O Contato escrita por Madame Baggio


Capítulo 2
Capítulo 01


Notas iniciais do capítulo

Eba!!! Mais um capítulo fresquinho aqui!

Obrigada pelos comentários. Eu sei que todos estão mega curiosos, mas calma! hahaha

Muitos crossovers passarão por aqui agora. Eu não vou dizer qual é qual até o fim do capítulo. Talvez vocês consigam reconhecer quais são pelas dicas e nomes. Espero que sim. Eu sei que nem todos os filmes e séries que eu escolhi são mainstream, mas todos são queridos meus.

Vamos ver no que dá.

Eu também queria agradecer a Alequina Tonkis que foi uma fofa e fez essa capa linda para mim! Obrigada, flor.



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No fim das contas ela aceitou o emprego. Os benefícios eram bons e Phil bufou muito, mas cedeu a permissão para andar armada. Ainda bem. Porque se ele estava achando que ela ia falar com aquele povo desarmada, ele devia estar bebâdo.

A garota analisou a bendita lista de contatos, fez pesquisa e planos e tomou uma das decisões mais difícieis da sua vida: ia falar com o pai primeiro.

Como explicara a Coulson não tinha problemas com seus pais, por assim dizer. Eles raramente conviveram. Ela tinha menos de dois anos quando os dois se separaram e cinco quando eles decidiram que a melhor coisa era ela ficar afastada daquela vida que eles levavam.

Os dois decidiram dar a guarda dela para uma prima de sua mãe, Sarah Lewis, que era casada, mas não tinha filhos. Sarah criou Darcy e foi, para todos os propósitos, sua mãe.

Ela até chegou a passar tempos com os pais, ocasionalmente. Mas os dois eram criaturas complicadas e viviam vidas loucas.

Não tinha problemas com os pais, nem ressentia os dois.

A única coisa era que... Os dois sumiam de sua vida completamente por longos períodos de tempo sem dar notícia alguma. Só que quando apareciam tinham a cara de pau de querer agir como pais preocupados e engajados na vida dela.

Isso era o que deixava Darcy puta da vida.

Só que falar com sua mãe era mais esforço do que estava disposta a empregar no momento, então... Vamos começar com papai.

Seu pai, quando não estava fazendo trabalhos, podia ser encontrado muito facilmente no mesmo bar de sempre, um muquifo cheio de motoqueiros barbudos.

Ela guardou suas armas no coldre e fechou o casaco antes de descer do carro. Ignorou todos os homens que mexeram com ela e caminhou com passos firmes até a mesa.

–Gostosa chegando. –um dos homens na mesa falou.

Seu pai virou para ver quem era.

–Oi, pai. –ela acenou.

Barney Ross arregalou os olhos.

–Darcy? O que você está fazendo aqui? –ele se levantou e abraçou-a.

Gunner, que a tinha chamado de “gostosa” arregalou os olhos.

–Darcy? –ele falou chocado –Desculpa! Eu não te reconheci.

Ela riu.

–De boa, Gunner. Como estão todos?

O resto dos homens na mesa já estavam se levantando.

–Você tem uma filha? –um chinês baixinho falou indiginado –Como eu não sabia?

–Não sabendo. –Barney revirou os olhos –Darcy, esse é Yin. O resto desses idiotas você deve se lembrar.

–Claro que sim. Oi, Tool! –ela abraçou o homem de chapéu de cowboy –Caesar, Toll Road. –abraçou os dois também, então sua atenção foi parar em outro homem -Trench? Meu Deus! O que você está fazendo aqui?

O homem riu e abraçou-a.

–Olha só, Darcy Roxy. –ele sorriu para a garota que mal chegava ao seu ombro –Cada dia mais bonita. Definitivamente puxou sua mãe.

–Muito engraçado, Trench. –Barney resmungou.

–Eu não sabia que você andava brincando com os meninos daqui. –ela provocou.

–As vezes eles precisam ser socorridos por mim. –ele falou dando de ombros.

–Tira as mãos da minha filha. –Barney resmungou, puxando Darcy pro seu lado –O que você veio fazer aqui, boneca?

–Nossa, você nem vai me comprar uma cerveja antes da gente conversar? –ela fez bico.

Alguém jogou um braço em volta do ombro dela, tocando uma garrafa gelada a sua bochecha.

–Aqui sua cerveja, Darcy Roxy. –Lee falou com um sorriso.

–Lee! –ela jogou os dois braços em volta do pescoço do homem e abraçou-o.

A verdade era que ela tinha uma queda enorme por ele desde que era adolescente. Claro que nunca fizera nada a respeito e o homem a via como uma garotinha.

Isso obviamente não ia impedia-la de tirar uma casquinha de vez em quando.

–Você está cada dia mais bonita. Graças a Deus pela genética da sua mãe, hein? –ele falou piscando para ela.

Barney bufou.

–Vocês são ridículos. E larga dela!

Darcy riu e sentou-se na mesa com todos os olhos voltados para ela.

–Desde quando você anda armada? –Barney quis saber.

Devia ter imaginado que ele ia perceber isso assim que a abraçasse.

–Bom, tem a ver com o que me traz aqui. –ela falou depois de dar um gole em sua cerveja –Eu estou trabalhando pra uma das agências “alfabeto”.

Barney parecia chocado.

–Minha filha? Trabalhando pro governo? –ele parecia passado.

–Não é exatamente governo, pai. –ela revirou os olhos –É a SHIELD.

–A SHIELD foi desmantelada, Darcy. –Tool falou.

–Sim, mas está sendo reerguida. –ela explicou –E nós queremos saber quem são nossos amigos.

–Eles te mandaram pra negociar com a gente? –Caesar perguntou.

–É. Acabaram descobrindo minha árvore genealógica. –ela falou.

–Você ja foi falar com a sua mãe? –Barney perguntou preocupado.

–Eu to deixando ela pra depois.

Ele pareceu satisfeito com essa notícia.

–O que eles querem? –Trench quis saber.

–Bom, é até legal você estar aqui. Me salva uma viagem. –Darcy disse –A SHIELD estava contaminada pela HYDRA, nós não sabemos quem era amigo, quem era inimigo. Eu estou ajudando a redescobrir.

–Sozinha? –Barney falou irritado.

–E armada. –ela retrucou –Não começa com frescura, pai. Eu não to fazendo nada de perigoso.

Barney pareceu engolir o que ia falar. O homem respirou fundo.

–Eu imagino que você vá falar com sua mãe eventualmente? –ele perguntou no lugar.

–Sim. E com o padrinho e o tio.

Barney bufou.

–E aqueles perdedores?

Ela fez que sim com a cabeça.

Barney não estava nada feliz.

–Eu sei me cuidar, pai. –ela assegurou –Eu só quero saber se você está do nosso lado.

–Eu não estou do lado da SHIELD. –ele falou –Mas também não estou do lado da HYDRA. Mas eu sempre vou estar do seu lado, Darce. –tocou o rosto dela –Não deixa esses idiotas te enrolarem. Você é muito mais bonita que sua mãe.

Ela sentiu-se corar.

–Obrigada, pai.

–Negócios terminado? –Gunner perguntou –Podemos beber?

–Por favor. –Darcy pediu rindo.

Bom... Podia ter sido pior.


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Notas finais do capítulo

E aí está!

Primeiro capítulo: Os Mercenários (The Expendables)
É uma série de filmes de ação que começou em 2010 e já conta com três filmes (espero que quatro em breve!). No elenco temos grandes nomes do gênero, como Sylvester Stallone (o querido papai) e Arnold Schwarzenegger e (um dos amores da minha vida) Jason Statham.

Espero que vocês tenham gostado!

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B-jão



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