Renesmee Carlie Swan Cullen

Meses depois...

Já estava com nove meses e estava enorme, Tanya e Kate também estavam grávidas e finalmente Esme aceitou ter seu próprio filho, para a felicidade de Carlisle, meus irmãos estavam felizes e meu pai babando neles como sempre fazia, se tratando dos filhos deles, me levantei com cuidado, meu querido filho estava chutando pra valer, fiquei sentada na cama e meu pai apareceu no quarto.

—Bom dia, princesa. -Ele disse.

—Bom dia, pode me ajudar, papai? -Pedi.

—Claro meu anjo.

Meu pai me ajudou e fui fazer minha higiene matinal, me arrumei e meu pai me ajudou a descer, minha mãe estava na sala de estar.

—Bom dia, querida. -Ela disse, me dando um beijo na minha testa.

—Bom dia. -Disse.

—Quer tomar café? -Ela perguntou.

—Quero sim. -Respondi.

—Ok, vou preparar seu café. -Ela disse, indo pra cozinha.

Meu pai me ajudou a me sentar, e passou a mão em minha barriga.

—Ele está agitado hoje. -Ele disse.

—É, eu percebi. -Disse.

Ele riu.

Coloquei a minha mão na sua.

—Te lembra algo? –Perguntei.

Ele me olhou.

—Você lembra-se de tudo. -Ele afirmou.

Sorri.

—Por isso eu confio tanto em você, quando estava na barriga da minha mãe, todos conversavam comigo, mas eu só podia falar com você. -Disse.

Ele sorriu.

—Você abriu meus olhos. -Ele disse.

Sorri.

—Você se arrependeu, por que eu não queria machucá-la, e não sabe o quanto que eu me culpo, por tê-la matado. -Disse.

—Você não a matou Nessie, ela está na cozinha, preparando panquecas pra você. -Ele disse.

—Eu a matei, e você teve que transformá-la às pressas. -Disse.

Ele respirou fundo.

—Ela já queria a transformação. -Ele disse.

—Mas não iria transformá-la as pressas, não com ela quase morrendo, com todos os ossos do corpo quebrado. -Ela disse.

—Ness, isso é passado, pensamos que tínhamos encerrado esse assunto. -Ele disse.

—Eu me sinto culpada, por tê-la machucado. -Disse.

—Ela nunca se importou com isso. -Meu pai disse.

Assenti.

—Ele está com fome. -Meu pai disse.

Comecei a rir.

—O que seria de mim, sem um pai que lê mentes?

Ele riu.

Minha mãe apareceu com uma enorme bandeja, com um belo café da manhã.

—Fiz panquecas.

—Receita da minha bisavó Swan? -perguntei.

—Sempre. -Ela respondeu.

Comecei a tomar café.

—E Sophie e Thony? -Perguntei.

—Estão lá em cima. -Minha mãe respondeu.

—Irão escondê-los dos Volturi? -Perguntei.

Eles se entreolharam.

—Estamos esperando tudo ficar calmo por aqui e iremos conversar com eles. -Minha mãe respondeu.

—Não vemos os Volturi, desde aquele dia. -Meu pai disse.

Assenti.

Terminei meu café.

—Obrigada mamãe.

—De nada, querida.

Ela levou a bandeja para a cozinha e continuei ali, sentada, com meu pai me olhando, ele não tinha que ir trabalhar?

—Tirei um dia de folga hoje. -Ele disse.

Assenti.

Bateram na porta.

—Entra, Jacob. -Meu pai disse.

Jake entrou, bem na hora em que minha mãe voltou pra a cozinha.

—Oi gente. -Jake disse.

Ele veio ate mim, dando um beijo em minha barriga e um selinho em mim.

—Como você ta? -Ele perguntou.

—Muito bem e seu filho chutando pra valer. -Respondi.

Ele riu, acariciando minha barriga.

—Bem, já que Jacob chegou, iremos cuidar dos seus irmãos. -Meu pai disse.

—Tudo bem. -Disse.

Meu pai subiu com minha mãe e eu fiquei ali, sendo paparicada pelo Jacob.

Uma semana depois...

Estava na casa dos Cullen, minha avó estava cuidando dos meus primos e irmãos, minha mãe e minhas tias tinham voltado pra loja, Emmett e Jasper estavam caçando e Carlisle no hospital, me sentei no sofá e percebi que tinha um liquido escorrendo pelas minhas pernas, olhei e percebi que minha bolsa tinha estourado, meu filho iria nascer.

—VOVÓ! -Gritei.

Em menos de um minuto, minha avó estava na sala de estar.

—Que foi, Nessie?

—Minha bolsa... Estourou. -Respondi.

—Meu Deus!

Senti uma forte dor.

—AÍ!

—Calma Nessie, irei ligar para o Carlisle. -Ela disse, indo até o telefone. -Oi, aqui é Esme Cullen, preciso falar com meu marido. -Vovó disse.- Ok.

—Vovó...

—Calma querida. -Ela disse. -Carlisle, Nessie entrou em trabalho de parto. -Ela disse. -Ok, irei fazer isso. -Ela disse. -Tchau. -Ela desligou. -Carlisle está vindo pra cá, irei ligar para o Edward e a Bella.

Vovó saiu da sala, me deixando sozinha e as dores só aumentaram.

(...)

Meus pais tinham chegado e estavam comigo, eu já não estava agüentando de dor.

—Cadê... O Jake? -Perguntei, em meio as dores.

—Já liguei pra ele meu amor, ele esta vindo pra cá. -Minha mãe respondeu.

Senti mais dor e mais liquido descendo pelas minhas pernas, mas senti que era mais grosso.

—Tem alguma coisa errada. -Disse.

Minha mãe tirou o lençol que me cobria.

—Edward, ela está sangrando.

Meu pai se aproximou.

—Temos que fazer isso. -Ele disse.

—O que? Edward...

—Não se preocupe Bella, eu sei o que estou fazendo. -Meu pai disse.

Meu pai me pegou no colo e me levou para a biblioteca, onde já tinha uma mesa cirúrgica, ele me colocou ali e acariciou meus cabelos.

—Pai... Chama a mamãe. -Pedi.

—Shiii, eu tenho que fazer seu parto Nessie, sua mãe não pode ficar aqui. -Ele disse.

Comecei a chorar.

—Calma meu anjo, vai dar tudo certo. -Ele disse.

Assenti.

Meu pai foi até uma gaveta e tirou uma agulha, veio até mim e espetou meu braço, fechei os olhos com força, uma coisa que herdei da minha mãe, medo de agulhas.

—Vou te dar anestesia. -Ele disse.

Logo, senti meus músculos rígidos, ao lado de fora, ouvi passos e logo meu avô entrou.

—Como ela está? -Ele perguntou.

—Acabei de dar a anestesia nela, ela está sangrando. -Meu pai respondeu.

—Temos que fazer uma cesárea. -Vovô disse.

Jacob entrou e veio até mim.

—Nessie.

—Jake...

—Como ela está? -Ele perguntou.

—Iremos fazer o parto. -Meu avô respondeu.

—Papai... Fica aqui comigo...

—Eu estou aqui, filha. -Ele disse, segurando minha mão.

—Jacob, me ajude. -Carlisle disse.

Eu não sentia nada, por causa da anestesia, meu pai estava ali, segurando minha mão, comecei a chorar, compulsivamente.

—Que foi, Nessie?

—Eu queria minha mãe. -Disse, chorando.

—Bella não pode entrar Nessie, ela perderia o controle. -Vovô disse.

—Já o tiraram, pai? -Perguntei.

—Carlisle esta quase chegando em seu útero, falta pouco meu amor. -Meu pai disse, segurando a minha mão.

Alguns minutos depois, escutei o chorinho.

—Nasceu Nessie. -Meu pai disse.

Vi meu avô com meu bebê no colo, entregando para o Jacob e o ensinando a cortar o cordão umbilical, meu pai o pegou e o colocou em meu peito, beijei sua cabecinha, ele era lindo, moreninho como o Jacob e os olhos chocolate.

—Os olhos dos Swan. -Disse, acariciando seu rosto.

Meu pai beijou minha testa.

—Os olhos mais lindos do mundo. -Ele disse.

Sorri.

—Agora seu pai cuidará dele e eu e Jake de você, Nessie. -Meu avô disse.

Meu pai tirou meu pequeno bebê, meu pequeno Diego Cullen Black e saiu, meu avô ficou cuidando de mim, Jacob estava segurando a minha mão.

—Obrigada Jake, você me deu o melhor presente do mundo. -Disse.

Ele sorriu e me deu um selinho.

—Você, que me deu o melhor presente do mundo. -Ele disse.

Sorri.

—Eu te amo. -Disse.

—Eu também te amo, linda. -Ele disse.

Fechei meus olhos, tentando relaxar e logo, estava em um sono profundo.