Kinship escrita por Szin


Capítulo 32
Contando a Novidade


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem
Aqui o Percy e a Annabeth vão contar aos pais a noticia. Mas que Noticia é essa?



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Percy

– Que saudades que eu já tinha disso – falei acariciando a a barriga.

– Você é mesmo tontinho – sorriu ela me beijando delicadamente.

– O que foi é verdade? – disse – Você adivinha o quanto me custa estar uma semana sem estar com você?

– Pronto não reclamo – riu ela. – Lembra que daqui a uma semana temos o jantar de família na casa do tio Apolo.

– Pois é a festa de noivado – bufei. Eu detesto festas em família – Temos mesmo que ir?

– Ele é legal… era o único que me deixava conduzir quando não tinha a carta. – ri por alto.

– Bem ao menos a Artémis é legal.

– Sabia que a história deles é semelhante á nossa?

– Como assim?

– Ah você não estava cá… a Tia Artémis e o Tio Apolo são primos, mas não sabiam.

– Como é que é?

– É verdade….

– E podem casar?

– Podem eles são primos mas isso não impede.

– Bem vai ser uma revelação quando aparecermos como casal.

– Vai mas eu não importo.- garanti. Mesmo que já estamos juntos á algum tempo, a nossa familia ainda não sabia do nosso relacionamento. Nós tínhamos pouco contacto, porque maioria da nossa família era de fora, morando nos países estrangeiros e já algum tempo eu não falávamos– eu gosto de dar nas vistas.

– Parvo.

– Sabe e se nós aparecêssemos com mais uma revelação?

– Como assim Percy?

– Você sabe… namoramos há um ano e já vivemos juntos… eu te amo você ama então… er…

– Diga lá Percy – riu ela – Porque é que você está tão nervoso?

– E se nos… quer disser você me aceita… Quer disser… Nossa nunca pensei que isto fosse tão difícil… você aceita se casar comigo?

– Percy… você está dissendo que…

– Isso mesmo sabidinha – sorri – Eu quero me casar com você.

– Mas não acha que somos muito novos?

– Não importa Annie, daqui a cinco anos eu vou continuar a te amar tanto ou mais ainda… porquê esperar se agora ou depois vai ser o mesmo? Lembra daquele dia em que fizemos amor pela primeira vez… eu te falei que se nos amamos o mais certo é estarmos juntos? - ela assentiu com um sorriso nostálgico - então? Você aceita?

– Claro que sim! - disse ela me puxando para um beijo Os meus lábios vibraram na sua boca desligando-me de tudo.

– Eu já te andava para pedir isso há já algum tempo – disse me libertando dos seus braços me virando para a mesa de cabeceira abrindo uma das gavetas do criado mudo. – Eu comprei isto há já algumas semanas… mas tinha medo que você não aceitasse – disse pegando na sua mão suave colocando o pequeno anel no seu dedo.

– Percy você é louco – riu ela. Reparei que uma lágrima transparente corria pela sua face rosada, ergui a minha mão limpando o pequeno fio salgado com o polegar.

– Eu sou louco por você sabidinha… eu te amo e nunca se esqueça disso.

– Eu espero que você não se esqueça que eu também te amo cabeça de alga…

– Bem temos que contar a novidade à mãe… ela não vai gostar se não for a primeira a saber.

– Passamos por lá mais tarde… a mãe vai se passar.

– Com certeza que sim… vai nos encher com os planos com do casamento… pior vai ser quando a nossa titia Afrodite souber.

– Ui – riu Annabeth – Vai se transformar em…

– Afrodite – respondi.

Annabeth riu me beijando de novo. O beijo se aprofundou dando inicio a um dos muitos momentos perfeitos que eu tinha com ela.

***

Annabeth se inclinou tocando á campainha da casa que anteriormente fora a nossa. Num ápice de segundo um homem alto nos abriu a porta.

– Oi – disse ele sorrindo.

– Olá pai – disse Annabeth sorrindo.

– Entrem crianças – autorizou ele brindo passagem.

– Obrigado – agradeci.

Entrámos para dentro, a casa havia mudado desde a nossa saída. As paredes estavam agora pintadas de um azul claro, haviam mais peça de arte espalhada pela decoração da sala. Do nada uma mulher alta, com os cabelos presos num coque dessarumado, apareceu vinda da cozinha. Ela estava vestida numa roupa social, mas tinha um avental… esforcei-me para não rir, O avental era branco que tinha a frase “Melhor mãe do mundo” escrito com letras verdes e roxas. Annabeth e eu pintá-mo-lo no infantário como prenda do dia da mãe. O avental estava tal igual antes, apesar da tinta já estar um pouco gasta na zona dos desenhos. Annabeth pintou as primeiras letras num tom roxo, e eu pintei as restantes num tom verde… apesar de eu insistir que queria azul… mas era a única cor que havia.

– Olá meus filhos – sorriu Atena limpando as mãos aos avental – Estava agora mesmo preparando o jantar.

– Olá mãe – disse me chegando á frente dando um beijo na sua face, Annabeth repetiu o meu gesto com carinho.

– Quem jantar?

– Não obrigado mãe – interrompeu Annabeth – Nós já comemos há pouco.

– Então? Para quê a visita? – disse meu pai continuando com o humilde sorriso de lábios. Desde há poucos meses ele finalmente voltou ao que era comigo… aceitou o facto de eu estar com a Annie e admito que não gostava de estar mal com o meu pai.

– Nós temos uma novidade para vos contar – sorriu Annabeth para o nada.

– Muito bem – atrapalhou-se Poseidon – Sentem-se.

Afirmámos e nos sentámos no sofá branco da sala.

– E qual é a novidade?

– Bem nós… er… quer disser – tentei falar… mas não achava de algum modo as palavras correctas.

– Não! – interrompeu meu pai – Não me digam que… Annabeth filha você não está grávida pois não?

– Poseidon! – advertiu a minha mãe – Deixa-os falar.

– Bem nós… - mais uma vez não encontrava nenhuma maneira possível.

– Argh! – bufou Annabeth – Lerdo… Nós estamos noivos.

Um silêncio doloroso mergulhou pela sala. Mas foi cortado por Atena que se levantou e caminhou até nós.

– Não está gravida pois não filha? – perguntou calmamente.

– Não mãe – assegurou Annabeth com a mesma alma – Eu e o Percy combinámos que por agora ainda não era a altura.

– Bem… visto que não é uma decisão precipitada – sorriu ela – Eu quero desejar-vos os parabéns- riu ela nos abraçando esmagando-nos o tórax.

– Obrigado acho…

– Vocês sabem que o que eu mais quero é que sejam felizes não sabem?

– Sim mãe nós sabemos e agradecemos por isso – falei.

– Póseidon? – chamou minha mãe tirando o meu pai dos pensamentos que o absorvia.

– Bem vocês sabem que eu ao inicio não aceitem bem… mas eu vejo agora que vocês são felizes juntos… e tudo o que eu mais quero é a felicidade dos meus dois filhos. – sorriu ele – Portanto Parabéns.

Os dois adultos nos abraçaram fortemente. Minha mãe apenas sorria descontroladamente. Conversava com Annabeth sobre o anel, vestido, festa… Meu pai? Bem apenas teve comigo “a conversa”. “A Conversa” era o nome que eu chamava a umas das muitas conversas que os pais fazem questão em ter connosco. E eu fui uma das vítimas da “conversa”. Annabeth e eu fomos embora passeando um pouco. Eram 20h por isso fomos passear um bocado. Conduzi no carro até ao estacionamento do central Park. Caminhávamos pelo Central Park em silêncio. No entanto havia algo que ansiava pela resposta.

– Annabeth?

– Sim Percy?

– Posso te perguntar algo?

– Sim Percy… você sabe que está à vontade.

– Você quer realmente ter filhos?

– Porquê pergunta?

– Não sei… tenho medo que você não queira.

– Percy – sorriu ela me travando. Olhou-me com aqueles enormes olhos cinza que me fascinavam a cada momento. – Não tenha medo… eu quero ter filhos, você sabe que foi sempre um sonho meu… mas você também sabe que são muitas responsabilidades, e enquanto não tivermos condições para isso eu acho que não é um bom momento.

– Mas no futuro?

– No futuro? – repetiu ela com um sorriso sonhador – Claro que quero… Mas Percy não vamos ter que esperar muito tempo, talvez daqui a 2 anos. Mas se por acaso acontecer ele será bem vindo.

– Eu sei que sim – disse colocando uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha. – E eu espero que um dia você e eu possamos realizar esse sonho.

– Não espere – corrigiu ela – Eu prometo que vamos.

– Eu te Amo.

– Eu também te amo – respondeu ela me dando um beijo. Abracei-a com força a sua cintura enquanto aproveitamos a brisa da noite no Central Park.

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Notas finais do capítulo

Lembrem do aviso de cima



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