West Coast escrita por Nikysk


Capítulo 1
Sunburned There


Notas iniciais do capítulo

Espero que Gostem.
O titulo tem haver com o tempo retratado na fic.



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Promessas... a vida é cheia delas. A gente promete que não vai amar, que não vai beber, que não vai cometer mais erros do passado — não que eu veja o Freddie como um, já que somos só amigos —, e eu não poderia recusar um convite dele, que gentilmente me mandou uma mensagem avisando que passaria o final de semana em L.A e queria me ver “Pelos velhos tempos”. Era o que dizia no SMS e eu tentei a semana toda não me focar nisso, mesmo a Cat me lembrando sempre, coisa que ela não tinha obrigação nenhuma de fazer já que ela estava na cidade descansando de férias desde que tinha se mudado pra NY e passava as férias aqui em LA comigo. Ainda assim, estava mais empolgada que eu, fazia um tempo que não tinha um relacionamento e sempre se preocupava se eu não estava sozinha ou me relacionando com os caras errados, desde o Kevin que me largou pra fazer sucesso com a sua banda.

Combinamos de almoçar e depois ir à praia — sim, na praia — já que desde que me mudei para LA nunca tinha posto os pés em nenhuma praia da costa oeste direito. No dia do “encontro”, fui acordada violentamente pela minha ex colega de quarto ruiva que por vários motivos estava mais feliz que eu e Cat nem se preocupou em esconder a empolgação a respeito do Freddie, embora me jogar da cama talvez tenha sido um pouquinho demais. Peguei a primeira roupa que vi pela frente porque na verdade o dia amanheceu nublado, mas eu gosto da chuva... Acabei saindo de casa um pouco atrasada com minha camiseta branca e calça jeans, levei minha jaqueta preta caso fizesse frio, acertamos tudo a fim de passar a tarde no Bots mesmo, afinal. Cheguei e lá estava ele com seu habitual topete, e essa era a única coisa que Freddie ainda mantinha. Ele estava tão diferente que eu tive dificuldade em demonstrar o quão estava surpresa com nerd, paralisada. Travada naquela entrada sinistra do restaurante, vi quando ele ergueu o olhar pra mim, sorriu e acenou mandando que eu me juntasse a ele. O nerd tirou os óculos escuros estilo ray ban que ele tanto gostava e se focou em mim, eu imediatamente esqueci como se respirava, seus olhos castanhos que eu tanto sentia falta exerceram o poder do qual sempre senti falta e por impulso, entusiasmo ou talvez até saudade, fui ao seu encontro abraçá-lo. Passamos mais tempo do que deveríamos abraçados no meio daquele restaurante, não me preocupei com estranhos nos observando, na verdade, se no momento nem sequer me preocupava com qualquer outra coisa desde que ele correspondeu calma e calorosamente como sabia demonstrar, num jeito único. Seu sorriso continuava radiante.

— Sabe, Puckett, eu me lembro que você não costumava abraçar velhos amigos em público.

E ele parecia lembrar mais do que perfeitamente quando o empurrei algum tempo atrás.

— Sabe, Freddie, tem algo diferente em você também.

— Em em mim? Foi a senhorita “não dou abraços em públicos” que me atacou!

— Sei lá. Você não está normal mesmo... deixou a barba crescer? Foi as compras? Transou?

E eu ri com aquilo, uma risada disfarçada. Mesmo tendo mudado suas vestimentas ou o tom de sua voz, até mesmo suas paixões por nerdices, parecia incrivelmente idiota que eu esperasse que um ex meu nunca mais se relacionasse com ninguém, achando justificável o simples fato de ser um ex meu.

Mas o Benson não era só um ex meu. Não era assim que eu me lembrava dele, na vera.

— Parece que nenhum de nós dois está... Lá vai: sim, sim e não.

— Sim, sim e não o quê?

— Respondi seu interrogatório, agora quer ver minha ficha criminal?

— Você tem uma ficha criminal? Wow. Isso é que é novidade, Benson, Marisa não enfartou?

— Não, mas bem que você queria né — ele riu, mas achei que fosse só um pretexto pra não dizer que também queria a mesma coisa. — E não se anima, é brincadeira, não tenho uma ficha criminal ainda.

— O quê? Por que eu iria querer sua mãe morta? Você sabe, ela que me odiava. — Suspirei, desviando as atenções, tentando lembrar o que ele acabava de falar e planejando uma resposta que nem um robô falante daqueles. — Não tem nada ainda? Nem um crimezinho que seja? Decepcionada contigo, viu, Benson.

— Brincadeira de novo, mas, se eu fosse cometer um crime, qual você acha que eu cometeria? — No caso, a voz dele já me parecia um crime do qual eu realmente não tive a opção de recuar, esquivar.

— Primeiro, essa conversa tá me dando fome. E segundo, que você fala demais. E terceiro, vou chutar: acho que além de me sequestrar, talvez algo ligado a essas suas paradas de nerd, tipo hacker. Sei lá.

— Você é muito louca mesmo! Eu não te sequestraria, aliás nunca fiz e nem faria nada que você não quisesse. Foi você mesma quem disse que eu mudei.

— Ok, agora chegou a parte que a gente pega nossas armas e assalta o restaurante que nem Bonnie & Clyde — falei da forma mais sedutora possível. Quer dizer, tentei.

— Tudo bem, Bonnie. Vira de costas, fecha os olhos e quando abrir vai ver esse lugar de cabeça pra baixo. Tudo revirado.

— Benson, eu juro que eu vou...

— É só sarcasmo. E eu tava falando pra você olhar porque seu taco de Bacon chegou.

Em seguida a comida dele também chegou, tagarelamos o almoço todo. Perguntei mais sobre ele, já que parecia haver séculos entre a nossa última conversa e aquela. Ele me falou sobre seu colega de quarto da faculdade, sobre ter se mudado e como sua mãe reagiu a isso; sobre como já sabia dirigir e tinha seu carro que deixou em Seattle, uma Land Rover preta, que ganhou de Marisa por ter prometido ligar pra ela todas as noites até o final do semestre. Além disso, estava tendo aulas práticas de moto, o que me alegrou bastante e eu não sei dizer por quê. Ouvi tudo, reticência por reticência, e confesso que gostei. Talvez ele tivesse razão, nós dois não estávamos normais simultaneamente... Quando terminamos ele pagou a conta sem discussão, esse nerd me conhece tão bem que sabe que eu só aceitaria esse almoço se ele pagasse. Não tem nada que eu mais ame do que comida grátis e um bom papo: o bom papo é novidade porque, até antes dele chegar, não ficava incluído na lista...

Fomos em direção à praia mais próxima mesmo, ignorando completamente o mal tempo se formando.

Freddie apertava minha cintura fortemente enquanto sentava na garupa da minha moto. Curti a sensação até chegarmos na praia, quer dizer, era só o Benson eu não deveria sentir sensação nenhuma. Ou deveria? Ele não falou muito o caminho todo e eu falei menos ainda, estava focada nos meus próprios conflitos internos. Seus ouvidos não pareceram se importar. Chegamos lá, segurou minha mão repentinamente e isso não me afetou nem um pouco, foi tão natural que simplesmente sorri e saímos caminhando ao longo da orla.

— Então?

— Então...?

— Então você me chamou pra ficar andando pela praia, foi, Fredork?

— Sim, algum problema? Você não parece estar odiando. — Freddie me lançou um olhar sugestivo e divertido ao mesmo tempo.

— Não, não estou odiando e quando foi que você ficou tão safado? Alguém como eu pode ter mudado, mas você foi meio que substituído.

Ri da mesma forma que tinha feito no restaurante.

— Até parece que você não gosta... — O mesmo tipo de olhar ricocheteou, só que sem o quê divertido.

Me afastei de Freddie sorrindo e olhando com o mesmo quê. Ele pareceu não se importar desde que notou que eu estava indo em direção a minha moto pra tirar de um compartimento uma garrafa de whisky Jack Daniels de lá. Não sabia se ele beberia comigo mas estava duvidando muito de que naquele dia ele se recusaria a fazer qualquer coisa comigo, portanto voltei pra perto dele com a garrafa em mãos, recebendo sua imagem admirando o mar e a paisagem que se formou na minha frente alcançou um padrão de beleza tão alto que tive de reunir muita força quando precisei chamá-lo de volta:

— Hey, Benson, aqui na costa oeste eles têm um ditado, se você não bebe, não está no jogo.

Procurei um lugar afastado e deserto para que apenas apreciássemos a vista sem crianças ou turistas nos interrompendo.

— Então você bebe agora? — perguntou o nerd despreocupadamente enquanto me tomava a garrafa e dava um gole no meu whisky, fiquei encarando-o perplexa e talvez desejando ser essa garrafa que ele tanto saboreava. Freddie devolveu novamente o olhar e suspirou.

— As vezes me ajuda a relaxar depois das provas, sacou? — limitou-se a dizer, presumindo que eu também me limitasse a acreditar. — E você não respondeu minha pergunta, Puckett.

— Bom, você sabe que eu não faço o tipo boa moça.

Ao invés de olhar pro mar, Sam o viu olhar pra ela. Logo, se ela o viu olhar, estava fazendo a mesma coisa. Eles quebraram a promessa. E talvez fosse uma boa hora para saborear aqueles lábios tão convidativos. Molhados com whisky que bebia, pareciam ainda mais atraentes. O whisky estava quente ao passo que a praia estava fria, e ela só queria ser aquecida pelo sabor daqueles lábios, teve ímpetos de se aproximar. Mas talvez ela achasse que não era a hora, já que preferia matar uma curiosidade antiga. Tempo é carta na manga.

(a promessa de não se olharem)

— Preciso perguntar uma coisa.

— Uma coisa?

— Você queria que fossem mil? Sem sorte hoje, Benson. É só uma.

— Diz.

Ela ia dizer. Ia.

— É que eu...

— Você...

— Sempre quis saber por que...

— Por que a gente terminou?

— Você é cubano?

— Quê?

— Se você fala espanhol... né... deve ser.

— Sam, você já parou para pensar na quantidade de países sem ser Cuba em que se fala espanhol?

— Então você não é?

— Talvez eu esteja só dizendo que não são só cubanos que falam espanhol e... — Empurrei a garrafa de whisky na boca dele, foi um contato meio brusco porém necessário. É que eu precisaria que ele estivesse mais bêbado pra não ter que desvendar esse mistério geográfico familiar do Benson.

— Wow. — Um wow em que ele entreabriu os lábios de whisky e deixou os dentes aparecerem com o sorriso. — Alguém tem que permanecer sóbrio por aqui, Sam.

— Nossa, o Freddie responsável resolveu acordar?

— Sim.

E ele aproveitou o momento para retirar sua própria jaqueta de couro e passar pelos meus ombros, visto que a minha tinha ficado na moto. Eu não estava com frio, mas o responsável tinha acordado de vez. E eu só consegui pensar naqueles braços fortes e definidos, bem realçados pela camisa regata.

— Espero que você já saiba como ligar uma moto e pilotar, caso queira sair daqui, já que quer se manter sóbrio — desafiei.

— E quem disse que eu quero sair daqui?

— E quem disse que eu quero que você se mantenha sóbrio!

— Nem eu quero, mas se tiver algo que eu possa fazer para que nós dois fiquemos sóbrios me diga, porque quero fazer algo com você e eu preciso de você no seu estado mais lúcido.

O olhar voltou, e dessa vez não só foi sugestivo como foi a coisa mais sexy que eu já vi...

— Eu não ligo pra suas insinuações, Benson, não vamos transar hoje.

Peguei a garrafa de sua mão e dei mais um gole. Não tem como ficar bêbada com dois goles e talvez tenha sido por isso que ele pegou a garrafa da minha mão e jogou no lixo.

— Legal, agora a gente vai ficar com sede. Boa.

— Eu te pago um suco, e eu não sei do que você tá insinuando sobre transar. Não te vejo de forma alguma como um pedaço de carne e já disse que não vou fazer nada que você não queira.

— Então você não me acha gostosa?

De alguma forma essa afirmação mexeu com a minha vaidade, o “não te vejo como um pedaço de carne”, mas claro que ele estava sendo respeitoso e eu devia estar feliz com isso. Quando o vi se aproximando, comecei a me arrepender de ter feito essa pergunta, ou não. Ele ficou tão perto que eu estava sentindo seu hálito com precisão, era algo como bala de menta extra forte e whisky, o whisky que ele mesmo se certificou de que não bebêssemos mais.

Olhou nos meus olhos e disse:

— Eu te acho gostosa, muito gostosa, aliás. E sexy. Vai ser um segredo nosso, já que eu acabei de falar que não te vejo como um pedaço de carne.

Sua voz era suave e meio rouca e seu olhar era cúmplice com o meu até ele direcionar para minha boca e dar uma pequena mordida nos meus lábios. Não foi doloroso, pelo contrario, eu queria que ele mordesse mais. No segundo que terminou a mordida, voltei a ver meu reflexo nos castanhos. Segurou a minha nuca e quando eu achei que ele beijaria, apenas se afastou, soltou um risinho e disse:

— Vem, vamos tomar um banho no mar, tirar esse pouco de álcool que resta em você. — Ele disse isso já retirando seu tênis. Pensava que era um qualquer, prestei atenção, vi que se tratava de um coturno preto, depois tirou a meia e depois a camisa, esperando que eu fizesse o mesmo. O nerd mudado se pôs impaciente na minha frente.

— Mas eu não trouxe biquíni e olha o tempo, a água deve estar um gelo, não vou nem morta, ô Benson.

Cruzei os braços emburrada e ele soltou um riso sínico. Naquele momento eu soube que ele me jogaria por cima dos ombros e me carregaria até o mar, tentei fugir mas infelizmente alguém estava mais forte que eu e mais rápido também. Só queria saber o que aconteceu com aquela historia do “não vou fazer nada que você não queira’’. Ele pareceu ler meus pensamentos e murmurou um “nós vamos tomar um banho de mar e você vai gostar”, rindo em seguida. Estávamos dentro do mar já e eu, jogada sobre os seus ombros. Dessa vez, Freddie soltou um “nossa, tá um gelo” e sem delongas me jogou na água gelada e salgada. O grito foi inevitável, mas fiquei sem voz no momento em que ele me abraçou pela cintura e uniu seus lábios aos meus. Não correspondi de imediato, mas quando correspondi, aprofundou o beijo como que além das espumas. Senti sua língua roçando a minha, eu não sei discernir o que é melhor: a precisão dos seus toques, sua boca na minha ou o gosto do whisky misturado com menta. Freddie aproveitou que eu tinha correspondido e passou a mão por dentro da minha blusa, acariciando as minhas costas. Fiz o mesmo, até que o ar nos faltou e nos separamos...

— Falei que você ia gostar, loira.

— Mas eu não disse que gostei. Se você me beijar assim de novo, eu posso pensar no seu caso, o problema é que seremos presos por atentado ao pudor.

— Você preocupada de novo com a minha ficha criminal! Até que seria engraçado: "Sr. Benson, você está preso por beijar sua namorada".

Caímos na gargalhada com a voz genérica que ele tentou fazer, mas eu não era namorada dele coisa nenhuma. Comecei a pensar nisso como um pedido indireto.

— Tá me pedindo em namoro, é, Benson?

— Você prefere noiva?

— Eu prefiro que você vá mais devagar, eu acabei de ser pedida em namoro e casamento.

Não consegui segurar o riso.

— Não te pedi em casamento. Mas se você aceitar ou não aceitar meu pedido de namoro, dependendo, eu posso repensar sobre a minha ficha criminal e sobre sequestrar você.

Ele tentou ficar sério, assustador.

— Olha, Freddie: eu sou assim, você me pressiona e eu me afasto, me sinto mais quente que o fogo nesse momento, eu acho realmente que ninguém nunca fez eu me sentir tão extasiada, te desejo, é você quem eu quero, seu amor... Eu estou apaixonada, posso ver você balançando, você é louco e tenho quase certeza que cubano também.

Aquilo tudo foi mais rápido do que seu pedido de casamento, afinal. Ficamos quites.

Freddie franziu o cenho, parecia mentira mas a loira tinha acabado de se declarar pra ele, que não tinha planejado isso: queria conquistá-la aos poucos, mas pareceu que ele fez sem perceber. Estava tão feliz com a mulher que ele amava naquele momento que seu único arrependimento foi não ter trazido seu carro para que tivessem mais privacidade, não que isso foi influenciar na decisão dele, era ali a mesma Samantha de sempre: a louca, marginal e inconsequente que ele tanto pensava, que tirava o sono dele, às vezes, e que foi a responsável pelo nervosismo que o impediu de ir dirigindo ao seu encontro.

Sam tomou mais uma vez os lábios de seu amado como antes tomava a garrafa de whisky, e ele pareceu despertar do transe. Ficaram se beijando na água gelada da Costa Oeste, até o Freddie responsável voltar e dizer que era hora deles saírem da água caso não pretendessem adoecer. Saíram os dois juntos com ela montada nas costas dele, os sorrisos eram os mais sinceros, quem passava por eles tinha a certeza que aquele casal seria feliz dali em diante. Também já se passavam horas desde que haviam chegado, a praia já estava praticamente vazia. Resolveram apenas apreciar a vista, já era quase noite quando Freddie achou que deveria esclarecer a dúvida de Sam, a primeira que tinha dado inicio a tudo.

— Sabe, Sam, eu realmente tenho 15% de sangue cubano correndo pelas minhas veias.

— É, eu posso me acostumar com um namorado cubano e nerd.

— Então você aceita?

— Então você duvida? Claro, idiota.

E eu já havia perdido as contas de quantos beijos havíamos trocado.

— Acho que devíamos ir, está escurecendo.

— Tá. Mas dessa vez eu dirijo.

Freddie me deu um selinho e correu em direção a minha moto.

— Espera, otário, eu tô com a chave.

Foi o que eu pensei quando Freddie ergueu os dedos com a chave rodando entre eles.

— Desculpa, você aprende mais rápido do que eu gostaria, Benson.

— Sobe, tô quase conseguindo habilitação pra moto.

— Eu não sei se confio em você em cima de uma moto.

— Você confia em mim em cima de você. Acredite: a responsabilidade é maior.

Não pude deixar de rir.

— Freddie, estamos namorando há 5 minutos e você já fica todo cheio de gracinhas, não tô entendendo.

— Foi mal, amor, agora sobe.

Não demoraram muito a chegar, Freddie era muito bom com motos e garotas, e Sam sabia disso. Chegaram e resolveram os assuntos pendentes no sofá da sala mesmo, sem demora — ambos queriam isso desde que se viram no restaurante mais cedo—, não sabiam como ia ser dali pra frente. Ela em LA e ele em Seattle, mas com certeza pensariam em algo juntos. Porque quando estão juntos a única preocupação deles é satisfazerem um ao outro de todas as formas. Sam, naquela noite, não pôde deixar de se achar a mais sortuda do mundo. Estava prestes a dormir nos braços do homem que amava, é óbvio que nem todo mundo tinha a mesma sorte. Apertou mais o corpo de Freddie contra o seu, o nerd estreando ficha criminal que dormia serenamente, e talvez estivesse sonhando com ela, e ela resolveu fazer o mesmo.


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Notas finais do capítulo

Gente, gostaram? odiaram? comentem tá.
Então eu sei que alguns de vocês ficaram esperando pelo hot, ou não né, mas eu não fiz por não estar familiarizada, basicamente não sei escrever hot mas caso aprenda eu vou fazer algo que valha a pena a espera, irei tentar um dia kkk, então agradeço a compreensão de vocês... ♥



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