Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee
Notas iniciais do capítulo
Yooooooo, família MSP!
Estamos em dezembrooooo! A melhor época do ano e a que eu mais gosto é o natal! (Isso porque aqui não tem Halloween, porque eu também adoro o halloween *O*) E eu decidi fazer um especial de natal MSP! Só que vai ser dividido em mais de um capítulo, talvez dure até o natal (dia 24), mesmo! Espero que vocês gostem desse especial que está demais! Digno de um OVA, hein?! Curtam muito o capítulo! Boa leitura!! ^-^
Luzes brancas, vermelhas, azuis, amarelas, rosas, verdes, roxas, bolas purpurinadas vermelhas, verdes, douradas e prateadas, estrelas douradas e prateadas purpurinadas, trinta e oito chapeuzinhos de papai Noel. Não contando, é claro, com os chapeuzinhos nas cabeças de Gajeel e Levy, que arrumavam todos os itens da lista no carrinho.
– Argh... Preciso mesmo usar isso no meio do super mercado? É embaraçoso. – O moreno comentava enquanto empurrava o carrinho lotado de coisas natalinas, atrás da garota.
– Gajeel, onde está o seu espírito natalino? Vamos, estamos quase acabando... – Disse ela seguindo animadamente até o fim do corredor de objetos decorativos.
– Graças a D—
–... A parte decorativa, em breve iremos para as comidas natalinas da nossa pequena festa!
– O quê? Mesmo com tanta coisa, ainda teremos mais coisas a comprar? – Espantou-se o moreno.
– Ué, por que acha que mandei um carro extra para nos acompanhar? – Ela virou e pôs a mão na cintura. – Não espera que eu vá encolhida no carro no meio de tudo isso, né?
O segurança bufou e uma gota de suor desceu pela sua testa enquanto a menina acenava para alguns fotógrafos que a viram pelo super mercado. Claro que, no caminho, a menina também parou para tirar fotos, dar autógrafos, segurar bebês, assinar em peitos e bundas e outros lugares exóticos...
– Vikky-san! Pode assinar aqui? – A garota torce a boca e franze a sobrancelha...
– M-Mas aí é o seu... – Ela comentou sem graça.
– Sovaco. – Completou Gajeel com cara de poucos amigos.
– É que eu quero tatuar o seu autógrafo... Mas meus pais não me deixam pôr tatuagens pelo corpo, então tatuarei em um lugar que eles não poderão ver...
– Você ainda vive com os seus pais? – Questionou Gajeel.
O fã não entendeu o questionamento do moreno. Afinal, ele só aparentava ter aproximadamente trinta anos e, claramente, não havia nada de errado em morar com os pais nessa idade. Levy tratou de desfazer o clima estranho.
– Ahn... Gajeel, por favor. – Murmurou para o segurança, voltando sua atenção ao fã. – Será que não há outro lugar onde eu possa assinar? Quero dizer, há muitos lugares escondidos além da sua.. Axila, certo? – Uma gota descia secretamente pela cabeça da azulada.
– Bem, até tem, mas não pensei que aceitaria assinar nesse lugar. – O rapaz pôs as mãos na cintura enfiando os polegares nas laterais de sua calça.
A rapper arregalou os olhos e imediatamente se arrependeu de sua pergunta. O segurança rangeu os dentes e segurou o braço do rapaz.
– Nem pense nisso. – Ele levantou o braço do fã e o pôs à frente da rapper, entregando-lhe a caneta. – Argh. Apenas assine o socavo desse cara de uma vez, antes que eu o chute para fora da minha vista.
– Está bem... – Ela deu um sorriso amarelo e assinou. O fã pareceu satisfeito, apesar do medo de Gajeel, que olhava para o lado oposto com cara de poucos amigos e tentava controlar-se.
– Obrigado, Vikky-san!
– Hm! – Ele foi embora e ela encarou seu segurança com uma sobrancelha franzida e arqueada.
– Nem me pergunte o que acabou de acontecer. Você é a famosa aqui. – Ela riu. – Vamos acabar logo com isso. – Ele empurrou o carrinho.
Vai entender esses fãs.
Finalmente os objetos decorativos haviam sido entregues a outros seguranças para que fossem ao caixa efetuar a compra. Agora Levy seguia com Gajeel para a sessão alimentícia.
– Por que não mandou os seguranças fazerem isso, Levy? Você não tem um álbum para lançar? – Questionou o moreno, com o cotovelo apoiado à barra do carrinho, apoiando sua bochecha ao punho.
– Minha parte é fazer as músicas, o resto não é comigo, Gajeel... – Ela disse enquanto lia as informações na parte de trás de uma espécie de queijo. Ela joga o produto no carrinho e o puxa pela parte frontal, forçando o moreno a seguir. – Além disso, o natal é minha época favorita e sempre gosto de organizar a decoração e a ceia da festa.
– Pois não me agrada nem um pouco.
– O quê? – Ela vira, surpresa. – Como pode não gostar do natal?
– Eu simplesmente não gosto. E pronto.
– Tsc, tsc... Pois isso irá mudar a partir de hoje! Você verá como tudo em relação ao natal é mágico! E também... Há outro motivo para que eu goste tanto do dia vinte e cinco de dezembro.
– Ah, é? – Ele arqueou a sobrancelha. Apesar da pergunta, não parecia muito interessado. Ela sorriu e continuou.
– Hm! Dia vinte e cinco também é o dia do meu aniversário. – Ele elevou as sobrancelhas e pareceu surpreso. – Portanto, anime-se um pouco, certo? Pense nisso como uma festa para mim, se não gosta de celebrar o natal.
Ele pareceu pensar um pouco e expirou.
– Tá bem, baixinha. Qualquer coisa. Só vamos logo com isso. Estou cansado de andar por todo lado carregando esse carrinho cheio de coisas.
– Eu ainda nem o enchi de verdade, só pegamos a metade do que precisamos... – Ela segurava o carrinho e o puxava enquanto procurava o corredor que continha os próximos alimentos a serem pegos.
...Alguns dias antes...
A azulada estava sentada à mesa e estava concentrada como alguém que resolvia um problema matemático. Batia o lápis na mesa e olhava para o nada enquanto pensava para depois sorrir ao se lembrar de algo e escrever novamente.
–... Mas que fixação com aquele rapaz, Wendy! O que deu em você? – Colocou algumas peças em cima do estofado na sala de ateliê da mansão.
– Não estou nada! Apenas achei que você gostou dele da última vez... Ele vai à sua apresentação? Vai, certo?
– Não sei... Provavelmente. Ele é o filho do Silver, afinal, não é? Provavelmente irá com Romeo e Lyon...
– O Lyon vai? – A garota não pareceu gostar da notícia.
– Ei, vocês duas! Estou tentando me concentrar aqui! – Exclamou a rapper pondo o rosto para fora do estúdio, que ficava na sala ao lado do pequeno ateliê.
– Oh... Desculpe, Levy! – Exclamou Juvia indo em direção ao estúdio. Ela se aproximou e entrou com Wendy, que foi sentar-se junto a rapper.
– O que é essa lista, tia Levy?... – Juvia se inclinou para espiar o papel.
– Oh! Meu nome está nessa lista... – Comentou Juvia.
– Hey, o meu também... E o de Romeo! – Apontou. A rapper riu.
– Mas é claro que os nomes de vocês estão na lista. – Disse Levy.
– Mas o que é isso? Por que está anotando nossos nomes em um papel?-
– Bem... Porque estou organizando um amigo secreto! – Wendy abriu um largo sorriso e seus olhos brilharam. Ela pareceu animada. Abriu a boca para dizer algo, mas foi interrompida.
– Amigo secreto? – As garotas olharam em direção à porta do estúdio.
– Isso mesmo, Gajeel. E adivinha só: você vai participar. – Respondeu Levy.
– Ói, me inclua fora dessa... Eu não gosto dessas baboseiras. – Reclamou o segurança.
– Hey... – Ela apontou a caneta ameaçadoramente para o segurança. – O que está chamando de baboseira? – Ele arqueou a sobrancelha enquanto Juvia e a irmã assistiam à cena. O moreno deu um risinho e inclinou-se para encarar a rapper à sua altura.
– O seu amiguinho secreto... É claro. – Ele se estende. – Já falei que não estou interessado em fazer parte dos seus planos natalinos.
– Bem, agora é tarde. Eu já coloquei o seu nome. – Voltou a encarar a folha e começou a rasgar os pequenos pedaços de papel com os nomes.
– Então apenas tire.
– Mas você trabalha para mim e faz o que eu mando. Vai participar. Ponto. – Uma veia salta na testa do moreno e sua sobrancelha treme.
– Você adora usar sua posição hierárquica quando precisa, não é? – Ela sorriu.
– Você notou? – Apoia o cotovelo sobre a mesa de mixagem e encosta o dorso de sua mão em sua bochecha.. – Ótimo... Assim, da próxima vez me poupa de argumentar.
– Argh.... Aqui vamos nós... – Ele murmura e sai da sala. A azulada dá um risinho e nem nota que Juvia e a irmã continuavam assistindo aos dois o tempo todo. Ao notar os olhares das duas, a garota muda sua expressão e o assunto também.
– Bem, aqui estão os papeis de vocês, meninas. E não abram agora! – Estendeu os pedaços e ambas pegaram um, guardando consigo.
– Ahn... Tia Levy, quem vai participar do amigo secreto?
– Bem... Eu chamei alguns amigos e alguns conhecidos também... – Pôs a mão no queixo. – Além de vocês e do Gajeel, chamarei também a Lucy, Mirajane, o Natsu, o Romeo, o Lyon—
– O Lyon? – Wendy se surpreendeu.
– Sim... Ele já dirigiu alguns dos meus clipes, além disso, o Romeo me pediu para colocá-lo... E já que a Juvia também o conhece, não vi problema.
“Romeo soube primeiro do que eu sobre o amigo secreto e mandou a tia Levy chamar o Lyon?... Golpe baixo, Romeo... Golpe baixo.”
– Nesse caso, podemos chamar o Gray? – Sorriu.
– Gray? – Levy tentou lembrar-se de quem ela se referia.
– Wendy que cisma é essa com o Gray, afinal? – Juvia questiona a irmã, que dá de ombros.
– Ah, é o Gray Fullbuster? Nos encontramos outro dia, certo? Amigo da Juvia e do Natsu também... – A menina assentiu, animada. – Boa ideia, Wendy!
“Yes!”
– Não é exatamente meu amigo, Levy, nos conhecemos melhor no mesmo dia que vocês dois se conheceram... Ele é apenas o filho de um pianista que admiro muito. – Wendy fez bico.
“Por enquanto, Juvia... Por enquanto.”
– Bem, quanto mais pessoas, melhor! – Disse Levy animada.
– Eu concordo! – Disse Wendy. Juvia sorriu.
– Bem, então já podem ir! Mas não contem a ninguém sobre seus amigos secretos, hein? De outra forma, não tem graça! – Concluiu pondo as mãos na cintura.
– Mas e se a gente não conhecer direito nosso amigo secreto? Podemos pedir uma ajudinha para alguém que conheça melhor? – Questionou Wendy.
– Acabei de pensar o mesmo... Se eu tirar pessoas como a Mirajane ou algum dos homens? Eu não sei comprar presentes para homens! – Pareceu preocupar-se.
– Arh... – Ela expirou e levantou as mãos acalmando as duas. – Tudo bem, tudo bem, meninas. Podem perguntar a alguém próximo para o caso de não conhecerem tanto o seu amigo secreto. Mas apenas para uma pessoa, certo? E terão que manter segredo!
– Okay! – Juvia e Wendy se entreolharam com um sorriso.
– Agora basta mandar que meus seguranças entreguem os outros papeis que eu mesma dividi para seus respectivos donos! – Disse animada. – Claro que farei questão de entregar alguns...
– Tia levy, como sabe que ninguém tirará o próprio nome?
– Por isso mesmo que eu mesma dividi, Wendy! Esquematizei para que os papeis fossem diferentes de forma que ninguém ficasse com o próprio nome... Por isso, são coloridos. Cada nome tem uma cor! Assim não há como confundir.
– Uoh... Legal!
– Hm! – Ela sorriu. – Agora vamos, temos muito a fazer! Bem... No caso eu e o Gajeel...
– Oh, falando no tio Gajeel... Vocês dois estão namorando? – A azulada arregalou os olhos assim como Juvia que abriu a boca numa expressão surpresa.
– O quê? N-Namorando?
– Wendy, o que conversamos sobre isso?! – Alertou Juvia.
– Vocês conversaram sobre isso? – Wendy começou a rir. Juvia pôs uma das mãos em frente à boca, um tanto constrangida.
– Desculpa, tia Levy, é só que achei que vocês não estão como antes. Parecem namorados. – A rapper arqueou uma sobrancelha e abaixou o olhar olhando para o lado.
– Wendy, pare de falar besteiras, sim? Melhor irmos logo, vamos deixá-la fazer o que tem que fazer! – Disse segurando os ombros da menina e dirigindo-se para fora. – Até depois, Levy!!
A rapper não sabia ao certo o que sentir sobre o comentário da menina. Mas acabou rindo consigo mesma.
...De volta ao tempo presente...
O segurança acorda subitamente com pequenos empurrões. Ele desencosta a cabeça do encosto do estofado esfregando os olhos. Levy com as mãos à cintura batia o pé e parecia esperar algo.
– Gajeel, não me lembro de ter dito que podia dormir.
– Precisa de tanta ajuda para pendurar essas bolas na árvore? – Ele arqueou a sobrancelha. A garota massageou as têmporas e expirou.
– Se você estivesse fazendo alguma coisa, ao invés de dormir, eu já teria partido para a decoração do ambiente! No entanto, ainda estou decorando esta árvore enorme. – Ela cruzou os braços.
– Que eu trouxe até aqui. – Ele a lembrou. Os olhos de Levy caíram em expressão de tédio.
– É... Foi a única coisa que fez antes de sentar e capotar nesse sofá.
– Como queria que eu estivesse depois de me fazer andar por todo aquele supermercado atrás de todas essas coisas? – Esbravejou. Ela tacou uma das bolas da árvore na cabeça do moreno. – Au! Ói... Ficou maluca? Jogando bolas de natal nas pessoas...
– Calado! E vem logo me ajudar! – Ela estende uma estrela dourada com um grande laço, igualmente dourado, e alguns detalhes em vermelho. Alguns anjinhos prateados pendurados. – Bote isso no topo da árvore. Eu não alcanço.
– Claro que não.. Gihi. – Suas pálpebras caíram em expressão de tédio enquanto o moreno fez o que ela disse e pôs a estrela no topo da árvore.
...Alguns dias antes...
A perolada segura o papel e começa a abri-lo.
– Não, não! – Levy estende os braços e a garota congela.
–... Por que... Não posso abrir? N-Não era pra mim? – A dona do bar fita o moreno que faz cara de “não pergunta para mim”.
– É o seu amigo secreto! Acontecerá na véspera de natal na minha casa.
– Ela quis dizer que você irá para uma festa em uma mansão, Mirajane. – Acrescentou o segurança.
– Não precisa lembrar que moro em uma mansão toda vez que a chamo de “casa”, Gajeel. – Uma gota desceu pela testa da azulada.
– É, mas a cara que você faz, toda vez que faço isso, me diverte. – A garota o encarou tentando manter sua cara séria, mas era nítido o esforço para não rir. Ela apenas continuou a falar com Mira.
– Como eu estava dizendo... – Fitou a dona do bar que a olhava com um sorriso estranho. A azulada percebeu, mas preferiu ignorar e continuou. – Ahn... Será uma festa sim e convidarei outras pessoas.
– Verdade? O... Laxus estará lá? – Perguntou como quem não quer nada. Gajeel arqueou uma sobrancelha e a franziu. Levy estranhou a pergunta de Mira, mas respondeu.
– O Laxus? Ahn... Não. – Pareceu lamentar. – Ele não poderá vir... Parece que o tal trabalho como assessor na Coréia do Sul toma muito o tempo dele...
– Ah... Que pena. – Vendo as expressões deles, resolveu se justificar. – Pergunto porque nos conhecemos melhor quando ele veio aqui. – A azulada piscou algumas vezes encarando a perolada. Gajeel cruzou os braços, também encarando a amiga. – Você sabe, eu o conheci antes do Gajeel. Fui eu quem deu o cartão dele e tudo mais... – Ela sorriu.
A azulada fitou a dona do bar por alguns segundos e lentamente um sorriso se abriu. Levy deu um abraço inesperado na perolada, que arregalou levemente seus olhos, surpresa.
– P-Por que me abraçou tão de repente?
– Diga a ele que eu aprovo. – Ela sorriu. Gajeel franziu a sobrancelha. Ela cora quase imperceptivelmente.
– Ap-prova o quê? – Ela riu.
– Apenas diga isso. Tenho certeza que você entenderá quando tiver que dizer a ele que eu aprovo. – Ela virou e acenou. – Vejo você na véspera de natal! Vamos Gajeel.
...De volta ao tempo presente...
Gajeel seguia Levy segurando a caixa com as ornamentações enquanto a garota enfeitava o ambiente e parecia entediado. Ela estava alegre decorando a sala onde receberia seus amigos dentro de pouco tempo. Havia música ambiente natalina tocando e algumas velas espalhadas pelos móveis, dando um tom aconchegante ao lugar. A azulada espiou seu segurança quando se voltou a ele para pegar mais enfeites na caixa. Ela se virou novamente e continuou enfeitando.
– Sabe, você poderia ao menos tentar fazer uma cara melhor.
– Desculpa, mas essa é a melhor cara que vai conseguir. Estou exausto, entediado, e essas músicas natalinas me irritam.
– O que há de tão errado com o natal, afinal, Gajeel? – O rapaz olhou para o lado, chateado.
– Não é o natal. Apenas não sou de ficar desejando feliz natal com beijos e abraços... É embaraçoso falar com pessoas que sequer conheço apenas por uma data comemorativa. – Ela responde enquanto continua pegando objetos da caixa para o enfeite.
– Tudo bem, mas as pessoas que virão são amigos. Tente se animar um pouco. – Ela se vira e o fita seriamente. Ele a olha. Ela sorri. – Dá pra ficar mais animado?
– Já disse que coisas natalinas não me animam, baixinha. – Ele desvia o olhar.
– E organizar uma festa para o meu aniversário? Te anima? – Ele fita a garota novamente e parece considerar. Volta a olhar para o lado e bufa.
–... O que mais temos para fazer, afinal? – Ele sai e pega outra caixa com outros tipos de enfeite.
Ela o observa e sorri, seguindo-o.
...Alguns dias antes...
A campainha toca no ateliê da estilista. A loira vai até a porta e a abre. Ou... Deveria ser a Lucy.
– Luc... Oh, desculpe.
– A Lucy está meio ocupada, quer deixar algum recado, querida?
– Ahn... – A rapper olhou para o lado.
– Aquarius, eu disse que eu atenderia!! – A loira abre espaço. – Vikky! – A azulada sorri e abraça Lucy.
– Há quanto tempo que não nos vemos! Recebeu o restante das roupas que comprou?
– Recebi sim, Juvia as levou hoje! Só não tive tempo de vê-las ainda... Por causa dos preparativos.
– Dos preparativos? Vai fazer outro show? – A loira questionou. Aquarius observava a conversa das duas.
– Não! É que acontecerá uma festa e organizei um amigo secreto do qual... – Ela estende a mão para a loira com um papel dobrado. – Você participará!
– Sério? – Ela segura o papel. – Nossa, eu não esperava... A propósito, essa é a Aquarius... É uma modelo nova e... Assistente. – A loira ainda não tinha certeza sobre a segunda função da modelo. Talvez a sua segunda função fosse uma espécie de irmã mais velha mandona.
– Ah claro... – A rapper teve uma ideia. – Aquarius, infelizmente o amigo secreto já foi fechado, mas gostaria de vir à minha casa na véspera de natal? A festa é durante a noite, então pode visitar sua família e depois ir até lá. – Disse sorrindo.
– Acho que não haverá problema... Eu irei. – Disse Lucy sorrindo.
– Mas você iria de qualquer jeito, Lucy. – Brincou a rapper.
– É muita gentileza sua me convidar. Eu acho que iria de qualquer forma, já que a Lucy precisa de—
– Bom, eu acho que nós vamos ter que voltar, Levy! – Disse a loira com um sorriso. – Estamos organizando o local do meu próximo desfile, está tudo uma loucura... Não há feriado para uma estilista, não é... – Levy estranhou a atitude da loira. Aquarius parecia entediada.
– Ahn... Tudo bem, eu também terei que voltar logo, o Gajeel me espera no carro.
– Tudo bem! – A loira se vira.
– Ah, Lucy! Espere! Quase me esqueci!
– Hm? – Ela volta a fitar a azulada, que lhe entrega mais um papel.
– Eu queria deixar o papel do Gray com você. Ele também irá participar a pedido de Wendy. A irmã da Juvia... Como ele é seu modelo, então...
– Ah... – A loira pega o outro papel. – Tudo bem eu entr—
– Onde está o do Natsu? – Perguntou a modelo. – É mais lógico que ela fique com o dele.
– Aquarius!! – Levy percebeu a loira corar.
– Ah é?.. – Levy começa a rir. – Por que, Lucy? Vocês andaram se vendo muito depois do dia do parque?
– Houve um “dia do parque”? – Aquarius pareceu animar-se com a “fofoca”.
– Ah... Houve sim. Os dois ficaram como pombinhos apaixonados o tempo todo. – Brincou Levy.
– Hey! Vikky, pare de brincadeiras, Aquarius vai achar que eu e o Natsu—
– Na verdade eu já acho isso desde que—
– Ô Vikky, onde está o maldito pap... Digo, onde está o papel do Natsu? – Levy riu juntamente com Aquarius que a provocava de propósito.
– Fique tranquila, Lucy. Está aqui. – Ela segurou. – Mas não vá misturá-los. O vermelho é o dele. O azul é do Gray e o amarelo é o seu.
– Certo... Vou me lembrar disso...
– Quer saber, eu gostei de você, Vikky. Acho que teremos muito a conversar na festa de natal. – Disse sorrindo. Espere... Ela é simpática com a Vikky, mas é totalmente diferente comigo?... Ela realmente parece uma irmã.
– Digo o mesmo, Aquarius. Será muito bem vinda! – Disse Levy, logo depois correu de volta ao carro acenando para as duas.
– Mal posso esperar. – Disse Aquarius.
A loira estava tensa novamente. Para variar... A única coisa que desejava agora era não tirar o Natsu no amigo secreto... Pensando nisso, quem será que ele tirou?...
– Está pensando na morte da bezerra, Lucy? Vamos logo, há muito trabalho.
A azulada puxou o braço da loira de volta e fechou a porta.
...De volta ao tempo presente...
O moreno e a azulada jogam-se ao chão.
– Arh.... Acabamos a decoração. – Diz a menina, sentindo-se aliviada.
– Enfim! Pensei que isso ia durar até amanhã. – Ela vira seu rosto para fitá-lo.
– Aí não faríamos a festa de natal hoje. – Ele virou seu rosto e a encarou.
– A sua festa de aniversário. – Ela o fitou por alguns segundos e sorriu levemente.
– É... Foi o que eu quis dizer. A minha festa de aniversário.
– Minha mãe costumava dizer algo sobre aniversariantes. – Ele fitou o teto enquanto a garota ainda o fitava.
– Hm.
– Ela dizia que aniversariantes não podem negar um presente que lhes é oferecido de coração. – A azulada olha para o lado e sorri.
– Ela tinha razão. – Ele a fita. – Mas o meu aniversário é oficialmente amanhã.
– Mas a sua festa é hoje. Então você não deve recusar nenhum presente essa noite. – Ela riu e fitou os olhos do moreno.
– Hm. – Ela assentiu, sorrindo.
– Sendo assim... Serei o primeiro a te dar um presente. – Ela eleva as sobrancelhas.
– Você deve esperar até que chegue a hora dos presentes, Gajeel. Não seja apressado. – Ele sorri.
– Minha mãe costumava dizer outra coisa, baixinha. – Ela se senta e o fita.
– O quê, Gajeel... – Pelo visto hoje é o dia do “minha mãe dizia” a azulada pensava consigo e sorria. Ele se senta em frente a ela.
– Que se alguém te diz pra fechar os olhos antes de entregar um presente, você não pode abri-los de forma alguma até que lhe digam para abrir.
– Deixe-me adivinhar... Você quer que eu feche os olhos porque irá me entregar o presente de qualquer forma, certo? – Ele deu um meio sorriso e assentiu, fitando-a. – Arh... Está bem, Gajeel. Não irei argumentar com você apenas uma vez hoje. – A garota se ajeita e fecha os olhos.
O moreno a observa e sorri.
– Lembre-se que não deve abrir seus olhos até que eu diga, baixinha.
– O que acontece se eu abrir? – Disse ainda de olhos fechados.
– Isso, eu não sei... Mas sinta-se à vontade para ver o que acontece se abrir os olhos enquanto te dou seu presente.
O rapaz a observou mais um pouco e a garota riu ainda com os olhos fechados. Ela estava simplesmente deslumbrante, mesmo depois de um cansativo dia preparativos. Ele puxou o rosto da garota e a beijou. A cabeça dela foi levemente empurrada para trás com o impacto do rosto do segurança contra o seu. A menina abriu os olhos pela surpresa e viu que o rapaz a encarava. Ele cessou o que estava fazendo e a fitou ainda perto.
– Você abriu os olhos. – Sussurrou. Ele encarou os lábios da garota e a fitou nos olhos novamente. Ela sorriu e pôs sua mão em volta do pescoço do rapaz.
– Tudo bem... Eu os fecho de novo.
Ela entrelaçou seus dedos nos cabelos do rapaz e fechou sua mão gentilmente quando aproximou-se novamente para deliciar-se com os lábios do Redfox. Eles se deitaram lentamente entre as caixas e papeis bolha espalhados pelo chão iluminado da sala principal da mansão McGarden.
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Romeo e Wendy já entrando em ação, hein? E a Wendy nada discreta enchendo a Juvia de pergunta sobre o Gray.. Tsc, tsc, tsc... kkk... Estou ansiosa para a festa natalina na mansão! Todo mundo junto no mesmo lugar! Lyon, Gray, Juvia, Lucy, Natsu e Aquarius, Romeo e Wendy, Gajeel e Levy... Eu só sei de uma coisa, alguém prepare a torta de climão com cobertura de sutileza... Aquele climão encubado vai se "manifestar"! E essa cena Gale do final, hein? Estou feliz de conseguir manter a postura do nosso lobo solitário, mesmo estando apaixonadinho, hohoho. Ainda bem, o estilo "romântico demais" não faz muito o estilo do Gajeel. U_U
É isso, gente! Vejo vocês no MSP Especial de natal parte 2! Espero que curtam muito os capítulos especiais! Beijos e até a próxima! #FamíliaMSP