Marvel: Os Maiores Heróis da Terra escrita por Larenu


Capítulo 21
O Pássaro Caído - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Antes que me perguntem, não sei até que capítulo irá a Fase 1 '-'

É o seguinte: estou trabalhando em um site para a fic. Vi isso numa fic (também sobre Marvel chamada Thunder, do autor Gordon) e achei meio exagerado. Aí eu entrei no tal site e achei bem legalzinho. Então resolvi fazer um aqui para a fic. Vou colocar o link nas notas da história quando estiver pronto. Entrem lá se quiserem: "maioresherois.weebly.com" :3

Vantagens do site:
— quando estiver morrendo de curiosidade, de uma passada nele para ver se os títulos dos próximos capítulos já estão lá;
— descubra coisas que não ficaram muito explícitas na história;
— veja outros personagens que participaram das Fases, mas que tiveram pouca importância;
— fique atualizado sobre fics derivadas;
— descubra curiosidades sobre o artista e a obra.



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Cinco pássaros voavam em círculos. Eram diferentes, porém: um era roxo e grande, enquanto os outros eram pequenos e um amarelo, outro vermelho, outro cinza, outro azul e outro verde. De repente, o pássaro roxo parou. Sharon pôde observar um enorme bico deformado e manchas nas penas. O pássaro pegou o amarelo em sua boca pelas pequenas patas e o jogou no chão.

Em uma tentativa de salvar o amigo, o pássaro vermelho voou para o chão. O azul e o cinza tentaram atacar o roxo, que os jogou longe também. O verde atacou em seguida, mas falhou. Os pequenos sobreviventes cantaram, assustados, e uma enorme revoada de pássaros de cores diversas surgiu no céu.

Um por um, os pássaros recém-chegados atacavam o grande pássaro roxo. O aglomerado de aves que se formou em volta do algoz do pequeno pássaro amarelo era inacreditavelmente enorme. De repente, porém, mais alguns pássaros grandes surgiram, atacando os menores. Mas o pássaro amarelo reergueu-se. Como se estivesse em chamas, o pássaro amarelo voou, furioso, até a enorme criatura roxa.

Como se a força nele fosse contagiosa, os outros pássaros começaram a brilhar, vívidos. O pássaro roxo e todos os outros grandes começaram a cair. Então o pássaro amarelo pareceu olhar para Sharon e disse:

– Quando alguém precisar. Quando muitos precisarem. Não seremos nós que ajudaremos. Não nos comprometemos com isso. Mas nós iremos vingá-la. Pois é isso que nós somos. Vingadores.





Vingadores. A última palavra de sua visão durante o coma ecoava na cabeça de Sharon Carter quando ela levantou da cama do hospital. Não havia ninguém em seu quarto. Ainda um pouco tonta, Sharon levantou. Caminhou até a porta, onde, em um gancho, estavam penduradas suas roupas e seu cinto de armas. Tirou o avental do hospital, ficando nua no quarto. Foi quando viu, no seu pulso, uma agulha enfiada.

Sem hesitar, arrancou-a e vestiu o uniforme da S.H.I.E.L.D., prendendo o cinto na cintura depois. Levantou a arma para cima e saiu do quarto, carregando a pistola. Hill podia ter deixado uma arma melhor, pensou. Um pouco desapontada, correu pelo corredor do hospital. Antes que pudesse sair, porém, uma enfermeira de pele escura a parou. Era Claire Temple.

– Sharon, onde pensa que vai? Como pensa que Linda vai reagir quando souber que você fugiu?

– Ah, Claire! Já tenho idade suficiente para me cuidar não somos mais crianças.

Claire tentou protestar, mas a Agente 13 saiu correndo. Saiu do Hospital Metro-Geral e se decidiu: precisava encontrar Nick Fury. Ou Maria Hill. Ou quem quer que fosse agora o diretor da S.H.I.E.L.D. – afinal, ela passara algum tempo em coma. Distraída, não viu o enorme vulto branco que a seguia por cima dos prédios. Entrou em um beco para poder se comunicar sem ser percebida. Foi quando ouviu os passos.

Olhou para cima, na esperança de ver alguém, e ouviu algo rastejar pelo chão. Relutantemente, mirou para baixo. E caiu no chão ao levar uma rasteira. Olhou para trás, disparando erroneamente para cima. A bala bateu em uma calha e ricocheteou pelas paredes, acertando a perna branca de seu algoz. Na verdade, era uma mulher.

A suposta ninja gemeu de dor, caindo no chão. Sharon a analisou: era uma mulher com roupa de enfermeira e uma máscara branca. Hesitante, caminhou até o rosto da ninja e arrancou a máscara dela.

– Linda?!

– Por aqui é Enfermeira Noturna, Sharon.

– Ai Deus, não acredito que te machuquei!

Apertou o botão de seu comunicador e gritou:

– Preciso de uma equipe médica o quanto antes. Repito, equipe médica. Estou em um beco ao lado do Hospital Metro-Geral de Nova York. Agente 13 para qualquer agente disponível: equipe médica urgente!




Estou em um beco ao lado do Hospital Metro-Geral de Nova York.

O homem analisou a situação da Agente 13 no outro monitor.

Agente 13 para qualquer agente disponível: equipe médica urgente!

Ele sorriu maliciosamente. Esfregou uma mão na outra e novamente se endireitou na cadeira. Velhos hábitos de se curvar dão nisso, pensou consigo mesmo. Apertou algumas teclas e acionou uma equipe de agentes, fornecendo a localização de Carter. Dessa vez, porém, sua solicitação foi respondida.

Senhor? Devemos trazê-la para sua companhia?

– Não. Ainda não. As Carter podem ter uma longa dívida comigo, mas não vou cobrar ainda. Mantenha-as em observação integral.

Positivo. Mais alguma coisa?

– Quero que mandem uma mensagem para o general. Diga que o comandante da S.T.R.I.K.E. solicita os agentes Caça-Hulk de volta.

Eu faria isso pelo senhor, mas o General Ross está desaparecido.

– Oh, Anthony. Já esqueceu o que te falei sobre homens poderosos como nós? Eles sempre fogem. Mas sempre voltam.







– Então, Linda... Sabe de algum psicólogo bom?

– Acho que sim. Por que a pergunta?

– Tive um sonho muito alegórico quando estava em coma. Sobre pássaros de várias cores e tamanhos.

– Pássaros? Conte-me como foi.

– Havia um pássaro roxo e grande lutando contra outros pequenos de várias cores. Ele golpeou um amarelo, e os outros tentaram ajudar o amigo. Então surgiu uma revoada de pássaros pequenos. Eles lutaram com o roxo. E então o amarelo surgiu de novo, fornecendo a energia necessária para que todos os pequenos vencerem os grandes. E então falou comigo sobre vingar em vez de proteger os outros.

Falando em voz alta, Sharon se lembrou da Iniciativa Vingadores, que gerara tanta expectativa entre os agentes da S.H.I.E.L.D., principalmente no Agente Coulson. Será que havia alguma relação? Muito provavelmente não. Mas, no universo enorme da S.H.I.E.L.D. (que envolvia outras agências como a Hidra, a I.M.A., a S.T.R.I.K.E. e, dependendo do ponto de vista, afinal não se tratava de uma agência em si, mas de uma divisão da própria S.H.I.E.L.D., a A.K.A.), qualquer semelhança era mera coincidência, assim como qualquer coincidência era mera semelhança.

– Sabe, lembro-me de um que devia um favor à S.H.I.E.L.D., mas o nome dele ainda me escapa.

– Obrigado, Linda. Vou pedir para verificarem no banco de dados da S.H.I.E.L.D. quando chegarmos ao Triskelion.

Sharon olhou para cima e viu uma quinjet se aproximando. Pediu que Linda colocasse a máscara novamente no exato momento em que a quinjet aterrissou. As portas se abriram, revelando alguns agentes. O uniforme, porém, era mais claro que o uniforme da S.H.I.E.L.D., normalmente azul-escuro. A ficha caiu para Sharon. Ah, não.

– Linda, corra!

– Não, Linda, não corra – disse Anthony Maters, sorrindo. – Somos agentes do alto escalão da S.T.R.I.K.E. e ordenamos que venham conosco sem protestar. Estão sendo chamados pelo presidente Nefária e seu fiel seguidor, nosso comandante.




Nathaniel Essex estava sentado em seu trono. Não era rei de nada, obviamente, mas aquele pequeno trono preto da família Essex o confortara nos momentos mais difíceis. Ligou o transmissor instalado no trono e olhou para a tela projetada.

– Conde Nefária, aguardo ordens.

Certo, Sinistro. Pode prosseguir com as pesquisas. Quero encontrar Whyndam antes da S.H.I.E.L.D., se possível.

Giulietta já está em posição?

Não, ainda não. Mas, sendo minha filha, vai comunicá-lo assim que possível e se desculpar.

Esses são os Nefária: sempre pedindo desculpas.

Mais uma coisa. Vladimir ordenou um ataque ao Tentáculo sem avisar nem sequer ao comandante. Wilson Fisk vai matar Anatoly, mas acho que teremos que cuidar de Vladimir.

Os russos sempre foram os membros da Maggia menos confiáveis.

Concordo. Ah, chame de S.T.R.I.K.E., não Maggia. Temos que ocultar nossa relação com a máfia italiana.

Grande melhora: de máfia italiana para agência terrorista.

Somos mafiosos e terroristas ao mesmo tempo. Muito piores que Hidra ou I.M.A., não acha?

Claro.

Mas então; quem cuida de Vladimir?

Deixa comigo. Tenho que visitá-lo mesmo.





O agente russo Anatoly, da S.T.R.I.K.E., caminhava calmamente pela rua. De repente, sentiu algo pontudo em suas costas. Ignorou e continuou andando. De repente, a dor aumentou. Entrou em um beco e apoiou-se na lata de lixo. Urrou de dor e tateou à procura de uma faca. Encontrou algo inesperado: uma carta de baralho.

– Lester – falou, sucumbindo à dor e caindo no chão.


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Notas finais do capítulo

Curiosos para saber quem é o comandante da S.T.R.I.K.E.? Vou revelar que, neste capítulo, ele está conversando com Anthony Masters, o Treinador. Acho que isso não interfere na identidade dele, mas... Até agora a sugestão mais próxima da real identidade dele foi Cabelo-de-Prata. Será que está certa? Cenas dos próximos capítulos... (isso se já não mataram depois da dica do Conde Nefária)

Estou pensando em encerrar esta Fase no enterro de Peggy. O que acham???



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