Edward Anthony Cullen

Estava dormindo tranquilamente, sinto uma mãozinha acariciando meu rosto, abri os olhos, e encarei os lindos olhos chocolate.

–Perdi o sono. -Ela disse.

Olhei no relógio, 3h30min.

–Bella, volte a dormir vai? -Disse, me virando para o outro lado.

Bella me abraçou pela cintura, beijando minhas costas, e acariciando meu peito, ate que desceu pra barriga e foi descendo mais.

Abri os olhos.

–Bella.

–Eu disse, que tinha perdido o sono. -Ela disse.

–E precisa tirar o meu? -Perguntei.

Ela me soltou.

–Ta, parei.

Ela se levantou, me virei, abrindo os olhos, e a vi na varanda, me levantei, e fui ate ela, ela estava sentada com uma garrafa de vodka.

–Onde conseguiu isso? -Perguntei.

–Emmett me deu. -Ela respondeu.

Aproximei-me dela.

–Volta pra cama? -Pedi.

Ela olhava pra torre Eiffel a nossa frente.

–To sem sono. -Ela disse.

–Ficou chateada comigo? -Perguntei.

–Não, só to sem sono. -Ela respondeu.

Posicionei-me atrás dela, e levei minhas mãos aos seus ombros, massageando-os.

–Você ta tensa. -Disse.

Ela não respondeu.

–Eu tive um sonho estranho. -Ela disse.

–Com o que? -Perguntei.

–Sonhei que estava grávida. -Ela respondeu.

–E isso é estranho...

–Edward, temos 17 anos e meu pai apontava uma arma na sua cabeça. -Ela disse.

Comecei a rir.

–É bem capaz de ele fazer isso mesmo. -Disse.

–Edward, para de brincadeira. -Ela disse.

Beijei seu pescoço.

–Desculpe amor, mas isso não vai acontecer, a gente se previne. -Disse.

–Mas eu tenho medo. -Ela disse.

–Não fique, isso não vai acontecer agora. -Disse.

Ela assentiu.

–Espero que só daqui a uns 5 anos. -Ela disse.

Comecei a rir, sai de trás dela e me ajoelhei a sua frente, a olhando.

–Vamos tomar mais cuidado, se isso te incomoda. -Ela disse.

Ela sorriu, e assentiu.

Beijei seus lábios.

–Esse papo te deu sono? -Perguntei.

–Não. -Ela respondeu.

–Ok.

Levantei-me, e a peguei no colo.

–Edward, o que você ta fazendo? -Ela perguntou.

A levei para o quarto.

–Perdemos o sono, não é?

Ela sorriu.

A deitei na cama e fui pra cima dela, tirei cada peça de seu pijama e ela tirou minha boxer, peguei a camisinha e a coloquei em meu membro, e fui pra cima dela, e nos amamos.

(...)

Acordei 10h00, me levantei, olhei pra Bella inteiramente nua, me levantei e coloquei uma cueca, fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal.

Voltei ao quarto e Bella ainda dormia, fui ao telefone e liguei na recepção.

–Sim?

–Oi, eu gostaria de pedir o café da manha. -Disse.

–E qual o numero do quarto?

–220. -Respondi.

–Sr. Cullen e Srta. Swan.

–Exatamente. -Disse.

–E vão querer o café da manha completo?

–Sim. -Pensei, Bella adorava frutas, e a fruta predileta dela era mamão, com certeza teria, mas ela também gostava de chocolate. -Pode também, incluir uns chocolates?

–Claro, mais alguma coisa?

–Gostaria que também incluísse pitangas. -Pedi.

–Sim Senhor. Em 10 minutos, seu café estará no quarto.

–Obrigado. -Desliguei.

Fiquei esperando nosso café chegar, logo, bateram na porta e fui abrir.

–Bom dia, Sr. Cullen. -O garçom disse, empurrando uma pequena mesa com nosso café para dentro do quarto.

–Bom dia. -Disse.

Depois que ele ajeitou a mesa, olhou para cama, onde Bella dormia,

nua, enrolada ao lençol, e percebi que ele estava a admirando.

–Obrigado. -Disse, entregando a gorjeta.

–De nada. -Ele disse, ainda a olhando.

–Pode sair. -Disse.

Ele me olhou e saiu.

Abusado!

Tranquei a porta e fui ate a Bella.

–Princess. -Beijei seu pescoço.

–Hum.

–Nosso café chegou, vem. -A chamei.

Ela abriu os olhos.

–Bom dia. -Ela disse.

–Bom dia, vai escovar os dentes, e coloque uma roupa. -Disse.

Ela assentiu e se levantou, pegando uma blusa minha e a colocou, indo para o banheiro, me sentei-me à mesa, e comecei a tomar café.

Bella apareceu.

–Agora sim. -Ela me deu um selinho. -Bom dia.

–Bom dia.

Ela se sentou a minha frente e pegou o mamão.

–Quer? -Ela perguntou.

–E você ainda pergunta isso, sabe que eu detesto. -Disse.

Ela riu.

–É muito bom, por que você não gosta? -Ela perguntou.

–Minha mãe, foi o desejo dela quando estava grávida de mim, ela comeu mamão os nove meses da gravidez, e hoje eu não suporto. -Respondi, pegando as pitangas.

–Isso sim é fruta. -Disse.

–Credo! -Ela disse.

–E você? Por que não gosta de pitanga?

–Bom... Quando eu tinha uns 8 anos, tinha anemia, e minha mãe só me dava pitanga, ela achava que iria fazer bem, eu simplesmente fiquei traumatizada, e fico enjoada só de pensar em pitanga. -Ela respondeu.

Comecei a rir.

–Ta vendo, somos traumatizados com essas frutas, por causa das nossas mães. -Disse, e ela gargalhou.

Bella terminou o mamão, e pegou os chocolates.

–A coisa mais sinistra que eu já vi, é uma pessoa comer chocolate no café da manha. -Disse.

–Eu amo chocolate, Edward. -Ela disse.

–Ta bom então.

Terminamos o nosso café.

–Vamos tomar um banho juntos? -Ela pediu.

–Vamos.

Fomos correndo para o banheiro e tomamos banho juntos.

Rosalie Lillian Hale Dwyer

Emmett e eu tínhamos acordado bem cedo, e estávamos assistindo um filme.

–To com dó da criança, ser abandonada pelos pais. -Emmett disse.

–É, tem gente que não tem amor no coração. -Disse, de cabeça baixa.

Ele me olhou.

–Foi mal Rose, esqueci que você...

–Tudo bem ursão, não é culpa sua que fui deixada em um orfanato. -Disse.

–Quantos anos você tinha? -Ele perguntou.

–2 anos, e fiquei lá, ate os 10, depois Renée e Phil me adotaram. -Respondi.

–Poxa, então você morou lá. -Ele disse.

–Sim, eu não era a pessoa mais feliz do mundo lá Emm, eu sofri demais, vi meus amigos sofrerem. -Respondi.

–Como assim? -Ele perguntou.

Respirei fundo.

–Quer mesmo saber essa parte da minha vida? -Perguntei.

–Sim, eu te amo, e alias, você sabe tudo da minha vida, enquanto eu só sei de você desde que foi pra Forks. -Ele respondeu.

Respirei fundo.

–Tudo bem.

“-O nome dos meus pais verdadeiros, são Nicole e Joe Hale, eu pesquisei sobre eles aos 9 anos de idade, e ainda tenho essas pesquisas no meu quarto, meu pai era um funcionário em uma fabrica de brinquedos,e minha mãe, era uma faxineira...”

–Rose, você adora a família que tem hoje, Phil tem uma grande empresa de perfumes, e sua mãe tem uma galeria em Port Angeles, e você tem tudo o que quer. Você tem vergonha dos seus pais verdadeiros?

–Não, claro que não, me deixe terminar.

“-...eles se conheceram, por que ela trabalhou um mês na fabrica, um ano depois se casaram, mas a vida financeira deles não era muito boa, o salário era pouco, e eles não conseguiam nem se sustentar, ate que meu pai descobriu um tio que não tinha ninguém e que tinha falecido, deixando toda a sua herança para o único sobrinho, que era meu pai, meu pai se apossou da herança, sabendo que viveria melhor com a minha mãe, ele, junto com minha mãe, pediram demissão da fabrica e construíram uma empresa de moda,e minha mãe se descobriu grávida, mas eles não queriam, diziam que estavam começando uma empresa, e uma criança, atrapalhariam tudo, eles me tiveram e ficaram comigo por 2 anos, depois me abandonaram no orfanato”.

Eu já estava chorando.

–E como que foi a sua vida no orfanato? -Emmett perguntou.

“-Não foram os 8 anos mais felizes da minha vida, mas eu tive amigos lá, amigos que nunca me deixaram sozinhos, amigos que foram deixados por quase o mesmo motivo, tinha amigos que foram largados por causa do vírus da HIV, e conheci gente também que tinha diabetes, eu gostava deles, sabe, varias famílias queriam me adotar, mas eu tinha medo, duas amigas minhas lá, Elizabeth e Clair, foram adotadas por um cara, e acabaram sendo abusadas, e eu, chamava muita atenção, mas quando completei 10 anos, Renée foi ate lá e conversou comigo, eu gostei dela, ela disse que iria trazer o marido e sua filha no dia seguinte, ela apareceu com Phil e a sua filha, Bella tinha 9 anos, então disse que queria ir com eles, então eles me adotaram, e sempre me deram uma vida de princesa, e Bella, alem de ser minha irmã mais nova,é minha melhor amiga, e esses últimos 8 anos que vivi com eles, esses sim, foram os melhores da minha vida”.

–E enquanto aos seus pais verdadeiros? -Ele perguntou.

–Quando tinha 15 anos, e Bella 14, pesquisamos sobre eles, e eles estavam muito ricos com a empresa deles, e tiveram gêmeos, Thomas e Richard, eles estão com 8 anos agora. -Respondi.

–É, mas pense por um lado, você não precisa deles. -Ele disse, me abraçando.

–Eu sei, e estou feliz sem eles. -Disse, o abraçando. -Ah, eu não te contei do Royce.

–E quem diabos é Royce? -Ele perguntou.

–Royce King II, o conheci no orfanato, a mãe dele morreu no parto e o pai, morreu em um acidente de carro, ele não tinha ninguém, e foi para o orfanato. -Disse.

–E por que esta me contando sobre ele?

Sorri.

–Eu tinha 9 anos quando perdi meu BV com ele. -Respondi.

Ele revirou os olhos.

–Você queria saber sobre mim. Namorei com ele ate sair do orfanato, quando fui embora, ele ainda estava lá. -Disse.

–Que pena. -Ele disse.

–Ai Emmett, não seja insensível, ele foi meu primeiro amor, mas perdi contato com ele, e aos 15 anos conheci Vinicius Dilaurentis, e comecei a namorar com ele, mas terminei quando me mudei pra Forks. -Disse.

–Não queria saber dos seus namorados. -Ele disse.

–Eu sei das suas. -Disse.

–Qual delas? -Ele perguntou, rindo.

–Todas, e olha, eu só foram, Royce, Vinicius e agora você, e já Emmett Cullen, teve: Jessica Stanley, Lauren Mallory,Kate Denali, Irina Denali, e...

–A outra irmã,Tanya Denali. -Ele disse.

O olhei.

–Pensei que ela era afim do Edward. -Disse.

–Tanya pegou todos, depois de mim, queria o Edward. -Ele disse.

–E posso saber quem foi a primeira que você beijou? -Perguntei.

–Pode, foi a Kate, aos 12 anos. -Respondi.

–E quem tirou sua virgindade? -Perguntei.

Ele sorriu, malicioso.

–Kate e Irina, aos 13 anos. -Ele respondeu.

–Que horror Emmett! Duas irmãs. -Disse.

–Ah, qual é, elas não eram nenhuma santa, e depois delas, fiquei com a Jessica, depois a Lauren, teve um dia que foram todas juntas, bons tempos, com a Tanya, fiquei umas três vezes por ano, ate os 16 anos. -Ele disse.

–E você já transou com ela? -Perguntei.

Ele sorriu.

–Eu passei a mão nas três Denali, Rose.

Dei um tapa em seu braço.

–Ai! Claro que sim, muitas vezes a ultima vez foi a três, eu, ela, e a Lauren, ela tem fogo, e era legal, não vou com a cara dela, ela mexeu com a minha cunhada. -Disse.

–Hum. -Sorri, maliciosa, e sentei em seu colo, de frente pra ele. -E me diga meu ursão, quem foi a loira mais gostosa que você pegou?

Ele sorriu, levando as mãos a minha bunda.

–Rosalie Dwyer. -Ele respondeu.

Sorri.

–Bom garoto, vai ganhar um prêmio. -Mordi o lóbulo da sua orelha.

Emmett gemeu alto, e me jogou na cama, já me invadindo.

Mary Alice Cullen

Já eram 12h00, e Jasper e eu, transávamos loucamente em nosso quarto, e não pretendíamos parar tão cedo, me lembrei de quando perdemos a virgindade.

Flash Back On

Um ano atrás...

Cheguei à casa dos Whitlock, eu iria estudar com meu melhor amigo, Jasper, e tinha me produzido toda para ir estudar com ele, eu sabia que raramente seus pais ficavam em casa, sai do meu carro e toquei a campainha, meu amor quem atendeu.

–Oi Allie. -Ele disse.

–Oi Jazz. -Disse.

–Entra. -Ele deu passagem pra mim.

–Quer alguma coisa? -Ele perguntou.

–Não, obrigada. -Disse.

–Então vem. -Subimos e fomos direto para o seu quarto.

Sentamos no chão do seu quarto, e pegamos os livros.

–O quer estudar? -Perguntei.

–Podemos começar com Álgebra. -Ele disse.

–Tudo bem, me empresta seu caderno. -Pedi.

–Claro.

Ele foi pegar o livro no closet, e eu fiz questão de abrir três botões da minha blusa, onde mostrava meu decote.

Jasper voltou com seu caderno.

–Obrigada.

Peguei o caderno e o abri, Jasper lia um livro, quando abri, tinha uma carta ali.

–Jazz? -O chamei.

–Sim? -Ele levantou a cabeça, e reparou em meu decote, ficando de boca aberta.

–Por que essa carta, esta endereçada a Alice Cullen? -Perguntei.

Ele olhou a carta em minhas mãos.

Ele se levantou tentando tira-la das minhas mãos.

–Não é nada. -Ele disse.

–Não, eu quero saber. -Disse.

–Não...

Abri a carta.

–Alice!

Alice,

Não sei se um dia poderei te dizer isso, mas você é minha melhor amiga, e não queria estragar essa amizade, mas eu estou apaixonado por você, e não sei se sente o mesmo por mim, mas eu queria que soubesse que eu te quero pra mim, eu quero você, como minha namorada, e espero mesmo que sinta o mesmo por mim, eu te amo Alice.

Jasper Whitlock.

Olhei pra ele.

–Não devia ter lido. -Ele disse, pegando a carta da minha mão, e a guardando na gaveta da escrivaninha.

–Jasper, você me ama? -Perguntei.

Ele não me olhou, fui ate ele e peguei em sua mão.

–Hey. -Ele tirou sua mão da minha, o abracei por trás. -Olha pra mim.

–Não!

O soltei, e fiquei de frente pra ele, olhando pra cima, e olhando em seus olhos azuis.

–Você me ama? -Perguntei de novo.

Ele desviou o olhar.

Peguei suas mãos, e as coloquei em minha cintura, fiquei nas pontas dos pés, já que ele era maior do que eu, e me aproximei mais dele, ele encostou seu nariz no meu, e me aproximei mais dele, encostando seus lábios nos meus, tentei afastar seus lábios, e logo, ele deu espaço para minha língua, a entrelaçando na sua, nos afastamos, em busca de ar, nos encarando.

–Eu sonhava com esse momento. -Dissemos ao mesmo tempo.

Começamos a rir.

–Jasper, eu sempre fui apaixonada por você, e não tem noção do quanto estou feliz. -Disse.

–Eu também te amo Alice, muito. -Ela disse.

O abracei pelo pescoço, voltando a beijá-lo, ele passou as mãos em minha cintura, levantando minha blusa, e senti sua mão quente em minha pele.

Afastei-me dele, e abri mais um botão da minha blusa, mostrando a renda do meu sutiã.

–Alice...

Sorri, Jasper estava na minha mão, abri mais a blusa e peguei sua mão, e a coloquei em meu seio, Jasper tirou sua mão me empurrando ate sua penteadeira, ele levou as mãos em minha cintura e me levantou, me fazendo sentar na penteadeira, ele ficando entre minhas pernas.

Jasper terminou de desabotoar minha blusa, a tirando, e logo, ele desabotoou minha calça, beijei seu pescoço e ele levou as mãos ao fecho do sutiã e o abriu, tirei meu sutiã, deixando a mostra meus seios, ele me carregou no colo e me levou para sua cama, ele tirou sua roupa, ficando inteiramente nu, ficando ainda mais lindo, ele veio ate mim e retirou minha calça, depois minha calcinha, e pegou sua carteira, tirando sua camisinha, e a colocando.

–Pronta? -Ele perguntou.

–Sim. -Respondi.

Jasper veio pra cima de mim e me preencheu, olhando em meus olhos.

–Tudo bem? -Ele perguntou.

–Ta doendo...

–Calma. -Ele disse.

Logo a dor foi passando, e Jasper continuou os movimentos.

Flash Back Off

Caímos na cama, exaustos.

–Você ainda me mata. -Ele disse.

Deitei em seu peito.

–Você é forte, e eu te amo. -Disse.

Ele me olhou, e sorriu.

–Também te amo, fadinha.

Sentei-me na cama.

–Então? Vamos chamar os outros para sairmos? -Perguntei.

–Vamos lá.

Nos levantamos e fomos nos arrumar.