Kinship escrita por Szin


Capítulo 8
Viagem/Doente


Notas iniciais do capítulo

BJS proximo capitulo em breve



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Annabeth.

–Temos tudo? –perguntou o meu pai. Que via a mala dele pela centessima vez.

– Mais uma vez eu vou responder Poseidon… sim temos tudo, e se voltas a abrir as malas mais uma vez, eu juro que vais sozinho. – a minha mãe suspirou.

– Desculpa meu amor – o meu pai chegou-se mais perto da esposa dando-lhe um beijo nos lábios – Quero certificar-me que temos tudo.

Dando mais um beijo na boca do marido.

– Bem então parece que é agora… - a minha mãe disse tentando não chorar.

– Bem eu vou chamar o Percy... – eu disse corri para o andar de cima. Fui ao quarto do Percy, ele econtrava-se ainda a dormir… Caminhei e sentei-me na ponta da cama. Observando o moreno, a sua boca aberta deixando um fio de saliva molhar a almofada, os cabelos bangunçados ainda mais do que o costume... Penteei a pequena franja dos seus cabelos.

– Sempre bonito não é cabeça de alga? – eu sussurrei.

Acariciei de novo os seus cabelos e inclinei-me até ao seu ouvido soprando levemente na pela da sua orelha, ele estremeceu. Sorri, desde pequenos era sempre esta a minha maneira de o acordar. Voltei a fazê-lo dando outro sopro no seu ouvido…

– Annie – ele disse gemendo, fazendo soltar um gemido de sono. – Annie…

Voltei a dar outro sopro levemente na pele da sua orelha.

– Ai Annie, sabe bem…

Prepararei-me para fazer de novo, mas senti os pulsos a serem agarrados. O meu corpo voou e foi deitado na cama, os braços dele envolveram-me a cintura.

– Te peguei! – ele gargalhou – Sempre a mesma néh Annie?

– Vamos Cabeça de alga era para te acordar… os pais vão agora apanhar o voo.

– Ok… - ele disse saindo de cima de mim mas quando se pôs de pé deu uma pequena tosse. – Deixa-me primeiro vestir.

Eu assenti, saí do quarto e desci novamente para o andar de baixo.

– Onde está o Percy?

– Ele já vem está a vestir-se…

Ouvimos uma tosse e rapidamente uns passos a descerem as escadas.

– Bom dia fami… - ele foi interrompido novamente com outra tosse arranhando a sua voz.

– Credo! Isso está feio… - eu disse comentando a tosse seca que lhe saía da garganta.

– Isto não é nada, já passa… - tossiu novamente -… então e vocês? Vão agora?

– Vamos o taxi chegou agora… - a minha avançou até nós e deu-nos um beijo. – Juízo lembrem-se nada de rapazes e nem de meninas cá em casa.

– Não se preocupe com certeza que nenhum rapaz vai chegar perto de casa – comentei sussurrando. Percy soltou uma risada de culpa.

– Percy já sabe, não mace a sua irmã, e não se esqueça de usar camisinha. – o meu continuou o discurso vergonhoso.

– Quer dizer… - eu disse meio ofendida - ele pôde trazer garotas cá a casa mas eu não posso trazer garotos?

– Não filha – a minha mãe explicou-se – o teu pai está a brincar… lembrem-se podem trazer amigos e amigas… mas nada de se trancarem no quarto a fazer sabe-se lá o quê. Percy isto é para ti… a casa agora é dividida com a tua irmã!

– Sim mãe não se preocupe – olhei para o Percy que contraia o rosto para não tossir.

– Mãe pode ficar descansada eu tomo conta de tudo. –assegurei.

– Eu sei querida liguem sempre que precisarem de algo…

Depois de muitos e muitos avisos – e acreditem foram bastantes – os nossos pais finalmente foram para o taxi. Despedimos nos deles e voltamos para casa.

– Bem eu vou voltar para a cama – o Percy disse subindo as escadas novamente a tossir.

– Eu acho é que tu estás a ficar doente. – afirmei.

– Não é nada… a tosse já passa com uma boa continuação de sono – riu ele.

– Se tu o dizes… eu também vou dormir estou cheia de sono – eu caminhei atrás dele. Fui para o meu quarto e deitei-me nos lençóis quentes.

***

Acordei. Olhei para o despertador marcavam as 10:39 h. Levantei-me e fui ver o Percy. Quando entrei no quarto vi-o deitado na cama. Fiquei espantada ao ver os lençóis completamente ensopados de suor.

– Percy? Percy? – chamei-o.

– Hã? – ele acordou. Os seus cabelos estavam molhados colando-se à testa húmida. – Dói-me a cabeça.

Toquei na testa dele com a mão sentindo a pele a queimar. – Percy tu estás uma brasa.

– Obrigado – disse ele dando um sorriso afectado.

Não pude deixar de rir mesmo doente aquele cabeça de alga continuava o mesmo.

– Não Percy – retorqui – falando a sério tu estás a arder em febre.

– Droga! Odeio ficar doente – ele murmurou.

– Pois mas Percy… tu estas com febre, não paras de tossir… algo indica que isso é uma gripe… - ele tossiu novamente – uma gripe bem feia.

– Porra…

– Fazê mos assim levanta-te…

– O quê?

– Percy os teus lençóis então encharcados em suor não é saudável tu estares aqui no meio da humidade. Levanta-te e vai para a minha cama enquanto eu faço a tua cama com lençóis lavados…

– Está bem – ele disse levantou-se. Corei Percy estava apenas de boxer’s revelando o corpo nu dele. Ele levantou-se enrolando os seus braços em volta do corpo, o seu lábio roxo tremia juntamente com o maxilar.

– Anda – eu agarrei-o pelo braço e guiei-o até ao meu quarto ajudando-o a deitar na minha cama. – Percy sabes onde a mãe guarda os medicamentos?

– Na gaveta de cima do móvel da casa de banho. – ele respondeu a tossir.

Fui ao móvel do banheiro. Peguei numa caixa de comprimidos e fui á cozinha buscar um pouco de sumo de laranja para ele beber.

– Consegues engolir os comprimido inteiro? – eu perguntei quando cheguei ao pé dele com o comprimido e o sumo na mão.

Ele assentiu e tomou-o dando dois goles no sumo.

– Agora descansa Percy eu vou fazer a tua cama. – eu disse levantando-me da cama e indo até ao quarto dele. Tirei os lençóis molhados da cama e fui procurar novos… mas não achei nenhum. A mãe e o pai deviam estar agora no avião com certeza que não teriam rede para atender o celular. Fui novamente ao quarto. Percy aninhava-se nos meus lençóis, toquei-lhe novamente na testa… estava ainda mais quente… os comprimidos com certeza que ainda demorariam a fazer efeito. Fui à casa de banho peguei numa toalha das pequenas e molhei-a, torcia deixando a água do pano escorrer e fui novamente para o pé do Percy.

Sentei-me na borda da cama e coloquei a toalha molhada na testa. Ele abriu um pouco os olhos.

– Obrigado por cuidares de mim. – ele disse segurando a minha mão.

– Não tens de quê… eu estarei sempre aqui para ti percy – eu murmurei beijando a bochecha dele.

– Eu sei que sim. – ele sorriu.

– Agora descansa que eu já volto para ver como estás e mudar a toalha.

– Ok. – ele disse.

Ele voltou a fechar os olhos. Aninhou-se novamente nos meus cobertores e adormeceu. Voltei lá para baixo. Procurei-nos armários e encontrei uma saqueta de canja de galinha (essas saquetas contêm um pô a base de caldo e massa e ao misturar com a água fazem que ela tenha um gosto a canja de galinha, apesar de ser só caldo) Coloquei-a de lado para fazer mais tarde… voltei para o pé de Percy ele adormecera… ouvi o telemóvel a tocar dirigi-me ao quarto dele. O celular dele vibrava, olhei para a tela do ecrã. Era a Calipso.

[C-Calipso; P/A – Percy/Annabeth]

C- Oi amor. Estava a pensar se não quererias sair hoje.

P/A – Oi Calipso é a Annabeth.

C – O que fazes com o telemovel do Percy?

P/A – O Percy está doente e não pode sair.

C – Como assim doente?

P/A – Não sabes o que quer dizer estar doente?

C – Eu vou agora para aí!

P/A – Não é preciso e…

Ela desligou o celular antes mesmo de eu terminar… Boa agora vou ter que aturar aquela desvairada dos infernos… Voltei para o quarto. Percy estava levantado.

– Percy o que fazes de pé eu disse para descansares. – eu disse voltando a coloca-lo de pé.

– Desculpa Annie eu apenas queria um lenço para assoar o nariz – ele disse. Os olhos fecharam-se e ele espirrou.

– Espera um pouco… - eu fui até à minha mala onde tirei um maço de lenços de papel. Dei-lhe e ele assoou-se. Voltou a recostar-se à cama.

– Quem era? – ele perguntou com uma voz engripada.

– Era a tua namorada…

– Tu não me digas que ela vem para cá…

– Eu gostava de poder dizer o contrario, mas… lamento vais ter que a aturar – disse eu soltando uma risadinha – Quem manda namorares com miúdas histéricas.

Ele gargalhou. Ouvi a campainha a tocar.

– Bem deve ser a Calipso – eu disse. Percy grunhiu.

Desci as escadas e fui abrir. A loira furacão entrou pela casa a dentro.

– Onde ele está?

– Lá em cima… - ela preparou-se para subir mas eu travei-a colocando-me na frente das escadas impedindo-a de passar – Desculpa loirinha mas… o Percy precisa de descansar e é melhor não ires lá incomoda-lo.

– Querida eu sou namorada dele e eu tenho tanto direito de estar aqui quanto tu.

– Isso não é bem verdade – eu disse continuando a ocupar a passagem – Ao contrario de ti esta casa é minha por isso desanda.

– Não saio daqui sem ver o Percy!

– Ok – eu disse saindo da frente dela – Mas se depois ficares roxa, constipada e cheia de germes não me culpes.

Ela correu lá para cima. Suspirei a subi as escadas lentamente. Calipso estava agarrada ao Percy. Coitadinho ele estava com uma cara de sono mas a loira megera não o deixava descansar.

– Oh meu amor eu vim assim que pude como estás? – perguntou ela com uma voz de santinha falsa.

– Oi estou bem Cali apenas preciso descansar.

– Claro – ela disse se ajeitando na minha cama.

– Calipso – chamei – Acho que o que o Percy está a tentar disser é que é melhor ires para ele estar mais sossegado.

– O quê claro que não Percyto eu nunca te vou deixar sabendo que estás doente…

– Calipso podes ficar doente… - eu tentei mais uma vez.

– Não fico não – ela assegurou – sou muito forte no que toca a doenças.

– Cali – Percy chamou – Acho que vou…

Percy contraiu o rosto e espirrou para cima de loira, que soltou um grito de nojo estridente.

– Quer dizer… acho melhor eu ir… - a Cali-furacão saiu do pé do Percy – Têm razão o Percy está doente e eu não quero incomoda-lo.

Ela desceu as escadas e eu ouvi a porta a bater.

– Já vai tarde… - Percy murmurou.

– Bela ideia a sua de espirrar para cima dela… - ele gargalhou mas voltou a tossir.

– Vamos agora descansa… desta vez sem interrupções. – eu disse empurrando as suas costas de novo para as almofadas.

– Obrigado Annie – ele disse dando-me um beijo na face.

Eu corei ao sentir os lábios quentes dele na minha pele.

– Não tens de quê Percy, eu tomo conta de você. - eu murmurei.

Ele sorriu e voltou a adormecer.


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Notas finais do capítulo

BJs capitulo grande hein?



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