Kinship escrita por Szin


Capítulo 12
Briga


Notas iniciais do capítulo

CADE OS MEUS COMENTARIOS??
MAU GENTE ESTOU A FICAR DESILUDIDO!



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Annabeth

O Domingo custou a passar, eu e o Percy melhorá-mos, liguei aos nossos pais pedindo ajuda para encontrar os lençóis e os cobertores para fazer a cama do Percy e a minha – na manhã a seguir ao Percy ter dormido comigo, a cama estavam completamente encharcada devido à febre – a gripe passou, mas isso não impediu de termos passado o Domingo inteiro no sofá completamente engripados, só quando o dia começou a morrer é que a febre se fora de vez…

Eram agora 20:00 horas da noite, Percy passava agora as ultimas horas de Domingo a ver o CSI – Los Angeles. Eu fui preparar – a pedido do Percy – macarrão com queijo para o jantar – O Percy agora deu numa de grávida, com desejos e TPM .

Estava a cozer a massa quando ouso uma voz atrás de mim…

– Podias colocar um pouco de corante azul na comida – Percy disse com um sorriso de gozo.

– Nem penses – retorqui.

– Mas ainda ontem dizes-te que sentias falta da comida azul – ele disse fazendo um bico.

– Sério? Com 17 anos e ainda fez essa carinha de cachorro abandonado? – gozei – Muito adulto.

– Contigo resultava – disse ele encolhendo os ombros.

– Argh – bufei – Vai lá a armário e trás a porcaria do corante.

– Boa – disse ele batendo as mãos e a saltitar como uma criancinha.

Ri do jeito cómico dele.

Ele trouxe o frasco de liquido azul.

– Posso colocar? – questionou ele.

– Mete só um pouco – avisei.

Percy riu, e bassou o frasco inteiro dentro do tacho de alumínio.

– Percy!

– Que foi? – ele perguntou dando uma expressão inocente.

– Eu disse só um pouco! P-O-U-C-O! Sabes o que isso é?

– Desculpa não ouvi... – ele desculpou-se dando um sorriso falso.

– Pois, tu só ouves aquilo que queres!

– Exactamente – ele disse dando-me um beijo na testa – vejo que não te esqueceste…

Revirei os ohos e continuei a fazer o jantar.

– Percy podes ir derreter o queijo?

– Claro Annie.

O jantar preparou-se num estante, Percy colocou a mesa e fomos jantar.

– Como achas que o pai e a mãe estão? – Percy perguntou colocando a primeira garfada de macarrão na boca.

– Eles disseram que se estavam a divertir bastante.

– Imagino – disse ele dando um sorriso malicioso.

– Que Nojo Percy não! - neguei com uma cara estanha.

– Oh vá lá Annie, até parece que não sabes que o fazem! – riu ele.

– Percy deixa de ser nojento… essa conversa não é para se ter á mesa – não pude deixar de soltar um riso tímido.

– Deixa! Esqueci-me que tu eras virgem – atirou ele.

Aí é que a coisa ferrou. Naquele momento eu senti-me triste, e uma raiva tremenda brotou dentro do meu corpo.

– Ai desculpa Annie … eu…er… quer dizer…

– Deixa Perseu – falei seca – Nem todas as garotas podem ser umas oferecidas que se deitam com o primeiro rapaz que encontram.

– Annie me desculpa… - ele tentou novamente.

– Olha Perseu eu só te vou disser uma coisa – disse dando-lhe um ar ameaçador – Se voltas a tocar no assunto de eu ser ou não ser virgem eu juro que me vou chatear contigo a serio.

– Annie me desculpa nem pensei naquilo que disse e…

– Pois mas é melhor que penses Percy…

– Desculpa – ele murmurou.

– Lamento Percy, mas já estou farta de te desculpar, de tantas vezes que falas besteira…

– Annie – chamou – Eu juro que foi sem intenção…

– Pois mas com intenção ou não magoou na mesma. – desdenhei colocando outro garfada de comer na boca. – Se eu ainda não fiz nada, é porque não sou uma oferecida com certas outras…

– Estás a falar da Calipso? – ele olhou severamente.

– Serviu-te a carapuça foi?

– Olha Annie eu já pedi desculpas não é preciso ofender a minha namorada.

– Tu pensas que é assim? – gritei – Que podes disser tudo o que te apetece e depois se resolve com umas simples desculpas?

Ele não falou mais nada, olhou novamente para mim e depois baixou o olhar na direcção do prato…

Não dissemos mais nada um ao outro… Eu estava brava com ele. Então resolvi jogar sujo… se ele pode disser o que quer de mim eu vou jogar com as mesmas armas…

– Além disso não estou com ideia de ser virgem para sempre… - murmurei um pouco alto. Eu sabia que ele ouvira, pois ele deitou-me um olhar de reprovação…

– O que queres disser com isso?

– Deixa de ser lerdo sabes bem o que eu quero disser – atirei fazendo a melhor cara séria que conseguia.

Ele bufou. Sorri discretamente quando vi que ele fechava as mãos em punho.

– O que foi Percy? – perguntei dando um falso ar de inocência para ele – Não és tu que tens problemas que eu seja virgem? Então vou resolver o problema.

– Eu não tenho problemas que tu sejas virgem… sabes bem isso! – gritou.

– Olha perdi a fome – bufei saindo da mesa. Subi calmamente para o quarto. Bati a porta com força e joguei-me na cama. Juro que com tanta raiva que sentia, estava capaz de matar alguém… Alguém cujo nome começava com P – e acabava em Erseu… Coloquei o rosto no travesseiro e gritei furiosa. O grito foi abafado pela almofada azul. Suspirei e peguei num livro com intuito de me distrair… Quando mirei as primeiras frases do livro ouvi a porta a abrir.

– Annie – uma voz masculina falou. – Podemos falar?

Ignorei-o. Ainda estava danada pela “indirecta BEM directa que ele me mandara á segundos atrás.

– Pronto – ele suspirou – Eu falo tu ouves.

Ele sentou-se ao lado da minha cama. Não desviei o meu olhar do livro, fazendo de conta que o idiota do Percy não se encontrava ao meu lado.

– Olha Annie desculpa – murmurou ele – Eu fui parvo em disser aquilo, eu não tenho problemas que sejas virgem e tu sabes. Eu apenas disse aquilo, sem pensar, fui um idiota. Com certeza que se tu ainda não fizeste nada com ninguém foi porque és uma garota especial, diferente das outras meninas… tu és inteligente e não cais na lábia de qualquer garoto…

– Percy se eu não fiz nada foi porque eu não quis... eu não quero ser mais uma garota nas listas estúpidas dos rapazes percebes? Não quero ser uma daquelas garotas que vão para a cama com um rapaz e são dispensadas no dia a seguir entendes? Eu não quero isso para mim!

– Eu sei Annie…

– Então se sabes pára de ser parvo!

– Então me perdoa? – olhei pela primeira vez para ele. Os seus olhos estavam brilhantes, mas o rosto mostrava-se ansioso.

– Não. – neguei voltando a minha atenção para o livro.

– Não? - ele repetiu ele com um sorriso maroto nos lábios.

– Não – voltei a negar.

Assustei-me quando o livro que eu tinha em ão me fo tirando abruptamente.

– Me perdoas? – perguntou ele começando a fazer cocegas (cosquinha) em mim. Não pude deixar de gargalhar convulsa que ecoou no quarto. Percy parou com o gesto, fazendo-me soltar um suspiro de alivio. Ele deitou-se ao meu lado fitando-me com aqueles olhos verdes.

– Me perdoas? Eu sei que fui parvo, e prometo que não volto a disser nada acerca deste assunto.

– Ok – suspirei – Mas prometes mesmo.

– Prometo sabidinha – ele riu. Os seus braços rodearam-me, e ele apertou-me contra si. Eu correspondi. A sua respiração batia na pele do eu pescoço fazendo os cabelos da minha nuca se eriçar. Aquilo era bom.

– Cheiras a morangos. – ele sussurrou.

– Bom saber – eu disse soltando uma risadinha.

Senti os lábios quentes encontrarem-se levemente á minha pele.

– Percy que estás a fazer? – perguntei.

– Nada – ele disse continuando a distribuir leves beijos pelo meu pescoço.

– Percy deixa de ser safado – ri separando-me dele.

Ele riu quando se separou. Voltamos lá para baixo, deita-mo-nos no sofá ver a serie preferida do Percy “Castle”. Ouvi o toque do meu telemóvel a soar pela sala. Levantei-me e vi que tinha uma mensagem da Thália.

“Annabeth amanhã no segundo tempo preciso de falar contigo urgentemente”

Ass: Thália

Estranhei ao ler o texto silenciosamente. Cliquei na opção “responder” e digitei a resposta.

“Ok mas está tudo bem?”

Ass: Annabeth

“Amanhã te conto Annabeth”

“Vais gostar de saber o que tenho para te contar”

Ass: Thália.

Franzi o zanho, arqueando as sobrancelhas meditando no tal assunto.

O que Thália teria assim de tão importante para falar comigo?

Encolhi os ombros desistindo de tentar achar alguma novidade. Voltei para o sofá, deitando-me ao lado do Percy que me rodeou com os braços.

– Quem era?

– A Thália diz que tem uma coisa para me contar.

– Serio? O que é?

– Não sei ela diz que me diz alguma coisa amnhã.

– Estranho.

– Foi o que eu achei… O que achas que é?

– Deve ser mais umas das maluquices da Thália. – brincou.

Rimos os dois. Voltamos a assistir ao programa de Tv. Finalmente amanhã começaria ás aulas. Quando eram 22h fomos para os quartos para nos deitarmos cedo.


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Notas finais do capítulo

O que Thália terá assim de tão importante para falar com a Annabeth?
Seja o que for eu prometo que vai dar uma reviravolta na historia!



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