Novos Cullens Parte I escrita por Gab FerCosta
Jasper Whitlock
Cinco dias depois...
Dias tinham se passado desde que eu tinha saído de casa e tinha voltado pra Maria, mas não estava feliz, me arrependi muito de ter atacado um humano, me arrependi muito de ter deixado minha família e a minha fadinha sozinha com nossos filhos.
–Pensando no que, meu amor? -Maria me abraçou por trás.
–Nada, só em como tudo isso aqui me fez falta. -Menti.
Virei-me e a olhei naqueles olhos tremendamente vermelhos.
–Tem falado com o Peter e a Charllote? -Maria perguntou.
–Sim, por quê?
–Nada, ainda sinto raiva da Charllote. -Ela respondeu.
Sorri.
–Só por que ela era uma das suas recém-criadas e fugiu?
Ela respirou fundo, mas não respondeu.
–Eu falei com Peter há algum tempo, ele me disse que seu amigo iria se casar e que você já estava casado. -Ela disse.
–É, é meu irmão adotivo Maria, Edward. -Disse.
–É, ele também me disse que ela é humana, ele sabe os riscos?
Respirei fundo.
–Ela não é mais humana, Maria. -Respondi.
Ela assentiu.
–E sua esposa? -Ela perguntou.
Respirei fundo.
–Não demos muito certo. -Respondi.
Maria sorriu, e me abraçou pelo pescoço.
–Por que eu sou a única que te faz feliz. -Ela disse e me beijou.
Os outros vampiros, recém-criados se aproximaram da gente, e nos afastamos.
–Algum problema Greta? -Maria perguntou.
Greta, uma das Recém-criadas a olhou.
–Vampiros. -Greta respondeu.
–Quantos?
–Seis, e eles são mais velhos, só uma que tem mais ou menos 5 anos, mas um, tem uns 375 anos. -Ela disse.
Suspirei.
Carlisle.
Todos se posicionaram na defensiva, menos eu, foi quando eu vi, os seis.
Isabella Marie Swan Cullen
Há dias estávamos caçando pela floresta, e há dias, eles não se alimentavam, eu ainda não sentia sede, devido ao sangue humano que estava tomando.
–Parem! -Carlisle pediu.
Paramos.
–Não podemos continuar, Bella, Rose, vocês estão a base de sangue humano, vão. -Carlisle disse.
–Não podemos deixá-los. -Rose disse.
–Vocês vão e tentem encontrar algo, nós vamos caçar e nos encontramos aqui, daqui a 3 horas. -Esme disse.
–Tudo bem.
Fui até Edward e lhe dei um selinho.
–Se cuida. -Ele disse.
–Ta, você também. -Disse.
Rose deu um selinho no Emmett.
–Vamos.
Eles foram pra outra direção e continuamos a caçar.
–Acha que as crianças estão bem? -Rose perguntou.
A olhei.
–O pessoal dá conta. -Respondi.
–Acha que a Alice esta bem? -Ela perguntou.
–Sinceramente? Não. Alice precisa do Jasper, e ela só ficará bem, ao lado dele. -Respondi.
Rose assentiu, continuamos a tentar farejar o Jasper.
–Bella...
Rose parou de repente, atenta a alguma coisa.
–O que foi, Rose? -Perguntei.
–Sente? -Ela perguntou, farejando algo.
Dei uma boa fungada, e senti o cheiro do Jasper.
–Jasper passou por aqui. -Disse.
–Faz dias. -Ela disse.
–Mas pelo menos, dá pra seguir. -Disse.
–É. -Ela disse.
–Vamos voltar, temos que avisar os outros. -Disse.
–Certo.
Rose e eu voltamos para a clareira onde ficamos de nos encontrar, chegamos lá, e eles ainda não tinham chegado.
–Eles ainda devem estar caçando. -Rose disse.
Olhei pra ela.
–Então vamos procurá-los. -Disse.
Fomos para o outro lado da floresta e escutamos os outros caçando.
–Eles se dividiram. -Rose disse.
Pensei.
–Não, Edward se dividiu. -Disse.
Ela bufou.
–Ah claro, esqueci que ele gosta de caçar sozinho. -Ela disse.
–Vá atrás dos outros, vou atrás do Edward. -Disse.
–Ta, nos encontramos na clareira. -Ela disse.
–Ta.
Dividimos-nos e eu fui até o Edward.
Encontrei Edward, que atacava um leão, fiquei observando ele agachado, o animal em suas mãos.
Quando ele terminou me olhou, sorrindo.
–Parada aí me observando? -Ele perguntou.
Só assenti e fui até ele, pegando em sua mão.
–Rose e eu achamos uma pista. -Disse.
Edward só assentiu.
Voltamos pra careira e já estavam todos lá.
–Podemos ir? -Edward perguntou.
–Sim, você caçou Edward?
–Sim Carlisle, não se preocupe. -Ele respondeu.
–Então vamos.
Rose e eu, fomos na frente para mostrar o caminho.
–É, ele passou por aqui. -Carlisle disse.
–Ele deve estar mais pra frente. -Esme disse.
Continuamos a correr, quando Edward parou de repente.
–Espere. -Edward disse.
–Que foi? -Perguntei.
–Jasper, eu estou ouvindo. -Ele respondeu.
–Ele esta aqui. -Carlisle disse.
–E não esta sozinho, Maria esta com ele. -Ele respondeu.
–Já esperávamos por isso. -Emmett disse.
Edward arregalou os olhos.
–Recém Criados. -Ele disse.
Todos o olharam.
–Quantos?
–Uns 15. -Ele respondeu.
–Então vamos.
Aproximamo-nos mais e o encontramos, Jasper estava ao lado de uma morena alta, e umas 15 pessoas atrás, os olhos eram muito vermelhos.
–Quem são vocês? -Ela perguntou.
–A família do Jasper, viemos buscá-lo. -Carlisle respondeu.
Maria olhou para o Jasper.
–Conhece eles? -Ela perguntou.
Ele nos olhou.
–Sim.
Maria olhou pra gente de novo.
–Olá, sou Maria. -Ela disse.
–Oi, somos a família Cullen. -Carlisle disse.
–Cullen? Jasper, não sabia que era desse clã, os vampiros falam muito de vocês. -Ela disse.
–É, ficamos sabendo.
Ela assentiu.
–Família Cullen, o clã que tinha uma humana como bichinho de estimação. -Ela disse.
Olhei para ela e sorri.
–Essa humana, era eu. -Disse.
Ela me olhou, sorrindo.
–É, e eles te transformaram. Então foi você que teve uma hibrida? Onde ela esta? Disseram que ela é poderosa.
Sorri, amargamente.
–Acha que somos idiotas de trazê-la? -Perguntei.
–Ah, qual é? Eu não sou má. -Maria disse.
–Não é má? Você fez Jasper como seu fantoche, o usou, ele te amava, sua vagabunda! -Rose disse.
–É, mais ele me odiou tanto, que voltou pra mim. -Ela disse.
–Ele só está confuso. -Edward disse.
–Jasper, meu filho, precisamos de você, Alice está precisando de você, ela está mal, cuidando dos filhos de vocês, sozinha. -Esme disse.
–Filhos? -Maria perguntou.
–Sim, arrumei uma técnica de vampiras engravidarem, e Jasper já é pai. -Carlisle respondeu e Maria bufou.
–Alice está mal? -Jasper perguntou.
–Ela sente a sua falta. -Esme respondeu.
Jasper negou.
–Não posso voltar, o que eu fiz foi muito grave. -Ele disse.
–Todo mundo erra Jasper, tudo bem, você perdeu o controle, machucou um humano, mas quem nunca errou na vida? Ninguém é perfeito Jasper. -Edward disse.
–Não posso olhar nem na cara de vocês depois do que eu fiz. -Ele disse.
–Jasper, todo mundo nessa família já perdeu o controle, e você sempre nos ajudou, então deixe que a gente te ajude agora. -Pedi.
Jasper nos olhou.
–Não sei.
–Nem pelo amor que você sente pela Alice? -Perguntei.
Ele fechou os olhos, e se virou para Maria.
–Eu sinto muito, Maria. -Ele disse, mas ela o segurou.
–Não! Não vai embora de novo. -Ela disse.
–Me solta! -Ele disse.
–Nunca!
Rose deu dois passos.
–É melhor soltá-lo. -Ela disse.
–Estou em número maior. -Dizendo isso, os recém criados, vieram em nossa direção, um tentou me atacar, mas Edward arrancou seu braço, antes que me ferisse.
–Vá ajudar Rose a pegar Jasper, nós cuidamos deles. -Ele disse.
Fui até Rosalie e avançamos em Maria, Jasper conseguiu se soltar de seus braços.
–Acham mesmo que dois bebês feito vocês, conseguirão fazer algo comigo? -Ela disse.
Rose sorriu pra ela.
–Queridinha, eu já tenho um século, e te garanto que ela te derruba fácil. -Rose disse.
Avancei em Maria e a derrubei.
–Sabe quantos anos eu tenho Maria? 6 anos, e sabe de uma coisa,v ocê esta sendo derrubada por um bebê, mas os seus estão morrendo. -Disse.
Olhei para os outros e eles estavam atacando os novos vampiros, Jasper tinha ido ajudar.
–Vocês irão pagar muito caro. -Ela disse.
–Vamos? -Peguei seu braço, o arrancando e ela gritou de dor.
–AÍ! PARA! -Ela gritou.
–Isso é por tudo que você fez, Maria! -Disse, pegando o outro braço e ameaçando arrancá-lo.
–PARA! PODEM LEVÁ-LO, EU NÃO VOU ATRAS DE NNGUEM, EU PROMETO!
Olhei para Rosalie, que se aproximou.
–Espero mesmo que não venha, já sabe o que te espera. -Ela disse.
Soltei Maria e me levantei, foi quando escutamos o grito.
Virei-me e vi um recém-criado em cima do Edward, ele tinha arrancado o seu braço, Jasper o matou e colocou o braço do Edward no lugar, fui até ele e ajudei a levantar.
–Vamos pra casa. -Jasper disse.
O olhamos e fomos embora.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!