Mind Games (interativa) escrita por Isabela


Capítulo 16
Capitulo 15 - Noite do Terror


Notas iniciais do capítulo

~ Isa
Umas duas semanas depois, mais ou menos, mas está ai... Eu não sou muito boa com esse tipo de narrativa, mas espero que gostem.
O Denis participou com a maioria dos recortes na hora de montar o capítulo, que devo dizer, é uma dos maiores que já escrevemos... Espero que não fique cansativo em comparação com os outros...
Enfim, boa leitura!



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John trava o maxilar, enquanto atravessa o olhar por todo o salão. Observa os olhares de reconhecimento de todos, a medida que caminha em direção ao palco.

"Maldito aviso. Cuidado com o que vem de cima? Como eu vou saber? Devia ser específico. Obviamente não entendo indiretas, mas sabemos que Selene está aqui. Maldição! O que você viu, Daryl?", John pensa aflito, começando a suar frio. As gotas escorriam insistentemente pela sua face, o percurso até o palco parecia durar uma eternidade, mesmo tratando-se de segundos. Era um martírio pessoal.

Selene sorri, enquanto observa a aflição do garoto. O projeto de Emma Frost sabia que ela estava ali, mas ainda sim, olhava apaixonadamente para Carrie, apesar dos tremores e suores, ele não conseguiria fugir e deixá-la de lado. Era com isso que Selene estava contando, com a estupidez do garoto, sua voz de suicídio. Seu sorriso alargou-se ainda mais, desta vez, esperando pacientemente para sua obra prima... Do medo!

John dá seu último passo, enquanto sela a sentença de todos naquele local. Carrie sorri amigavelmente, enquanto ele retribui e aperta fortemente sua mão contra a dela. O diretor caminha calmamente até os dois, colocando as coroas em suas cabeças e parabenizando-os, enquanto sorri. Por fim, os declara oficialmente, rei e rainha do baile. Os aplausos são ouvidos de todos os cantos, e John percebe a exultação de Carrie, ela estava sendo reconhecida afinal.

O aplauso sarcástico de Chris Hargensen é abafado em meio a tantos outros, mas o sorriso diabólico estampa sua face. No mesmo momento, um balde enorme vira-se acima de Carrie, despejando o conteúdo viscoso em cima dela. O sangue dos porcos impregna cada poro de cada célula do corpo da White, e suas mãos passam a tremer violentamente. John desvia do balde a tempo de não deixá-lo cair sobre sua cabeça. Carrie sente os olhos pesados e uma leve tontura. Em sua mente, é como se estivessem passando uma espécie de filme, o filme de sua vida.

Selene ri freneticamente, vendo o nascimento de sua filha como uma nova pessoa, uma nova mutante, renascendo das cinzas como a própria Fênix. Carrie deixa lágrimas escorrerem insistentemente pelo seu rosto, tomado de fúria e ódio por todos naquele recinto. Todos estão rindo de seu estado, até mesmo muitos dos professores.

– Após todos esses anos rindo de Carrie, o que mais poderia fazer? - Diz Norma Watson, enquanto aponta para a garota.

– Agora... - Carrie sussurra. - Todos morrerão! - A cabeça da garota pende a cabeça para o lado, enquanto sorri maleficamente.

– Carrie... - John levanta-se, indo em direção à ela, aninhado-a em seus braços. - Tudo bem, Carrie. Deve ter sido uma péssima brincadeira de mal gosto. Agora está tudo bem. Eu estou aqui com você, okay?

– Está? - Sussurra Carrie, causando arrepios à Jonathan. - Realmente espero que esteja aqui, mas devia estar mais preocupado consigo... Querido. - Diz ironicamente.

– O-o que? Sobre o que está falando, Carrie? - John afasta-se da garota, enquanto as risadas ecoam ainda mais pelo salão. Carrie sorri de lado, enquanto sente suas mãos formigarem. Ela salta do palco, e vê Miss Desjardin correr aos seu encontro, abrindo os braços para ela.

Em um minuto, Miss Desjardin estava correndo em direção à Carrie, no outro, havia subitamente sido arremessada contra a parede ao lado do palco. A garota, ainda ensopada de sangue, corre em direção às portas, atravessando a multidão, quando alguém estica a perna na sua frente, fazendo-a estatelar-se no chão. Carrie levanta-se e corre porta afora, ouvindo ainda os ecos das risadas. Selene bufa impaciente, seguindo a garota, enquanto a multidão se recupera do ocorrido. Muitos seguiram até Miss Desjardin, ajudando-a a se levantar, e outros tantos foram até John, que estava confuso até o momento. Tudo não durou mais do que dois minutos.

– Ela não merecia isso... - Miss Desjardin sussurrava, enquanto a carregavam até algumas cadeiras próximas, fazendo-a sentar-se. Norma senta-se em uma das cadeiras ao lado, com um sentimento horrível, e uma apreensão pior ainda.

***

– Carrie! - Grita Selene, em seu encalço. - Espere...

Carrie vira-se em direção a conhecida voz, seu rosto coberto ainda do sangue já seco, o cheiro que a substância emanava era horrível, como se estivesse podre. Ainda sim, Selene estende os braços, aconchegando Carrie a si, sorrindo verdadeiramente neste momento.

– É você mesmo? Cassandra realmente a trouxe de volta? - Sussurra Selene, feliz. Mesmo sabendo que dificilmente Cassandra falha, queria a confirmação autêntica.

– Sim... - Responde Carrie no mesmo tom de voz, encarando as orbes negras da mulher. Selene sorri.

– Vamos voltar então? - Diz Selene, segurando as mãos da garota e recebendo um aceno positivo de Carrie. A mulher sorri diabolicamente, entrelaçando o braço com o da garota. - A festa está só começando...

***

– Carrie voltou... - Diz Stella Horan à Norma, enquanto a mesma sorria fracamente, estava atônita e sentia culpa e pena de Carrie.

– É, voltou... - Responde a garota Watson, enquanto percorre o olhar pelo recinto.

Todas as portas do salão se fecharam seguidamente e de repente, fazendo as pessoas alarmarem-se, até que uma voz ao fundo grita, e todos apavoram-se, correndo para as portas. Carrie sorria, enquanto as pessoas esmurravam as portas, sem sucesso, aglomerando-se ainda mais diante delas, como formigas à saída de um formigueiro destruído. O Sr. Stephens passou a gritar para que todos saíssem pelas portas de emergência, mas poucos seguiram suas ordens, as pessoas continuavam a empurrar as portas, desesperadas.

Daryl e Helena correm até John, que estava do outro lado do salão, esbarrando e empurrando muito gente, até sair do meio da multidão sufocante. Selene apenas observava a tudo, gloriosamente, sorrindo.

– Selene está fazendo isso? - Pergunta John, avistando os amigos, ainda estava em choque sobre Carrie, mas agora não era o momento para reflexões.

– Não, é outra fonte... - Afirma Daryl, correndo os olhos pelo salão, até encontrar com os de Carrie. A garota ainda estava manchada de sangue e sorria maleficamente, seus olhos possuíam um brilho psicopata de causar arrepios, Daryl então soube que ela era a fonte. - Sua namorada é psicopata!?

– Hã? Sobre o que está falan... - John foi interrompido, quando percebe o olhar de Carrie sobre si, o olhar assassino e repleto de ódio, transbordava ira, totalmente direcionada a ele. - Carrie... - Sussurra.

– Carrie está fazendo isso? É algum tipo de vingança pelo anos de humilhação dela? Ela sabe que não pode se expor? - Diz Helena. - John, você disse que ela havia se esquecido. - Helena olha inquisidora para o amigo.

– Eu sei o que fiz, não me orgulho, mas fiz muito bem... - John responde. - Um terceiro está envolvido... Alguém alterou a mente dela, de novo. Um telepata de bom nível, por sinal.

– Selene? - Pergunta Daryl apreensivo, enquanto sente água caindo sobre sua cabeça. O sistema de prevenção contra incêndio estava ligado, e os gritos desesperados das pessoas para saírem estavam acalmando-se.

O sangue no palco estava esvainecendo, fazendo as pessoas esquecerem do que aconteceu ali a minutos atrás. Josie Vreck subiu ao palco para desligar a aparelhagem, microfones e amplificadores, que a esta altura, estavam encharcados. Um imenso clarão tomou conta do salão e um grito estridente ressoou. Vreck estava segurando um dos aparelhos e não conseguia soltar-se, os olhos esbugalhados e a camisa fumegando, até pegar fogo. A rede de força explodiu e as luzes falhavam. Os cabos da rede elétrica haviam se partindo e estava distribuindo faíscas para todos os lados. Selene estava apenas apreciando tudo, mas sabia que por pouco tempo.

Carrie senta-se leve, enquanto sorria psicoticamente, mas sabia que não estava completa, estaria apenas depois que Jonathan fosse morto. O maldito Crane ainda estava ali dentro, e agora era hora de começar o espetáculo...

***

John corre, juntamente com Helena e Daryl, em direção ao vulto negro, sabiam muito bem de quem se tratava. Não faziam idéia do porquê de Carrie agir daquela maneira, mas tinham a mínima esperança de que fosse por ação da Gallio, e tentariam retardá-la até Magik chegar, mesmo não sabendo por quanto tempo conseguiriam.

John empurra Selene telepaticamente contra a parede, enquanto a mesma sorri. Ela sabia que o tolo filho da Frost iria tentar estragar sua diversão, mas Carrie havia começado agora, não poderia retirar esse prazer dela...

– Você é mesmo patético, Crane. - Diz Selene rindo, enquanto aproxima-se do garoto lentamente. Daryl e Helena postam-se ao lado de John, encarando a mulher, fazendo-a parar seu andar. - Oh, trouxe seus bichinhos de estimação? Francamente, você ao menos ainda tem uma fagulha da Frost em você, apesar de ser nada. - Diz Selene rindo maleficamente. - Mas esses dois cãezinhos que você trouxe fazem o que? - Indaga, andando de um lado para o outro e recebendo o silêncio como resposta. - Isso mesmo! Não são nada!

– Não deveria subestimar seus inimigos, Gallio. - Diz Jonathan irado, seus olhos borbulhavam raiva e suas mãos suavam.

– Tocante suas palavras... - Responde a mulher, ironicamente. - Quanto a isso, sabemos, eu e você, que os únicos que não devem subestimar os inimigos aqui são vocês.

Selene encara os três, enquanto passa a induzi-los em uma espécie de transe. Daryl e Helena, apesar de treinados, logo rendem-se, enquanto John tenta combater tal força, como se estivesse pressionado sua mente. Selene sorri, e puxa o garoto próximo a si.

– Será pior se resistir... - Sussurra, sorrindo.

– Não vou deixar fazer isso com Carrie... - Responde John, como se estivesse sendo engasgado, estava em um espécie de luta mental e sabia que Selene estava apenas se divertindo, e não utilizava seu poder com força total. Jamais se arrependeu tanto por rebelar-se e não aceitar as aulas de sua mãe como deveria.

– Ah, Carrie... Acha que sou eu quem está fazendo tudo isso? A manipulando? Oh, não, não mesmo... Eu só dei uma ajudinha para ela lembrar-se, tudo agora é por conta e risco dela. Obviamente, não a deixarei realmente no risco. - Selene ri sadicamente. - Mas isso... - Diz, apontando ao seu redor. - É ela, e somente ela, que está realizando.

Jonathan enfurece-se, socando o rosto de Selene, enquanto a mesma interrompe o pequeno transe que havia realizado. John corre em direção aos cabelos loiros, sua mente não processava nada mais. Os gritos das pessoas ainda são ouvidos pelo salão, Carrie controla os cabos de energia e suas faíscas, enquanto arremessa pessoas para todos os lados, era sua noite mais divertida...

***

– Tolos! - Selene ri diabólicamente, limpando o filete de sangue que escorria de sua boca. - Não são páreos para mim.

– Talvez eles não sejam... - Um portal se abre, revelando ninguém menos que Magik, acompanhada de Psylocke, Emma, Gambit, Vampira e Kitty. Emma dá alguns passos à frente, e continua. - Mas, de uma rainha para outra, sabemos que você não chega aos meus pés.

– Emma, querida. - Selene a olha com desgosto. - Sabia que não ia demorar para vir estragar nossa festinha. Espero que não se importe em eu ter chamado mais alguns convidados...

Com um aceno de mão, dois portais negros se abrem, e de lá saem soldados armados e mutantes dos mais variados tipos.

– Só isso? - Emma ri sarcástica, porém tensa. - Você nos subestima, queridinha.

Frost leva a mão à cabeça, e todos os soldados agonizam de dor, gritando e segurando suas cabeças, soltando as armas. Selene, revoltada, lança um raio de energia negra em Emma, que se transforma em sua forma de diamante para absorver o impacto. Incapaz de usar seus poderes telepáticos naquela forma, ela investe para cima dos soldados, que já se recuperavam.

Magik sacou sua espada retirada diretamente do Limbo e convocou uma pequena horda de demônios voadores, que cuspiam ácido ou fogo nos adversários, enquanto ela mesma os abatia com sua espada. Psylocke conjurou adagas telecinéticas e derrubava inimigo após inimigo. Gambit acertava-os de longe, com suas cartas, e de perto, com seu bastão de metal. Vampira voava e acertava seus inimigos com sua super força (N/A: Novamente lembrando que a Vampira dos quadrinhos absorveu permanentemente os poderes de Mrs. Marvel.). E Kitty atravessava balas e inimigos, prendendo-os no chão ou nas paredes, enquanto Lockhead bombardeava os soldados com fortes bolas de fogo.

– Helena e Daryl, saiam daqui! - Grita Kitty. - Temos tudo sobre controle!

– Achem John! - Acrescenta Illyana. - Se não morrermos hoje, eu o mato.

– Tirou as palavras da minha boca. - Rosna Emma, voltando à sua forma natural. - Está se divertindo vendo esse seu exército patético ser derrotado ou apenas não é mulher o suficiente para me enfrentar?

– Emma... - Selene torce o nariz, arrogante. - Não acha que esse é todo o meu exército, não é? - Ela ergue a mão, e o chão treme.

***

John corria em meio a multidão, procurando por ela. Sempre ela... Até ser arremessado ao chão, caindo em meios as pessoas, algumas o pisoteando.

– Você é louco? - Pergunta Daryl aflito, levantando-se do chão e puxando Jonathan junto. - O que estava pensando? Em ir até Carrie e pará-la? Ela agora é uma máquina mortífera, esta se divertindo, mas é questão de tempo até entediar-se e matar a todos... Aliás, sua mãe chegou, e nada feliz.

– Não me diga o que fazer! Não importa minha mãe, nem ninguém que pela manhã estará morto! Eu quero minha pequena Carrie comigo... Jurei protegê-la, não posso deixá-la. - Grita John desesperado.

– Calma, por enquanto não podemos fazer nada em relação a ela, falaremos com sua mãe depois e esperaremos o veredito, Selene está por trás disso... - Diz Helena.

– Vamos sair daqui. Illyana quer te matar, cara. - Diz Daryl, pegando nas mãos dos dois amigos e os arrastando para fora do salão pelo saída de emergência. - Esses gritos já estavam me deixando louco, espero que o pessoal lá dentro consiga acalmar tudo.

Os três passaram a correr por algumas quadras, enquanto um carro explode na rua em que estão. Um portal negro podia ser avistado mais a frente, enquanto vários mutantes saiam por eles.

– Ferrou! - Resmungou Daryl, recebendo uma cotovelada de Helena. - Sério? Isso lá é hora para se incomodar com palavrões?

Os mutantes avançavam sobre o trio, enquanto grossas raízes cresciam do asfalto, fazendo plantas de todos os portes crescerem aos seus pés, muitas agarrando os mutantes como se possuíssem vida. Daryl retira seu blazer, revelando uma espada.

– Jura? - Pergunta John incrédulo.

– Queria usá-la desde o começo da noite, agora tenho uma oportunidade maravilhosa...- Responde Daryl, dando de ombros e acertando alguns dos mutantes, enquanto envolve outros com seu campo de força, sufocando-os.

John desvia de um dos ataques, enquanto tenta atingi-los com ataques mentais de menor escala, concentrando-se em explodir um dos hidrantes. E então, um objeto passa rasante sob sua cabeça.

– Cuidado! - Grita Daryl, derrubando os dois no chão. Apesar de muitos estarem sendo interceptados por Lena, vários mutantes continuavam vindo aos montes. Naves saiam dos portais e vários soldados avançavam sobre eles.

– Okay, eu concordo. - Diz Helena, recebendo olhares indagadores. - Ferrou!

Repentinamente, o céu foi riscado por diversas armaduras robóticas. O logotipo das indústrias Stark brilhava, e o próprio Tony se encontrava no meio delas, dando ordens para que as mesmas interceptassem os objetos voadores. Uma tempestade se formou sobre o parque, e o próprio Deus do trovão desceu, empunhando seu poderoso martelo.

– Você deve ser Camélia. - Diz o Deus, explodindo um dos tanques com um poderoso raio. - Somos seu reforço.

– Fury sabe sobre isso? - Pergunta ela, fazendo uma revoada de folhas se desprender de suas árvores e ferir os soldados como navalhas.

– O que os olhos não vêm, o coração não sente. - Diz Thor.

– Você não quis dizer "o olho"? - Ri Tony, usando seu raio repulsor para derrubar um jato. - Isso vai demorar... Onde estão Rogers e Natasha?

– Não sei. - Disse o loiro, recuperando o martelo que voava em sua direção. - Não devem estar longe.

***

– Eles estão por toda parte! - Grita Daryl, expandindo seu campo de força e protegendo uma mercearia de ser explodida.

– Devem ter mais portais espalhados pela cidade. - Diz John, fazendo uma série de hidrantes explodirem. - Onde será que Carrie está?

– Espere! - Daryl se concentra, levando ambas as mãos à cabeça. - Eu estou vendo uma mulher, mais velha. Acho que o nome dela começa com "M".

– Margaret? É a mãe de Carrie! - John faz a água que saía dos hidrantes o envolver, e se locomove no meio de um mini-redemoinho. - Tenho que ir. Segure-os.

–Pode deixar. - Daryl se abaixa bem a tempo de um escudo azul, vermelho e branco passar à centímetros de sua cabeça. - Já não era sem tempo, Capitão.

– Foi a Viúva que demorou para arranjar um jato. - O escudo volta para o seu braço e ele chuta um soldado no peito.

– Quanto cavalheirismo, culpando uma dama. - Diz a ruiva, pousando perfeitamente de um salto do jato e atirando nos soldados com um par de pistolas - Desculpe-nos pela demora, o espaço aéreo daqui é péssimo. Onde está Selene?

– Os X-Men estão cuidando dela e de seu exército particular. - Diz Daryl, fazendo um campo de força em volta de um tanque um pouco antes de ele atirar, criando uma explosão isolada.

– Emma está aqui? - Pergunta Viúva, tomando cobertura. Daryl acena positivamente com a cabeça. - Espero que alguém grave a luta dessas duas.

– Eu não perderia isso por nada. - Diz o Capitão, derrubando vários soldados com um arremesso de seu escudo.

– Não te conheci assim, Rogers. - Uma ponta de sorriso aparece na boca da ruiva. - Parece até que foi ontem que você não aceitava certos tipos de vocabulários...

– Pode por favor esquecer isso? Já fazem dez anos!

***

John corre em direção à casa de Carrie, ofegante, enquanto percebe a leve discussão que se instaura lá dentro. Desesperado, ele corre até a porta, tentando abri-la. Até que ela é arrombada e jogada ao longe, empurrando consigo o garoto. Carrie sai de dentro da casa, seus olhos brilhavam ódio e seu sorriso era sádico.

– Olha que fofinho, veio até aqui para me ver? Sinto-me lisonjeada. - Diz Carrie com falsa comoção.

– Oh céus, você está bem... - John suspira, enquanto levanta-se.

– Sim, mas não posso dizer o mesmo de você! - Carrie quebra um dos galhos da árvore e acerta a cabeça de John, enquanto Margaret posta-se ao lado da garota, sorrindo maleficamente. - Francamente, eu o avisei, querido. Deveria me ouvir mais vezes...

***

– Selene, querida. Você está enferrujada. - Diz Emma, se aproximando da rainha negra.

– Emma, querida. - Ela ri. - Eu poderia esmagar todos vocês aqui e agora, mas qual seria a graça? Ainda mais sabendo que seu filho está lá fora procurando pela filha de Shaw.

– O quê? - Emma ergue as sobrancelhas de espanto, se distraindo, tal fração de segundo faz com que Selene a acerte com uma bola de luz negra. Emma se levanta, atordoada. - Carrie é filha de Shaw? Impossível! Eu li a mente dela. Ela nem sequer o conhecia.

– Porque ela não sabia de sua existência. - Emma controla a mente de um soldado, e faz ele atirar em todas as direções. Selene cria uma barreira mágica para se proteger. - Para uma telepata, você não é muito esperta. Ele nem chegou perto de me atingir.

– Porque não era em você que eu estava mirando. - Selene olha para cima a tempo de ver um pedaço do teto cair em sua direção. Ela tomba, semi-inconsciente. Emma se transforma em sua forma de diamante e a levanta pelo pescoço. - Quais são os planos de Shaw? O que quer comigo?

– No momento, nada. Só estava tentando manter a leoa longe do filhote. - Ri Selene. - E adivinha só... Eu consegui.

– Jonathan... - Emma solta Selene e corre dentre a multidão de soldados, deixando sua forma de diamante no caminho. O instinto maternal a chamava. Tinha que proteger seu filho.

***


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam...
Beijos!