365 dias em Paris escrita por Isita, Hime hyuuga


Capítulo 15
O presente de Ino


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiii amoooreeeeessss da minha lifeeee.
Bom... em honra à minha promessa, aqui está o especial super-especial. E eu estou saltitando de alegria porque eu recebi a minha PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO!!! O.o
Lembrando que o especial não tem nada a ver com a história, então vai fugir totalmente do assunto do capítulo passado. Amanhã ou quinta postarei a continuação do capítulo passado.
Boa leitura e eu amo vocêêêsss ♥♥♥
Leiam notas finais.



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Naruto POV’s

Afs, que tédio! Estou sentado no sofá em frente a televisão há mais de vinte minutos, apertando o botão do controle a cada vinte segundos. Realmente no feriado não se tem o que assistir, nem em TV paga. Principalmente às duas da tarde.

Meus dedos doem de tanto que eu apertei o botão para mudar de canal.

Os meninos estão sentados no outro sofá conversando sobre… Sei lá o quê. Só sei que me excluíram da conversa e eu fui condenado a achar um programa legal. É quase uma sentença de morte.

Estou morrendo de cansaço, ontem eu e os meninos fomos a um jogo de poker. Eu não sabia jogar poker, e, pra falar a verdade, continuo não entendendo o sentido da coisa. Só que, chegamos em casa era uma e pouca da manhã e acordamos quase agora. Estamos todos de pijama ainda (exceto o Sasuke, que já veio dormindo no caminho, então só colocamos ele na cama e ficou de roupa e tudo). Todo mundo tá parecendo um zumbi, principalmente eu, porque me colocaram pra lavar louça toda ontem! Acho que vou começar a cobrar, estou quase virando empregada.

Ouço o portão ser aberto bruscamente e muitas vozes femininas falando.

– E aí minha gente! - Entra uma criatura loira gritando. - Que isso?! Vocês estão parecendo o elenco de the walking dead! - Ela pôs a mão na cintura e arqueou uma sobrancelha.

Olhei-a com uma careta.

– O resultado de uma noite jogando poker! - Respondi ignorante.

– Uau! Não sabia que jogavam poker! - Ela exclamou se jogando em um puff ao lado da televisão.

– E não jogávamos! - Shikamaru gritou do outro lado da sala.

Ouço mais passos e vejo as meninas entrando na sala também.

– Pra quê todo esse escândalo, Porquinha? - Sakura fala se referindo à Ino.

Pera aí… PORQUINHA? ahahahahahaha, que apelido mais estranho e… Constrangedor.

– Já falei pra parar de me chamar de porquinha! - Ino murmura cruzando os braços e virando levemente a cabeça como uma criança.

– Como vocês entraram aqui? - Sasuke “cumprimenta” com sua frieza natural. Só agora que ele se tocou que as meninas estavam aqui? Sério isso?

Sakura faz uma careta por causa da má recepção, mas dá de ombros.As meninas caminham para o tapete e se sentam ali mesmo.

Até eu gosto de sentar no tapete, ele é daqueles felpudos com fios grandes e macios pra caramba.

– Só um minuto… Por que porquinha? - Eu pergunto arqueando uma sobrancelha.

– Longa história. - Ino responde voltando ao seu normal. Entendam como quiser. - Mas, agora vamos ao real motivo de eu estar aqui.

– Finalmente uma visita sua com um motivo! - Neji se ajeita no sofá ficando de frente para Ino.

– Como assim? - Eu pergunto sem estar muito ligado à conversa.

– Isso não vem ao caso! - Ela me responde de imediato. - Bom… Amanhã será meu aniversário! - Ela fala animada.

– E o que eu tenho a ver com isso? - Gaara pergunta não dando importância para a empolgação da loira.

– Nossa, quanta ignorância! - Ela exclama e ele responde com uma careta. - Continuando… Eu darei uma festa e eu quero vocês lá! - Ela sorri e se levanta para entregar os convites.

Eu pego e olho com atenção.

– Baile? Sério? Isso é coisa de meninas do ensino médio! - Sasuke se pronuncia. Corajoso né? Eu que não iria contra ela…

O olhar mortal que ela lançou à ele arrepiou até os pelos do sovaco.

– Eu quero presentes, hein! - Ela sorri e sai cantarolando alguma coisa.

– Liga não, ela é doidinha assim mesmo. - Sakura sussurra para nós. Doidinha e bipolar, né?

Oh! Tive uma ideia para o presente ideal! Muuuaaahahahahahahaha.

Sem notar o que estava fazendo, acabei esfregando as mãos igual aqueles malvados de filmes que planejam algum plano do mau. E também falei esse “muahahaha” em voz alta. Foi um pouco constrangedor. Todos estavam me olhando assustados.

– O que foi? – Perguntei como se nada tivesse acontecido.

Não me responderam nada, as meninas saíram de casa e os meninos voltaram a conversar e me excluir. Triste vida.

Hunf! Tô aqui, sem nada pra fazer, sem amigos pra conversar e um presente muito difícil pra encontrar em plena Paris.Aff, vou logo comprar esse presente, porque vai demorar um pouquinho.

Levantei-me e fui para meu quarto. Vesti uma camisa laranja com o desenho do Pikachu e uma bermuda preta com leves linhas em um cinza bem escuro. Coloquei um chinelo e desci.

– Pessoal, vô dar um role e já volto. – Falo para eles. Legal pô, me ignoram na conversa e me ignoram agora também! Como eu já falei, eles somente me ignoraram e eu saí emburrado.

Bati o portão com força e andei em passos firmes até o primeiro pet shop que encontrar. Corri bastante, porque estava chovendo um pouco, mas estava bem empoçado porque a chva não havia começado agora. Fiquei pensando nos meninos o caminho inteiro até que distraí pensando na reação de Ino quando vir meu presente. Entrei com um sorriso bobo na loja e olhei em volta à procura do que queria.

Perguntei à moça se tinha, mas ela somente negou com a cabeça. Por acaso está escrito “não fale comigo” na minha testa?Gggrrrr, deve ser o dia do “ignore Narutos”. Sai triste da loja e fui em busca de outra. Andei mais ou menos uns quatro quarteirões até achar outro pet shop. Mas também não tinha o presente. Aff, será que ninguém aqui na cidade vende ele? Já sei! Andei apressado para uma lanchonete.

– Com licença, será que você pode me oferecer uma informação?- Perguntei educadamente para uma funcionária, que, por acaso, era bem gatinha viu? Ela estava usando o uniforme da lanchonete que, consistia em uma blusa preta de algodão com a logomarca do estabelecimento, um avental também com a logomarca e uma calça jeans.

– Commentpuis-jeaider? – Ela falou. O quê? Tá legal, até que não foi muito esperto sair sozinho e perguntar pra qualquer um aí, até porque eu não falo nem um pingo de francês.Fiz uma cara de dúvida e parece que ela entendeu. Ela foi pra dentro de uma sala com porta de vidro e eu pude ver a atendente gatinha falando com uma outra funcionária e fiquei ali com cara de tacho. Acho que ela foi falar com uma pessoa que fala minha língua.Depois, ela veio junto com a outra funcionária e eu, sem entender nada do que estava acontecendo, resolvi perguntar.- Oi, você fala minha língua? –Perguntei pra amiga da atendente gatinha.

– Ah, sim!- Ela me respondeu. Ufa! Finalmente uma pessoa que fala minha língua Achar em Paris alguém que fale japonês é como procurar agulha num palheiro. Será que aqui eles têm uma atendente de cada país, pra poder falar com todas as pessoas do mundo? –O que o senhor deseja? – Ela perguntou educadamente. Sério? Um código pra “quê que tu quer?”, eu não falo a língua culta...

– Ah, bom...- respondi balançando a cabeça levemente como se estivesse espantando o pensamento. – Eu gostaria de saber se por aqui perto tem uma fazenda.

–Uma fazenda?- Ela perguntou pensante, coçou a cabeça olhando para o “nada”.- Eu acho que tem uma aqui perto, mas só tem como chegar lá de carro.- Ela informou.

– Muito obrigado. – Falei fazendo uma leve reverência. Saí de lá e fui para uma avenida movimentada à procura de um taxi.

Corri para uma tampagem.

Vi muitos carros coloridos, incluindo um azul, com um pouco de amarelo e... uma bandeira do Brasil. Esses doidos brasileiros, personalizam até o carro. Como se fossem tão patriotas.

Eu fui ao Brasil somente uma vez, e é pra nunca mais. Visitei Copacabana e lá é tudo muito lindo! Mas quase nenhum turista conhece sobre as “favelas”, como são chamadas. Isso a mídia esconde! As praias e a hospedagem são ótimas, mas eles não são muito receptivos, eu falava bem pouco de português e, por isso, ficava com um sotaque estranho, e eles riam baixinho tentando esconder, e isso me deixou profundamente chateado.

Mas, enfim, estava procurando um taxi que eu nem sabia como era, até ver uns carros com uma plaquinha em cima. Mas eles não tinham uma cor específica, eram brancos, pretos, azuis, e um monte de outras cores aí.

Vinha um em minha direção um carro verdinho (que eu acreditava ser um taxi porque tinha plaquinha em cima). Eu acenei e ele curvou sua direção um pouco para o meu lado e passou bem em um poça. Poxa! Ele tinha que me deixar ensopado? Só porque eu vou para uma fazenda não significa que eu tenho que estar vestido igual ao fazendeiro.

Fiquei mais uns dez minutos tentando pegar um taxi, até que uma alma bondosa e bonita falou algo em francês e um taxi parou bem em minha frente. O quê? Ela era uma fada? Foi magia, véi! Eu estava há um tempão tentando entrar em um taxi, e está chovendo... Eu vou pegar um resfriado.

Então, essa moça jovem e lindinha abriu a porta do carro com uma cara que dizia: “Anda logo idiota, eu não tenho o tempo todo!”. Fiquei olhando a moça com um certo receio de entrar no carro, apesar de ela ter falado com as expressões, tenho minhas certas dúvida se era realmente para mim. Até que ela fez um leve aceno para que eu entrasse. Entrei e sentei me secando.

– O senhor sabe onde tem uma fazenda por aqui? – Perguntei educadamente ao motorista que me olhava pelo retrovisor.

– Quoi? – Ele falou? Ah, de novo não... Ele saiu do carro e foi para trás, e eu fiquei ali dentro. Tipo, quê? O que esse cara foi fazer?Acompanho-o com o olhar e o vejo abrir o porta malas. Ai meu Deus, ele foi pegar uma chave de roda para me matar? Ele é um nazista de japoneses? Murri. Eu estava gelado e tinha neve saindo do meu nariz, e com um taxista assassino de japonês abrindo a porta justamente agora! Aaaaaaaaaaahhhhhhhh.Ele joga um livro em minha direção. Livro? Pego-o com minhas mãos e leio o título. Dicionário Japonês-Francês? Que tipo de taxista carrega em seu porta-malas um dicionário? E como ele sabe que eu falava japonês?Abri o dicionário e me pus a procurar palavras pra montar uma frase descente.

–Moi...Prenez, prenez-moi...à... une...ferme- Retirei as palavras uma a uma do dicionário. – Prenez-moi à une ferme. – Falei com um sotaque horrível. Acho que ele entendeu, fez um leve aceno de cabeça e ligou o carro. Partimos imediatamente.

Durante o caminho, observei toda a beleza de Paris. Ela é realmente a cidade do amor. É tudo muito bonito, organizado, vários casais se beijando, mas nada vulgar.Pude ver a torre Eiffel, uma ponte que tem vários... Cadeados? Sei lá né, cada louco com sua loucura.Até que viramos em uma rua e eu só vi mato (todas as plantas que eu não sei o nome, pra mim são mato), ela era muito extensa, ficamos nela cerca de 15 minutos de puro chão.Então, no meio do “nada”, o taxista parou e me olhou. Eu fiquei esperando que ele dissesse alguma coisa. Mas ele apenas ergueu as sobrancelhas. Eu não estava entendendo mesmo o que ele queria que eu fizesse. Saí do carro e fiquei olhando-o esperando que me dissesse alguma coisa, ele também saiu, só que estava com o dicionário na mão. Pera aí, esse cara tem dois dicionários? Quem carrega dois dicionário Japonês-francês em um TAXI? Ele deve mesmo ser malucão. Abriu o dicionário e ficou passando várias folhas, em algumas ele circulava alguma palavra e dobrava a ponta da página. Me entregou o dicionário e eu fui tentando entender o que ele estava querendo me dizer.

– até... aqui... eu... posso... só... vir – WFT? Eu não entendi nada! Pera... Até aqui eu posso só vir... Aaahhh, agora tudo faz sentido! Ele só pode vir até aqui porque a gasolina ta acabando. Ele estende uma mão e dá um sorriso mínimo – Oh! Sim...- Apalpo os meus bolsos à procura de minha carteira e não a encontro. FERROU!O taxista me olhava gentilmente com uma mão estendida e aguardando seu dinheiro, que, por um pequeno descuido, deixei em meu quarto ao lado do pijama.

Sorri amarelo e me pus a correr. Corri muito, mas muito mesmo. E nem tive a ousadia de olhar para trás. Quando já não aguentava mais correr, sentei em uma árvore alta e bastante volumosa.

Suspiro e olhos para os lados. À minha direita vejo uma casa humilde, branca já amarelada por causa do tempo, um telhado tradicional francês antigo e uma porta cheia de coisinhas enfeitando. Ela era extensa e com portas e janelas de madeira muito bem encerada, como a porta estava aberta, pude ver dentro da sala, o piso era também de madeira e muito bonito por sinal, e a parede de dentro estava no mesmo estado das paredes de fora.

Levantei-me e fui em direção à porta principal, que estava fechada. Meu peito doía pela corrida longa que tive que traçar pra fugir de um taxista gentil e que só estava fazendo seu trabalho para sustentar sua família, sua mulher e seus seis filhos, que estavam em casa. Ai caramba, eu estou me sentindo péssimo.

Cheguei na porta com muito custo, não estou acostumado a correr tanto, e ainda por cima, está chovendo. Eu vou pegar um belo de um resfriado. Nossa, como a porta dessa casa é bonita! Tem uma coisinha que eu não sei o nome, pra gente bater, tipo aquelas casas de filme do Drácula, só que não é um leão, e sim uma... Foca? Tá né. Hoje meu dia já foi beeeem doido. Pego aquela alcinha de metal e bato. Caramba, que barulho alto!

Espero alguns segundos e ninguém vem me atender, então bato aquela coisinha de metal de novo. Depois de muita impaciência e várias batidas seguidas, ouço passos e uma voz.

–Para de bater! Eu sou velho, mas não sou surdo! – A porta é aberta e vejo um velhinho com cara de ser bem rabugento e intimidador. Deixo a timidez de lado e pergunto.

– Senhor, desculpe incomodar. – Falo gentilmente com esse ser mau-humorado.

– Que bom que sabe que está me incomodando. – Ele fala grosso com uma carranca.

– Mas, o senhor pode me vender um animal? – Eu pergunto tentando me controlar pra falar com um tom bem carinhoso.

– Qual? – Ele perguntou animado ao ouvir a palavra “vender”.

Falo à ele o animal que quero e ele refaz a cara mau-humorada.

– Esse animal não está à venda, eu só tenho um e é meu preferido.- Ele fala curto batendo a porta em meu rosto. Ai, pegou bem no nariz. Que idéia doida... Leitores, da próxima vez que eu pensar em fazer alguma loucura desse nível, me avisem das possibilidades. Meu nariz está machucado e eu estou no meio do nada sem carteira e, provavelmente, com um taxista gentil atrás de mim.

Sento-me em um balanço infantil que estava pendurada naquela árvore onde sentei assim que cheguei aqui, e fiquei pensando na vida. Será que a Ino merece tamanho esforço? E agora, o que eu vou fazer? Como eu vou voltar pra casa? Talvez, se eu ligar pro Sasuke ele me busque. Mas, será que aqui tem área? Pego meu celular do bolso imediatamente e checo a bateria e a área. Minha bateria está boa pra fazer uma ligação, mas a área é um grande X em vermelho.

Aaaffff, e agora, o que eu faço?

Alguns poucos minutos depois, ouço a porta ser aberta. Olho rapidamente para o velhinho “gente boa” que a abriu. E ele acena para que eu me aproxime a assim o faço. Vou meio hesitante e com um frio na espinha. Esse velho me dá medo, ele tem uma cara de assassino...

–Vamos fazer um acordo? – Ele me pergunta com um sorriso de lado, que me deu bastante medo. Eu não falo nada, apenas o olho assustado e ele continua – Eu te dou o animal que você quer e, em troca, você trabalha pra mim hoje.

Parece uma oferta tentadora. Bom, eu já estou aqui mesmo, então por que não? Quem está na chuva tem que se molhar!

– Eu aceito! – Falo animado e fazendo um “joinha” com o dedão. Ele sorri largo e o silêncio permanece. Ele está me dando medo. – Então... Por onde começo?

– Oh, venha – Ele fez um aceno para que o seguisse.

Passamos em meio a plantações de tomate, abóbora, milho, e até mato. Pois é... vocês devem estar se perguntando “mato?” Sim! Segundo o velho doidão, o mato é pros cavalos e vacas.

Chegamos a uma espécie de “casa” totalmente de madeira, mas não estava lixada ou encerada. Era uma madeira escura e bem esfiapada. Era muito bonita essa “casa”. Se tivesse um colchão e suprimentos para mim, eu dormia ali mesmo. Quando o velho abriu as portas, eu quase morri. Mas que cheiro é esse? Fedor de cocô em conserva, eca.

– Nossa! – Ele faz uma careta. – Eu não devia ter deixado chegar a esse ponto.

Eu fiz uma cara tipo “Ãnh?” Como assim? Você é culpado por esse fedor horrendo que está aqui? Esse cara está ficando cada vez mais estranho.

– Que lugar é esse? – Eu pergunto também fazendo uma careta devido ao fedor terrível que invadia minhas narinas.

– Um curral, oras! – Ele responde como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Pera aí, um curral? Eu acho que faltam mais vacas, porque só estou vendo uma...

– Mas onde estão as vacas?- Eu pergunto com um tom de sarcasmo.

– Não vou te contar minha vida toda! – Ele fala ignorante. ??? Como assim? Eu só perguntei o que aconteceu com as outrasvacas! Ele é louco. – Então... você irá limpar isso tudo.

Tá de brincation with me, né? Esse cara tem que tirar o cavalinho da chuva se acha que eu vou tocas nessas coisas que parecem ter um ano depois da validade.

– Você está brincando né?- Me diz que sim...

– Não! Você quer ou não o animal?- Ôh velho nojento (não no sentido literal).

Dou língua pra ele e pego os materiais de limpeza que estavam na parede ao lado. Há quanto tempo eles estão aí? Não sei...

Primeiro pego a pá e vou tirar os cocôs que estão fermentando há um tempão aqui. Nossa! Vocês não fazem idéia de como esse negócio está fedendo. Bláh! Vou até um balde que está ao lado da pá e vejo um pregador dentro. Óh! Acho que esse velho loucão pensou em algo, pelo menos. Pego o pregador do fundo do balde e o prego em mui nariz. Ai! Isso dói. Não é igual aos desenhos em que os personagens colocam um pregador no nariz e fica tudo bem... Dói! E muito.

Ignoro a dor e decido acabar com meu sofrimento logo. Não, eu não vou me matar. Só vou limpar logo esse “curral”, pegar o presente e ir embora.

Depois de muito sofrer para limpar aquele “curral” com uma vaca só, finalmente terminei! Agora sim dá pra morar aqui. Já tirei todas aquelas bostas fedorentas e joguei água pra tirar a inhaca. O piso está brilhando, porque o escravo aqui fez o favor de encerar tudinho. Mas, arg! Esqueceremos esse momento e vamos nos concentrar no sentido de estar aqui, pra eu dar o fora daqui e sair da fazenda desse velho biruta.

Saio do “curral” e vou falar com o fazendeiro. E, pra minha surpresa, o presente está limpinho e pronto para entregar. Ele fez uma coisa útil! Deu banho no meu presente por mim... Do jeito que esse velho é estranho, imaginei que ele iria entregar o bichinho todo sujo.

Vou sorrindo de encontro com o meu animalzinho e o pego no colo.

– Já terminou de limpar o curral?- Ele pergunta mau-humorado. Eu apenas confirmo com um leve aceno de cabeça.- Então muito obrigado, e já pode ir embora!

Ele me manda embora quase que me jogando. Bom,agora que a missão está completa, só tenho que ir pra casa e... AI MEU PAI, COMO EU VOU PRA CASA? Por que eu não pensei nisso antes? Agora eu também tenho um bichinho pra carregar. Affs! Só me resta ligar pro Sasuke vir me buscar.

Pego meu telefone e olho no visor um enorme X em vermelho no lugar da área. Ixe, tinha me esquecido que não tem sinal aqui. Aaaaaahhh. Vou ter que ir andando com essa coisa no colo até achar um local onde o meu celular possa fazer ligação.

Ando uns dez minutos e já estou quase morrendo. Minhas pernas e minha coluna estão doendo, as penas portanto andar, a a coluna é porque eu fiquei muito tempo abaixado encerando aquele chão todinho. Aah não! Por que logo agora tem que começar a chover? Eu não podia ser mais sortudo?

Começo a correr até que vejo algumas pessoas e umas luzinhas de longe. Vou me aproximando e finalmente consigo identificar o que era. Minha MORTE!

Me aproximo o suficiente pra ver o que estava acontecendo: aquele taxista gentil que eu tinha deixado de pagar, então... ele estava mau-humorado e com policiais, acredito eu que sejam para me prender.

– mettre l'animal vers le bas et restez où vous êtes! – Um policial grita no megafone. Eu acredito que ele tenha mandado eu faer alguma coisa, que eu faria se tivesse entendido.

– il parle japonais. – O taxista fala para o policial.

Eles começam a cochichar entre si e depois um policial toma o megafone da mão do outro.

– Ponha o animal no chão e fique onde está! – Ele fala um pouco mais gentil que o outro policial.

Faço o que o policial mandou e eles me colocam dentro do carro junto com o meu bichinho, depois de revistá-lo. Ãnh? Pra quê revistar o pobre coitado? Ele não tem nem onde enfiar uma arma ou coisa do tipo.

Sou levado para um tipo de delegacia, mas não é como vemos nos filmes, eu só fiquei preso dentro de uma sala por um tempo, até chegar um cara pra falar comigo.

– Se você quiser sair daqui, é só ligar pra alguém e pagar a fiança. – Ele fala grosso abrindo a porta com brusquidão. – E também deverá pagar o dobro do que deve ao taxista.

Fico calado, afinal eu sabia que estava errado. Como ele quer que eu ligue sem o meu celular?

Parece que ele ouviu meus pensamentos e jogou um celular em cima da mesa.

– Você tem direito a uma ligação. – Ele fala escorando-se na parede.

Pego o celular e disco o número do Sasuke.

Alô?

– Oi Teme, sou eu Naruto.

E aí Dobe! O que você quer? – Como ele sabia que eu queria algo?

– Que você venha me buscar na delegacia. – Falo como se fosse algo super-normal.

ÃNH? – Ele exclama escandaloso. – Por que você está na delegacia?

– Longa história – Respondo. – Que te conto quando chegar em casa. E ai? Você vem?

Tenho escolha?

– Não. Só se lembre de trazer minha carteira... e a sua também.

Pra quê você qu...

Desligo na cara dele e jogo o telefone praquele carinha que estava na sala junto comigo.

Espero mais alguns minutos sem trocar palavra alguma com o carinha, até que ouço batidas na porta e entra um outro cara.

– Você está liberado.

Levanto-me e vou até o “saguão” da delegacia. Lá encontro Sasuke com uma cara de que vai matar alguém e meu bichinho! Ebaa, tinha até esquecido que ele existia. Coitado.

– Obrigado! – Agradeço a Sasuke e ele retribui com uma cara de “estou esperando suas explicações” – Não se incomode. Eu apenas esqueci minha carteira e fiquei devendo a um taxista, e esse bichinho é o presente da Ino.

Ele apenas bufou e me mandou ir pro carro logo antes que me enforque aqui mesmo, e eu o obedeço.

Fomos em silêncio pra casa e, chegando lá, eles voltaram a me ignorar! Viu que beleza? Nem eu sendo preso chamo atenção dos meus amigos.

Mas eu nem liguei, apenas levei meu animalzinho pro quarto e Fui escolher com qul embalagem eu iria “vestir” o pobre coitado.

Ino POV’s

Aaaaiiihhh, que animação! Finalmente o dia do meu niver chegoouu!

As meninas disseram que eu estava exagerada no look, mas pra mim eu estava ótima, nada muito extravagante.

Ino: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=159271595

Elas também estavam muito lindas, mas eu, como aniversariante, com certeza estou mais linda que todas.

Hinata: http://www.polyvore.com/hinata_anivers%C3%A1rio/set?id=159274421

Sakura: http://www.polyvore.com/sakura_anivers%C3%A1rio/set?id=159277234

Ten Ten: http://www.polyvore.com/ten_anivers%C3%A1rio/set?id=159279040

Temari: http://www.polyvore.com/temari_anivers%C3%A1rio/set?id=159280328

A festa estava divina! E eu havia recebido muuitos presentes. Inclusive um do Naruto que era grande e pesado, que eu estou ansiosíssima para abrir e descobrir o que ele comprou pra mim.

Ah, e os meninos também estavam muito lindos (o Gaara-kun estava mais lindo que todos).

Sasuke: http://www.polyvore.com/sasuke_anivers%C3%A1rio/set?id=159282061

Naruto: http://www.polyvore.com/naruto_anivers%C3%A1rio/set?id=159283518

Gaara: http://www.polyvore.com/gaara_anivers%C3%A1rio/set?id=159284846 (lindo não é?)

Shikamaru: http://www.polyvore.com/shikamaru_anivers%C3%A1rio/set?id=159285708

Neji: http://www.polyvore.com/neji_anivers%C3%A1rio/set?id=159286525

Eu estava agora na mesa de salgados, me entupindo deles. Porque não é todo dia em que se tem o privilégio de desfrutar de tanta variedade.

– Pessoal! – Grita Sakura subindo em cima de uma das mesas. – Gostaria de avisar que agora a aniversariante vai abrir os presentes!

Uhuuulll, estava tão ansiosa por este momento!

Engoli os salgadinhos e fui em direção aos meus presentes, quando sinto uma mão me barrando.

– Nós vamos te dar os presente, Ino-chan – Hinata fala gentilmente. Oh, ela é tão lindinha. – Sente-se ali. – Ela aponta para uma cadeira branca que estava no meio do salão.

Sento-me onde Hina indicou e espero.

Primeiro vem uma caixa média, não muito pesada, mas também não muito levinha. Era da Sakura. Abro e me deparo com... UM KIT DE MAQUIAGEM DA SEPHORA!!! Aaaaahhhh, que divooooooooo.

– Ahh, muito obrigada, Saky! – Dei um abraço bem apertado nela e sentei-me novamente.

Aah, não creio! Agora é o presente do Naruto! Uuuhhhiii, quero ver o que é.

Hinata tem um pouco de dificuldade pra segurar o presente, porque ele é muito pesado mesmo! Mas ela trouxe e colocou no meu colo.

Abro a caixona e ... UMA PORQUINHA! Meu queixo cai.

– Naruto!!!- Grito e pulo pra dar um abraço bem apertado nele.- Muito obrigada! Eu queria mesmo uma porquinha! Obrigadaaaa. ♥

Naruto POV’s

Chego em casa e me jogo na cama. A festa foi bem longa e cansativa.

Poxa! A última coisa que eu iria esperar é que ela fosse amar o presente. Eu deveria querer impressioná-la, mas eu só queria fazer uma brincadeira com ela, e não deu certo.

Ela até nomeou a porquinha de Ton Ton, acho que é pra combinar com Ten Ten...

Ah, esquece. Vou dormir. Amanhã é um longo dia.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comenteeeeemmmm, eu aceito elogios e críticas construtivas, nunca difamativas.
Por favor, se não gostou, me ajude a melhorar, e não somente apontar meus erros, obrigada.
Então, aí está o especial ♥ feito somente pra vocês. Aaah que amoor.
Bom gente, como mencionado nas notas iniciais, o capítulo com a história da fic de verdade, sai hoje (já passou da meia-noite kkkk) ou amanhã.
Beijooooooosssss, por favor comentem muuuito e favoritem. dá valor ao trabalho do autor.
Kissus de chocolate ;)



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