Mind Games (interativa) escrita por Isabela


Capítulo 4
Capítulo 4 - Visitas


Notas iniciais do capítulo

Olá novamente. Infelizmente a Isa estava muito ocupada para betar o capítulo, então eu mesmo revisei cinquenta mil vezes no Word. Espero que não tenham erros, mas se acharem algum nos avisem.

Espero que gostem!



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John acorda receoso na manhã seguinte. Seria bom continuar falando com Carrie, sabendo que Shaw poderia invadir a cidade com todo o lado negro do Hellfire Club e matar a ele e todas as pessoas que ele ama? Tomou uma ducha fria, enquanto pensava nisso. Logo depois desceu as escadas para o café da manhã.

– Bom dia, Jonathan. - Diz sua mãe, tomando um gole de café. Ela usava o cabelo solto, estava de lentes e vestiu um simples vestido vermelho.

– Bom dia. - Ele se sentou. - Não vai trabalhar?

– Decidi tirar o dia de folga. - Ela sorri, exibindo os dentes brancos e reluzentes. Mas logo desfaz o sorriso. - Tem algo errado? Não preciso ler sua mente para saber que você está abatido.

– Não finja que não sabe o porquê. - Diz, secamente. Ela respira fundo. - Eu senti você em minha mente.

– Céus, eu te ensinei bem demais. - Ela o olha nos olhos. - Desculpe. Mas tenho me preocupado com você. Sou sua mãe.

– Eu sei. Por isso não te bloqueei. Em quem eu confiaria senão em você?

– Carrie. - Diz, erguendo uma sobrancelha. - Confiou o bastante nela para contar que era mutante. Confiou nela o bastante para trazê-la até aqui. E ela confia em você.

– Você leu a mente dela?

– O que você esperava? - Ela toma um gole de café. - Eu sou Emma Frost, é o que eu faço. Ou costumava fazer, até tudo isso começar.

– Mãe... - Ele começa.

– Não, tudo bem. - Ela finge um sorriso. - Desde que seu pai e eu nos separamos para proteger você, não tem mais sentido em fazer o que eu fazia antes. Não sem ele.

– Você não precisa contar se não quiser. - Pede ele.

– Não. Já te escondi isso por muito tempo. Bloqueei isso de você de todas as formas possíveis. - Ela coloca a xícara vazia sobre o pires. - Vinte anos atrás, antes de você nascer. Eu trabalhei com seu pai na S.H.I.E.L.D, ele era um dos melhores agentes. Eu era uma espiã. Coletava informações do lado negro do Hellfire Club. Seu pai era um galanteador. - Ela sorri. - Dizia que eu sempre estaria em seus pensamentos. Lutávamos juntos, não consigo dizer quantas vezes ele me salvou e vice-versa. Nós éramos uma boa dupla. Casamos-nos três anos depois, me lembro como se fosse ontem. Foi difícil convencer Logan a vir de terno. Remy estava dançando com Anne Marie... Pryde e Bobby... Ororo, Scott. O próprio Erik, ele veio. Há! Illyana quase mandou o bolo para o Limbo. - Ela ri, nostálgica. -Mas então teve o dia da reunião dos dois lados da organização. Eu, Magneto, Shaw e Selene, dentre outros. Seu pai usou a invisibilidade dele para vir comigo, e usei meus poderes para encobrir seu rastro mental. Mas não esperávamos que fosse uma emboscada. Eu e Erik conseguimos escapar com a ajuda do seu pai. Selene não esperava ser atingida por uma bota invisível.

– E o que aconteceu depois?

– Shaw não sabe perder, então ele nos perseguiu. Erik encontrou refúgio na Irmandade. Eu e seu pai tínhamos o apoio da S.H.I.E.L.D. E então eu descobri que eu estava grávida de você e os nossos planos mudaram. Precisávamos proteger você a todo custo. Por isso nos mudamos para Winchester. Estaríamos seguros perto do Instituto. Funcionou nos primeiros dez anos. Mas Shaw nos encontrou. Quase me matou e seu pai enlouqueceu. Shaw saiu vivo, mas ferido. Feras feridas são as mais perigosas. - Diz, secamente. - Tivemos de nos separar para proteger você. Manter as aparências. Até que Shaw achou você com seu pai, dois anos depois. Illyana achou você, adormecido. Ela teleportou-se com você nos braços e veio até mim. Eu li sua mente, e vi o que seu pai fez. - Uma lágrima escorre pelo canto direito do seu rosto. - Ele tinha desenvolvido sua mutação a um ponto que podia tornar outras coisas invisíveis. E foi o que ele fez em você. Ele lutou bravamente, e você viu quase tudo até desmaiar.

– Mãe... - Ela enxuga a lágrima do rosto, e procede.

– Illyana disse que seu pai estava morto. Busquei o rastro psíquico de seu pai por quilômetros. A S.H.I.E.L.D forneceu agentes. Mas não foi encontrado nenhum resquício dele ou de Shaw. Até agora.

O silêncio perdurou por alguns segundos.

– Eu sei que é muita coisa para absorver. - Diz ela. - E sei que...

Ele a abraça, e sussurra um agradecimento em seu ouvido. Ela lhe dá um beijo na nuca.

– Obrigada. - Ela respira fundo, segurando as lágrimas. - Mas também tenho mais uma coisa para lhe falar.

– Assunto?

– Carrie White. - Ele se senta novamente. - Eu percebi uma coisa que você deixou passar. Ela pode não só desenvolver telepatia, como também tem traços de geocinese, tecnopatia e aerocinese. Nós dois sabemos o quão raro isso é.

– E o que sugere? - Pergunta John, surpreso.

– Um bloqueio mental. Semelhante ao que Xavier fez em Jean, quando a encontrou. - Ela respira fundo. - Quero que fale com ela, e a convença de que é o melhor para ela por enquanto. Até que ela tenha pleno controle sobre suas habilidades e as separe de suas emoções.

– Vou ver o que posso fazer. - Ele pega a mochila e lhe dá um beijo na testa. - Tenho que ir mãe.

– Até mais tarde. E juízo... - Ele já havia saído pela porta da frente. - Quem eu quero enganar, ele puxou o pai.

E foi buscar uma garrafa de vinho.

***

– Olá, White. - Diz ele, ao chegar na sala.

– Oi. - Diz ela, alto o suficiente apenas para ele ouvir.

– Então o que me disseram era verdade. - Diz Chris, entrando em sala e observando os dois, seguida de sua comitiva. - Alguém finalmente está se esforçando para ficar popular. Vai precisar de muito mais do que roupas novas para deixar de ser estranha.

Carrie cerra o punho, e olha para Chris. John percebe o caderno de Carrie se erguer alguns milímetros, antes que algo ruim acontecesse, ele vira o olhar para a garrafa de água que uma das bajuladoras de Chris segurava. Com um discreto e rápido aceno de mão, a garrafa explode, molhando Chris e sua comitiva.

– Mas o quê... - Grita ela.

– Você devia estar feliz. - Diz John. - Até mesmo piranhas como você precisam de água.

– Ora seu... - Ela eleva o tom de voz, mas o professor entra em sala. - Você me paga.

Ela vai se sentar, furiosa. John olha para Carrie, que está com um sorriso de agradecimento no rosto. Ele sorri para ela, e o professor começa a aula.

***

– Aquilo foi incrível! - Disse ela, no intervalo. - Obrigada.

– Alguém tem que falar alguma coisa, não é? - Ele para rapidamente em seu armário para pegar seu lanche. - Quer comer lá fora? Tenho o suficiente para nós dois.

– O que é?

– Tacos. - Diz, mostrando-lhe o pacote. A indiferença dela o fez ficar curioso. - Nunca comeu tacos?

– Não. - Ele leva a mão a cabeça.

– Todo dia é dia de aprender. Hoje você vai comer seu primeiro taco.

***

– Nada mal. - Diz Carrie, sentada na grama.

– Me lembre de fazer um tour gastronômico com você um dia desses. - Diz ele, mordendo seu taco.

– É só marcar o dia. - Ela se deita na sombra.

– Está livre hoje? - Pergunta John, se deitando.

– Na verdade, não. - Ela olha para ele. - Vou começar a ajudar minha mãe com a lavanderia. Por quê?

– Queria conversar com você sobre você sabe o quê. - Responde.

– Pelo seu tom, não é uma boa coisa. - Diz ela. - O que eu fiz de errado?

– Nada. - Diz ele. - É o que você pode fazer que me preocupa. Você é um mutante nível cinco, que é o nível máximo de poder que podemos chegar.

– Isso significa que eu sou poderosa. - Ela lê as entrelinhas. - E perigosa.

– Não é verdade... Bom, é sim. - Ele coça a cabeça. - E é por isso que minha mãe quer te ajudar.

– Como ela poderia me ajudar? - Pergunta ela.

– Criando, literalmente, paredes no seu cérebro. Limitando o uso dos seus poderes até você controlá-los. - Diz ele.

– Você tem um bloqueio desses?

– Tinha. Minha mãe tirou quando eu aprendi a controlar. - Diz ele. - Mas eu entendo se você não quiser.

– Não. Eu quero. - Ela respira fundo. - Não quero machucar ninguém.

– Só tem um pequeno detalhe que eu acho que você merece saber.

– O quê?

– Se ela fizer esse bloqueio, terá que entrar em sua mente. E terá acesso a tudo o que você sabe, tudo o que você viveu, tudo o que você sentiu.

– Nossa. - Ela arregala os olhos. - Isso realmente muda algumas coisas.

– Por favor, pense nisso.

– Vou pensar. - O sinal toca, e eles se levantam. John limpa os resquícios de grama das costas de Carrie. E ela o faz, telecinéticamente nele.

– Você não deveria usar seus poderes em público.

– Disse a pessoa que acabou de explodir uma garrafa d'água em cima de Chris Hangersen.

– Touché, mon ami. - Ele ri. - Mas eu sei ser discreto.

– Que seja. - Ele a envolve com seu braço, conforme voltavam para a aula. - Não sabia que falava francês.

– Tem muitas coisas que não sabe sobre mim.

***

– John. - Diz ela, ao final da aula. - Eu pensei no que você disse. E quero fazer o bloqueio.

– Ótimo.

– Mas com uma condição.

– Diga.

– Quero que você o faça.

– Confia tanto em mim assim para deixar que eu entre em sua mente?

– Claro. Eu nem saberia como desenvolver meus poderes sem você. - Ela sente o rosto esquentar. - Poderia fazer isso por mim?

– Claro. - Ele respira fundo. - Como eu poderia dizer não?

– Isso é muito pessoal, minha mente.

– Está com medo do que eu possa encontrar?

– Não, estou com medo do que você vai achar de mim depois disso. - Ela engole em seco. - Mas se tem que ser feito, será feito por você.

– Sua mãe vem te buscar? - Pergunta ele, sorrindo. - Posso te dar uma carona até a lavanderia.

– Na verdade isso seria ótimo, meu motorista. - Ironiza.

– Entra no carro, White. Antes que eu mude de ideia.

***

– Quando vamos fazer isso, quero dizer, limitar o meu acesso a meus poderes?

– Que tal no final de semana? Você vem na minha casa. Minha mãe estaria presente se algo desse errado. Que tal domingo?

– No domingo eu e minha mãe vamos para a igreja. - Lembra ela. - Você não mudou tudo nela.

– Verdade. Sábado. - Ele lhe estende a mão. - Temos um acordo?

– Sábado. - Ela aperta-lhe a mão.

Eles chegam na lavanderia.

– Não quer entrar e conhecer minha mãe? - Pergunta ela.

– Bom, já que agora eu tenho tempo. Por que não? - Eles saem do carro.

O tilintar do sino ao abrirem a porta fez com que Margaret saísse dos fundos.

– Posso ajudá-los... - Ela se corrige ao ver que era a filha que havia chegado. - Carrie, você chegou bem mais cedo do que eu esperava.

– John me deu uma carona. - Diz ela. John confirma com a cabeça e estende a mão para Margaret.

– É um prazer em conhecê-la, senhora White.

– É o que eu diga. - Diz, apertando-lhe a mão. - É bom finalmente conhecer o amigo de que Carrie tanto falou.

– Sim... - Carrie enrubesce. - O que vamos fazer hoje?

– Você chegou em um dia lotado. - Diz ela. - Uma das lavadoras quebrou e está esguichando água e sabão nas roupas. Um desastre.

– É um problema com água? Posso ajudar. - Diz John.

– Não sei... Não me parece algo simples. - A porta se abre novamente, e um cliente entra.

– Por que você não atende esse cliente e nós dois veremos o que se pode fazer? - Margaret, que não estava em condições de recusar, cede. Eles vão para os fundos.

– Já vi o problema. - Diz ele, depois de verificar a máquina. - O tubo que enche a máquina de água está literalmente esburacado.

– Tem como consertar?

– Trocamos o tubo ou... - Ele ergue uma sobrancelha, sugestivo.

– Segunda opção, por favor.

– Ok. Primeiro eu preciso que você tire o tubo danificado sem quebrar a máquina. - Com um pouco de dificuldade, ela o faz. - Agora é minha vez. Mantenha isso no ar, por favor.

Ele retira um pouco da água que ensopava o chão e cobre o tubo com uma fina camada de gelo, que tapa os buracos.

– Não vai derreter? - Pergunta ela.

– O meu gelo não. Agora é só colocar no lugar. - Ela o faz, e ele limpa a poça que havia se formado no chão com um simples aceno de mãos, fazendo ela escorrer pelo ralo. Margaret logo retorna para os fundos.

– Olha só, vocês conseguiram. - Parabeniza ela, com um sorriso. - E até limparam o chão! Como fizeram isso tão rápido?

– Só o bom e velho trabalho em equipe. - Diz ele. - Foi um prazer ajudá-la, senhora White. Mas eu tenho de ir.

– Agradeço pela ajuda. - Ela sorri. - Vá e tome cuidado.

– Vou sim. - Ele dá uma piscadela para Carrie. - Tchau.

– Tchau. - Ele volta para a frente da loja, e o tilintar do sino indica sua saída.

– Ele até que é bonitinho. - Diz Margaret, Carrie imediatamente petrifica, envergonhada.

– Mãe! - Exclama.

– O quê? - Ela bufa. - Ele parece gostar de você, é um bom garoto, é bonito. Você tem que viver um pouco.

Carrie olha para a mãe, incrédula. Nunca imaginaria sua mãe dizendo isso antes. Mas ficou calada.

– Bom, vamos voltar ao trabalho!

***

– Mãe, eu cheguei. - Diz John, colocando a mochila sobre a mesa. A casa estava silenciosa. - Mãe?

Ele rapidamente faz uma varredura mental na casa. Não acha ninguém. Com um movimento de mãos, condensa algumas gotículas de água do ar e as solidifica em um longo sabre de gelo.

Ele escuta ruídos, um som de fricção. Com cautela, ele se aproxima. Repentinamente é puxado para baixo, e suas pernas afundam pelo chão de madeira, e ele fica preso. Desequilibrado, tenta localizar o atacante. Descongela a espada em pequenos espigões de gelo, e os manda pela casa. Um baque, um sussurro. Imediatamente ele se concentra em sair dali. Abaixa a cabeça e tenta retirar as pernas do chão. Ao levantar a cabeça, vê uma espada apontada para sua cara.

– Muito lento, John. - A voz lhe era familiar, e amiga.

– Não tão lento assim, tia Betty. - Com um estalar de dedos, os espigões de gelo a cercam.

– Nada mal. - Ela tira a espada de perto de seu rosto, revelando a visão da mulher asiática, de cabelos pretos longos e lisos, levemente arroxeados. Ele faz os espigões voltarem a forma líquida e os dissipa no ar. - Kitty, tire-o daí.

– Eu bem que desconfiei quando vocês me afundaram no chão. - Diz, quando vê uma mulher de cabelos castanhos atravessar sua parede. - Oi, tia Kitty.

– Olá, John. - Diz, estendendo-lhe a mão e puxando-o de lá.

– Onde está Lockhead? - Pergunta, se recompondo. Um vulto roxo voa em sua direção, derrubando-o no sofá. – Calma aí garoto! - Ele ri, afastando delicadamente o dragãozinho roxo de seu rosto. - Acho que isso responde minha pergunta. O que estão fazendo aqui?

– É sobre... - Kitty hesita antes de falar. - Shaw. Magik está falando com sua mãe no escritório. Nós decidimos te pregar uma peça.

– Percebi. - Ele se levanta do sofá. - Bom bloqueio mental, tia Betty.

– Você não teve nem chance. - Comenta ela. - Como vai a escola?

– Bem melhor do que eu achava que seria. - Confessa. - Encontrei essa garota na escola. Ela também é uma mutante.

– Interessante. - Kitty sorri, maliciosamente. - Essa garota tem nome?

– Carrie. - Diz, revirando os olhos. - Ela tem poderes telecinéticos. Além de geocinese, tecnopatia, aerocinese e telepatia subdesenvolvida.

– Quanto poder. - Sussurra Kitty. - Deve ser um mutante nível cinco. Psylocke, o que acha?

– Ela tem controle dos poderes? - Pergunta.

– Eu estou ensinando ela a ter controle. - Diz ele. - Vou bloquear parte do acesso dos poderes dela nesse final de semana.

– Então você a convenceu, filho? - Pergunta sua mãe, descendo as escadas. Seguida de uma mulher de franja alta com longos e lisos cabelos louros. - Mas achei que eu iria fazê-lo.

– Oi mãe, tia Illyana. - Ele ergue a mão, em um cumprimento. - Eu contei para Carrie como funcionava, e ela insistiu que eu o fizesse.

– Bem, então que seja. - Diz. - Magik, Psylocke e Kitty; acho que vocês tem que ir agora. Muitas coisas precisam ser feitas no Instituto.

– Sim, Emma. - Kitty sorri, tristemente, abraçando John. - Se cuida John.

– É, se cuida. - Psylocke o abraça. - Não se esqueça de continuar seu treinamento.

– Não sobrecarregue o garoto, Betty. - Diz Magik, o abraçando. - Qualquer coisa, não se importe em me chamar. Estarei aqui em um segundo.

– Obrigado. - Ele as observa se afastarem, e acena para as três, enquanto elas entram em um portal que fora conjurado por Illyana. – Tchau.

O portal se fecha, deixando John e sua mãe sozinhos.

– O que elas vieram te contar?

– Longa história... – Responde ela.

– Agora eu entendo o que a Carrie quis dizer...


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Notas finais do capítulo

E é isso por hoje! Teremos postagens durante a Páscoa, então não percam!