Eu tinha tirado o dia de folga, visto uma pantalona jeans e uma regata branca clarinha e simples com um decote em V e um blazer preto alinhado, no qual eu dobro as mangas pra depois do cotovelo e ponho um scarpin bege, penteio meus cabelos e deixo-os soltos e passo um batom rosa claro, simples, mas sofisticado e sério.

Aparato pro Ministério, eu também havia sido chamada pra dar depoimento.

–Oi Harry- digo abraçando ele.-Oi Rony- abraço ele também, seguimos pra sala de audiência, os três estavam sentados.

–Já que o senhor Potter, a senhorita Granger e o senhor Weasley chegaram, começaremos- lanço um olhar calmo para Draco e sento esperando minha vez.

–Chamamos a senhorita Lovegood- Luninha!- ela já deve estar chegando.

Luna chega me surpreendendo, não vi muito ela, mas ela é uma ótima amiga,ela usava um vestido reto preto com as mangas até os cotovelos e a saia até acima do joelho e um cinto fino e branco na cintura, os cabelos mais curtos nos ombros e encaracolado na medida certa a deixando elegante, usava um salto baixo vinho, os lábios rosados e os olhos com uma sombra simples branca, ela me lançou um sorriso pequeno, Draco, Lúcius e Narcisa se sentaram na bancada, Draco do meu lado e Narcisa no meio dele e de Lúcius, seguro sua mão e falo um não se preocupe pra ele.

–Senhorita Lovegood, é verdade que foi mantida de refém na mansão Malfoy? E porque?

–Sim, eu fui mantida de refém- diz com o mesmo ar sonhador de sempre- era uma forma de atrair o senhor Potter para Você-Sabe-Quem, mas o réu Draco Malfoy e sua mãe, não me trataram com desprezo, eles me levavam comida, me contavam piadas, histórias, me ofereciam uma coberta durante a noite enquanto todos dormiam, eles se desculpavam por eu estar sendo mantida refém naquela casa e deixavam que um amigo me visitasse, nunca me torturaram nem encostaram um dedo em mim com intenção de me machucar.

–E quem seria o amigo?

–Blázio Zabini- eles deram a poção da verdade para ela e ela confirmou tudo.

–Gostaríamos do depoimento da senhorita Granger. Me conte sobre sobre as experiências que teve com o réu Draco Malfoy.

–Confesso que não foi uma das melhores, fui desprezada, humilhada e chamada de Sangue-Ruim e outras ofensas, sempre tivemos uma rixa de casas e ele me desprezava por ser nascida trouxa. Eu fui torturada pela tia dele a falecida comensal da morte Bellatrix Lestrange, quando voltamos para Hogwarts, ele pediu uma chance ter amigos e eu Harry Potter e Ronald Weasley decidimos dar uma segunda chance a ele, já que todos merecem a chance de concertar seus erros, e isso acabou com um plano armado de Austória Grengrass, a atual prisioneira em Askaban, esses dias nos reencontramos na lanchonete trouxa na qual eu trabalho e nós conversamos e ele nos explicou tudo o que tinha pra explicar.

–Obrigado, volte para o seu lugar Harry Potter compareça aqui.

Depois de vários depoimentos ele toma a decisão.

–Réu Lúcius Malfoy será condenado a prisão perpétua em Askaban, já o réu Draco Malfoy e sua mãe, serão inocentados de todas as acusações. -Nos levantamos e Draco me abraça forte e depois eu abraça a mãe dele forte também, abraço Cisa e ela diz que vai voltar pois está cansada e precisa dormir, Draco fala o mesmo e se despede de nós.

–Bom gente, vou pro trabalho, tchau- me despeço deles e vou pra lanchonete.

–Olá Flin, que cara é essa? Onde está todo mundo.

–Eu vou fechar, sente-se. Você sabe da situação e sabe que não tem volta, eu vou pro Canadá pra herdar as empresas paradas do meu falecido pai, você é brilhante, formada em línguas, pode dar aulas tem uma qualidade de vida melhor.

–Ok eu vou pegar minhas coisas, foi bom trabalhar com você Flin.

–Foi bom trabalhar com você Hermione.