Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 45
Cúmplice.


Notas iniciais do capítulo

Yoo #FamíliaMSP! Não... Eu não abandonei a fanfic! E Ainda bem que não preciso mostrar minha cara pra vocês. Até porque não tenho caaaaara pra encarar vocês depois de tanta demora! Desculpa! Ç_Ç Gente, ando muito sem coragem e com preguiça de sentar e escrever, por isso fico enrolando. Além disso, o dia está acabando muito rápido! Nem posso ver dois vídeos que já fica de noite, que horror. Mas enfim, vocês não estão interessados nas minhas desculpas. Sorry. UHSUAHSUAHSUAHSUAHS... G_G Enfim, vão ler logo!!!! Boa leitura!!!!



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A garota olhava atentamente à notícia em frente ao computador. Rolava o botão do mouse e descia lentamente a página. A notícia era sobre a próxima apresentação de Silver na capital. A presença de muitos famosos havia sido confirmada e os ingressos para o show estavam quase esgotados para seu show de estreia. Dentre eles, a rapper Vikky McGarden.

— Já que a musicista que abrirá o show do famoso pianista, Juvia Lockser, faz parte de sua equipe pessoal... – Ela lê em voz alta. Desvia seu olhar da tela do computador e esboça um sorriso. – Hunf... Acho melhor me apressar... Ou não conseguirei meu ingresso para o show do Silver.

A ruiva se levanta e anda lentamente até sua janela. As pessoas que passavam em frente a sua casa pareciam se assustar ao ver sua silhueta pela vidraça. Ela parecia raciocinar. Poucos instantes depois, abre a janela, debruçando-se sobre o parapeito; o que faz seus longos cabelos vermelhos dançarem com o vento. A franja cobria parte de seu rosto.

— Arrrhhh.... – Dá um longo expiro. – Meu moreninho...

Ela fica em silêncio por alguns segundos.

— É uma pena que as coisas tenham que chegar a esse ponto. Que só assim ele seja capaz de...

A ruiva é tirada de seus pensamentos ao ouvir o som do seu celular. Ela parece muito surpresa por um momento e vira lentamente de volta ao seu apartamento, encarando o aparelho, jogado sobre a cama.

— Será... Ele? – Ela dá um impulso súbito até o celular e o abre apenas para decepcionar-se. Sua expressão surpresa não desaparece, entretanto, ao ver o remetente da ligação. Ela aceita a chamada e leva o aparelho ao ouvido, respondendo desconfiadamente. – Alô?

— O-Oi... Flare? – A ruiva olha para o lado; franze levemente e eleva a sobrancelha.

— Hm. Quem está falando. – Disse em tom monótono. A decepção por não ser seu amado no outro lado da linha era nítida.

— S-Sou eu! Nab. Nab Lasaro?... Você se lembra, certo? – Ele disse, um pouco embaraçado.

— Nab... Lasaro... – Ela repetiu um tanto confusa. Era claro que o ser do outro lado sequer existia nas lembranças esquecidas da garota.

— Você está brincando, certo? Nós até tivemos um... Lance no ensino médio. Heh.. – Quer dizer que demos uns beijinhos há quase dez anos e essa pessoa esperava que eu me lembrasse? Como se eu fosse lembrar de todos com quem fiquei no ensino médio. A ruiva revirou os olhos. – Além disso, nos falamos no ano passado.

— Nos falamos? – Ela estava realmente entediada.

— Bom... Não foi bem uma conversa, na verdade eu mandei apenas um cartão no natal... – Ela arqueou a sobrancelha, ainda com semblante entediado. –  Que você não respondeu. – Ela bufou ironicamente. Isso seria algum tipo de cobrança ou o quê? Contudo, o rapaz logo tratou de esclarecer. – Não que eu esteja reclamando. Sei que você namora com um rapper famoso agora. Deve ser ocupada, certo?

— Então foi você quem enviou aquele cartão com... Ursos panda e coraçõezinhos... Por e-mail. – Disse entediada. Ela desejou desligar a ligação imediatamente. – Mas você acertou, estou muito ocupada, então... – Essa era a deixa para encerrar aquela ligação importuna. Entretanto...

— É... – Deu um risinho sem graça. – Na verdade, estarei em Tóquio. Está sabendo sobre o pianista, certo? – A ruiva elevou a sobrancelha. De repente, a conversa começou a despertar seu interesse. – Eu serei um dos seguranças que o escoltarão. – Ela deu um sorriso e olhou para o lado.

— Mesmo?...

— Sim... Estive pensando em ficar mais alguns dias também, você sabe, para nos vermos e, q-quem sabe—

— Seria ótimo.

— Oh? S-Sério?

A garota acabara de se lembrar quem raios era o tal Nab Lasaro. O garoto, aparentemente, sempre teve uma queda por ela durante todo o ensino médio. E, assim que percebeu, começou a usá-lo a seu benefício. Pelo visto, continuava tendo a mesma queda por ela. Talvez aquele bobalhão tivesse alguma serventia para ela novamente, afinal.

— Claro. Mas só se prometer me conseguir um ingresso para o show... Acha que pode fazer isso?

— B-Bem, acho que sim, heh. De qualquer forma, terei acesso livre. Posso levá-la para conhecê-lo se quiser. – A garota ficou muito. Animada. Mas claro que se conteve.

— Eu... Não poderia pedir por outra coisa.

— Bem, então... Nos encontramos no show?

—... Hm. Nos encontramos no show.

A ruiva tira o celular do ouvido lentamente, mesmo ouvindo quaisquer baboseiras que Nab continuava a falar. Ela desliga, ignorando-o e sorri, voltando a encarar seu computador. Ela expira.

— Nab, Nab... Você, certamente, ficará mais alguns dias em Tóquio. – Dá um risinho. – Porque me ajudará a destruir a pequena rapperzinha que me roubou o Rogue. – Ela vai até sua cama e deita-se, fitando o teto. – Me certificarei que se torne... O meu cúmplice.

Continuou fitando o teto com um sorriso enquanto começava a planejar seu próximo passo para derrubar Levy McGarden.

...

A estilista andava de um lado para o outro e não parava de olhar para o relógio. Estava preocupada.

— Lucy, acalme-se. A Aquarius chegará logo. – Disse Virgo, tentando amenizar o humor da loira.

— Hm! Além disso, você sabe que ela nunca ligou para horários! Ela chegará quando achar que deve. – Lembrou Yukino. Isso era verdade, mas, mesmo assim, não era o atraso da modelo que estava tirando a garota do sério.

— Eu já sei, mas preciso falar com ela e não a vejo desde a festa na casa da Vikky! – Justficou-se.

— Ela ligou no dia seguinte para dizer que não viria por alguns dias. Não é como se ela estivesse sumida. – Afirmou a perolada. – Lembre-se também que o trabalho dos modelos já está feito. Agora só resta esperar pelo dia do desfile... Portanto, ela tecnicamente não tem um horário a cumprir...

— Mas ela vem hoje, mesmo, certo? – Perguntou Lucy.

— Sim... – Yukino respondeu trocando olhares com Virgo, que fez um comentário em seguida.

— Lucy-san, você parece perturbada desde a tal festa. Além disso, meu primo também estava meio fora do normal...

— O Natsu? – Yukino deu um risinho. – Por que diz isso? Estava mais desastrado que antes? – Brincou Yukino, enquanto a loira ficava um tanto constrangida.

— Não, esse seria o normal. Na verdade, está mais centrado e pensativo...

— Verdade?... Que coisa... – Yukino tentou imaginar o rosado com tais características, mas não conseguiu. Natsu sempre fazia “natsuzices” por onde andava.

As duas perceberam que a loira ainda estava preocupada. Aparentemente, sequer escutava a conversa das duas sobre o comportamento de Natsu.

— Lucy... Você realmente anda distante e preocupada nos últimos dias. Se algo estiver te preocupando, por favor, se abra conosco. – Pediu Yukino.

~...~

— Lucy, aquelas não são suas amigas? – Questionou a modelo.

— Ora, por isso mesmo! O que elas vão pensar se souberem que eu comprei um teste de gravidez? “Nossa, que amiga irresponsável nós temos, não acha Virgo?”, “É verdade, Yukino. Quem diria, uma pessoa como a Lucy-san!”. – A modelo a observava.

— Tch... – Ela se senta sobre a cama de Lucy. – Acho que não entendo muito bem a sua lógica. – Ela cruza as pernas. – Os amigos não são justamente para contarmos coisas embaraçosas? Se eles vão te julgar, então, para quê ter amigos, primeiramente?

~...~

Lucy pareceu ansiosa e relutante.

— Nhn... Eu não sei... Não seiii... – Falou consigo, mas alto o suficiente para que Virgo e Yukino ouvissem. A loira caminha de um lado para o outro.

— Ok, agora não há dúvidas. Você está escondendo alguma coisa, Lucy. Fala logo! – Disse Yukino, colocando as mãos na cintura.

A loira parece acuada, mas considera o pedido da assistente. A porta do ateliê se abre, desviando a atenção das garotas.

— Uau, está acontecendo uma reunião de amigas e sequer esperaram por mim? Que bela consideração. – Disse a azulada, deixando seu sobretudo na poltrona perto da porta.

— Aquarius! Por onde esteve?! – Perguntou a loira, apreensiva.

— Que pergunta é essa, Lucy? Será que você esqueceu que eu saí com Silver daquela festinha?

— Ela está falando do pianista, certo? – Cochichou Virgo ao ouvido de Yukino, que assentiu. – Uau, ela tem muita sorte com homens, não é? – Os olhos da rosada brilharam.

— É, mas isso já faz quase uma semana! – Protestou Lucy.

— Eu sei, é o meu Record! Para meu azar, o Fullbuster é um perfeito cavalheiro, mesmo quando não há ninguém olhando. – Ela sorriu. – Nem eu mesma acredito que estou me esforçando tanto por um caso amoroso. – Acomodou-se no sofá e cruzou as pernas. – Mas agora é questão de honra. Ele é difícil, mas terei meu pequeno casinho com o senhor Fullbuster, cedo ou tarde. – Disse ela, determinada.

— Aquarius, fico muito feliz por sua vida amorosa estar tão ativa, mas estamos no meio de algo aqui... – Disse a loira. A azulada arqueou a sobrancelha. Os semblantes das três; a modelo percebe que havia algo não tão romântico no ar. A garota fica séria e se inclina.

— O que aconteceu?

— É o que nós queremos saber. – Diz Yukino. A azulada encara a loira.

— Como assim?

— É que achamos que algo aconteceu durante a festa e Lucy-san não está nos contando. – Explicou Virgo.

— Ahhh... É sobre isso. – A modelo sorriu e encostou-se acomodando-se ao sofá.

— Ah, é! Você também estava com ela! Então sabe o que aconteceu? – Disse Yukino.

— Que tipo de pergunta é essa... Mas é claro. – Elas ficaram ansiosas pela resposta da modelo. Até que completou a frase. – ... Que não. Eu bebi demais e não lembro de uma só coisa depois daquele entediante amigo secreto... – A loira, que só observava, pareceu aliviar-se. Entretanto, Yukino e Virgo pareciam desanimadas e preocupadas com Lucy. A loira estava relutante e a modelo tomou a frente. Ela sabia que Lucy, no fundo, queria ser sincera com aquelas duas. – Mas a Lucy não está estranha por nada que tenha acontecido na festa. Isso, provavelmente, é sobre outra coisa. – A rosada e a perolada estranharam o comentário de Aquarius e encararam a loira, que estava constrangida, mas prestes a confessar tudo. – Certo, Lucy?

— B-Bem... Na verdade, aconteceu uma coisa na mansão da Vikky... – A modelo arregalou os olhos, surpresa por realmente haver algo que ela não sabia.

— O quê?! – A modelo se levanta irritada.

— M-Mas tem algo que eu não contei a vocês, também! – Disse fitando suas assistentes. Aquarius ainda estava emburrada por não saber do último acontecimento que a loira citara.

— Então conta logo, sua traidora! – Ironizou Yukino.

— Faço das palavras de Yukino, as minhas. Então, Lucy, o que aconteceu na festa?

A loira passou as palmas das mãos no rosto e respirou fundo.

~...~

Gajeel tira o rosado, desacordado, de cima de seu ombro e o joga na cama de um dos quartos da mansão.

— O Salamander nunca foi resistente ao álcool. Que perdedor, gihihi.... – Pôs uma mão à cintura.

— Obrigado por trazê-lo, Gajeel...  – Disse Levy, um tanto preocupada com Natsu.

— Não me agradeça ainda, há outro perdedor desacordado lá embaixo. A Juvia terá algum trabalho em mantê-lo vestido. Já está a duas horas tentando tirar as próprias roupas. Eu disse que era má ideia prometer cuidar dele.

— A Juvia se tornou amiga do Silver, o que ela podia fazer? Além disso, ele teve o cuidado de levar a Aquarius a um posto médico para checar se conseguiria sair ilesa de um coma alcoólico... – Disse Levy.

— Nunca vi ninguém beber mais que a Cana. Gihihi...

— Ahn... Pessoal... – A loira interrompeu a conversa. Ambos a fitaram. – Acho que ficarei aqui para ter certeza que o Natsu não acordará no meio da noite para arruinar algo... – Gajeel e Levy entreolharam-se rapidamente antes da rapper se pronunciar.

~...~

As garotas se entreolhavam, incrédulas.

— Oh my... Lucy-san.... E o meu primo... – Virgo pensou em algo que a deixou corada.

— Então você e o Natsu dormiram no mesmo quarto? – Questionou a perolada.

— N-Não pensem besteira. Foi apenas para observá-lo.. – Explicou-se Lucy.

— Argh... E o que isso tem de mais? – Aquarius se joga novamente no sofá, decepcionada.

— Bom... Não foi isso que me preocupou. E sim o que ouvi o Natsu dizer enquanto dormia. Ou melhor, delirava... – A modelo a encarou e inclinou-se para ouvi-la melhor. Virgo e Yukino ficaram mais curiosas.

~...~

A loira já estava quase pegando no sono ao lado do rosado, esparramado ao seu lado. O garoto se move, subitamente. Vira-se e se põe em frente à loira, deitada lateralmente.  A mão do rosado, acidentalmente, pousa sobre o quadril da loira, que abre os olhos e se assusta com a pouca distância. Essa cena já começava a ficar frequente.

— Natsu! O que está fazendo? Não fique tão perto! – Cochicha a loira, segurando a mão do rosado para tirá-la de si. No entanto, ao movimento de Lucy, o rosado vira a palma da mão da loira e debruça-se sobre ela, segurando seu braço e afundando seu rosto no pescoço da estilista.

— Luuuucyyy... – O ar quente de sua boca arrepia os pelos de Lucy, que começava a ter uma leve taquicardia ansiosa.

— N-Natsu!!

— Já estamos no seu quarto? – A garota arregalou os olhos e encarou o perfil de Natsu, que não a encarava.

— O quê?!

— Eu disse que seria mais confortável... Aquele chão é muito duro...

— O.. O ch... c-chão?... – Ele inspira profundamente o perfume da garota e se acomoda.

— Arh... Seu cabelo cheira bem, Lucy-san....

A garota pensou em empurrá-lo para fora da cama, mas ao ver seu rosto, apoiado em seu busto, foi tomada por um sentimento sereno. Ele parecia ter voltado a dormir profundamente. E ela quis que ele continuasse dormindo sobre ela. Entretanto, ela não dormiu tão rapidamente depois disso, pensando no que ele havia dito...

~...~

A rosada parecia mais animada que o normal, assim como Yukino, que estava um pouco mais chocada que a prima do Salamander. Aquarius estava apenas rindo do constrangimento da loira enquanto contava a história.

— Oh my! Isso é tão romântico! O meu primo e a Lucy-san!

— Eu não posso acreditar... Nos meus ouvidos! E você não nos contou nada?! – Protestou Yukino.

— Bem... Isso foi realmente uma surpresa. – Disse Aquarius ainda sorrindo.

— Não é como se isso fosse o principal... – Continuou Lucy. – É que... Eu acho que eu e o Natsu... – Ela estava muito envergonhada para completar a frase, mas todos no espaço entenderam o que vinha depois. A perolada e a rosada arregalaram os olhos. – Argh.... A verdade é que já faz tempo que isso aconteceu e ainda não tem nem vestígio do meu ciclo menstrual até agora e preciso desesperadamente saber o que aconteceu no dia em que eu e o Natsu dormimos juntos aqui!

Disse a loira de uma vez. Aquarius deu graças a kami-sama, secretamente, afinal, já era tempo de Lucy contar tudo. Mas era muita informação para uma frase apenas. As garotas, naturalmente, a encheram de perguntas e começaram a pensar em algo que pudesse ajudá-la, mesmo sem terem a mínima ideia de por onde começar.

...

A maquiadora deu os últimos toques no make da rapper e logo a liberou.

— Prontinho.

— Obrigada! – Disse, checando a si própria em frente ao espelho do seu camarim. – Ficou realmente ótimo!

— Hm! Agora já pode ir para o set de filmagem.

— Tudo bem, irei logo. – A maquiadora sai.

Levy havia lançado sua linha de perfumes e estava prestes a fazer a gravação da propaganda que anunciaria as próximas vendas dos primeiros exemplares. Ela respira fundo e olha para o lado. Uma mesa cheia de guloseimas e pequenos lanchinhos. A azulada ri consigo.

~...~

O loiro sai um pouco apressado, com cabelos ainda úmidos pelo banho que tomara antes de sair da mansão com Levy em seu carro novo.

— Argh... Você não precisa ir, eu já disse que pode voltar a trabalhar para mim quando quiser. Dois seguranças particulares são melhores que um. – Tentou persuadi-lo. O loiro riu.

— Não sabe como gostaria de apenas voltar para o antigo trabalho, mas tenho compromissos. Além disso, devo aprender a andar com minhas próprias pernas.

— Bem, claramente, você pode. O que ainda pretende descobrir sobre si mesmo?! – Ele puxa a cabeça da garota e lhe dá um beijo apressado, quase chegando ao corredor de embarque.

— Que posso sobreviver sem devorar todos os snacks dos seus camarins... – Disse ele, virando-se e andando rapidamente. O voo estava prestes a sair e ele havia se atrasado. – Te vejo depois, Levy!

Ela estava triste por ele ter que ir novamente. Mas agora era diferente. Ele definitivamente não estaria longe para sempre, isso a reconfortava.

~...~

A porta do camarim se abre, mas a rapper não percebe até ser questionada pelo “entrão”.

— O que há de engraçado naquelas rosquinhas? – A azulada encara o rapaz  e expira, virando-se para o espelho novamente.

— Ah, pode entrar, Gajeel. Não precisava bater na porta... – Ironizou a azulada, criticando a ausência de educação do segurança.

— Eu sei. Por isso, não bati. Gihi. – Ela o fita e não consegue segurar o riso. Ela não estava realmente irritada com ele. – E então, qual é a das rosquinhas?

— Eu não estava rindo das rosquinhas, cabeção. Estava me lembrando do Laxus. Aquelas rosquinhas, provavelmente, sequer estariam ali para começar, se o Laxus ainda fosse meu segurança. – Disse ajeitando o cabelo e seu decote no vestido.

— Tch.. Ele realmente é um poço sem fundo. Parece até o Salamander. – Disse de braços cruzados, sorrindo com o canto da boca. Ela dá um risinho.

— Ainda não entendo esse apelido maluco que você deu para o Natsu.

— Não é como se fosse importante, apenas gosto de tirar sarro daquele desengonçado.

— Pobre Natsu... – Ela retoca o batom enquanto o moreno a observa.

Juvia entra no camarim de Levy.

— Oh. Gajeel, não sabia que estava aqui.

— E aí, Juvia.

— Eu vim avisar que a filmagem já vai começar. Os modelos já estão prontos.

— Modelos? – O moreno arqueou a sobrancelha.

— É um comercial de perfumes, Gajeel. – Intrometeu-se Levy. – Tem que ser algo romântico, não é? – Juvia encarava o rapaz com um sorriso desconfiado. Ele estava nitidamente desconfortável. – Ter um romance com completos estranhos por alguns minutos e não se envolver ou ter que vê-los novamente. Não te parece animador? – Ela se levanta e passa por ele com um sorriso. – A vida deveria ser assim, tudo é bem mais simples.

O rapaz a seguiu com os olhos até as duas saírem do seu campo de visão. Ele refletiu por alguns segundos; sobrancelhas franzidas. O estrago “Rogue” na vida da Levy talvez tenha sido maior do que ele havia pensado. Mas outro pensamento cruza sua mente: como diabos Levy faria uma cena romântica com, não um, mas vários modelos? Isso seria, no mínimo, interessante ou bizarro. De qualquer forma, ele não estava confortável com nenhuma das possíveis cenas que vinham à mente dele. Ele expira e move-se para alcançá-las. 


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Notas finais do capítulo

É isso #FamíliaMsp, vejo vocês na próxima! Beijos!!!!



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