Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 59
Ponto pra mim.


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, adorei esse capítulo. Principalmente a Wendy kkkk... E fãs de Gruvia... Curtam o momento de vocês.
Obrigada, otome games, por me deixarem tão romântica. UHSAUHAUSHUASH... O capítulo tá bem diversificado e há bastante troca de cenas, espero que gostem! Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/600174/chapter/59

O filho mais velho do Fullbuster continuava a correr em meio à chuva e parecia finalmente estar chegando perto de algumas lojas. Era possível ver apenas as luzes borradas à distância. O rapaz não estava tão ensopado por ter tirado o casaco e estar se cobrindo com ele, mas ele não ficaria seco por tanto tempo. Aquela chuva não parecia ceder nem por um minuto.

O sininho de uma pequena mercearia ressoa, anunciando um cliente. O caixa, logo à frente dá as boas vindas ao moreno, que fecha a porta atrás de si e checa quão molhado ficou seu casaco, sacudindo-o em seguida e dobrando-o sobre um dos braços.

— Yare, yare... O céu parece estar caindo lá fora, não é, meu rapaz? – Diz o senhor sentado ao caixa e que parecia também ser o dono do estabelecimento, com olhos sorrindo.

— É. A chuva está realmente forte, heh... – Responde ele com um sorriso sem graça, aproximando-se.

— Então, como posso te ajudar, filho? – Gray piscou encarando o senhor, que continuou. – Se está aqui pelos novos mangás, estão na prateleira final perto da sessão de bebidas.

— Sobre isso...

— Os jovens da sua idade ultimamente só vêm para comprar essas revistas... É realmente raro que ainda leiam livros com toda essa tecnologia, não é? – Comentou, sorrindo. O rapaz passa a mão por trás do pescoço e parece um tanto relutante em falar.

— Ehrm... Claro... Mas a verdade é que não pretendo comprar nada.

— Hm? Bom... Então?

— O senhor não teria um telefone que eu possa usar?

— Telefone? Humpf... – O senhor põe uma mão sobre o queixo e parece pensar.

— O que acontece é que, com toda esta chuva, o meu celular não tem sinal e preciso fazer uma ligação um pouco urgente.

— Entendo...

— Eu posso pagar pelo tempo que usar sua linha.

— Acho que posso te ajudar, meu rapaz. Mas o meu telefone é um pouco antigo, então sua ligação pode não ser tão boa quanto as que você deve estar acostumado. – O garoto elevou as sobrancelhas.

— N-Não tem problema! – O senhor se levanta e segue em direção a um corredor.

— Venha comigo, o telefone fica em um pequeno quartinho nos fundos. E não se preocupe em pagar nada, rapaz.

— O-Obrigado pela gentileza, senhor! Não vou demorar.

Isso era, no mínimo, perigoso. Indo para um quarto nos fundos de uma mercearia vazia em um tempo de chuva. Ele definitivamente não deixaria Romeo saber sobre isso, caso contrário, nunca mais seria capaz de dar um cascudo na cabeça dele por falar com estranhos na rua.

 

...

 

Os corredores daquele teatro pareciam iguais. Já era o terceiro corredor depois de dois lances de escada e a pequena aventureira parecia estar num loop eterno do mesmo piso.

— Phew... Esse teatro é muito frio! Deveria apenas ter trazido meu casaco. – Ela continua até o fim do corredor, cuidando para não ser vista por ninguém.

O pior de ser uma adolescente sozinha em um teatro é ser uma adolescente sozinha em um teatro. Qualquer um que a pegasse ia querer levá-la a algum responsável.

— Hm... Esse piso parece igual ao outro... – Ela pisca algumas vezes olhando as direções norte e sul. – Quer saber, é melhor começar do zero. Vou descer até o térreo e ver as informações novamente... Então só precisarei seguir passo a passo até o corredor dos camarins! – Ela vira e começa a andar. – Se é que acharei uma forma de chegar até lá embaixo de novo. – Ela se debruça sobre o parapeito de vidro, olhando o piso abaixo de si. Ela expira enquanto uma gota escorre pela sua testa. – Arh.... Se minha noção de direção não fosse tão ruim...

Wendy é tirada de seus pensamentos ao ouvir passos de alguém se aproximando. Ela vira com olhos assustados e constata a aproximação de alguém, fazendo-a correr na direção oposta.

 

...

 

Lyon e Romeo continuavam a assistir à apresentação, porém o garoto já não estava tão animado. Lyon desvia o olhar por um momento e percebe a expressão do afilhado.

— Romeo.

— Hm? – Ele eleva as sobrancelhas e encara o padrinho. – O que foi, dindo?

— Você parece distraído. Não insistiu para ficar e assistir à apresentação?

— Sim... – O perolado arqueia uma sobrancelha. O menino vira parcialmente e encara a garota atrás dele. Ele expira. – Arh... É que a Wendy não falou nada até agora... Acho que está chateada. – Ele cochicha a última parte. Lyon dá uma risadinha e espia discretamente atrás de si.

— Acho que ela apenas dormiu. – O local estava semi iluminado e o capuz do casaco de Wendy abaixado foi tudo o que puderam ver com um pouco mais de precisão.

— Dormir? Ela não parecia cansada... – Disse Romeo desconfiado.

— Hm... – Lyon arqueou a sobrancelha e olhou para o lado, pensativo. – Acho que tem razão... – Lyon pareceu intrigado e encarou a garota novamente.

Romeo e Lyon continuaram a encarar a figura atrás deles até que a luz de um holofote passa sobre o que deveria ser a Wendy e eles tem uma visão mais clara.

— Espera aí! – Romeo parece perceber algo, assim como Lyon. O garoto levanta e vai até o casaco. O padrinho também levanta e o observa.

O pequeno levanta o capuz do casaco de Wendy apenas para encontrar uma almofada ensacada dentro da vestimenta. Wendy não estava lá.

— Argh... A Wendy enganou a gente. – Ele levanta a almofada ensacada dentro do casaco de Wendy e o mostra a Lyon. – É só uma almofada. Ela deve ter saído escondido pra achar o camarim da tia Juvia por conta própria.

O perolado respira fundo e passa a mão horizontalmente nos cabelos.

— Arh... Droga...

— Aquela garota... Tch. – Romeo murmurou consigo enquanto ainda encarava a almofada. Ele tirou o casaco da almofada e o dobrou, virando-se para Lyon. – E agora, o quê? – Lyon pensa um pouco antes de responder.

— Romeo, me desculpa, mas vamos ter que ir atrás dela. Você viu o que houve mais ced—

— Tá, tá... – O garotinho expira e põe-se sério encarando o padrinho. – Não é como se eu conseguisse ficar tranquilo com a Wendy perdida nesse teatro enorme. – Lyon pisca algumas vezes, surpreso pela resposta do afilhado. Ele não evita um sorrisinho. O garoto parece ficar confuso pela reação de Lyon. – Ó-Ói... Do que está rindo?

— Me desculpe, é que você apenas estava fofo enquanto falava da Wendy. – Romeo comprimiu levemente os lábios e corou. – Você parece gostar mesmo dela. – Disse com um sorriso.

— G-Gostar? Da Wendy? M-Mas quem disse que eu gosto dela? – Desconsertou-se o rapazinho.

— Não gosta? – Questionou o rapaz, provocando-o.

— N-Não do jeito que você está pensando!! – Protestou corando ainda mais. Lyon arqueou uma sobrancelha.

— Eu não me lembro de ter sugerido um “gostar” além do normal... – Lyon põe uma mão no queixo fingindo lembrar-se e depois se aproxima do garoto. – Será que você está mesmo apaixonado pela irmã da Juvia?

— O quê?! Ói, sai pra lá! – Ele empurra Lyon, que dá uma risada. – Eu gosto dela, sim... Somos amigos! Além disso, temos uma aposta pra— O garoto percebeu que falara demais.

— Aposta? – O perolado se intrigou.

— Arhm... – Ele tentou pensar rápido. – É... Apostei que ela estaria errada em uma coisa e ela deve estar inteira para ver quando eu provar que estive certo o tempo todo! – Lyon ficou ainda mais curioso.

— Errada em uma “coisa”. – Repetiu desconfiadamente, frisando a última palavra. – O que vocês pestinhas estão aprontando agora, hm? Não vá me meter em problemas com o Silver e o Gray.

— Não se preocupe, dindo! Você é o único que vai sair ganhando se tudo der certo! – Ele abriu um largo sorriso.

— O quê? – O perolado fica confuso e Romeo muda de assunto.

— A Wendy, dindo.

— A Wendy? – Repete Lyon não percebendo a mudança de assunto.

— É! Ela fugiu! Não vamos atrás dela?!

— Oh! Tem razão. Vamos.

Os dois saem apressados do salão VIP e seguem em busca da fujona.

 

...

 

A frente do teatro estava cheia de repórteres que esperavam o fim da apresentação e a saída dos famosos que marcaram presença. A ruiva se prepara para armar uma cena quando Lasaro finalmente consegue por os trajes do entregador. Ela observa de longe enquanto ele encara as flores que estavam com o homem que derrubara há pouco.

— O que aquele idiota está fazendo? – Diz consigo. Seu celular começa a vibrar em seu bolso e ela percebe que é ele. Ela atende e parece irritada. – O que está fazendo?

— Flare, há um cartão junto com as flores.

— E daí?! O que espera para—

— Dizem que as flores são para a Juvia e devem ser entregues apenas para ela. São de um tal de Dreyar Laxus.

— O antigo segurança da McGarden?... – Ela pensa um pouco e parece gostar da notícia. – Isso caiu como uma luva... É a desculpa perfeita para que deixem você entrar no teatro.

— Eu irei agora.

— Não se esqueça de despistar os guardas que irão com você. Eles com certeza não deixarão você entrar sozinho. – Ele parecia receoso.

— Ainda não me sinto bem fazendo isso.

— É apenas desta vez. Lembre-se que nada sério acontecerá. Agora apenas vá de uma vez.

Ela desliga ignorando qualquer coisa que ele pretendia responder. Sem alternativa aparente, o rapaz a fitou de longe e assentiu com a cabeça, seguindo em direção ao teatro.

 

...

 

O segurança da rapper parece entediado enquanto assiste o rapaz ajoelhado fazendo algo à maçaneta da porta.

— Arh... Quanto tempo isso vai demorar? Estou ficando com fome. – Reclama Gajeel de braços cruzados, encostado à parede.

— Gajeel, não seja mal educado! – Exclamou Levy, que podia escutá-lo de dentro da sala.

— Fala isso por estar do lado que tem comida. Deste lado não há nada além de poeira e cheiro de homens trabalhando.

Levy apenas ficou morta.

— Gajeel! – Exclamou Levy, constrangida. Juvia não segurou a risada, o que levou Levy a rir também.

— Ói, eu tomei banho antes de vir, se quer saber! – Disse o técnico.

— Gihi... Relaxa. Não é como se você estivesse fedendo. Eu só prefiro o aroma feminino. – Ironizou Gajeel. – Ói, Levy! – Exclamou ele.

A azulada ouviu seu nome e virou o rosto em direção a porta por reflexo.

— Terá que me deixar te cheirar por uma hora para compensar o tempo que estou cercado por caras. – Continuou o moreno.

— Q-Que?! – Levy corou.

— Roh... Entendi. Vocês são namorados, certo? – Disse o funcionário do teatro com um sorriso. Gajeel respondeu com um sorriso.

— H-Hey! Não é nada disso! Meu segurança é apenas palhaço. – Explicou-se Levy.

— Palhaço é uma boa definição para o Gajeel-san. – Disse Juvia dando uma risadinha.

O trinco da porta dá um estalo e todos ficam atentos. O técnico vira e encara o segurança.

— Yare.. Parece que finalmente desemperrou.

— Verdade?! – Juvia se levanta da poltrona e se anima ao ouvir as palavras do rapaz. Ela dá pequenos pulinhos juntando as mãos. Levy parece aliviada.

— Já era tempo! – Diz Gajeel com um sorriso. Ele se desencosta da parede enquanto o técnico se levanta e é cumprimentado pelo funcionário, que o agradece. A porta se abre e a rapper também agradece aos rapazes pela ajuda, seguido de Juvia, que fica igualmente grata e aliviada por finalmente respirar um ar fresco que não viesse da janela.

Levy e Gajeel se encaram e a garota cora levemente ao ver o sorriso no rosto do moreno. Ele se aproxima dela.

— Eu estava falando sério sobre cheirar você por uma hora. – Provocou.

— Ah, é? Hmm... Que tal cheirar minha roupa após uma hora de show? – Cochichou ela, provocando de volta.

— Não seria má ideia. Gihihi... – O moreno abaixa para cochichar no ouvido da rapper. – Mas ainda prefiro você. – A azulada sente os pêlos do braço se arrepiarem e uma pressão em seu diafragma ao ouvir as palavras do rapaz e o ar quente emanado de sua boca diretamente em seu ouvido. A garota vira seu rosto parcialmente e encontra seu olhar com o olhar do Redfox que ainda estava próximo e ainda sorria. A rapper sente novamente uma pressão em seu diafragma ao vê-lo tão perto. Ela não evita um risinho e desvia o olhar, fazendo-o dar uma risadinha baixa ao ver sua reação.

— Idiota.

Foi como se apenas os dois estivessem ali, por um momento, mas algo os tirou de seu próprio mundo. Dois seguranças vinham apressados e alguém falava algo no walkie-talkie; ambos pareciam um tanto tensos enquanto falavam algo com o funcionário do teatro. O moreno resolveu se aproximar enquanto Juvia e Levy observavam um pouco ansiosas.

— O que houve? – O funcionário encara o moreno e as garotas. Um dos seguranças toma a frente e fala.

— Nos avisaram sobre uma menina perdida nas instalações do teatro. Estamos fazendo uma varredura do local.

— Uma menina? – Perguntou Gajeel encarando Juvia em seguida.

— Wendy?... – Juvia pareceu preocupada.

— Calma, Juvia... Talvez não seja a Wendy. – Levy tentou tranquiliza-la.

— O delator do sumiço da garota foi o senhor Lyon Vastia e ele pediu que avisassem a todos os seguranças do teatro com a descrição da garota, caso a encontrem. – Esclareceu o outro segurança.

— Definitivamente foi a baixinha. – Disse Gajeel. Levy arqueou uma sobrancelha e o moreno concluiu. – Bom.. A outra. – Disse ele, referindo-se à Wendy.

— Ah não... Por que a Wendy é tão aventureira? Ela certamente não puxou à mamãe. – Reclama Juvia. Ela expira.

— Bom, mas não pode ser tão ruim, certo? Há seguranças por toda parte, ela não sairá daqui sem que a encontrem! – Disse Levy.

Juvia começava a se sentir mais tranquila quando o segurança recebeu outra chamada pelo walkie-talkie.

— E agora o quê? – Perguntou Levy impaciente. A qualidade do áudio era muito confusa mas ela entendeu algumas poucas palavras; palavras suficientes para deixá-la tensa.

— Parece que há uma mulher causando confusão com os repórteres na frente do teatro.

— Uma mulher? – Perguntou Gajeel desconfiado, tornando-se sério. A pessoa ainda falava algo pelo aparelho e o segurança ouvia atentamente. A última frase foi curiosamente mais clara e ressoou no corredor silencioso do teatro.

 

“Um homem com roupas de uma loja de flores conseguiu entrar no teatro e escapar nos nossos seguranças. Fiquem atentos. Parece que é o mesmo cara de antes.”

 

Gajeel range os dentes e cerra os punhos.

— Aqueles...

— Droga, aquela garota está me dando nos nervos! – Irritou-se Levy.

— Eu avisei que ela não ia parar. Ela atacará com tudo que pode. – Diz ele, sem fitá-la. Ele vira parcialmente. – É justo que ataquemos com tudo que temos.

— N-Não seja tão radical, sim?... Apenas vamos reforçar a segurança e... – A garota sente falta de algo e olha para os lados, interrompendo sua linha de pensamento. – Juvia? – A rapper nota que a garota não estava mais lá. Eles haviam ficado tão distraídos que sequer perceberam que a garota havia se ausentado.

— Mas o q... – O moreno checa as saídas do ambiente e não a vê em lugar nenhum. – ARGH! O que há com essas duas hoje?! Estão no clima Indiana Jones pra saírem procurando coisas por conta própria ou o quê?!

— Droga! Gajeel, precisamos ir atrás dela! Ela deve ter ido procurar a Wendy sozinha! – Disse Levy agarrando o braço do moreno.

— Nós vamos com vocês! – Disse o segurança.

— Não! – Ele estende o braço. – Encontrem a garota. Eu cuido desta e daquela cabeça de vento. – Disse ele referindo-se à proteção de Levy e Juvia.

— Tem certeza que estarão seguros com apenas um segurança? – Perguntou o funcionário, preocupado.

— Tch. – O moreno esnobou o comentário.

— Acredite, o Gajeel vale por algumas dezenas... Nós ficaremos bem. Por favor, achem a Wendy e a mantenham segura. – Disse Levy.

— Hm! – Concordam.

Os rapazes foram apressadamente na direção oposta enquanto Gajeel e Levy se apressaram em seguir para o único local que Juvia poderia ter saído sem que ninguém percebesse. Um dos seguranças lhe entrega seu walkie-talkie, assim eles poderiam se manter informados caso achassem Wendy, Juvia ou o intruso antes deles.

— Pra ser sincero, gostaria de achar aquele cara antes de acharmos a Juvia. – Gajeel parecia irritado caminhando ao lado da azulada com uma das mãos no ombro da rapper.

— Ele é apenas mais um fantoche como o Rogue. – Ela comentou, andando apressadamente ao seu lado.

— Tch. Eu o libertarei das malditas cordas com uma boa surra.

— Me pergunto o que mais acontecerá até o final da apresentação de Silver... – Desabafou em tom preocupado.

— Não se preocupe. Eles podem tentar o que quiserem, enquanto eu estiver aqui, não deixarei que nada aconteça.

A rapper encarou o rapaz que a encarou e assentiu, passando-lhe confiança. Ela sabia que ele protegeria a todos não importa o que custasse. No fundo ela sabia que tudo acabaria bem, mas mesmo assim, não pode evitar de se sentir ansiosa; ela só queria que aquela noite acabasse.

 

...

 

A pequena parecia finalmente saber onde estava, agora achar o camarim de sua irmã era questão de tempo.

— Lyon e Romeo nem vão notar que saí! – Disse consigo, sentindo-se satisfeita. – Achei o caminho realmente rápido! – Ela continuou indo até o fim de outro corredor quando ouviu passos. – Essa não!

Ela foi rapidamente em direção a uma porta que dava acesso a outro corredor. Ela ficou ofegante e se afastou lentamente da porta para que ninguém a ouvisse. Deu alguns passos para trás e esperou até que fossem embora novamente. No entanto...

— Hm? – Ela vira e dá de cara com um homem. Ela arregala os olhos. O rapaz também parece assustado por encontrá-la. A menina abre a boca para começar a se explicar, mas o rapaz põe o indicador sobre a boca como sinal de que ela deveria fazer silêncio.

— Shhh... – Ela pisca algumas vezes tentando entender por que aquele cara parecia estar fugindo, assim como ela. – Você não me viu aqui. – Sussurra ele.

— Nem você me viu. – Ela sussurra. Ele eleva as sobrancelhas e dá um risinho.

— Hm! – Ele concorda e continua seu caminho sorrateiramente entrando em outra porta. A garota o observa com sobrancelha franzida até que ele sai de seu campo de visão. Ela olha para o lado e parece refletir consigo.

—... Eu hein. – Ela dá de ombros e ignora o que acabara de acontecer.

A menina abre novamente a porta e verifica novamente por pessoas; tudo limpo, ela segue seu caminho até o camarim.

 

...

 

Gajeel e Levy continuam à procura de Juvia e caminham lado a lado. Involuntariamente, a mente da rapper a leva de volta para a conversa que tivera com Juvia. Era inegável o efeito que Gajeel tinha sobre ela e que era diferente de alguma forma. Seria isso realmente amor? O moreno nota que a garota estava pensativa e um pouco distante.

— Levy. – A menina eleva as sobrancelhas e o fita. – Você está muito quieta. – Ela olha para o lado e volta a encará-lo com um sorriso envergonhado.

— Ahm... É... Que estou preocupada. Isso é tudo... – Ela olha para o lado e abaixa a cabeça. Mas o moreno segura seu braço e a faz fitá-lo.

— É só isso, mesmo? Ou tem mais alguma coisa? – Por algum motivo a rapper não conseguiu falar, então apenas sacudiu a cabeça negativamente.

O toque quente e firme do rapaz em seu braço tornou-se suave enquanto ele movia lentamente seu polegar acariciando sua pele. Bem perto, os dois se encararam sem dizer nada por um tempo e os olhos da menina pareceram ligeiramente mais úmidos. Gajeel franziu levemente a sobrancelha e a garota se soltou delicadamente, se afastando.

— Levy.

Ele a chamou, mas a garota já havia desviado sua atenção dele por notar um movimento à sua frente.

— Juvia? – O rapaz piscou algumas vezes e olhou na direção que Levy estava olhando. – Vem, Gajeel! Acho que era a Juvia! – Levy corre em direção ao que pensou ser Juvia.

— Ói! Espera aí, Levy! – A azulada se apressa e vira em direção ao corredor, saindo do campo de visão do segurança.

A azulada continua correndo, mas não vê ninguém.

— Estranho... Tenho certeza que era a Juvia.. – Ela para e olha para os dois lados, ofegante. – Gajeel? – Ela procura o rapaz e não o vê. Ela correra muito rápido?

As luzes dos corredores repentinamente se apagam.

— Ah não... – Levy começa a sentir uma pressão em seu diafragma. – Uma falta de energia?... E logo quando me perco do Gajeel... – Murmurou encostando-se à parede e encolhendo-se. – Que azar...

Enquanto isso, o segurança ainda procurava a rapper.

— Droga... Por que aquela garota tem que simplesmente fazer tudo impulsivamente. – Reclamou consigo em tom preocupado. – Levy?! – Ele chamou a garota, enquanto continuava a andar, iluminando o caminho com seu celular.

— Gajeel?... – A branca que ainda procurava a irmã pôde ouvir a voz do rapaz.

— Gajeel?! – Levy, em outro corredor, também o ouviu e respondeu. – Onde você está?

— Eu é que pergunto! O que te deu para simplesmente sair correndo sem ao me—

— Gajeel-san? Levy? – Levy e Gajeel ouviram a voz de Juvia ao longe.

— Juvia?! – A garota dá um pequeno soco na palma de sua mão. – Rá! Eu falei que tinha visto a Juvia!!

Em outra parte do teatro...

— Oh... Eles estão perto. – Cochichou Lasaro fechando a caixa do painel de controle de iluminação ao ouvir as vozes de Gajeel, Juvia e Levy. Ele fez questão de apagar apenas as luzes dos corredores internos do teatro, de forma que o concerto continuasse acontecendo sem problemas. Ele só precisaria agir antes que a iluminação fosse religada.

Wendy estava quase chegando ao camarim de Juvia quando as luzes se apagaram. A pequena piscou algumas vezes para acostumar sua vista e estranhou por ainda ouvir as melodias de Silver ressoando pelos corredores agora escuros.

— Essa não! Minha percepção é ainda pior sem luz! – Ela carregava um pequeno chaveiro que acendia ao ser pressionado e, com isso, conseguiu completar o caminho até o camarim. – Juvia?... Tia Levy? – A garota olhou em volta com dificuldade, estendendo seu pequeno chaveiro iluminado, mas não havia ninguém. Ao constatar que estava sozinha ela se senta em uma das poltronas e expira. – Acho que hoje não é mesmo o meu dia de sorte.

Em outra parte, Romeo e Lyon também estranhavam o repentino apagão.

— Uma queda de energia?... – Lyon olhou para cima.

— Mas o meu pai ainda está tocando, então ainda há energia no palco? – Disse Romeo.

— Hm... Isso é verdade. – O rapaz pareceu um tanto preocupado e franziu a sobrancelha. - Romeo, fique perto de mim. – Alertou o perolado. – Não quero que se perca. De qualquer forma, temos que continuar procurando Wendy. Ela pode estar com medo sozinha nesse escuro.

— Hm! Vamos lá!

Os rapazes apressam o passo com cuidado para não tombarem em nenhum objeto a frente.

Enquanto isso, o Redfox ainda tentava entender a lógica de Levy.

— Argh.. Eu já disse que apenas corri atrás dela. Eu não pensei em nada!

— Esse é o seu problema! E se ao invés disso, você desse de cara com aquele farsante e ele conseguisse fazer algo contra você? – Esbravejou revoltado.

— Você me ensinou golpes de auto defesa por um motivo, não?! – Esbravejou a azulada que parecia mais perto, por sorte.

— Não é como se agora você fosse o próprio Bruce Lee! Você deve pensar antes de agir! – Contestou o moreno.

— Tá, tá! Eu já aprendi a lição, ok?! Eu estou perdida em um dos milhares de corredores escuros de um teatro gigantesco com uma psicopata e um cúmplice a solta! Isso é o suficiente! – Ela pareceu manhosa e birrenta.

— Já chega, não é pra tanto. – Disse Gajeel com voz mais branda ao perceber como Levy deveria estar se sentindo. – Eu já falei que enquanto estiver aqui, não deixarei que nada aconteça. Só tenta não sair de onde está.

As palavras do moreno ressoaram no corredor silencioso e deram conforto à rapper, que se sentiu mais segura, de alguma forma. Entretanto, o rapaz havia parado de falar.

— Gajeel?... – A garota pisca algumas vezes. – Gajeel! Não para de falar comigo!!... – Silêncio. – Que droga... – A garota se encosta à parede novamente e começa a ficar ofegante. Sem Gajeel para confortá-la, o escuro era simplesmente muito para suportar. A ausência de luz e o barulho da chuva forte lá fora, aos poucos, trazem flashes de seu passado e ela comprime os olhos. – Eu tenho que sair daqui... – Ela se sente frustrada por achar que seu medo havia diminuído, mas o aumento de sua frequência cardíaca lhe provava o contrário. – Eu não... Consigo... – Ela junta coragem e se prepara para correr atrás de qualquer luz, por mínima que fosse, mas ao dar o primeiro passo em uma direção, seu braço é agarrado e ela suspira, surpresa.

— Onde pensa que vai? – Ao reconhecer a voz dele, uma onda de alívio preenche seu corpo e ela sente seus olhos marejarem levemente.

— Gajeel? – Ela diz, relativamente sem ar.

— Pensei ter dito para não se mover. – Ela mal conseguia ver seu rosto, mas sabia que ele, provavelmente, estava franzindo a testa em desaprovação pela sua falta de coragem. No entanto, ela apenas ignorou seu comentário e o abraçou, afundando seu rosto no peito do rapaz, que arregalou levemente os olhos, surpreso pela atitude repentina da garota, mas logo a envolveu com seus braços e expirou. – Eu já te achei. Não precisa ter medo, baixinha. Tch... – Ele a puxa ainda mais contra si e pressiona delicadamente seus corpos.

— Idiota... Por que parou de falar comigo? – Disse sem fitá-lo.

— Precisava me concentrar propriamente na sua voz. De outra forma, como te acharia tão rápido?

— Tss... Deveria apenas ter me avisado...

Mas o momento de alívio não duraria muito. Logo os dois escutam um gemido na direção de onde haviam ouvido a voz de Juvia pela última vez. Eles se afastam e encaram o lugar de onde vinha o som.

— Ouviu isso? – Disse Gajeel com olhos estreitos.

— Acho que é a Juvia! – Deduziu ela, concentrando-se no som, mas um pequeno grito que escapara da garota a entregou. – É definitivamente a Juvia!

— Ele a pegou! Droga... – Ele segura firme o pulso de Levy. – Vem, pequena. Precisamos alcançá-lo antes que ele faça algo contra ela!

— Hm!

Eles começam a correr com a ajuda da luz do celular do segurança.

 

...

 

O rapaz ainda estava atônito enquanto corria de volta ao teatro. Ele havia conseguido falar com Natsu, que explicara o que havia acontecido e, principalmente, havia lhe contado a novidade: que ele seria pai. Gray mal pôde ver o carro que vinha em sua direção, quando passou a rua perdido em seus pensamentos. Ele recebeu alguns xingamentos do motorista e, para completar, acabou de se encharcar inteiro com a água da poça que o tal motorista espalhou sobre ele ao passar em alta velocidade com o automóvel.

— Argh... Dane-se. – Ele apenas amarrou o casaco à cintura e resolveu molhar-se na chuva, já que não tinha jeito de ficar parcialmente seco. De qualquer forma, ele estava quase chegando ao teatro. – Mas o que... – O rapaz nota um tumulto em frente ao teatro e consegue ver a marca vermelha borrada pela chuva ao longe. Definitivamente era aquela garota.

Ele decide se apressar para chegar até lá e ter certeza de que a segurança a controlaria. Mas ao apressar o passo, um pensamento surge em sua mente: aquela garota estava sem seu cúmplice. Justo quando ele começou a se preocupar pela ausência do comparsa da psicopata, sua visão periférica capta um movimento estranho, o que o faz desviar o caminho e seguir até a lateral do local. Uma porta enferrujada e em um lugar que não estava em evidência se abre e duas pessoas saem de lá. O moreno anda mais rápido estreitando o olhar para entender o que estava acontecendo, mas à medida que chega perto, ele conseguiu identificar ambos. E muito bem.

— Juvia? – Gray franze o olhar e parece furioso ao ver a cena. A garota que lutava para se soltar de Lasaro estava sendo arrastada pelo rapaz que tinha seu braço em volta do pescoço da branca e tapava sua boca.

Ao ouvir o nome da garota sendo chamado, o rapaz arregala os olhos e encara a azulada.

— J-Juvia?... Essa não. – Ele percebe que se confundiu ao pegar a garota de cabelos azuis errada.

— Ói! Solta ela seu verme! – Grita o moreno vinha em direção a ele.

— Droga! – Lasaro empurra a garota, que cai no chão e se molha por ter caído sobre uma poça. – Fica com ela!

— Juvia! – Gray corre na direção da branca e agacha-se segurando sua mão.

— Gray...

— Ela está inteira. Agora me deixa em paz. – Diz Lásaro, receoso e dando passos para trás. Gray eleva o olhar e parece raivoso.

— Nem pensar. Você vai pagar por ter encostado nela. – Juvia observa o moreno e parece ansiosa.

— Eu já a devolvi sã e— O rapaz leva um soco do moreno e cai no chão.

— Não me importa. Ainda parece um verme para mim.

— Gray! Por favor... Não brigue com ele... – Diz a garota em tom preocupado ainda ao chão.

— Como se eu fosse deixá-lo ir tão facilmente depois de—

— Eu não quero que se machuque por mim! – Diz ela com a voz alterada e em um tom mais alto. –... Por favor, Gray... – O garoto arregala os olhos e vira parcialmente para encarar a garota. Ela parecia frágil e ofegante, fitando o chão. Se não fosse a chuva, ele podia afirmar que ela estava chorando. Aquela cena simplesmente quebrou o rapaz, que esqueceu completamente sobre Lasaro, que já havia se levantado e corrido para longe.

O rapaz a encara em silêncio por alguns segundos antes de andar até ela, que parecia em choque e tremia pelo frio ou apenas pelo medo. Gray vê o estado de Juvia e encara Lasaro ao longe. Ele realmente queria correr e alcançá-lo para que ele pagasse pelo que fez com Juvia, mas ele simplesmente não tinha coragem de deixá-la naquele estado. As palavras dela ressoaram em sua mente novamente e ele sentiu uma pressão em seu peito. Ele se agachou, ajoelhando-se à sua frente e pôs uma das mãos sobre a bochecha da garota, que elevou o rosto, mas permaneceu com o olhar baixo, como se não tivesse coragem de encará-lo.

— Você está gelada... – Ela comprime os lábios e segura levemente o pulso do rapaz, que acariciava seu rosto.

— Eu est-tou bem...

— Juvia. – Ela o fita com olhos e nariz avermelhados. Ele a encara de perto. – Não precisa fingir para mim. – Ela encara seus olhos e pisca algumas vezes dando um pequeno sorriso.

— Não fingi. – Ele movimenta seus olhos fitando os dela. – Eu estou bem. Graças a você... – Ela sorri novamente, mesmo sendo nítida sua vontade de chorar. O rapaz franze a sobrancelha e aperta levemente a bochecha da branca, fitando sua expressão frágil. Ele expira.

— Droga. – Ele a puxa contra si e a abraça. A garota arregala os olhos pelo ato inesperado, mas logo suaviza sua expressão e acomoda seu rosto no ombro do moreno. – Você é mesmo tonta. Se preocupando comigo, quando quase foi sequestrada.

— Eu só não queria que se machucasse.

O garoto se afasta e encara a garota.

— Juvia... Eu—

O moreno é interrompido ao ouvir a voz de Romeo.

— Eles estão ali!

— Juvia!!! – Exclamou Wendy que correu logo atrás dele, seguida por Lyon, que segurava um guarda-chuva.

Juvia e Gray os encararam. Juvia se sentiu mal por preocupar sua irmã e voltou a fitar Gray à sua frente. O moreno a encarou e deu um risinho.

— Nós deveríamos sair logo dessa chuva, não é? – Ele estendeu a mão a ela, não continuando o que começou a falar.

— Hm... – Ela deu um risinho.

Mas tanta movimentação acabou chamando atenção de mais pessoas. Alguns dos repórteres que estavam na frente do teatro acabaram identificando Gray como filho do pianista e logo eles estavam cercados por eles.

— Venham, vamos apenas entrar novamente! – Disse Lyon.

— Essa é a Juvia Lockser, certo? O que houve?

— Ói! Esse não é o irmão do Gray, Romeo Fullbuster? Rapazes, tirem fotos dele! – O garotinho abriu um sorriso e levantou dois dedos para a câmera.

Eles estavam prestes a ir quando uma das perguntas chamou a atenção de Gray.

— Gray, é verdade que você e Juvia Lockser tem um romance?

A pergunta pareceu paralisar não apenas o rapaz, mas Lyon, Wendy, Romeo e a própria Juvia.

— Q-Quê? – Juvia acabou cessando os passos.

— Romance?! Entre a tia Juvia e meu irmão? Sem chance! – Comentou Romeo. Lyon apenas observava com sobrancelha franzida.

— Verdade? O que você sabe sobre isso?! – Um dos repórteres apontou o microfone para o menino.

— Eu digo que é verdade! Eles são bem próximos! – Disse Wendy.

— Você torce para que fiquem juntos? – Perguntou uma repórter com um sorriso e Wendy sorriu igualmente.

— Claro que sim!

— Gray, por favor, nos diga! É verdade que estão tendo um romance? – Perguntou outro. Juvia começava a se sentir desconfortável até que tentou se pronunciar.

— H-Hey! Não é v—

Mas foi interrompida por Gray, que estava sério o tempo inteiro e parecia pensar em algo.

— Não. – Ele encarou todos os repórteres com os microfones estendidos em sua direção. Todos pareciam ter sua atenção nele agora. – Não temos um romance... Ainda.

Wendy arregalou os olhos e tapou a boca, surpresa. Romeo e Lyon pareciam igualmente surpresos.

— Gray!... O que está fazendo? – Juvia cochichou e ele a fitou.

— Porque a verdade é que... – Ele respirou fundo e continuou. – Eu estou apaixonado por ela. – Juvia o encarou atônita e piscou algumas vezes, confusa. – E farei de tudo para que o rumor sobre haver um romance entre nós... Se torne realidade. – Ele disse, encarando as câmeras apontadas para ele.

— Gray... – Juvia ainda estava surpresa e o fitava. Ele abaixou o olhar e virou-se ficando em sua frente.

— Me desculpe, Juvia. – Ele levantou o olhar. – Eu não pretendo mais esconder o que eu sinto. – Ela pisca e parece ofegante.

Ela se prepara para falar algo, mas é interrompida quando ele a puxa repentinamente e a beija na frente de todos e em meio aos flashes e câmeras dos repórteres e fotógrafos que registram o momento. A azulada é relutante no primeiro momento, mas por algum motivo não o empurra para longe. Lyon os observa junto com Wendy e Romeo. O perolado abaixa o olhar e parece refletir. Wendy põe um de seus braços sobre os ombros de Romeo com um sorriso.

— Ponto pra mim, Romeozito... E olha que nem precisei fazer nada! – O garoto não responde por estar em choque com a audácia de seu irmão que acabara de roubar um beijo da Lockser.

É. Talvez isso responda à pergunta da rapper sobre o que mais poderia acontecer até o fim da apresentação de Silver. Aquela estava sendo, definitivamente, uma noite cheia de emoções.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, eu tô tão feliz com esse mangá porque meu alfa dos ferros retornou! Mas o que foi aquilo no capítulo de hoje? Que semi-encontro peba fooi aquele da Levy e do Gajeel? ESPERAVA MAIS DO MEU SHIPP, HIRO. SÓ QUERIA TE DIZER ISSO. MELHORA ISSO AÍ.

Mas enfim, espero que tenham gostado do capítulo. Por enquanto é isso, família #MSP! Vejo vocês em breve! Até a próxima!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Segurança Particular." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.