eu e Peeta olhamos para o lado, Sophia estava nitidamente incomodada com algo, mas o que mais me assustou foi a sua pele, estava toda empipocada.


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Notas finais do capítulo

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