Prometidas escrita por P Capuleto


Capítulo 4
ARCO I: desprotegida


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer muito ao apoio de todos! Não sou capaz de dizer o quanto me alegra ler e responder a cada comentário de vocês.
Vejam as notas finais e boa leitura!!



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Konoha, dezembro de 2018

O DJ avisou que logo seriam anunciados o rei e a rainha do baile de formatura e Sakura ainda não havia respondido a mensagem que recebera logo no início da festa:

Lee (19:33) — Sakura, não posso mais esconder meus sentimentos. Eu te amo e quero namorar com você. Preciso que você me dê uma resposta ainda hoje para que eu seja o homem mais feliz da Terra!

Sakura guardou o aparelho e bufou em desgosto. Ela não tinha a intenção de enrolar o rapaz que enviou a mensagem, tampouco estava tentando se fazer de difícil, mas... O que ela deveria responder? Uma coisa padrão como "Obrigada, mas prefiro que continuemos sendo só amigos"?

Esse tipo de resposta não cabia nesse caso por um motivo óbvio: Lee e Sakura nunca foram amigos. Ele é apenas o primo do melhor amigo de sua irmã e nada além disso. Mal trocaram duas palavras por toda a vida! De onde ele tirou essa paixão toda?!

Ela estava tão focada em sentir raiva do rapaz sem noção que nem percebeu a garota que balançava os braços bem à sua frente.

— Sakura! Garota, sua cabeça está onde? – gritou Karin quando finalmente conseguiu a atenção da amiga – Vai controlar sua irmã lá no bar. Eu já tentei chamar, mas ela não quer largar o copo de jeito nenhum.

— Ai só me faltava essa... – lamentou a rosada.

Desde que as três irmãs tiveram idade o suficiente para entender os malefícios do vício em bebida, concordaram que jamais se aventurariam nesse mundo ou no de qualquer droga. Claro que com o passar dos anos as coisas foram mudando e houve um copo aqui, uma ressaca ali, um beck acolá... Mas mesmo assim todas as três meninas escolheram não dar sorte ao azar e evitavam ao máximo chegar perto de qualquer vício.

— Ino pretende receber a sua coroa idiota enquanto tropeça nos próprios pés? – perguntou Sakura.

— Acontece que não é a Ino, meu amor. – a ruiva explicou.

— Hinata?! – perguntou incrédula, ao que Karin assentiu com a cabeça.

Sakura foi como um raio em direção ao bar e não demorou até encontrar a morena que usava um vestido longo azulado com alguns babados enfeitando a região dos peitos. Ela estava sentada de forma desleixada enquanto batia um papo animado com o barman. Sakura olhou feio para o homem que devia ter por volta de 30 anos de idade.

— Hinata! – ela chamou por cima da música alta – Ino vai ficar uma fera se você perder a coroação idiota dela.

— Sakura! – a morena parecia feliz em ver a irmã, então resolveu se jogar do banco alto em que estava na intenção de abraça-la. A rosada teve de projetar o corpo para frente ou sua irmã cairia de cara no chão. – Onde esteve? Eu estou tão feliz!

— Não, você está bêbada. – corrigiu e então encarou o barman – E você fica ligado. Se te vir dando em cima de garotas menores de idade, não vou hesitar em denunciar.

O barman escondeu o sorriso e virou as costas para as garotas.

— Mas eu vou ter 18 anos em seis meses... – lamentou Hinata enquanto andava junto de Sakura para a pista de dança.

— Não tem como sabermos ao certo... – respondeu baixinho, mais para si mesma.

A de olhos verde esmeralda relembrou da história que lhe foi contada anos antes, sobre como elas foram encontradas com etiquetas amarradas aos pulsos trazendo apenas seus nomes e nenhuma informação a mais. Mesmo com os exames a que se submeteram, sem as certidões de nascimento a incerteza quanto às suas verdadeiras idades ainda permanecia. Desde que moram com Tsunade, as meninas comemoram o aniversário no mesmo dia: 28 de junho, pois foi quando a adoção foi concluída.

— Ai, Sakura, mas foi tão pouco! Um copinho só. Ou dois... Na verdade foram três, mas não conta pra ninguém! – ela estava rindo, mas então arregalou os olhos e parou bruscamente de andar – Eu vou ser presa, não vou?!

Sakura tapou a boca de Hinata até que se acalmasse e parasse de gritar. As pessoas a sua volta olharam para a dupla e riram. Sakura quis sumir, como sempre desejava quando se percebia no centro das atenções. Estava prestes a dar uma bronca na irmã, mas a música baixou de volume e o DJ pediu que todos se juntassem no palco improvisado dentro do ginásio para que acompanhasse o resultado da coroação do rei e da rainha do baile.

— A Ino vai ganhar, não vai? – perguntou a morena que teve a boca recém-liberta.

— Eu espero que sim. Caso contrário, ela vai ficar insuportável por um mês...

— Meninas! – Karin surgiu na multidão e fez sinal para que a seguissem – Tá todo mundo aqui.

Sakura engoliu em seco. Todo mundo? Isso devia significar: Karin (é claro); seu irmão mais novo Suigetsu; o gato do Juugo; e Shino e Kiba, amigos de Hinata. O que preocupava Sakura era a possibilidade de Lee estar com eles, já que era primo de Kiba.

A rosada puxou a irmã pelo braço.

— Hinata, não posso encontrar com o Lee. O que eu faço?

— Hm... Você devia ser sincera e acabar logo com isso. Tenho pena dele...

— Eu não sinto pena nenhuma. Como ele tem coragem de me colocar nessa situação? – desabafou.

A menina embriagada pensou um pouco.

— Já sei! – berrou, fazendo com que todos à sua volta a encarassem. Sakura tapou o rosto de vergonha, mas Hinata nem percebeu e continuou falar – É só dizer que está interessada em outra pessoa!

Sakura revelou o rosto e sorriu. Era uma ótima ideia!

As duas deram as mãos e foram em direção ao grupinho. Para a sorte de Sakura, apenas Karin, Suigetsu, Juugo, Shino e Kiba estavam ali. Alguém na multidão que se aglomerava em frente ao palco esbarrou na rosada, que tropeçou no próprio vestido e acabou se apoiando em Juugo.

— Opa. – ele riu ajudando-a a ficar de pé.

Sakura se ajeitou rapidamente e tentou esconder o rosto que corava. Olhou disfarçadamente na direção do rapaz ruivo e riu de si mesma.

Ela nunca teve facilidade para fazer amigos e a verdade é que só se sentia próxima de verdade das irmãs Ino e Hinata. Elas, por outro lado, já tinham seus grupinhos bem definidos desde o ensino fundamental:

Ino, o clichê da garota popular, sempre andou acompanhada de Karin e Juugo que eram as grandes estrelas do esporte escolar. Suigetsu, irmão mais novo de Karin era o palhaço da escola e estava ainda no segundo ano do ensino médio, mas gostava de andar com a galera mais velha, o que nunca incomodou ninguém.

Hinata, mais tímida, só se sentia bem na companhia de pessoas menos chamativas. Ela se aproximou de Shino, o caladão da sala e ganhou de brinde Kiba, o rapaz que trabalhou como mascote da escola por três anos consecutivos. Com a fantasia, ele se tornava confiante. Sem ela, era apenas mais um dos excluídos. 

Como Sakura andava com as irmãs, acabou conhecendo bem os dois grupos. Todos eram divertidos à sua maneira, mas nada que indicasse uma amizade verdadeira para a rosada. Se fosse para sentir alguma coisa mais forte por alguém, seria por Juugo, que sempre roubou os corações de todas as garotas do ensino médio. Sakura sabia que não sentia nada real por ele, mas a atração física era inegável. Ninguém é de ferro.

Mas seja por sorte ou azar, Sakura sempre foi boa em não chamar muita atenção para si mesma. Não que fosse tímida como Hinata, mas ela também não tinha sede por atenção como Ino. Desde muito cedo, Sakura teve certa facilidade em "se misturar", como se apenas sua força de vontade a mantivesse nula quando sentia que estava se destacando demais. E assim ela viveu todos os seus anos escolares: às vezes com a galera legal, às vezes com os excluídos, mas nunca na boca do povo. E ela sentia certo conforto nisso.

— Alguém aqui se candidatou? – Hinata quis saber.

— Não só eu me candidatei, como vou ganhar! – anunciou Kiba.

— Você e a Ino formariam um belo casal de rei e rainha. – Karin ironizou e o rapaz ficou vermelho.

Todos sabiam da paixão platônica do rapaz que, é claro, não tinha chance alguma. Ino não saía com ninguém que não se encaixasse nos seus severos padrões. Nem mesmo Juugo estava à sua altura, então imagine a situação do pobre Kiba.

De repente, a música dançante parou de vez, dando lugar a uma mais calma. O diretor da escola, Jiraya, apareceu no palco.

— Boa noite, Escola Konohagakure! Agora é a hora tão esperada por todos! Isso mesmo! A competição de roupa de banho! - o palco ganhou holofotes para iluminar o diretor, que parecia orgulhoso de sua piadinha. Os alunos já estavam mais do que acostumados então nem esboçaram uma reação e esperaram que ele continuasse - OK, OK... É uma pena que não tenhamos essa modalidade... Mas de qualquer forma, vamos à coroação do rei e da rainha do baile de formatura!

Os alunos formandos explodiram em gritos e assobios. Sakura pensou em fazer uma piada sobre como esse concurso era uma imitação fútil das escolas estadunidenses, mas sua irmã e os amigos estavam bem interessados nos resultados, então se conteve. Por muitas vezes foi chamada de negativista ou grosseira, então adquiriu o hábito de esconder seus comentários sarcásticos quando estava com mais alguém que não sua família.

O diretor esperou o fim dos aplausos e continuou:

— A mais votada para rainha do baile foi... – ele esperou, criando suspense antes de ler o nome no envelope – Ino Senju! Uma salva de palmas!

Ino subiu no palco fingindo surpresa pela vitória. Ela recebeu a coroa e um buquê de flores enquanto mandava beijos para a plateia.

— E agora vamos descobrir quem será nosso rei... – Jiraya abriu o envelope ainda mantendo o suspense, mas quando leu o nome do vencedor, seu sorriso brincalhão sumiu por um momento. As pessoas começaram a cochichar curiosas e inquietas. Só depois de um longo e constrangedor silêncio, o diretor resolveu continuar sua frase – O mais votado para rei do baile de formatura foi... Rock Lee.

Todos, sem exceção, ficaram boquiabertos com a revelação. Alguém murmurou que a contagem de votos foi alterada. Ino também não foi capaz de manter o rosto passivo e observou incrédula enquanto o vencedor subia no palco com empolgação. Ele tomou o microfone das mãos de Jiraya sem esperar por sua coroa:

— Sakura! Sakura Senju, você está aí? – gritou o rapaz de sobrancelhas grossas, causando microfonia.

Todos gemeram incomodados com o ruído, mas Sakura nem percebeu. Estava ocupada demais tendo um ataque interno. Ela quis se esconder em qualquer lugar, mas foi traída pela multidão a sua volta, que se abriu numa espécie de círculo para dar destaque para ela.

O rapaz pôs os olhos em sua cabeça rosada e sorriu mais ainda.

— Sakura, eu prometo te fazer muito feliz. Por favor aceite meu pedido! – e como se não bastasse, ele se ajoelhou – Sakura, aceita namorar comigo?

A garota estava em choque. Ouviu ao seu lado que Karin ria descontroladamente, então sentiu raiva. Juugo, por sua vez, lutava para segurar o riso, o que foi o bastante para a rosada perder qualquer interesse nele. Será que não percebiam o quão humilhante isso tudo era?

Buscou ajuda nos olhos de Hinata, que parecia ser a única compadecida com a sua situação, e foi então que se lembrou da sugestão de alguns minutos antes. Sem pensar muito, acabou colocando as mãos em volta da boca para criar um amplificar sua voz e gritou alto o bastante para ser ouvida:

— Eu já tenho um namorado!

A plateia estava adorando a sequência de acontecimentos, então voltaram toda sua atenção para o rei, esperando sua reação. Sakura, no entanto, não estava afim de continuar aquela palhaçada e começou a correr em direção à saída sem olhar para trás.

 

**********

 

Sai e Naruto estavam vigiando suas protegidas como sempre faziam desde que selaram o contrato 12 anos antes. Estavam sentados no topo do telhado do ginásio da Escola Konohagakure, meditando para se manterem conectados ao campo energético das meninas. Dessa forma, eles poderiam "enxergar" energeticamente tudo que acontecia à volta delas, sem realmente ter de espiar. Era um truque que não requeria uso de Energia, então eles usavam com frequência.

— Eu queria ter mais poderes... Queria poder ficar invisível por mais tempo... – lamentou Naruto - Ajudar Hinata seria bem mais fácil se eu pudesse ficar mais perto dela ao invés de vigiar de longe pelo campo energético.

— Não temos Energia Gratificante o suficiente para ficarmos invisíveis por tanto tempo, Naruto. – Sai declarou o óbvio – Só recebemos Energia Gratificante quando elas ficam felizes por algo que fizemos, mas é difícil receber essa gratidão quando metade das nossas ações protetoras passa despercebida.

Naruto suspirou tristonho e voltou a meditar.

Sasuke, que passava por ali na forma de corvo, avistou os dois e pousou no teto da construção.

— E aí? – cumprimentou assim que tomou forma humana. – Ainda presos às garotas?

— Não enche, Sasuke. Estamos conectados. – Sai pediu e então bateu os olhos na esfera do rapaz corvo, que brilhava intensamente – Nossa, quanta Energia tem aí?

Sasuke sorriu orgulhoso.

— Tudo que 12 anos de missões bem executadas podem oferecer. – gabou-se.

— Nesse ritmo, você vai conquistar sua liberdade em alguns anos. – Naruto parecia genuinamente feliz pelo moreno.

— Foi bom falar com você, Sasuke, mas temos que focar na missão. – Sai decretou.

— Vocês se preocupam demais... – provocou o outro – Já trabalhei com muitos humanos e posso dizer com tranquilidade que os imbecis são frágeis, mas não é como se algo ruim fosse acontecer toda vez que vocês desviarem os olhos. Relaxem um pouco.

— Não é só para proteger que estamos olhando. – Naruto sorriu encabulado.

— Nós gostamos de vê-las crescer. É empolgante de certa forma. – Sai completou.

Sasuke revirou os olhos.

— O que poderia ser empolgante vindo desses seres inferiores? – questionou.

— Bom, a Ino é rainha do baile. – informou o rapaz pálido.

— E Hinata está prestes a ter sua primeira ressaca. – o garoto raposa riu – Isso não é bom, mas é uma forma de crescer.

— Só sinto pena de Sakura... – Sai murmurou olhando em direção ao estacionamento, por onde a menina de cabelos róseos acabara de aparecer. – A coitada pagou um mico absurdo e agora está sozinha.

— Queria que a Tsunade tivesse esperado por um novo guardião para ela... – Naruto murmurou – É uma boa menina, mas não podemos gastar nossa Energia com ela ou corremos o risco de não ter o bastante para as nossas protegidas.

— Ela não vai morrer por causa de um mico. – Sasuke respondeu sem aguentar o drama dos dois outros guardiões, que nem se deram ao trabalho de responder.

Os dois guardiões estavam de olhos fechados, meditando, e então abriram os olhos para se encarar.

— Sumiu de novo. – disseram em uníssono.

— O quê sumiu? – Sasuke perguntou curioso.

Sai voltou a fechar os olhos e focar, mas Naruto quis explicar:

— É apenas uma coisa engraçada. Quando estamos vigiando a energia que Ino e Hinata emanam, também podemos sentir a dos demais humanos que estão à sua volta, como você deve saber. Mas de vez em quando a energia da Sakura parece simplesmente se misturar com a do ambiente e ela... Some.

— Isso não é possível. – Sasuke cruza os braços. – Ela só está longe demais das suas protegidas. Veja.

Ele apontou para a menina que andava sem rumo fora dos limites da escola e Naruto deu de ombros.

— Talvez. – murmurou o loiro antes de voltar a fechar os olhos e focar na sua própria protegida.

 

**********

 

— Eu não acredito nisso! – gritou Sakura chutando a lataria de um carro qualquer – Como ele pôde fazer isso comigo? Que ódio! Passei anos sem chamar atenção e agora vou ser o assunto principal pelo resto da noite! Isso se eles não continuarem falando disso amanhã. Arg!

Ela saiu do estacionamento sem ter um rumo em mente. Só queria ficar o mais longe possível daquilo tudo.

Ainda estava resmungando quando viu algo se mexendo num arbusto próximo aos limites da rua. Parou bruscamente e deu alguns passos para trás, imaginando se tratar de algum animal que pudesse oferecer perigo.

De repente, sentiu que estava próxima de uma antiga ribanceira que já estava seca há anos. Ficou feliz de perceber a tempo e não cair, mas seu alívio foi apenas momentâneo, pois um porco selvagem gigante surgiu dos arbustos e avançou em direção a ela, que gritou quando sentiu faltar o chão.

Ela rolou ribanceira abaixo e só parou quando encontrou o antigo caminho do rio. O tombo lhe garantiu alguns arranhões e uma batida forte na cabeça, o que lhe fez sentir-se zonza e sonolenta, mas algo tocou sua cabeça e ela abriu os olhos novamente.

— Não demaie. – ouviu uma voz masculina pedir – Vamos, reaja.

A proximidade da voz a assustou, então ela tentou se levantar, mas o movimento rápido a fez perder o equilíbrio. Então, sentiu como se alguém a tomasse nos braços antes que caísse novamente, mas Sakura não via nada. Estava sozinha.

— O que... Está acontecendo..? – perguntou num sussurro.

— Bater a cabeça e adormecer nunca é um bom sinal, por isso preciso que você fique acordada para que vá encontrar suas irmãs. – a voz respondeu e, mais uma vez, ela parecia estar extremamente perto.

Foi então que Sakura percebeu que não era impressão: alguém a estava segurando e a mantendo de pé. Aquilo poderia assustá-la em condições normais, mas naquele instante ela mal conseguia manter-se acordada.

— Droga, não vai ter jeito. – disse a pessoa desconhecida – Vou te levar para casa.

Nesse momento, Sakura teve a sensação de estar subindo e de que o chão não estava mais sob seus pés. Ela sentiu o vento no rosto enquanto parecia estar em movimento, mas não pôde focar por muito mais tempo e acabou dormindo profundamente durante todo o trajeto e só acordou alguns minutos depois, sentindo-se estranhamente mais desperta. Com a visão turva e limitada devido à falta de luz, demorou a reconhecer que estava no seu quarto, deitada em sua cama.

"Quando foi que eu saí da festa?" se perguntou confusa.

— Como está se sentindo? – ouviu a mesma voz masculina perguntar, mas dessa vez podia enxergar uma silhueta do outro lado do cômodo, envolto nas sombras.

— Estou bem... Eu acho.

— Tome mais cuidado. – avisou a voz.

— Tá bom. – sussurrou.

Tão logo respondeu, a silhueta foi até a janela que estava aberta e simplesmente pulou para o lado de fora. Sakura achou ter visto um par de asas pouco antes de perder a figura de vista, mas não teve tempo de pensar sobre o acontecido pois já estava caindo no sono novamente.


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Notas finais do capítulo

— Eu não gosto de postar capítulos muito grandes porque acho que ficam cansativos de ler. Prefiro algo q ronde 2000 palavras, mas vão acontecer capítulos de 3000 ou mais quando eu realmente não conseguir suprimir o conteúdo. Peço desculpas desde já porque já tivemos dois capítulos grandinhos, mas acreditem: eu faço meu melhor pra isso não acontecer.
— O que acharam da capa nova? Acho que essa vai ser definitiva hahahah
— Até dia 20 de fevereiro!



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