– Estou ficando louca, ou Renesmee Cullen vai mesmo para uma festa depois da meia noite? – Jane brincava enquanto saíamos do castelo.

– Jane, menos! – pedi.

– Relaxa Cullen! Estou apenas brincando.

– Moças, vamos? – virei-me me deparando com uma paisagem que jamais sairia da minha mente.

Alec com uma blusa social branca que o deixava bem mais do que apenas atraente, era tentação, só pode! Ele era proibido pra mim, era um Volturi, meu inimigo. E é por isso que torna tudo mais interessante, céus! Não sou cega, me sinto mal por está olhando ele dessa forma. E Jake?

Ele está morto Renesmee! E se estivesse vivo, iria querer que fosse feliz.

Bufei. Maldita consciência!

– Você está bem? – perguntou Demetri.

– Problemas... Mas posso e devo resolver sozinha.

– Olha, estamos indo para uma festa! Significa que a responsabilidade e problemas deve se esquecer! – ele me deu uma piscadela e apontou com o queixo discretamente para Alec logo a frente com a irmã em outro carro.

– Nem pense nisso Dimi! Não posso. Já você e Jane não... – sorri.

– Não, eu bem que queria, mas a baixinha é fogo! Não quer se envolver com ninguém. – ele revirou os olhos e Felix começou a rir no banco de trás.

– Claro, acha que é só jogar charme e pronto? Dimi, se gosta mesmo dela, tem que provar isso.

– Eu já tentei, acredite.

– Jane deu um fora nele todas as vezes! – Felix riu novamente e não pude evitar rir também.

Imaginei Jane dispensando Demetri.

– Olha... Você tem correr atrás, Jane pode ser oque for mas ainda é uma mulher, e mulheres gostam de ver que especial o bastante para um cara mesmo rejeitado por ela... Continua insistindo e faz de tudo por ela.

Felix bateu palmas, eu e Demetri rimos.

– É sério Dimi, não pode desistir tão fácil.

– Do jeito que fala, até parece que queria que certa pessoa fizesse isso. – ele sorriu maldoso.

Dimi tinha criado uma cisma comigo e Alec, desde mais cedo quando voltamos ao salão. Ele pediu desculpas pela brincadeira, aceitei de bom grado, não foi nada de mais! Tenho bom humor. Acabou que do nada viramos amigos, coisa que estou lutando para ser com Alec.

– Demetri, porque criou essa ideia maluca? Cara... Eu não tenho e jamais terei nada com Alec!

Acontece que bem no fundo do meu orgulho e ódio, eu me senti mau por dizer aquilo. Tenho que terminar logo com isso, ou pessoas vão se machucar por minha culpa.

– Seu olhar não me convenceu Nessie.

– Nem a mim! – Felix soltou.

Suspirei.

– Não mude de assunto! Jane gosta de você, e hoje, você vai pegar aquela mulher Demetri!

– Você está fugindo do assunto espertinha... Mas, eu vou tentar. É provável que ela me torture, mas vou tentar.

Demetri parou o carro e pude ver Alec e Jane saindo do carro a nossa frente.

Entramos em um salão enorme, prefiro nem saber o dono desse lugar!

Alec me levou até o bar e lá ficamos, Dimi e Jane dançavam. Felix pegando uma, comendo outra... E bebendo algumas. Afinal, vampiro também transa.

Alec não saiu da minha cola a noite toda, afastando qualquer um que ele julgue não ser bom o suficiente para mim. Mas eu percebia a troca de olhares entre ele e a ruiva do outro lado do salão, aquilo já estava me irritando.

– Whisky por favor. – pedi.

Alec me repreendeu com o olhar.

O carinha do bar – cujo o nome fiz questão de esquecer – voltou e me deu o copo. Alec continuava a me olhar, simplesmente bebi o ignorando.

Ele voltou a olhar a ruiva e eu revirei os olhos.

– Se quer, é só pegar caro Alec!

– Do que está falando?

– A ruiva. – disse e bebi mais um pouco.

– Sempre fui fã de ruivas... – não era para mim escutar.

Meu coração perdeu uma batida com aquilo, foi a gota d’agua! Terminei com todo o liquido no meu copo e levantei. Disposta a ficar com o primeiro que aparecesse. A sorte é que o “primeiro” não era ruim...

– Oi. – sorri.

– Olá, sou Matt.

– Nessie, sejamos direto ao ponto! Certo? – ele sorriu malicioso e eu agarrei sua nunca o trazendo para um beijo.

Está bem, não sou o anjo que todos esperavam que eu seria, mas eu utilizo de todas as minhas armas quando necessário. Naquele momento, estava pouco me importando quem era, se iria trazer consequências ou não. Estava quase, quase bêbada. Bebi mais do que estou acostumada!

Senti ser imprensada contra a parede, Matt quebrou o beijou por falta de ar e partiu para meu pescoço. O puxei de volta para o beijo, que durou pouco, pois em segundos Matt não estava mais nem perto de mim.

Olhei Alec que jogou o garoto no chão.

– Se tocar nela de novo... Eu te mato.

Alec puxou-me pelo braço para fora da casa, bem que tentei me soltar. Mas hibridas são mais fracas que um vampiro.

Puxei meu braço de uma vez enquanto ele tentava me fazer entrar no carro. Passei a mão no meu braço que estava vermelho, mas sumiria em breve. Eu espero.

– Entra no carro Renesmee!

– Não! E porque fez aquilo? Ficou doido?

Ele não respondeu, apenas pegou o celular e digitou algo, logo depois o guardou e me empurrou para dentro do carro fechando a porta com tudo. Olhei para o lado e lá estava ele ligando o carro. Qual o problema dele?

– Avisei Jane que vai mais cedo. – sussurrou sem desviar o olhar do caminho.

O aparelho na minha bolsa começou a vibrar. O peguei e paralisei ao ver uma mensagem de Stefan.

“Precisamos conversar. Dê um jeito, ou pode dizer adeus ao seu amigo Seth!”