Arrependimentos escrita por Mila-chan


Capítulo 2
Capítulo 2




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Sakura estava sentada na cama esperando o marido chegar para dar a boa notícia. Estava um pouco nervosa com a reação de Sasuke. De repente ouve a porta ser aberta bruscamente e se assusta vendo o marido entrar com uma expressão irritada.

- Sasuke? O que aconteceu? – pergunta assustada.

- O que aconteceu? – pergunta cínico. – Isso aconteceu. – diz rispidamente jogando o envelope com a foto e as notas fiscais na frente de Sakura.

- O que é isso? – pergunta atônita vendo o que o marido jogara.

- Não se faça de desentendida. – fala entre dentes. – Como poder me trair assim? – pergunta aumentando o tom de voz.

- Nunca trai você! – grita nervosa. – Não pode acreditar nessa mentira! – fala levantando e ficando de frente para o marido.

- Como não?! As provas estão na minha frente. – fala cortante, segurando com força o braço da esposa.

- Está me machucando Sasuke! – fala com a voz embargada.

- Como pôde Sakura?! Me trair e ainda roubar a empresa?! Você é muito falsa, uma golpista. Me enganou, tudo por dinheiro. – fala alterado, jogando a esposa bruscamente na cama.

- Nunca fiz nada disso! Acredite em mim! – fala desesperada. – Que motivo teria para roubá-lo?! Não faz sentido! –– tenta se defender.

- Não tente me enganar, Sakura, as provas estão aí. – fala com frieza. – Só não a denuncio por consideração e por ser minha mulher. – diz com um tom frio na voz.

- Tem que acreditar em mim! – grita com lágrimas nos olhos.

- Essas lágrimas não vão me convencer, pode parar com o seu showzinho. – fala friamente, e saindo do quarto.

- Sasuke... – murmura a rosada jogada na cama chorando desesperadamente.



Sakura passa a noite toda chorando, não conseguira pregar o olho, as palavras duras do marido ecoavam na mente da rosada, torturando-a. Ela é tirada de seus devaneios pelas batidas na porta.

- Sakura-sama, Ino-sama está aqui para vê-la. – fala gentilmente uma empregada.

- Deixe-a entrar. – diz controlando a voz e limpando as lágrimas que teimavam em cair.

Após uns minutos, Ino abre a porta e entra no quarto e se assusta com o lamentável estado da amiga.

- O que aconteceu Sakura? – pergunta preocupada indo em direção à amiga.
Sakura não consegue pronunciar nenhuma palavra, as lágrimas continuam a cair, Ino preocupada senta na cama e abraça a amiga.

- Vamos Sakura, me conte o que aconteceu. Tem alguma coisa a ver com o Sasuke? – pergunta desconfiada.

- Veja isso. – ela fala apontando os papéis espalhados pela cama.

- O que é isso? – pergunta espantada. – Isso só pode ser armação. – fala indignada. – Você jamais seria capaz disso. – diz olhando a foto e as notas fiscais. – Não posso crer que o Sasuke tenha acreditado nisso. – fala encarando a amiga.

- Ele me disse coisas terríveis. – diz num fio de voz. – Não acredita em uma palavra do que digo, não adianta quantas vezes eu diga que não fui eu, ele não acredita. – fala derramando mais lágrimas.

- Não acredito que ele tenha feito isso, ainda mais no seu estado. – diz indignada.

- Não contei a ele que estou grávida, e não vou contar. – revela a rosada.

- Mas por que Sakura?! – pergunta alterada. – Aquele idiota tem que saber o mal que está fazendo ao próprio filho acusando-a assim. – fala não contendo a raiva na voz.

- Mesmo que eu fale, ele vai achar que o filho não é dele. – fala com mágoa na voz.

- Sakura... – sussurra Ino lamentando pela amiga. – Mas o que você vai fazer quando a barriga começar a crescer? Não vai poder esconder esse fato para sempre.

- Eu sei. Estou grávida de três semanas, ainda tenho alguns meses antes da barriga aparecer. Não pretendo ficar aqui muito tempo, só o tempo de procurar um lugar bem longe para ir embora com meu filho antes que ele nasça, e nunca mais voltar. – fala limpando as lágrimas, totalmente decidida.

- Mas não vai tentar provar que as acusações são falsas? Quem sabe vocês se acertam, se amam tanto. – fala tentando por um pouco de juízo na amiga.

- O Sasuke nunca me amou, se me amasse teria confiado em mim. – fala com mágoa na voz. – Mesmo que ele descubra que as acusações são falsas, não vou voltar para ele, isso já está decidido. – fala com firmeza.

- Mas e o bebê? – pergunta preocupada.

- Nunca vai saber sobre ele. – diz passando a mão pelo ventre. – E você também não vai falar. – adverte a amiga, que só suspira resignada, não conseguiria mudar a cabeça de Sakura.

- Mas mudando de assunto, Sakura, você tem que se cuidar, posso ver que não dormiu nada esta noite, nem comeu nada ainda, isso vai fazer mal ao bebê. – avisa preocupada.

- Eu estou bem, não precisa se preocupar. – tenta acalmar a amiga.



As duas passam bastante tempo conversando. Sakura estava sem fome, mas comeu alguma coisa por insistência de Ino. A rosada ainda estava muito magoada com as palavras de Sasuke, estava muito abalada. Logo chegou a noite, nem sinal de Sasuke, a rosada já estava ficando preocupada pelo sumiço do marido, quando ouve a porta da frente se abrindo e por ela entra Sasuke com o terno nas mãos, a camisa toda amarrotada e a gravata desamarrada, Sakura fica arrasada ao ver o marido.

- Por onde andou Sasuke? – pergunta controlando a voz.

- Não é da sua conta. – fala friamente, passando pela rosada sem encará-la e subindo as escadas.

- Não posso acreditar que esteve com outra. – fala amargurada, segurando as lágrimas.

- Se você pode ter suas aventuras por ai, não vejo por que eu não. – fala sem nenhuma emoção na voz, ainda sem encarar a rosada sumindo quando chega ao andar de cima.

Sakura não agüenta e desata a chorar, sai correndo em direção ao quarto, onde agora dormia sozinha, já que depois do ocorrido, Sasuke se recusava a ficar no mesmo quarto que ela. Ao chegar ao quarto se joga na cama e chora compulsivamente.

Sasuke dava um sorriso de canto ao ver a reação da mulher, o seu plano não poderia ter melhor resultado. Entra no quarto relembrando a conversa que tivera com Naruto mais cedo, e estava certo de que não se arrependeria.



- Você tem certeza do que vai fazer? – pergunta Naruto receoso.

- Claro que sim. – fala o moreno convicto. – Vou fazê-la sofrer pelo que fez.

- Mas acho que esse não é o melhor caminho, pode não ter mais volta. – alerta preocupado.

- Não se preocupe, não vou traí-la de verdade, só vou fazer com que ache isso. – fala sem emoção nenhuma.

- Mesmo assim, as conseqüências podem ser irreversíveis. E se você se arrepender? – tenta botar um pouco de juízo na cabeça do amigo.

- Não vou me arrepender. – fala com firmeza, saindo da casa do amigo. –
Te vejo amanhã. – acena entrando no carro.

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