Infectados escrita por VoceSabeQuem
Manu encontrou uma casa onde poderiam viver,Leal a ajudou a matar 2 zumbis que vagavam ali dentro.
Leal: Vamos ficar aqui hoje?
Manu: Sim.Odeio ficar aqui por muito tempo,até o dia seguinte.Eu odiava quando Gui fazia isso,eu ficava muito preocupada achando que tinha acontecido algo.Espero que as crianças não fiquem.
Leal: Vão ficar,mas torcerão para voltarmos.Vamos ficar bem aqui.Confia em mim?
Manu: Não,não depois de você ter deixado o Gui de lado para morrer.
Leal: Guilherme é o meu melhor amigo,jamais o deixaria para morrer.Sou um péssimo líder,eu sei.São muitas coisas para pensar e você sabe disso.Não sei como o Gui aguenta.Eu tinha que pensar no Gui,em mim,nas crianças,no grupo,nos outros que estavam em casa,nos zumbis,no tempo que já estava escurecendo,no perigo.Eu enlouqueci e somente confiei que o Gui conseguiria se virar sozinho.
Manu: Ele não conseguiu,mas ele foi salvo pela Bruna.Ele e o Lucas.Imagine se a Bruna não tivesse aparecido,eu teria perdido meu marido e meu sobrinho.
Leal: Eu não me perdoaria jamais.Bruna foi um anjo para o Gui naquele momento,foi meu anjo também.Bruna conseguiu me salvar do passado,o qual eu estava preso e não conseguia me soltar.
Manu: Apesar de tudo,Leal.Você sempre será meu melhor amigo e você salvou minha vida e das crianças como um belo líder.Antes do Gui,você foi um líder,lembra?Você se saiu bem e sei que estou em boas mãos se ficarmos a seus cuidados,pois sempre lembrarei do passado quando você cuidou de mim e teve paciência.
Leal sorri e os dois se abraçam forte.Enquanto isso,Gui e Bruna conversavam ainda.
Gui: Eu sempre penso no meu passado,relembro a minha família e vida antiga.Foi tudo muito cruel e sei que minha vida talvez estaria pior agora se não fosse o apocalipse.Desde que tudo aconteceu,só ganhei anjos na minha vida e sempre me pergunto o que fiz para merecer tanta coisa boa.Eu era idiota sim,eu sei.Eu via e não me importava,era uma coisa absurda.Agora eu faço de tudo para não ver Manu chorar,tento o máximo me esforçar para ela estar sempre feliz.
Bruna: Apesar da braveza dela,você consegue.Estar bravo ou triste,é algo diferente.Talvez era isso que vocês dois precisavam para ficarem juntos,precisavam mudar,aceitar as coisas,perder e ver as coisas com outros olhos.Pensei que esse dia nunca chegaria,eu não confiava em você,não acreditava e eu até tentava juntar os dois,mas você sempre estragava tudo.Estou feliz por você não estragar mais e só pensar em consertar.
Gui(sorri): Obrigado,Brignol.(a abraça)
Bruna(sorri e o abraça): De nada,Boury.(o empurra)Ta,chega.Isso aqui ta parecendo coisa de melhores amigos e não somos nada disso,eu ainda guardo mágoas.
Gui(ri): Prometo me esforçar para que você me aceite como um amigo,tá legal?
Bruna: Vou te dar uma chance.Só porque hoje é natal.
Logo a noite,Leal tinha conseguido um carro para irem embora,mas ele estava dando os últimos ajustes dentro de uma garagem para não serem atacados.Bruna estava encostada na porta,comendo maçã e observando ele sem camisa e sujo de graxa.
Leal(saindo de baixo do carro): Eu nunca fui de consertar carros,mas as circunstâncias pedem né.(se encosta no carro e olha pra Bruna)Hey,teu pai era mecânico?
Bruna: Não.
Leal: Então não sei como você é tão graxinha.
Bruna(ri): Que ridículo.
Leal: Vai,bate uma foto.(faz pose)
Bruna: Leal,deixa de ser besta.Sorte a tua que você é bonito,apesar desse enorme cabelo e essa barba.
Leal(se aproxima): Nem preciso comentar desses olhos claros que me atraem.Eu te atraio,você me atrai,vamos se atrair ali dentro do carro.
Bruna(o empurra): Não,sai daqui.Gui e Manu estão aí,sabia?
Leal: Eles querem que a gente tente,a gente só ta mostrando que os conselhos deram certo,e como deram.
Bruna sorri,o beija e o empurra para dentro do carro.Gui estava sentado em uma cama,ele estava sentindo dores no braço,estavam latejando,precisava de uma pomada e uma troca de curativos.Gui era típico de sofrer em silêncio para não parecer fraco diante de seu grupo,ele era um líder,tinha que ser forte.Manu apareceu no quarto e o viu agonizando,mas ele logo disfarçou quando a viu.
Manu: Não precisa fingir,eu sei quando você não ta bem.
Gui: Me conhece mais do que ninguém.
Manu(senta ao lado dele): Seu braço está doendo por falta de remédio,não é?
Gui: Acho que sim.Eu tentei pressionar para que a dor diminua,mas nada resolve.Eu vou ficar bem.
Manu(o empurra): Deita aí.Eu já sabia que iríamos acabar ficando aqui por muito tempo e resolvi pegar essas pomadas.São para queimadura,então nada haver com seu braço que foi dilacerado pelos zumbis,mas ela irá umedecer um pouco e fará com que a pele volte a tentar se encaixar uma na outra.
Manu tirou as ataduras do Gui e passou a pomada,ela passava lentamente e fazia um pouco de massagem.Gui fazia careta de dor,mas sabia que isso o deixaria melhor.Depois ela enfaixou o braço dele e a dor diminuiu.Ele somente a olhava,o jeito cuidadoso dela,calma,madura,doce.Isso o encantava.Ele sempre pensava o porque de ter demorado tanto pra notar tanta qualidade nela e não entendia o que ela tinha visto nele,afinal,depois da conversa com Bruna,Manu tinha um coração forte e conseguiu ser como era antes,voltou a se entregar e a amá-lo,apesar do passado.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!