O Grande Palco da Vida - Live escrita por Celso Innocente
Notas iniciais do capítulo
Peço licença aos demais leitores para dedicar este capítulo ao amigo Dylan, que hoje dia 25 de junho completa 11 anos de idade e já leu esta estória duas vezes.
Ah! Hoje estou também feliz, pois acabei de receber um comunicado da editora que nesta data (meu aniversário) está sendo iniciado a criação de meu 1º audiolivro da estória "Anjo da Cara Suja". Se alguém topar ler, ela está aqui no Nyah!
— E esta festa bonita tem que continuar! — gritou forte o menino. — Com nossa equipe, responsável pela verdadeira música popular do Brasil... Marcos César e Ricardo (era a primeira vez que ele viajava conosco) no violão; Carlos Alberto na viola; Ronaldo na percussão; Lucas na bateria; Daniel no órgão; Pinduca na guitarra; Felipe no Acordeom; Jardel no baixo…
E então Ricardo apanhou outra viola e Regis seu violão, onde apresentaram a música de viola: Boiada assassina.
Quem passar naquela estrada nessa mesma direção
Vê de longe uma boiada lá no alto do espigão
E seu dono é o rei do gado que tem essa exposição
Pra mostrar pra muita gente esses bois que ali estão
Deu trabalho no passado
Fez boiadeiro afamado desistir da profissão.
Um vaqueiro da fazenda por nome de Sebastião
Me disse que essa boiada tem vinte anos de prisão
São muitos bois criminosos e a pedido do patrão
Com a ponta de sua faca foi escrito no morão.
Que a passagem é proibida
Quem tiver amor na vida, não pisa naquele chão.
Ali está o boi Fumaça que passou a vida inteira
Junto com boi Ventania, noite e dia nas capoeiras,
Boi Palácio e Boi Cigano, também não foi brincadeira,
Tão no meio dessa manada, preso na mesma mangueira,
Junto com boi assassino
Que matou em Ouro Fino, o menino da porteira.
O Praiado espraiadinho e o mestiço Cuiabano,
Também estão nesta invernada, ali fechado há muitos anos.
Pra completar a boiada só um boi tá me faltando
Que foi vendido em Barretos pra um senhor doutor fulano
Que comprou do rei do gado
Pagando preço dobrado, libertou boi Soberano.
Ao final desta, aproveitando a viola, cantou de meu tio Miguelzito, Vida de boiadeiro:
Há tempos deixei os campos da terra onde nasci,
Para ser um boiadeiro nesta sina eu segui,
Deixei papai e mamãe, chorando me despedi,
Adeus campos verdejantes, adeus que eu já vou partir.
Seguindo o meu destino, na vida de boiadeiro,
Tocando sempre a boiada, através do sertão inteiro,
Dormindo sobre os campos, junto com os companheiros,
Tendo como casa o Céu e como cama o baixeiro.
Nesta vida de boiadeiro, muito eu tenho vivido,
De tudo o que eu já sofri, até tenho esquecido,
Às vezes tenho alegria, outras fico aborrecido,
São coisas que acontece por este Brasil querido.
Quando pego no meu pinho, sinto a alma alegrada,
Lembrando de minha terra e de minha mãezinha amada,
Recordo de meu passado, quando paro nas quebradas,
Vou tocando e vou cantando, uma canção apaixonada.
Devido muitos aplausos, parou um momento e comentou:
— A festa é bonita! A música é bonita! Mas o mérito não está em Regis Moura! O mérito vem desta equipe de músicos, que trazem consigo seu dom Divino, em executar com carinho o som bonito de uma viola… uma guitarra… e tantos outros instrumentos, criados pelas mãos do homem… inspirados nas mãos de Deus… pra transmitir estas mensagens de amor. Às vezes calo minha voz, pra acompanhar em silêncio, o que os instrumentos nos diz…
Fez um gesto e os músicos tocaram: “Saudade de minha terra” . Toda a canção foi executada apenas instrumental.
Junto com o público aplaudiu sua equipe e na sequência, sem nada comentar, cantou “O que os olhos não veem o coração não sente”.
O meu amor me deixou sem haver motivos
Estou sofrendo, mas não digo a ninguém.
E do mais o que eu fiquei sabendo
Que já está gostando de um outro alguém
Eu vou me embora pra distante de você
Só pra não ver passar com outro em minha frente
Aí distante aconteça o que acontecer,
O que os olhos não vê o coração não sente.
Eu só desejo pra você felicidade
Seja feliz com seus amores prediletos
Eu não permito que isso seja tudo em vão
Eu só espero que isso tudo vá dar certo
Quero te ver com um sorriso de ternura
Enquanto eu vou vivendo em temor
Se tudo for pelo contrário e não der certo
Vai compreender que quem ama tem valor.
Não vou andar atrás de quem não me quer
Nem vou forçar me querer quem não me ama
Você é livre vai para onde quiser,
Na minha ausência não importa quem me difama
Talvez um dia você possa arrepender
Sua cabecinha vai chegando no lugar
Você vai ver o quanto dói e o quanto é triste,
Um coração sem ter alguém para amar.
Eu só desejo pra você felicidade…
Ao final destas três músicas deixou seu violão e saiu do palco, enquanto os quatro telões apresentavam um resumo das principais notícias sobre sua saúde, desde o dia em que foi sequestrado no Rio de Janeiro, passando depois para o momento em que deu entrada no Incor, na noite em que foi ferido, até a hora em que, sorrindo e acenando a todos, como em verdadeiro milagre, deixava o hospital retornando à sua casa.
No camarim, despiu-se daquele blusão e camiseta escura. Entreguei-lhe uma toalha úmida, para que se enxugasse, pois tinha o corpo banhado de suor. Depois, vestiu-se apenas com outro colete dourado, sem abotoar.
— Êta cidade quente! — disse-lhe. — Não?
Ele apenas sorriu.
— Como você está? — perguntei-lhe.
— Você que não cuida direito de eu não, que vai se ter com meu pai! — brincou ele.
— Babá? — caçoei.
— Olha ele atrás de você!
Virei-me rapidamente e percebi que era mentira.
— Touchê! — exclamou ele, fazendo gesto de revólver com a mão direita, depois, rindo do trote seguimos juntos até próximo à cortina.
Ao final do resumo de notícias, ele voltou ao palco cantando “Noite cheia de estrelas”, que falava dos perigos da vida dos jovens de hoje. Terminada a canção, disse:
— Estou usando colete aberto, não é pra mostrar meus músculos (deu um leve sorriso). Tenho um objetivo melhor, mostrar a cicatriz que carrego em meu peito.
Despiu-se daquele colete, atirando-o atrás do palco, permanecendo com o peito nu.
— Se não está dando pra ver direito, não se preocupem. Pelos telões, a câmera da tevê consegue visualizá-la melhor e mostrar a todos. Se ainda assim não está dando pra vê-la direito, não se preocupem... estas cicatrizes, graças ao ótimo trabalho da equipe do doutor Marcio Hernandes, está bem superficial e embora o ferimento que tive no peito foi profundo, hoje, graças a essa equipe médica e à intervenção do médico dos médicos, Jesus Cristo, como mencionou Marquinhos (o locutor da rádio), tenho uma vida praticamente normal, como qualquer criança de doze anos de idade. Sou prova viva de que existe um Grande Deus, cuidando de nós, Seus filhos, criados à Sua imagem e semelhança e este é o motivo desta nossa bonita festa de agradecimento.
Os músicos iniciaram e Regis cantou "Canarinho da cidade"; depois O trombadinha.
Papai querido é tão triste a minha sina
Por sua culpa veja aonde vim parar
Com pouca idade me julgaram um bandido
Só por causa do senhor me abandonar
Esta morada se denomina Febem
Dizem que é o instituto e meu bem estar
Mas na verdade eles tiram a minha roupa
E maltratado só me resta é chorar.
A minha história ao senhor estou contando
Por sua culpa minha mãezinha morreu
Eu pobrezinho sem lugar para ficar
Saí chorando sem saber quem era eu
E a polícia me vendo assim jogado
Por trombadinha trocaram o nome meu
Então trouxeram-me para este lugar
Mas meu paizinho, ainda sou um filho seu.
Eu só queria que o senhor me amparasse
Anjos do Céu, a nós diriam amém.
Eu perdoaria a morte de minha mãe
E lá do Céu, ela perdoaria também.
As minhas lágrimas tornariam sorriso
E para sempre eu deixava a febem
Sempre contente a gente iria caminhando
Sempre cantando por este mundo além.
Fez um gesto com as mãos, para que os músicos parassem e como sempre fazia conosco, nos pegou de surpresa, em seu comentário pausadamente:
— Quando estive em cárcere privado... Acho que a pior tortura a qual fui submetido, foi ficar por quase dez dias sem escovar os dentes... Lavava a boca quando conseguia... Quando me deixavam ir ao banheiro, embora vigiado... Meus dentes estavam grossos de gordura e restos de comida estragada... Minha boca fedia carniça... Por quase dez dias, também fiquei sem tomar banho... Meu cabelo duro e espetado fazia com que minha cabeça coçasse como se tivesse infestada por milhões de piolhos... Meu corpo coçava e grudava... Minhas regiões genitais... Não sei se é preciso citar os nomes... Tinham até feridas, de tanta alergia à falta de higiene. Eu não conseguia dormir. Experimentem tentar dormir, após tantos dias sem banho. O máximo que eu conseguia, era desmaiar de cansaço, pavor e revolta... Me sentia pior do que um bicho do mato em um mundo sem água.
Regis se emocionava constantemente. Nós da equipe, que nem sabíamos direito daquilo, também nos emocionávamos. O público também.
Pedi pra Tony e ele entrou no palco levando-lhe um jaleco, o qual, Regis apanhou-o e vestiu-o dizendo, num pequeno sorriso:
— Meu irmãozinho Tony!
Abraçou Tony, depois o deixou sair e continuou:
— Por que estou contando isso? Recordar meu tempo no inferno?... Desabafar?... Nada disso!... Meu objetivo é chamar a atenção de todos nós, para um assunto muito mais grave... Fontes seguras de geólogos ou biólogos, não sei bem o que é isso, alertam para nosso desperdício atual... Principalmente em relação à destruição de matas e mais ainda... Gastos indiscriminados de água. Estudos provam que a água potável de nosso planeta, é um bem que está em extinção... Eu permaneci muitos dias fedendo por falta de banho... Não por falta de água, mas porque não me deixavam... Em forma de tortura cruel. Se não cuidarmos de nosso planeta, nossos netos ficarão muito mais tempo sem banho, por causa de nossa irresponsabilidade... É um mundo assim que pretendemos deixar para nossos descendentes? Acho que nem preciso comentar sobre a irresponsabilidade, na devastação da natureza, que nos causará falta de oxigênio e aquecimento global. “O que será desse planeta azul”? Tem uma música muito bonita de meu amigo Cido Malta, que retrata isso.
Virou-se para os músicos e pediu:
— Embora sem ensaio dá pra sair? Planeta azul!
Fazer o quê! Esse era meu amigo, cheio de surpresas.
Alguns anos depois, Chitaozinho e Xororó gravariam outra música com o mesmo título, se tornando um hino em socorro à natureza.
Eu queria falar a verdade do planeta Terra
Eu não sei como é que resiste a tantas guerras
Sempre vivendo em martírios
Fragmentos do Sol e do ar
E assiste a fauna e a flora a se acabar.
Ainda há tempo de nós nos unirmos e darmos as mãos
Pode ser utopia, mas pode ser a solução
O planeta vai agradecer pela paz e pelo perdão
Só assim vão sarar as feridas da ambição
O tempo chegou e a boa nova já foi proclamada
O que você fez e o que deixou pela estrada?
Um rastro de luz e de sombra ou de nada
Esse o esse o planeta azul do terceiro milênio
De clama um pouco de oxigênio
Ele quer dar nos mais vida e amor
É hora de retribuir
É hora de um só pensamento
Saber que seu leito fornece o nosso alimento.
Ainda há tempo...
— Como esta é a nossa festa de agradecimento, eu se pudesse, gostaria de na saída do estádio, ficar no portão e abraçar pessoalmente a cada um de vocês, que aqui vieram me prestigiar e dizer-lhe, obrigado meu amigo. Acontece que meu papai Pedro Moura, fez uma conta rápida ali atrás do palco para mim e disse, Regis, o estádio tem trinta mil pessoas, lá fora tem mais cinco mil; se você ficar apenas cinco segundos com cada uma delas, você precisará de quase cinquenta horas para abraçar a todos. Então, aproveitando que amanhã é o dia dos pais, abrace agora o seu filho, que está ao seu lado. Se você não é pai, mas é mãe... Filho abrace-a também, pois dia dos pais e das mães... E dos filhos... são todos os dias! E quantas vezes pais fazem papel de mãe e mães fazem papel de pai? Mas se você não é pai e nem mãe, ou se seu filho não está agora ao seu lado, abrace seu amigo ou namorado. E se você não está acompanhado e está sozinho, faça como fazemos na igreja, abrace a pessoa que está ao seu lado e diga... quero ser seu amigo. Afinal, todos aqui presentes são meus amigos e assim sendo, todos são amigos entre si. E o mais importante... somos todos filhos de um único Deus Pai, então somos todos irmãos… E não abrace apenas um, abrace o máximo que você puder.
Enquanto as pessoas atendiam ao pedido de Regis, exatamente como se faz mesmo nas igrejas, ele, acompanhado pelos músicos e por um clipe no telão, cantou de Padre Zezinho, Quando eu era pequeno:
Eu era pequeno nem me lembro
Só lembro que à noite ao pé da cama
Juntava as mãozinhas e rezava apressado
Mas rezava como alguém que ama
As aves Maria que eu rezava
Sempre engolia umas palavras
E muito apressado acabava dormindo
Mas dormia como quem amava
Bis Ave Maria, mãe de Jesus.
O tempo passa não volta mais
Tenho saudade daquele tempo
Que te chamava de minha mãe
Ave Maria mãe de Jesus, ave Maria mãe de Jesus.
Depois fui crescendo, eu me lembro,
Fui esquecendo nossa amizade,
Chegava lá em casa chateado e cansado
De rezar não tinha nem vontade
Andei duvidando, eu me lembro,
Das coisas mais pura que me ensinaram
Perdi o costume da criança inocente
Minhas mãos quase não se ajuntavam.
Ave Maria mãe de Jesus…
O teu amor cresce com a gente
O pai nunca esquece um filho ausente
Eu chego lá em casa chateado e cansado
Mas eu rezo como antigamente
As aves Maria que hoje eu rezo
Esqueço as palavras e adormeço
Embora cansado sem rezar como eu devo
Seu pedido Maria não esqueço.
Ave Maria…
— E se o seu filho... ou pai, não está presente aqui neste momento, quando chegar em casa, acorde-o e diga-lhe, eu te amo. Não deixe para amanhã, pois o amanhã pode não chegar.
Na sequência, cantou "Petição" e a seguir, Tu serás assassina.
Hoje cedinho eu olhei em seu retrato
E senti uma grande paixão
Resolvi pedir para você
Para ter pena de meu pobre coração.
Meu bem estou lhe esperando a sua volta
E já estou lhe pedindo o seu perdão
E confesso que eu fui o culpado
Dessa maldita e cruel separação.
Porém o dia que souber que eu morri
O remorso vai fazer você chorar
És condenada por não querer dar o perdão.
A um coração que estás morrendo de te amar.
Eu vou dizer pra todos ficar sabendo
Que foi você que não quis me perdoar
Se eu morrer tu serás a assassina
Pois você teve a coragem de me matar.
Porém o dia que souber que eu morri…
Ao final, ele disse:
— Falando em dia dos pais, na época de Moisés, Deus no alto do Monte Sinai, entregou a ele, escrito com fogo em duas pedras, dez mandamentos Sagrados, que todos nós deveríamos seguir. O principal deles é o primeiro. Que é…
— Amar a Deus sobre todas as coisas — disse a multidão em coro.
— Isso mesmo! Embora todos sejam Sagrados, existe outro, que também é o mais Sagrado depois do primeiro. O quarto mandamento da lei de Deus. Quem sabe?
— Honrai pai e mãe! — disse a multidão.
— Isso mesmo! — confirmou Regis. — Como será possível amar a Deus se você não amar a seus pais? Honrarás seu pai e sua mãe para que lhe seja prolongado seus dias na Terra! Têm muitos filhos ingratos, que jogam seus pais em um asilo, pagam lá uma miséria por mês e acham que já estão cumprindo sua obrigação. Que cuidar de idosos é o dever do estado! Nem sequer acham tempo para visitá-los! Existem filhos, que até batem em seus pais. Lembre-se que isso será cobrado um dia… Por outro lado, contrariando também os mandamentos da Lei de Deus e da vida, existem pais, que jogam seus filhos inocentes em orfanatos ou até no meio da rua, como a gente está cansado de ver no centro de grandes metrópoles. Por isso homem, cuidado com a mulher que você pretende se divertir numa noite de prazer e mulher, cuidado com o homem que você quer levar pra sua cama! Quem sou eu pra lhes falar de sexo? Um mero pivetinho de doze anos de idade, que sequer sabe o que é isso! Mas pelo menos use camisinha! Assim, além de você não correr o risco de pegar doenças sexuais, também não correrá o risco de arranjar um filho indesejado e jogá-lo no centro de São Paulo… Uma música muito bonita de meu amigo Xororó, retrata muito bem essa verdade.
E, acompanhado pelos músicos, cantou “Pais e filhos”:
Um pai que despreza um filho no mundo
Não pode alcançar o perdão de Jesus
Um filho que deixa um pai esquecido
Por mais que arrependa não merece luz
Crianças e velhos precisam de amor
Sozinhas no mundo não serão ninguém
O homem esquece que já foi criança
E um dia será um velhinho também.
Jesus esteve na Terra e nos ensinou
Que uma família é feita de amor
Mas suas lições estão esquecidas
Eu sei que é tão difícil ser pai e ser filho
Crianças e velhos não são impecilhos
São passos do homem na estrada da vida.
Também já mudaram o uso correto
Dos orfanatos também dos asilos
Isso um dia foi feito somente
Para pessoas sem pais e sem filhos
Eu vejo crianças que os pais esqueceram
Assim internadas em um orfanato
Eu vejo velhinhos no asilo chorando
Saudade desprezo dos filhos ingratos.
Jesus esteve na Terra e nos ensinou…
— Nossa festa está chegando ao seu final. Minha equipe de festas... Meus pais e meu maninho Tony partirão amanhã pra São Paulo. Eu, como ainda estou de férias, continuarei em Penápolis por mais alguns dias. A gente pode até se encontrar nas ruas desta simpática cidade. Talvez você possa até não me reconhecer nas ruas. Não estarei fardado, nem borrado de maquiagem. Estarei usando apenas short e camiseta; muitas vezes até suja ou suada e até rasgada, ou remendada, como qualquer criança. Pra conhecer a Regis, enxergue em cada rostinho, de cada criança, conhecida ou não, como um ser especial. Enxergue em cada rosto, de uma pessoa idosa, cansada pelos anos e pelo trabalho, como alguém muito especial. Jamais jogue alguém que envelheceu em um asilo. Asilo foi feito somente para pessoas sem pais e sem filhos! O mais importante amigos, sempre enxergue em mim, como realmente enxergas a um amigo. É assim que vejo você! Jamais veja Regis Moura como um ídolo! Deus não permite ídolos! Centenas de pessoas foram condenadas ao fogo do inferno, por adorarem ídolo de ouro; outras centenas foram condenadas por adorarem ídolo de barro. Portanto, não faça de Regis Moura um ídolo de carne! Goste de mim sim! Preciso de você e de seu carinho. Mas a única coisa que tenho de mais especial do que a maioria de vocês, é que consegui voltar à vida, depois de ter ido me encontrar com um anjo, recebendo uma nova chance, de Deus, nosso Pai Onipotente.
Os telões apresentaram então, o clipe: "A guerra dos homens", acompanhada por Regis, no palco.
Terminada a canção, os músicos se retiraram e ele agradeceu:
— Obrigado amigos, pela recepção e presença nesta maravilhosa festa; obrigado pelas orações em prol de meu rápido restabelecimento. Que Deus nosso poderoso Pai os abençoe e os acompanhe no retorno a seus lares. Obrigado à equipe da televisão, por mostrar ao mundo este momento mágico. Obrigado Senhor, pela benção concedida na realização de mais esta linda festa…
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Feliz aniversário Dylan.
E aos demais leitores: Obrigado por acompanharem a este drama.
E aguardem novidades sobre meu 1º audiolivro