O 1º Beijo de Rose Weasley! escrita por Littlered7


Capítulo 1
Falling... In Love!


Notas iniciais do capítulo

Gente j´pa avisando essa fic vai ser two-short ou tree-short ainda nn me decidi, porque eu não quero mostrar o desenvolver da história de amor dos dois, eu só quero mostrar o inicio, mas se quiserem podemos ver com o longo do tempo... Beijão espero que amem kkkk ♥



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Determinada e forte, essas eram as palavras que descreviam Rose Weasley, seus cabelos ruivos que batiam no meio das costas faziam muitos babar, seu corpo estrutural era perfeito como de uma modelo, seus olhos grandes e verdes eram como duas esmeraldas, e seus lábios escuros e leves.

Todos concordavam Rose Weasley era linda, mas nunca tinha beijado o que tirava muitos concorrentes, afinal ninguém queria dar o primeiro beijo de uma garota de 15 anos, quem sabe o que pode acontecer, vai que ela se apaixona, não é mesmo?

A garota por muito tempo fora admirada por muitos meninos, incluindo Lorcan e Lysander Scamander, Luke Zabine, e até mesmo seus primos, Fred, Albus e James, já invejara milhões de meninas como Daphne Parkisson, Hilda Chang, e suas primas que são suas amigas e até mesmo disseram que a invejavam, essas eram Roxanne, Dominique, as gêmeas Molly e Lucy Weasley e até a pequena Lilliy Potter.

Hoje isso já não acontecia mais...

Rose continuava a menina linda e educada, amiga de todos, menos dos Sonserianos que a sacaneavam, seu primo era a única exceção, ela tinha colegas, porém amigos só os primos e seu irmão.

Fred e James um ano a sua frente, eram seus protetores, Albus no mesmo ano que ela, seu melhor amigo. Dominique, Molly e Lucy um ano adiantadas, Roxanne em seu ano junto com Albus, elas estavam lá, não todos os momentos, mas estavam, Hugo, Lilly e Louis os pirralhos da turma dois anos abaixo de Rose, seus bichinhos de pelúcia.

Com todo o apoio de seus amigos era fácil ser quem ela era, o difícil era aguentar as provocações e pegadinhas de alguns alunos maldosos, era difícil entrar no Salão Principal todos os dias e ouvir burburinhos, cochichos e risadinhas distantes.

Pelo quarto ano inteiro Rose deixou-se ser afetada por isso, sempre sai correndo para chorar silenciosamente em seu dormitório, e lá ia um dos seus primos consola-la, no quinto ano ela decidiu que era hora de deixar isso para lá, era hora de parar de atrapalhar a vida dos outro que não tinham o dever de consola-la.

Hoje, na segunda semana de aula já recebera bilhetes maldosos, e pegadinhas bestas, porém respirou uma, duas vezes e se acalmou, ao entrar no Salão muitos olhares em cima de si, ela corou violentamente abaixando a cabeça e indo em direção a sua família.

Sentou-se entre James e Fred onde se sentia mais protegida, deu bom dia a todos e tomou seu café naturalmente, entretanto não tinha tanto tempo assim, tinha que passar na biblioteca para devolver um livro de História da Magia que havia pegado emprestado e o prazo acabava hoje.

– Aonde pensa que vai? – James falou como um pai protetor e a ruiva não conseguiu conter uma risada.

– Quem você pensa que é para ter que te dar satisfação faça isso com sua namorada – Dominique. Mas ele continuou a encara-la e agora Fred se juntara a ele, como Hugo. – Ai meu Merlin eu só vou até a biblioteca, eu tenho 15 anos não mais uma garotinha indefesa, tudo bem? – Os três assentiram, porém Fred foi acompanha-la, desde sempre Fred foi um amigo bom, ele já inclusive teve uma quedinha pela ruiva, porém agora namora com Alice Longbottom, e a quedinha se foi.

– Ai Fred isso é mesmo necessário, eu sei que ano passado eu tive meus problemas, mas agora esta tudo bem. – Ela o abraçou de lado e ele colocou um de seus braços pelo ombro da menina, detalhe ele deve ser uns 10 centímetros mais alto que ela, até seu irmão é mais alto que ela.

– Rosita eu sei que você é especial, porém tem que parar de se vangloriar eu não estou indo para a biblioteca, eu estou indo para o Jardim, só te acompanhei por que fica a caminho e não quis vir sozinho. – A menina riu de seu primo bobo, e quando os dois chegaram à entrada do Jardim se despediram e ela seguiu até a biblioteca.

Um pouco antes de entrar ela se deparou com três pessoas a caminho do café e naquela hora ela queria estar invisível, porém encarou o desafio, afinal ela era da Grifinória ou não? As pessoas? Albus, Luke e Daphne.

– Bom dia prima. – Albus a cumprimentou com um beijo na bochecha e os outros dois deram uma risada debochada.

– Ai Albus deixe-a vamos nos atrasar. – Avisou Daphne, uma menina que era obcecada por Albus desde sempre e nunca conseguiu nem ao menos um selinho dele, não que ela não fosse uma das maiores vadias de Hogwarts, nem virgem era mais, só que ela era obcecada pelo primo da garota.

– Pois é, temos aula daqui a pouco. – Concordou Luke, um garoto moreno que era muito mal que fazia de tudo para encher a paciência de qualquer um. – E como vai a vida Weasley? E os namoradinhos? Ah é esqueci você não tem.

– Desculpe se eu não sou de me esfregar em qualquer um. – Ela ia continuar, mas o primo a puxou de canto, e disse que não valia a pena, e que depois falaria com eles, e com isso os três partiram deixando o caminho de Rose livre para a biblioteca.

A biblioteca da escola era velha e empoeirada, o lugar favorito da ruiva, ela ia lá para estudar, pensar ou até mesmo chorar baixinho enquanto fingia estudar, devolvendo o livro ainda tinha meia hora para a aula e decidiu procurar algum outro livro que a interessasse.

Entrou em um corredor aparentemente vazio, onde todos os livros ao seu alcance já tinham sido lidos pela própria e como não enxergava onde eles se encontravam decidiu pegara escada e ela ia lendo os títulos ao falar mentalmente “Já li!” a cada livro que passava, finalmente achou um que a interessasse e se esticou para pegar.

Porém ao pegá-lo não imaginou que o livro seria tão pesado e perdeu o equilíbrio assim caindo, era uma queda alta, ela não sabia o quanto, mas era alta, quando chegou perto do chão previu sentir uma grande dor, mas o que sentiu foram duas mãos grandes e fortes a segurarem.

Scorpius Malfoy era o dono daquelas mãos, e daqueles músculos, e daquele tanquinho definido que Rose estava com a mão que foi parar ali com a queda, ele tinha os olhos arregalados de preocupação, e os cabelos selvagens por conta da corrida. Ele era o melhor amigo de Albus, a própria se perguntou onde ele estava hoje mais cedo quando encontrara seu primo.

Os dois nunca tinham realmente conversado, eles sim competiam pela atenção dos professores e trocavam sorrisos quando isso acontecia, mas nada a mais que isso, eles não se odiavam, contudo não eram os dois melhores amigos do mundo, quando saiu de seus pensamentos ela ouviu:

– Você está bem Rose? Ouvir seu nome saindo da boca dele fez um arrepio correr por sua espinha, ele era muito bonito como todas as meninas diziam, não era galinha, mas quando queria alguém conseguia. Chama-la pelo primeiro nome não causou de fato um grande impacto na conversa, sempre se chamavam assim, mas para Rose teve outro significado.

– Sim, obrigada Scorpius. – Aquilo soava tão ruim para a menina, porque algo, algo que ela não sabia o que era a tinha consumido, era uma coisa que ela nunca tinha sentido... E preferia que tivesse continuado assim.

Eles nem perceberam, mas ficaram naquela situação de encarar seus olhos por muitos minutos, quase vinte para ser mais especifica, porque apenas quando o sinal tocou e eles se separaram constrangidos depois de perceberem que por muitos minutos se mantiveram daquele modo.

Eles ainda não queriam se separar e estavam andando lado a lado pelo corredor recebendo alguns olhares estranhos, porque quem diria que uma menina da Grifinória e um menino da Sonserina andando juntos sem se xingarem, ou um Malfoy e uma Weasley sem se matarem.

Ambos estavam à procura de um assunto, só que tudo que pensavam parecia ridículo ou constrangedor, e eles não queriam criar esse tipo de sentimento um no outro, quando chegaram ao começo da escadaria todos os dois bufaram e depois riram.

– Porque bufasse, você é tão bom da matéria daquela maluca. – Pergunta a menina com um toque de curiosidade infantil no tom de voz e sorrindo.

– Eu só chuto tudo que pode acontecer de ruim comigo e ela acredita, e você pelo que sei também não é tão ruim assim. – Ela sorri com vergonha e responde:

– Eu? Eu nem respondo nada com medo de que ela comesse a gritar que sou maluca... – Ele ri e ela fica corada. – Não ria não tem graça. – Eles já estão na metade da escada, e ela também começa a rir.

– Se não é engraçado porque esta rindo?

– Não enche, já vou ter que aguentar ela dizendo que é feio chegar atrasada e interromper a aula.

– Nem fale, e os pares já devem estar montados, vamos ter que sentar juntos. – A garota sorri internamente e olha para ele, mas ela sentiu um pouco de duvida em sua voz.

– É verdade, vai não será tão ruim. – Ela ameaça abrir a porta triste com o com o comentário, mas ele a para.

–Nunca disse que era... – E assim os dois entram atraindo olhares de todos lá dentro.


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