Radioactive - The Underworld escrita por Artur


Capítulo 5
Capítulo 05: Shots


Notas iniciais do capítulo

Olá meus leitores queridos! Como vão? Espero que estejam bem! Então, eu falei e realmente irei atualizar Radiaoctive- The Underworld até finalizá-la, o roteiro foi finalizado e está incrível! Bem, esse capítulo está sendo postado na madrugada da vésper de natal, então irei aproveitar para desejar um Feliz Natal a todos, aproveitem essa data linda e maravilhosa!

No capítulo de hoje, veremos na enrascada que Roy, Tina, Kevin e Dean se meteram ao final do capítulo anterior. Também veremos o desenrolar da missão de coleta e um pouco da mulher desconhecida que surgiu anteriormente. Tem muito suspense e ação! Beijos!

O título do capítulo é uma referência à música Shots da banda Imagine Dragons, Vale à pena ouvir! Aliás, todos os títulos serão inspirados em músicas da banda! Nos vemos nas notas finais!



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Radioactive

Shots

Seus olhos fixavam-se na imagem da mulher desconhecida. Suara frio ao observar a pistola apontada na sua direção, não conseguia conter o movimento anelante de seu peito. Estava nervoso com aquela situação. 

— Vocês não foram convidados — Uma mulher, de cabelos escuros e encaracolados, surge no interior do local, erguendo duas pistolas na direção dos sobreviventes — Infelizmente, terei que levá-los até a saída.

Roy obtém ajuda de Tina e Kevin para se reerguer, não sem antes trocarem um olhar desconfiado. A mulher permanece com os dois braços estendidos, parecia estar convicta de seus atos, suas mãos não estavam trémulas.

— Você não precisa fazer isso — Kevin balbuciou dando um passo à frente.

— Não — A voz da mulher de cabelos encaracolados soou apressada — É melhor você abaixar e jogar sua arma, todos vocês — Ordenou olhando para os sobreviventes.

— Façam — Roy sussurrou, limpando o sangue jorrado em sua face anteriormente e logo abandonando sua arma de fogo ao lado da desconhecida — Nós não queremos problemas. Temos um acampamento, nosso líder nos enviou até esse depósito, precisamos de munição e estoque extra, não sabíamos que você estava aqui...

— Roy, não — Tina sibilou em um tom de voz quase inaudível, repreendendo o companheiro por divulgar detalhes preciosos. No entanto, Tina recebe um olhar sério de Harper, que tentava demonstrar confiança no que estava prestes a fazer.

— Bom, diga a seu líder que esse depósito já tem um inquilino — A mulher retrucou.

Um silêncio angustiante tomou conta do local. Dean estava mais afastado dos outros três companheiros de grupo, mas estava perto suficiente da desconhecida. Suas pernas se arrastam vagarosamente no piso do depósito, Dean estava prestes a movimentar-se na direção da mulher.

— Tente fazer alguma estupidez que você irá voltar ao acampamento com um buraco em sua coxa direita — A desconhecida voltou-se para Dean, destravando a pistola a qual o rapaz estava sob a mira.

— Não! — Roy exclamou, nervoso — Tudo bem, só nos deixe ir embora, não faremos nada — O líder da missão de coleta parecia aflito com o resultado de sua liderança, temia que o pior acontecesse e fosse o culpado.

Um silêncio tornou a prevalecer entre os sobreviventes. Todavia, um barulho gradativo ecoava no lado de fora do depósito. Uma espécie de rosnado, seguido por batidas nas portas e nas janelas de vidro do local.

— Droga, eles estão aqui — A desconhecida sussurrou para si mesma.

— Escute, precisamos sair daqui, não queremos fazer nada a você e nem pegaremos nada desse depósito, ok? — Dean tentou acalmá-la.

— Você não entende — A mulher proferiu, gesticulando um aceno negativo com a cabeça — Eu estou cercada, vocês estão cercados... nós estamos cercados. Estive fugindo de uma horda nos últimos dois dias, encontrei esse depósito para me abrigar ontem à noite e o que vocês fazem? Tocam o sinal do jantar.

— O que? — Tina e Kevin se assustam em uníssono — Eles estão por perto? — Apenas Kevin a questionou dessa vez.

— Sim, foi tempo o suficiente para alcançarem essa cidade. Não consegui arranjar nada que desviasse o caminho deles. — A dona dos cabelos encaracolados respondeu, aflita.

— E o que faremos agora, Ryan? — Tina indagou, visivelmente assustada — Ela pode estar mentindo, é óbvio que é mentira!

— Não — Dean retrucou, olhando para o lado exterior do depósito atrás da janela — Eles chegaram, estão aqui, vieram na direção dos disparos que efetuei — Dean completou, seco.

Os quatro sobreviventes do acampamento de Charles se entreolham preocupados. A mulher desconhecida já não erguia as pistolas na direção dos mesmos; sua postura agora era de buscar apoio para evitar que suas mortes sejam decretadas.

— Vamos, me ajudem — A mulher falou, guardando a pistola no próprio coldre amarrado na região da cintura — Fechem a porta e arranjem tudo que servir de barricada. Não podemos deixá-los entrar — Continuou, andejando pelo recinto — E, a propósito, meu nome é Christy.

Tina, Kevin e Dean permaneciam parados, buscando Roy como ponto de partida para suas ações, afinal, ele era o líder da missão de coleta e todos deveriam agir diante de suas escolhas.

— Temos que ajudá-la, ou nós também seremos mortos — Dean foi o único a se manifestar, adentrando mais ao fundo do depósito da polícia local.

— Não acho que ela seja totalmente confiável — Kevin cochichou próximo à Tina e Roy — Tudo bem que, se não nos ajudarmos, estaremos cercados, mas não podemos cooperar com uma mulher que acabamos de conhecer, não sabemos as intenções dela.

Os três companheiros se entreolham por poucos segundos. Como líder da missão de coleta, Roy Harper sabia que sua decisão mudaria o destino do grupo no final do dia, mas o sobrevivente parecia convicto na escolha que estava prestes a tomar.

Roy ergue-se lentamente, buscando fôlego antes de andejar na direção tomada por Dean e por Christy, deixando seus dois companheiros de acampamento decidir se devem ou não ajudar na proteção do local.

 — Não temos outra opção — Tina sibilou, vencida pela decisão de Roy — Venha, Kevin, vamos ajudá-los também.

Kevin inclina a cabeça como um gesto de descontentamento, não sentia algo amistoso vindo da mulher desconhecida. Kevin nutria uma desconfiança descomunal a partir da primeira semana após o círculo incandescente envolver o sol no início da infestação. Demorou a aderir aos hábitos do acampamento liderado por Charles, mas ainda permanecia hesitante no acolhimento de novos membros; por isso a insistência em monitorar Dean durante a missão.

— Aqui, ajude-me a empurrar essa prateleira — Christy derruba as papeladas que estavam espalhadas pelo móvel, inclinando a prateleira de metal vagarosamente até obter a ajuda de Dean — Vamos levá-la até a porta, precisamos montar uma barricada em cinco minutos.

— Eles são tantos assim? — Roy perguntou, também se aproximando do casal de sobreviventes.

— Veja com seus próprios olhos — Christy retrucou, apontando com o queixo para frente, em direção à entrada do depósito da polícia local — É o suficiente para derrubar esse local em minutos — Todos permanecem estagnados ao observar os andarilhos debaterem-se nas janelas e portas de vidro do local. Uma imensidão acinzentada dominou o exterior do depósito em questão de segundos — Nós precisamos fazer isso, e rápido.

Tina e Kevin, os mais próximos dos errantes, são separados de uma morte certa por duas janelas — razoavelmente grandes — de vidro. A sobrevivente ficara perplexa com a quantidade de caminhantes que havia no lado de fora de onde estava, provavelmente a maior horda que já avistara durante meses de apocalipse.

— Como... — Tina engoliu em seco antes de continuar, seus sentidos retornavam aos poucos, mas sua perna trémula parecia temer a presença dos transformados — Como você conseguiu fugir sozinha de tantos mordedores? — A mulher direcionou a pergunta à Christy, mas sem tirar seus olhos nos transformados que estavam por detrás das janelas.

Christy interrompe a trajetória que fazia com a prateleira enquanto encarava, de relance, todos os sobreviventes que estavam no depósito. A mulher de cabelos encaracolados faz surgir um silêncio questionável.

— Eu apenas corri — Christy respondeu, desviando seu olhar — Corri pela minha vida, mesmo que meus pés fossem explodir. Fugi dessa horda durante dois dias inteiros, não importa o que eu fizesse, sempre voltava para a rota maldita deles e atraia ainda mais durante o percurso.

— Sozinha? — Dean ratificou o questionamento de Tina, percebendo que Christy hesitou em respondê-lo — Você não obteve nenhuma ajuda? — Christy olhou para Dean, dando um suspiro longínquo antes de dizer algo.

— Estive com companhia, um amigo — A mulher enfim respondeu. Seu tom de voz estava ameno, entristecido por tocar no assunto — Mas ele se foi. Estou sozinha desde ontem à noite, ele ajudou bastante a enfrentar essa horda e outros problemas.

— De onde diabos vocês vieram para encontrar com essa horda imensa? — Dean voltou a indagar, soltando a prateleira no chão enquanto mirava os olhos da mulher. Christy hesita mais uma vez antes de responder a pergunta de Dean.

— Carolina do Norte, em Charlotte — Christy morde o lábio inferior após informar o local de onde veio — Mas encontramos com a horda em Greenville.

— Charlotte? — Roy questionou, estando ao lado da mulher e de Dean. Harper acaba franzindo o cenho enquanto lançava um olhar desconfiado a Dean — Não foi lá que surgiu os primeiros Centros Comunitários do Estado depois do apocalipse, Dean?

— Sim — Dean respondeu ante que Christy pudesse confirmar algo — Assim como Greenville, Asheville, Charleston e Colúmbia — Dean fitou cada um dos sobreviventes, cruzando os próprios braços — Essas foram as cidades em que as principais comunidades surgiram pelo Estado — Dean fez uma pausa até encarar a mulher. — Estou certo, Christy?

— Sim. — Fora tudo que a sobrevivente respondera.

— Aconteceu algo de ruim em Charlotte? — Dean questionou novamente, enquanto Christy assente com a cabeça sem dizer qualquer palavra — E por qual motivo não tentou as demais comunidades da região? Em Greenville, por exemplo?

— Pessoal... — Tina interrompe o diálogo, fazendo com que todos os sobreviventes dirigissem sua visão para a morena, que ainda estava de frente para a janela — Quanto tempo vocês acham que esses vidros aguentam? — A pergunta de Tina soou com uma voz urgente.

Rapidamente, todos percebem uma pequena rachadura no centro do vidro de uma das janelas da parte frontal do depósito. Os transformados insistem em adentrar, debatendo-se incansavelmente contra a vidraça ao ponto de provocar um pequeno trinco que começa a se espalhar por toda janela, ramificando-se em rachaduras maiores e extensas.

— Tina! — Roy bradou com um tom de voz alto e potente, já prevendo o que estavas prestes a acontecer com todos — Afaste-se! — Continuou a gritar, deixando a prateleira de lado e correndo na direção da companheira de acampamento.

Tina se joga no chão, colocando suas duas mãos por cima da cabeça. No entanto, para a surpresa de todos os sobreviventes, o vidro não havia quebrado. Roy e Christy se entreolham por poucos segundos, era a oportunidade de montar a barricada o quanto antes.

O coração de Roy jamais havia palpitado com tamanha rapidez, mal conseguia esconder o nervosismo em seus olhos. Foram poucas as missões em que Roy Harper liderou o grupo, e sempre o fardo das decisões recaia em seus ombros. Suas escolhas não afetam apenas o grupo em si, mas todos os companheiros e familiares remanescentes no acampamento.

E, para a infelicidade do sobrevivente, algo veloz e silencioso — capaz de perfurar o ar — atravessa o vidro da janela já trincada, destroçando-a por completo. Os cacos de vidros se espalham pelo chão do local, muitos caem por cima de Tina.

— O que? — Kevin e Dean questionam em uníssono, estranhando o acontecimento de outrora. Todavia, segundos depois, eis que algo atinge a segunda janela, perfurando o vidro e atingindo o ombro esquerdo de Kevin no processo.

— Kevin, Tina! — Roy berrou — Saiam dai! — Continuou a bradar intensamente ao notar que os andarilhos conseguiam, ao poucos, ultrapassar as janelas e adentrarem no depósito.

Dean permanece parado, em silêncio. Buscava processar e entender o que acabara de acontecer. O homem olha de relance para Christy, a qual estava visivelmente aflita com a situação.

O grunhido dos errantes se intensificava a medida que mais transformados adentravam no local. Dois andarilhos rastejam em direção à Tina que, ainda no chão, consegue erguer sua Azagaia a tempo de fincá-la no crânio do primeiro que surge. Kevin gemia de dor. Seu ombro sangrava continuamente, enquanto simplesmente observava os caminhantes se aproximarem de onde estava.

— As nossas armas, agora! — Roy exclama, chamando a atenção de Christy. A mulher de cabelos encaracolados joga uma arma para Harper e outra para Dean, as mesmas que havia recolhido antes da horda chegar.

Sem poder de aproximar, Roy inicia os disparos, tentando evitar que mais adentrem no depósito e se aproximem dos seus companheiros de acampamento.

— Obrigado pelo apoio, Roy! — Tina exclama com um tom de voz apressado — Acho que consigo cuidar dessa parte! — Avisou, pondo-se em pé enquanto caminhava na direção de mais dois errantes, cravando horizontalmente sua azagaia no primeiro, e decapitando o segundo transformado.

Tina possuía uma bravura incontestável. A força de vontade da mulher de pele mestiça era impressionante, sendo, provavelmente, a mulher mais determinada do acampamento de Charles. No entanto, Tina não esperava que a porta do depósito também fosse quebrada, e que mais andarilhos adentrassem no local.

— Ah, droga! — Bradou ao ser agarrada pelo primeiro infectado. Tina consegue erguer sua azagaia novamente, mas o transformado foi mais rápido, mordendo a região do pescoço da mulher.

— Não! — Roy gritou, abismado — Tina! — O líder da missão de coleta dispara na direção dos transformados que estavam próximos à Tina, enquanto Kevin e Christy permaneciam sem reação.

Mesmo aos gritos de dor, Tina consegue eliminar o errante que havia mordido seu próprio pescoço. O sangue da mulher logo escorre pelo seu corpo, deixando-a imersa no líquido rubro e viscoso. As pernas de Tina perdem as forças, obrigando-a a se ajoelhar no chão, recebendo outra mordida de um transformado, dessa vez no braço direito.

— Não podemos ficar aqui — Dean sussurrou ao lado de Roy — Tina foi tomada, precisamos achar uma maneira de sair desse depósito, Roy! — Dean tentava tirá-lo do choque após Harper observar a amiga ser devorada.

— Tem um alçapão no teto do depósito, podemos ficar na cobertura enquanto deixamos a horda tomar possa de onde estamos— Christy tornou a agir, correndo mais para o interior do depósito — Aqui, venham!

Dean e Roy seguem a mulher até a região desejada. Harper, por ser mais rápido, consegue puxar a alavanca que esguicha a escada do alçapão, dando passagem à cobertura do depósito da polícia local. Christy e Dean são os primeiros que sobem nas escadas, enquanto Roy decide esperar por Kevin, que permanece estagnado após de Tina, sendo facilmente devorado.

— Suba logo, Roy! — Dean bradou já encima do teto do depósito. Roy observa outro companheiro ser devorado, mas logo sobe nas escadas, trémulo e arfante, deixando os infectados dominarem o depósito por completo.

— Sinto muito pelos seus companheiros — Lamentou Christy, com as mãos nos joelhos, respirando com dificuldades — Mas acho que podemos ficar aqui. Está prestes a escurecer, não temos outra saída.

Roy permanece em silêncio, visivelmente abatido pelas perdas que acabara de presenciar. E, quando abaixou a própria guarda, Christy observa uma pistola ser apontada para si.

— A porta e as janelas foram destroçadas por um disparo — Dean sibilou, ríspido e seco. Seus olhos esverdeados exalavam uma fúria imensa — Você nos fez de idiota esse tempo todo! Alguém facilitou a entrada dos walkers, e você nos disse que não fugiu da horda sozinha.

— Dean, espere! — A mulher suplicou ao ouvir o destravar da arma de Dean — Eu realmente tive um amigo, ele morreu ontem à noite, eu já disse! Usei o corpo dele como armadilha na entrada do depósito, você mesmo o eliminou!

Dean Walt permanece calado e desconfiando com as intenções de Christy. Alguém de fato havia disparado contra as vidraças do depósito, deixando o caminho livre para que os andarilhos adentrassem e cercassem os sobreviventes. Mas Dean também parecia acreditar nas palavras de Christy, mesmo ciente das ameaças humanos que estão por toda parte, Dean decide abaixar a pistola.

— Dean... — Christy estava prestes a se desesperar quando notou que arma havia sido abaixada, suspirando de alívio após o ato de Dean — Obrigada, só preciso que confiem em mim.

— Não sei se podemos fazer isso agora — Roy retrucou, caminhando na direção de Dean — Vamos olhar a nossa situação — Harper e Walt andejam pela cobertura do depósito até atingirem o limite da mesma, tendo uma visão ampla da rua da frente do depósito.

— Você consegue ver alguém? —Dean questiona, olhando para baixo — Alguém humano?

— Apenas esses mortos miseráveis — Roy responde, fitando com desdenho os andarilhos que haviam tomado toda a rua do depósito — Como iremos sair daqui? — Harper parecia não saber qual decisão tomar.

— Não outra saída a não ser esperar — Dean responde, retrocedendo os passos até ficar próximo à Christy — Escute, não sei se o que nos contou é mentira ou verdade, só quero que saiba que se tentar qualquer estupidez... você não voltará para casa com um buraco em sua coxa, você terá um buraco no meio de sua testa — Christy engole em seco — E farei questão de atirar.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Espero que não tenha nenhum erro, mas se houver me avisem pois não revisei! Deixem seus comentários e suas opiniões! No próximo veremos como Anne está no acampamento de Charles. Até!



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