Apenas Uma Historia escrita por Blood Roses


Capítulo 1
Segredos


Notas iniciais do capítulo

Bem pessoal, o que vou contar nessa historia é o que eu gostaria que tivesse acontecido.
Serão no máximo três capítulos, mais eu posso decidir terminar com menos.
Deixem sua opinião sincera, pois sou aberta a criticas.

Boa leitura =D



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Capitulo um

Segredos.

Passos rápidos e pesados eram ouvidos na sala do grande QG da caçada, todos os membros estavam reunidos na sala de estar quando mais uma discussão sem sentido começou entre dos dois irmãos, o que resultou na saída irritada do jovem albino escadas acima, assim como o forte bater da porta de seu quarto, deixando claro sua irritação.

Elesis, a líder do grupo apenas suspirou pesadamente, já havia perdido as contas de quantas vezes aquilo já havia acontecido naquela semana, a jovem direcionou seu olhar claramente irritado para Lupus, que estava sentado confortavelmente em uma poltrona, com um sorriso zombeiro no rosto.

A ruiva suspirou, pois sabia que de nada adiantaria reclamar com o caçador, então apenas o olhou com reprovação e voltou sua atenção para o restante dos membros, voltando a falar sobre o assunto anterior.

-Como eu estava dizendo, partiremos para uma missão de emergência em uma hora – falou Elesis, ouvindo diversos suspiros e resmungos dos membros presentes – Lire e Lupus ficarão para cuidar da base, o resto deve pegar suas armas e suprimentos.

-Mais Elesis, ainda esta de noite... – falou Arme, bocejando em seguida.

-Ordens da rainha – falou a ruiva, cruzando os braços, pois também não concordava com a missão.

Os membros, um a um, foram saindo e indo para os seus respectivos quartos, pegar suas armas, roupas e suprimentos. Após meia hora todos desceram, inclusive Lass, que ainda mantinha no rosto uma expressão de poucos amigos.

Lupus manteve-se sentado com uma expressão vitoriosa e um sorriso zombeiro até todos irem embora, assim que todos saíram, o jovem subiu para o segundo andar, indo para o corredor da esquerda, também conhecido como corredor dos meninos. Andou até a ultima porta do corredor, bem próxima a janela, parou em frente a porta, aonde havia seu nome pendurado.

O jovem adentrou o cômodo iluminado pela luz da lua, o quarto em si não era grande e possuía paredes brancas, uma cama grande de solteiro de madeira escura, um criado mudo, um guarda-roupa ,uma prateleira , uma mesa com uma cadeira, todos de madeira escura. Assim que entrou, o jovem encostou as costas na parede, e a expressão antes vitoriosa e zombeira foi morrendo aos poucos, dando lugar a uma expressão extremamente triste.

Lupus então se desencostou da porta e seguiu em direção ao banheiro na intenção de tomar um banho. O jovem retirou o casaco com detalhes vermelhos e jogou-o sobre a cama com lençóis brancos perfeitamente arrumados e seguiu em direção ao pequeno cômodo a esquerda.

Entrou no banheiro, tendo a visão da pia de mármore branco com um grande espelho oval com luzes na lateral, que naquele momento já estavam acessas. O jovem então retirou a camisa branca de botões, e o cinto, aonde se encontravam suas armas, e as colocou no canto da pia que ia até a parede. O jovem então se pôs a observar sua imagem no espelho, e só ai que notou que ainda usava um medalhão dourado no pescoço.

O jovem pegou o medalhão e o abriu, vendo uma foto antiga de uma pequena criança de cabelos brancos e grande olhos azuis, sorrindo. Ao olhar a imagem, um pequeno sorriso surgiu em seus lábios. Lupus então fechou o medalhão e colocou-o com cuidado sob a camisa, e voltou a olhar-se no espelho.

Sua pele estava extremamente pálida, o que acabou chamando sua atenção para o par de brincos pretos em suas orelhas, o jovem então retirou os brincos, vendo a mudança que se seguiu após a retirada dos mesmos.

Os cabelos castanhos extremamente rebeldes tornaram-se mais lisos e alinhados, seu rosto tornou-se mais belo e atraente, o corpo ficou mais definido, seus olhos tornaram-se mais vermelhos e belos, seus cílios ficaram mais longos. O caçador observou sua verdadeira imagem no espelho, muito mais bela e atrativa e suspirou, enquanto passava a mão pelos cabelos, retirando-os do seu olho esquerdo, e foi nesse momento que viu, atrás de si, um par de olhos verdes e longos cabelos loiros. Naquele momento, somente uma coisa passou pela cabeça do aros...

“Merda...”

***

Lire agora estava sentada na cadeira que havia no quarto, com as pernas cruzadas e um sorriso vitorioso nos lábios enquanto observava a figura alta e pálida sentada na cama com as pernas esticadas e as costas encostadas na parede, com uma expressão de poucos amigos.

-Então.... – falou a elfa, sorrindo – Eu sabia que havia algo diferente em você, só não imaginei que tanto. Por que esconde sua aparecia com os brincos?

Lupus sorriu, provocante, a loira, inconscientemente, começou a observa-lo com mais cuidado, olhando os olhos, os cabelos, o abdome e por fim os lábios, grossos e incrivelmente irresistíveis.

-Lire... – chamou Lupus, sorrindo de canto.

Lire havia se levantando da cadeira, e estava, naquele momento, sentada no colo do caçador, pronta para beija-lo. A elfa afastou-se o mais rápido que pode, tropeçando na cadeira e caído sentada nela, seus rosto estava tão vermelho quanto os cabelos da líder da caçada.

-Um dos motivos de eu usar o brinco é por isso – falou Lupus sorrindo e recolocando os brincos, voltando a sua aparência costumeira – Eu fico atraente de mais aos olhos das outras raças, elas não se controlam perto de mim.

A elfa suspirou, tentando se acalmar e retirar a coloração vermelha do seu rosto.

-E o outro motivo? – perguntou Lire já mais calma.

-Poder, eu tenho muito poder, e esses brincos cortam o meu poder , me deixando somente com 10% dele – falou o caçador – Já que o meu poder atrai as almas negras.

-Entendo – falou a elfa sorrindo e ao mesmo tempo surpresa, pois se só com 10% de seu poder ele já era forte, imagina com os 100%. Porem seu sorriso se transformou em uma expressão seria – Mais a verdadeira pergunta é, por que esta aqui?

Lupus suspirou perante a pergunta.

-Você sabe por que estou aqui – falou o caçador, seriamente.

-Por causa do Lass, mais por que? – falou a elfa – Se levarmos em consideração o que você disse que fez quando o conheceu, você não teria motivos para estar aqui.

O caçador suspirou pesadamente desta vez, realmente, havia deixado sua guarda baixa.

-Até onde é verdade o que você nós contou? – perguntou a elfa sorrindo. Lupus suspirou pela terceira vez naquela noite.

-Eu posso te contar, mais tem que prometer que não ira contar isso para ninguém – falou o caçador, olhando ameaçadoramente para Lire.

-Eu prometo – falou a elfa decidida.

***

Alguns anos atrás

Continente de Erisis, cidade de Lalus, extremo norte.

Lupus andava a passos firmes e irritados pela floresta, afinal já estava andando em círculos a mais ou menos dez minutos, irritado, o caçador olhou pela milésima vez o pequeno mapa que Arthur, o líder dos caçadores, havia lhe dado, que segundo ele, era o local aonde Ziddler estava, e consequentemente aonde seu meio irmão estava.

Faziam mais ou menos seis meses que Lupus havia descoberto que possuía um meio irmão e que este estava com mais ou menos cinco anos, a noticia o pegara de surpresa, e com uma curiosidade estranha para si, o caçador decidiu procurar pelo meio irmão, porem o jovem acabou encontrado a mãe do menino, e como esperava, estava completamente louca e o confundiu com o pai. Porem, após ver a mulher, Lupus decidiu continuar sua busca, queria ver, conhecer o meio irmão, mesmo que no fim acabasse não gostando dele, queria vê-lo.

O caçador já irritado liberou suas chamas e queimou o pequeno mapa, em seguida, concentrou seu poder e sentidos em apenas um, a audição, e começou a procurar por algum barulho diferente do usual de uma floresta. O caçador era capaz de ouvir a respiração de todos os animais, o farfalhar de folhas e os pequenos insetos voando em uma raio de dez quilômetros, e após alguns minutos de procura, ouviu um barulho parecido com o de uma porta metálica se abrindo.

Lupus começou a correr com uma velocidade incrivelmente rápida em direção ao barulho, e após dois minutos de corrida, viu uma grande tenta circense totalmente colorida, da onde centenas de risadas eram ouvidas. Cauteloso, Lupus seguiu em direção a entrada, omitindo sua presença e poder, somente para ter a visão de um espetáculo.

No centro do palco, carregando uma grande bola de metal, havia uma criança de cabelos brancos e a pele cinza e com escamas, tentava inutilmente pular por entre grandes arcos de fogo, mais não conseguia, pois a bola de ferro era muito pesada, o impedindo de pular, o resultado era que o garoto se queimava nas chamas e gritava em agonia, e quando chorava, uma mulher de cabelos rosas o chicoteava.

Ver aquilo fez o coração de Lupus apertar-se, a verdade era que o caçador simplesmente amava crianças, e diferente do que havia contado, o jovem foi criado com muito amor e carinho por sua mãe, porem sua mãe morreu de uma doença nos pulmões dois dias antes do jovem completar exatos dez anos, mais isso não o impediu de conhecer o carinho, e muito menos de desenvolve-lo.

Ao ver a criança gritando e chorando em agonia, Lupus fechou os punhos em raiva, tão fortemente que suas unhas cortaram o tecido da luva e feriram a palma de sua mão. Porem ele não se permitiu interferir, e contra todos os seus instintos, o jovem virou de costas e esperou o show acabar, ai sim faria seu movimento.

Faziam duas horas que o show havia acabado, as luzes foram apagadas e os animais levados paras as jaulas, inclusive o pequeno menino, todos estavam dormindo ou indo dormir. Foi nesse momento que o pequeno menino começou a chorar, baixo e controlado, estava com frio e fome, e a dor das queimaduras incomodavam quando se mexia na pequena jaula forrada com um pano fino. O pequenino chorava abraçado nos próprios joelhos, as queimaduras em suas costas e braços e os cortes do chicote ardiam em contato com o vento.

O pequeno estava chorando, concentrado em seu próprio mundo quando ouviu passos leves e apressado vindo em sua direção, seu corpo gelou ao pensar que poderia ser o mestre de cerimonias, pois o mesmo proibiu o jovem de chorar, e quando o pequeno o fazia e o mestre ouvia, era punido com uma surra.

Porem não era o mestre de cerimonias que estava ali, e sim um homem desconhecido para si, o homem possuía cabelos castanhos e grandes olhos vermelhos, e era realmente muito bonito.

Lupus olhava a pequena criança encolhida dentro da gaiola de metal, o mesmo chorava baixo e soluçava, porem ao ouvi-lo andar, calou-se e parecia estar com medo de olha-lo diretamente, somente após alguns minutos que o pequeno ergueu a cabeça, focando os grande olhos azuis em sua imagem.

-Olá... – falou Lupus, sem saber o que dizer. O pequeno encolheu-se mais na jaula – Como é seu nome?

O menino não respondeu, mantendo-se em silencio e olhando-o cautelosamente, o medo estampado no fundo dos olhos azuis. Lupus aproximou-se mais da jaula, e o menino afastou-se o máximo que podia gemendo baixo de dor, e abraçou suas finas pernas, com medo. Porem um barulho bem alto foi ouvido, como um ronco, o garoto abraçou mais ainda as pernas, ficando um pouco corado, afinal estava com muita fome.

Lupus vendo a reação do menino, riu baixo e mexeu em seu casaco, pegando no bolso de dentro uma barra de um doce feito de biscoito, caramelo e coberto de chocolate. O moreno abriu o doce, e sorrindo, ofereceu para o pequeno, que de inicio não quis pegar, porem seu estomago roncou de novo e vencido pela fome, o garoto pegou o doce e o mordeu.

-Uau.... – sussurrou o albino, com uma cara assustada, para em seguida começar a devorar o doce, com um sorriso tímido nos lábios.

-Eu me chamo Lupus, e você? – perguntou o moreno, agora agachado na frente da jaula.

-Lass... – falou o albino, encarando os belos olhos escarlates de Lupus e relaxando o corpo, ficando sentado como índio.

-Lass... Que nome bonito – falou Lupus, aproximando-se mais da jaula – Diga-me Lass, não gostaria de sair dai?

Lass lembrava-se de quando Ziddler lhe perguntou isso, o albino prontamente lhe respondeu que queria sair, o mestre de cerimonias abriu a jaula e permitiu que o albino saísse, somente para espanca-lo e deixa-lo sem comida por uma semana, para que ele aprendesse que nunca poderia sair dali, e que nunca deveria desobedece-lo.

Tomado por essas lembranças, Lass voltou a abraçar as pernas e a balançar a cabeça o mais rápido que podia fazendo o sinal de não com ela. Lupus ficou surpreso com isso, porem rapidamente imaginou que tivessem feito algo com o menino e isso fez uma fúria iminente surgir em sua mente, fazendo-o fechar os punhos novamente.

Lupus respirou fundo contendo sua raiva, não queria assustar mais o meio irmão. O caçador então levantou-se e pegou o cadeado da pequena gaiola com a mão esquerda, só precisou de um pouco e força do braço mecânico para que o cadeado se partisse, em seguida, abriu a jaula, e abaixou-se de frente para o albino, que o olhava assustado.

-Não precisa ter medo Lass, eu não quero machuca-lo – falou Lupus, sorrindo – Só quero ajuda-lo, quero tirar você daqui.

Lupus esticou a mão para o menino com um sorriso carinhoso nos lábios. De inicio, Lass o olhou com desconfiança, pois ninguém nunca o olhará com carinho, ou qualquer sentimento que não fosse nojo e ódio, e após algum tempo relaxou o aperto em suas pernas e pegou na mão do moreno, que o retirou da jaula e o pegou rapidamente no colo, abraçando-o com cuidado e carinho, tomando cuidado com as feridas nas costas e braços do albino.

Lass, ao sentir o abraço, desabou chorando com o rosto no ombro do maior, sentia-se mais seguro, e de certo modo até mesmo amado.

-Calma – pediu Lupus, acariciando os cabelos albinos – Seu pesadelo acaba aqui.

O caçado ouviu o choro aumentar, assim como os soluços e com extremo cuidado parou as caricias nos cabelos do irmão e retirou a luva de sua mão direita com os dentes, com cuidado, o caçador colocou a mão na pequena bolsa que trazia na parte de trás e retirou um frasco contendo um liquido azulado que brilhava levemente. O caçador abriu o vidro e começou a espalhar pequenas gotas pelo local, os animais ao sentirem o cheiro, ficaram agitados.

Lass ao ver os animais agitados, abraçou mais fortemente o pescoço de Lupus, escondendo sua visão no ombro do maior. Lupus usou metade do vidro dentro da cabana, em seguida pegou sua kodachi e concentrou um pouco de seu poder nela, em seguida cortou o cadeado das jaulas no animais.

Lupus então virou-se para a saída com o frasco em mãos e deixou pequenas gotas migando pelo caminho, afastou-se da tenda ficando a uma distancia segura, em seguida ativou as chamas azuis em seu braço direito e tocou no chão, aonde estava o liquido.

A combustão foi instantânea , o fogo azul seguiu a trilha cabana a dentro e começou a queimar rapidamente tudo que havia lá, o caçador então jogou o frasco com o que restava do liquido encima da tenda e virou de costas seguindo floresta adentro.

Lass observou tudo em silencio, viu o circo que o aprisionou durante um ano queimar pelas belas chamas azuis, ao ver isso foi como se um peso enorme fosse tirado de cima de sua cabeça, o pequeno finalmente estava livre.

Lupus estava andando pela floresta a mais ou menos três horas, o pequeno albino dormirá em seus braços, abraçado em seu pescoço, segurava tão fortemente seu casado que Lupus imaginou que nem um furacão o faria se soltar dali.

O caçador estava a procura de uma caverna que havia visto quando estava indo e deixado sua bolsa. A caverna ficava em uma localização privilegiada, bem próxima de um pequeno poço, não muito fundo, de agua doce, e também estava perto de algumas arvores frutíferas, o que ajudaria a pegar alguns mantimentos.

Não demorou muito para encontrar a caverna, não era muito grande e possuía trepadeiras que quase cobriam sua entrada. O caçador puxou a planta para o lado e adentrou o local encontrando a bolsa que ali havia deixado. A bolsa em si era preta com alça lateral e não aparentava ter nada de especial, porem na verdade era uma bolsa magica enfeitiçada com uma magia de expansão, e havia custado muito caro, fora que todos os seus pertences estavam ali dentro.

Lupus se abaixou, tomando cuidado para não acordar o albino, abriu a bolça e retirou de lá um colchonete razoavelmente grosso perfeitamente enrolado, com um pouco de dificuldade soltou as amarras e abriu o colchonete, o jovem então tentou colocar o meio irmão ali, porem o pequeno ainda segurava em seu casaco, com cuidado, Lupus soltou a pequena mão de sua roupa e deitou o albino, colocando-o de bruços.

Em seguida, pegou um cobertor e o colocou da cintura para baixo, queria evitar tocar qualquer coisa nos cortes e queimaduras até que o menino acorda-se, por hora, iria deixa-lo apenas dormir.

O jovem em seguida retirou um colchão e uma coberta para si, arrumou a cama e seguida saiu em busca de lenha, não demorou muito para encontrar, aproveitou e pegou algumas frutas como maçãs, dois cachos e uva e alguns morangos, colocou-os dentro de um saco que havia levado consigo quando foi buscar lenha.

Lupus voltou e arrumou os galhos e acendeu-os sem muitos problemas, em seguida, saiu floresta adentro para caçar, pois a viagem seria longa e o moreno sabia que precisaria de um alimento com mais sustância do que frutas.

Lass acordou sentindo o cheiro de fumaça, ergueu o rosto e se deparou com uma caverna vazia, havia uma mochila e um colchão com uma coberta, mais Lupus não estava ali. Lass começou a sentir medo, medo de ter sido deixado sozinho a própria sorte novamente, mesmo que houvesse sinais de que o caçador pretendia voltar, mais sua mente parecia não vê-los. O pequeno então sentou-se e abraçou as pernas, tremendo de medo e com lagrimas nos belos olhos azuis.

Lupus andava pela floresta, apesar de estar escuro o caçador via tudo perfeitamente e utilizando apenas um pouco da sua super audição, localizou dois coelhos dormindo tranquilos dentro de suas tocas. Se possível, o caçador os terias poupado, mais isso não seria possível daquela vez.

Rápido e piedoso, o caçador realizou um corte rápido e certeiro, matando os dois animais sem maiores problemas, o caçador limpou os animais e decidiu que era hora de voltar, afinal, deixara o albino dormindo sozinho.

Lupus voltou rapidamente e encontrou o pequeno menino acanhado no canto, abraçado nas próprias pernas tremendo. O pequeno ao ver o caçador ali, levantou-se correndo e abraçou as pernas do maior, numa tentativa desesperada de confirmar se era realmente o caçador que estava ali e sem conseguir se controlar, o pequeno começou a chorar.

Lupus surpreso, abaixou-se e abraçou o menor, sentindo os braços pequenos e finos rodearem seu pescoço enquanto sua mão acariciava os cabelos alvos.

-Calma, eu já estou aqui – Lupus repetiu a mesma frase, algumas vezes, esperando o menino se acalmar – Você não está mais sozinho.


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Notas finais do capítulo

É isso pessoal, espero que tenham gostado.
Resolvi postar isso agora, pois o jogo vai acabar e eu decidi que queria fazer algo realmente relacionado a historia do jogo antes que ele seja retirado do ar.

Até a próxima.

Atenciosamente Blood Roses.