A mais Olimpiana escrita por telljesusthebitchisback


Capítulo 31
Fácil Demais


Notas iniciais do capítulo

Gente, capitulo tosco e chato. sem muitas descrições, só postei pra sammy não enviar um capanga à minha casa. haahaha não os culparei caso não gostem, mas deixem um review falando o que faltou. beijos



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— 20 horas!- Annabeth gritou desesperada, olhando no relógio. – Nós temos 20 horas até a guerra começar.

 

- Ah meus deuses. r13; Luke mergulhou as mãos no cabelo, desesperado.

 

- Não chame por eles. – Eu murmurei com raiva. – Eles são o motivo de tudo isso.

 

- Aghata, como saberemos em que parte do Texas o raio está?- Annabeth perguntou.

 

- Não sei, eu posso tentar... senti-lo, como Quíron sugeriu.  

 

- Então pode começar a sentir. – Ethan disse, apontando para uma placa que passou pelo nosso carro como um borrão. – Acabamos de cruzar a fronteira do Texas.

 

Mais alguns metros de pista à frente, eu podia ver um pequeno e humilde vilarejo de beira de estrada. Aquele calor estava me matando.

 

- Que clima gostoso, né, galera? – Ethan riu. Ele era o único que não estava vermelho ou suando. Deusa do fogo, porque você resolveu ter uma criança cérebro? Você costumava ser virgem e pura, fisicamente.

 

- Cale a boca e vamos logo, Ethan. – Eu colei meu rosto no vidro do passageiro.

 

- Você não acha que devia colocar o cinto?- Ele perguntou sério.

 

- Não.

 

- Pergunta retórica.

 

- Resposta retórica.

 

- Você pode morrer.

 

- Melhor em um acidente de carro do que nas mãos de seu próprio pai.

 

- Ele não faria isso.

 

- Será?

 

- Por quê?

 

- Porque eu vou fracassar.

 

- Quem te disse?

 

- Sem vertigem.

 

- Isso não quer dizer nada.

 

- Eu devia sentir algo.

 

- Acabamos de entrar no estado.

 

- Acabamos de passar um Mcdonalds.

 

- Está com fome?

 

- Não.

 

- E...?

 

- E tem um Mcdonalds? Não estamos no meio do nada?

 

- Aghata, relaxe, nós vamos encontrar o raio. – Ele colocou a mão sobre a minha, me acalmando. Só que só me deixou mais nervosa.

 

Fiquei olhando a mão de Ethan sobre a minha, tentando evitar o calor que subia para as minhas bochechas, mas era uma missão fadada ao fracasso.

 

 - 19 horas e 45 minutos. – Annabeth quebrou o silêncio tenso que se firmou no carro.

 

- Entre mais nos cantos do estado, mais perto das divisas. Nós vamos dar a volta no estado. – Eu ordenei.

 

- Você é louca?- Ethan perguntou abismado. Eu não respondi, apenas lhe lancei um olhar confiante e mortal. – Tudo bem.

 

Passada uma hora, já estávamos no centro de uma cidade qualquer.

 

Começou com um arrepio que percorreu minha espinha. Para mim aquilo era normal, sempre que eu viajava por terra era assim. Mas depois começou a ficar estranho. Minha língua formigava, meu braço se movia para frente sem a minha ordem, meu corpo inteiro tremia com um choque.

 

- Acho que era disso que Quíron estava falando. – Murmurei, minha voz saindo mais poderosa e grave.

 

- Então acho que o raio está aqui. – Luke sorriu.

 

- É. – Sorri junto.

 

Sentia-me mais poderosa e forte, conforme o carro andava em direção a um...

 

- Curral?- Annabeth resmungou. – Ircky.

 

- Ethan, pare o carro, está lá.

 

- Aghata, você vai lá?-Ele perguntou incrédulo.

 

- É claro, eu não posso pegar o raio com a mente.

 

- Louca. – Luke murmurou.

 

- Fiquem. – Eu ordenei e desci do carro, começando a andar em direção ao curral vermelho no meio do nada, mas uma mão segurou meu braço.

 

- Aquelas vacas não são normais. – Luke advertiu com o rosto a centímetros de mim, totalmente sério e preocupado.

 

- Luke, você quer vir?- Eu perguntei totalmente calma.

 

- Sim. – Ele respondeu recompondo a postura aos poucos, parecendo surpreso com a minha resposta/pergunta.

 

- Então venha. – Eu sorri para ele e peguei seu braço, o levando ao meu lado.

 

Nós fomos andando até o curral, segurei seu braço todo o caminho, com medo de ele fugir.

 

Quando entramos no curral eu vi do que se tratava “aquelas vacas não são normais”. Na verdade, nem pareciam vacas.

 

- Tudo bem então. – Eu respirei fundo. – São as vacas vermelhas de Admeto.

 

- Agora são de Apolo. – Luke sussurrou para mim. Assim que Luke disse o nome do deus, as vacas nos olharam furiosas, bufando. Fumaças saíam de suas narinas.

 

- Deuses!- Eu resmunguei.

 

- Aghata, olhe. – Luke apontou para um quadrado de feno, no canto do curral. Algo azul brilhava – O raio!

 

- Como vamos chegar lá sem sermos fritos?

 

- Sei lá. As vacas são do seu namorado.

 

- Ótimo. Obrigada.

 

Comecei a me esgueirar entre as vacas, mas elas se fecharam, acabando com a minha passagem e me encarando bravas.

 

- Tudo bem. – Respirei fundo. – O que vocês querem de mim?- eu estava falando com vacas!

 

Mas parece que funcionou, pois uma delas inclinou a cabeça e apontou o focinho para mim, parecendo meio dócil.

 

- Ah, você quer carinho?- Eu estendi minha mão para ela, hesitante em tocar seu focinho.

 

Uma delas sacudiu a cabeça bufando, me mostrando que eu deveria ir embora.

 

- Por favor, lindinha. Ajude-me, me deixe passar. – Assim que eu resmunguei, foi como mágica, todas elas se separaram, abrindo caminho para mim.

 

- Mentira que vai ser fácil assim!- Eu me emocionei. – Amo vocês. Prometo que vou virar vegetariana!

 

Comecei a andar em direção ao raio, morrendo de nojo dos estrumes em que meus pés se sustentavam.

 

- Uh-Oh. – Senti o chão embaixo do meu pé direito ficar firme, o que considerando a situação não era um bom sinal.

 

- O que foi?- Luke perguntou me olhando preocupado na entrada do curral.

 

- Estou presa.

 

- O quê?- Ele exaltou.

 

- Tente pegar você.

 

- Claro que eu não vou conseguir, tente puxá-lo com a mente, sei lá.

 

Parecia meio impossível, mas eu tentei puxar com a mente, estiquei o braço e comecei a me imaginar pegando-o. O raio começou a flutuar e correr para a minha mão.

 

- Que coisa estranha, isso está muito fácil.

 

- Fácil o caramba, vamos logo. Pare de reclamar da sorte e corra, as vacas estão irritadinhas.

 

Fiz o que Luke disse e comecei a correr, meu pé magicamente se soltou.

 

Obrigada, rezei, Apolo.

 

Entramos correndo no carro, sem explicações, apenas o raio em minhas mãos. Eu me sentia tão forte e poderosa.

 

Paramos em uma lanchonete velha no meio do nada no caminho de volta, estávamos morrendo de fome. A lanchonete era um enorme prédio cinza na terra de ninguém.

 

Tentei comer pouco, morrendo de vergonha. Eu geralmente sou um monstro na hora de comer. Subi ao telhado para pensar um pouco.

 

Estava com uma sensação estranha, minha intuição gritava em minha mente. Aquilo estava fácil demais, muito tranqüilo, tinha que haver algum problema.

 

- Você está certa. – Uma voz poderosa e máscula riu atrás de mim, me causando um arrepio. – Há um problema. Eu.

 

Coloquei a mão em Alexis e me virei, fazendo-a se transformar na vara mágica de sempre, já sabendo de quem se tratava. 

 


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