Como Sobreviver a Alec Volturi escrita por SrtaDwyer


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

PEÇO MIL DESCULPAS AOS POBRES CORAÇÕES QUE ACOMPANHAM A FIC POR MINHA DEMORA.
Tenho explicações; Jogos internos, revisões e provas pra uma nova escola. Tudo ao mesmo tempo. Sem contar que tenho mais quatro fanfics ativas, mas estou tentando me dividir aqui por vocês. Mil perdões!

Aviso: A fanfic é curta pessoal, contando aqui nos dedinhos acho que mais quatro capítulos mais ou menos para acabar. Sentirei saudades ♥



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Recuperei minha consciência aos poucos.

Abri os olhos e me deparei com os botões azuis do terno de Alec, o cheiro forte dele veio até mim. Não estava com a mínima vontade de lidar com o mundo real agora.

– Você está bem?

Senti sua mão retirar o cabelo do meu rosto.

– Eu fiz muita besteira?

Minha garganta estava seca e meio grogue.

– Você se sentiu mal, desmaiou... Seu pai ficou preocupado. Isabella o conteve e me pediu para tira-la de lá.

Deixei escapar um gemido. Eu e meus problemas ainda envolvemos os outros.

– Desculpa.

Afastei-me o suficiente e sentei na cama. Minha visão embaçou.

Alec me fez deitar novamente.

– Não devia levantar tão rápido.

– E você não deveria estar no meu quarto, mas alguém liga? Não, que se dane a Renesmee.

Ele riu.

Ah, sim. Senti falta da sua risada, é boa de ouvir, difícil também.

– Não estou no seu quarto, e não diga desta forma, todos aqui se importam com você... Ou quase todos.

Foi a minha vez de rir.

– Oque eu fiz? E não estou me referindo à festa, Alec.

– Posso listar se quiser. – olhei para o lado. – Fez um acordo com os romanos, pôs sua família e amigos em risco sem pensar por alguém morto. Mentiu e me enganou e quase matou a mim e minha irmã.

Ótimo Alec melhorou minha situação. Estou me sentindo bem mais leve agora que você confessou não estar mais com raiva da idiota aqui.

Fui surpreendida ao sentir a boca de Alec na minha, calma sem pressa.

Ele parou e eu resmunguei.

– Mas é apenas uma adolescente Renesmee. Teve uma perda grande muito cedo. – olhei confusa – Não me olhe assim, não sou um monstro.

– Eu só... Achei que me odiasse. Por ter planejado lhe matar e... Tudo.

– Não posso odiar você, até tentei. – ele franziu a testa e tocou meu rosto. – É impossível.

Sorri.

– Fiquei com raiva por ter me deixado enganar. Mas depois de ontem, depois da conversa com Isabella, Demitri, Alice e até Jane... Percebi que é errado julgar você.

Jane teve participação?

Fiz careta.

– Sabe como me deixar sem palavras. – ele sorriu. – Então, não está com raiva por ser obrigado a se casar comigo?

– Ah, isso me lembra de que...

Ele levantou-se e estendeu a mão para que eu o acompanhasse. Obedeci prontamente e caminhei nas pontas dos pés até a porta.

– O chão está frio, é bom. – sorri.

– Só espero que não piore por andar descalça.

Alec levou-me em direção ao jardim. Não perguntei e tive dúvidas se ele responderia o por que. Algo me diz que ele está aprontando.

– Não é perfeito? – ele sorriu.

Olhei ao redor e franzi a testa.

– Continua do mesmo jeito que sempre foi.

– Exatamente. Mas você ama esse lugar.

– Sim, ele é lindo.

– Pessoas não são perfeitas para alguns, lindas pra outros e amadas por muitos. Algo impressionante que muitos ignoram é a verdadeira razão para amar alguém. A perfeição chama atenção, mas a amizade é o começo de tudo. As mentiras lhe fazem parecer melhor, mas a verdade lhe trás confiança. E com essas qualidades entre as pessoas, serão eternamente felizes. – ele se aproximou e pegou minha mão. – Ainda lembro-me de algo que disse há pouco tempo; Renesmee sou frio porque sou um vampiro, você é fria porque não tem coração. – sorri de lado um pouco envergonhada por ele pensar assim. – Entre tanto... Tenho, ou melhor, ele tem o direito de corrigir seus erros e se redimir. Não é fria por não ter sentimentos, pelo contrário, sua frieza é sua defesa para protegê-los.

Ele pediu para que me sentasse em um dos bancos antes que molhasse meus pés e para poder ficar mais a vontade.

– Me avise se quiser que eu pare. Mas, peço que não me avise. – ri e assenti. – Não quero culpar ninguém, mas aquele Alec Volturi me parece culpado. Diga Cullen, o condenaria alguém por amar demais?

– Jamais Mrs. Volturi.

– Sábia resposta Srta. Cullen. – ele sorriu. – Você estava disposta a matar por amor, mentiu por tal sentimento em questão. Alec seguiu seu coração e esqueceu a lógica, infelizmente foi egoísta... – o interrompi.

– Você não foi egoísta, Alec!

– Alec não está presente, ele voltará em breve senhorita. – revirei os olhos. – Desacato! – sorri. – Continuando; Alec temia por perder sua amada – mesmo ainda criança – para o transfigurador Jacob Black. Achou ser a melhor opção eliminar os obstáculos.

Ele respirou fundo mesmo sem a necessidade do ato.

– Pense com base no que ouviu e o culpado pede perdão de joelhos à senhorita por ter lhe causado tanta dor e anos de sofrimento.

– Quero meu Alec de volta, pode trazê-lo? Direi a ele minha resposta. – sorri.

Ele ajoelhou-se a minha frente.

– Estou ao seu dispor.

– Não me importa a perfeição, não ligo para os seus erros e muito menos o preciso perdoar você. – ele estava confuso. Compreensivo. – Não o conhecia Alec, não o Alec de verdade. Eu conhecia Alec Volturi, uma das joias de Aro e mal, sem piedade ou sentimentos. Sejamos francos, você é um fuinha por dentre Alec.

Ele fez careta e tive vontade de rir.

– Tinha mesmo que ser fuinha? – assenti. – Que mulher maldosa.

– Eu te amo, Alec. E não vejo razões para esconder isso e de você se culpar. Esqueça o que aconteceu de ruim.

Ele sorriu abertamente e abriu a mão revelando uma caixinha aveludada.

– Eu já esqueci.

– Aro mandou? – perguntei pegando a caixinha da sua mão.

– Não mesmo.

Abri e um anel prata com uma pedra em forma de coração. Sua cor é um pouco confusa em minha opinião, azul ou roxa. Mas era lindo! Envolvendo a pedra ao centro havia pequenas pedrinhas brancas ao redor.

– Alec... Porque isso?

– Sou péssimo com isso, se bem que nunca fiz. Renesmee, este é um verdadeiro pedido de casamento. Causei-lhe mal, me culpei e me odiei por isso, ambos quase morremos por isto. Mas sei que me ama e tenho certeza que a amo, está claro para mim oque quero. Temos a eternidade para amar, brigar e provavelmente você me xingar... – ri. – E mesmo temendo levar um não e com certeza ser caçado e castrado por Edward. Tenho minha decisão e vou arriscar, por você. Quero que aceite se casar comigo, Renesmee Carlie Cullen, será eternamente respeitada, cuidada e amada por mim. E em troca serei oque desejar.

Permiti-me chorar. Não se tratava mais de uma mentira, pela primeira vez algo é verdade! Estou feliz por ser, estou feliz, pois agora tenho certeza de que Alec me ama e que as mentiras acabaram. Eram necessárias, por ele tudo muda.

– Sim, sim, sim! – o abracei.

Ele levantou me levando consigo. Senti me apertar contra seu corpo como se estivesse se certificando que eu era real, que aquilo tudo era.

Alec finalmente me soltou. Pegou minha mão, tirou o anel que Aro havia ordenado que ele me entregasse e preencheu o lugar com o que ele escolheu.

Sorri ao ver o anel em meu dedo.

– É musgravite, achei que gostaria. Jane achou lindo.

– É perfeito.

Era real e era oque queria. Queríamo-nos e não fazíamos mais parte de um plano de Aro.

É simplesmente eu amo Alec Volturi e ele me ama.


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