Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 36
Inconveniente agradável.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo mais cedo hoje, meus rappers. ;)



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Depois de mais uma lembrança confusa daquela noite Lucy não conseguiu relaxar ou dormir. Estava muito agitada, então decidiu apenas que iria sair para espairecer.

– Onde a senhora Heartfilia pensa que vai? – A loira parou e sentiu um arrepio na espinha por um momento. Já estava prestes a sair quando alguém muito irritado chamou sua atenção. A garota vira lenta e tremidamente a cabeça na direção da voz.

– Desculpe, Lucy... – Disse Yukino aparentemente constrangida. – Eu disse a ela que você não estava muito bem hoje, mas—

– Mas eu, naturalmente, não fui embora. – Disse ela, interrompendo Yukino.

– Aquarius?... – Lucy não queria ter que lidar com a Aquarius agora...

– Eu já disse que sou uma pessoa muito ocupada. – Ela se levantou e deixou a xícara que segurava em cima da mesa. – Não sei se está lembrada, mas eu disse que a agência me mandou para ajudá-la, além de desfilar.

– Disse? – As sobrancelhas da azulada caíram numa expressão quase emburrada.

– Claro que não se lembra... Você não estava prestando tanta atenção no que eu estava dizendo, não é...

~...~

A loira chega tarde da noite no ateliê. Depois de ouvir a história doida que havia acontecido entre Levy e Gajeel, Lucy havia ficado afetada. Levy não parecia tão contente e isso a tinha deixado um tanto preocupada. Com sorte, conseguiria dormir logo, pois teria um dia logo à sua frente. Entretanto, ao se aproximar da frente de sua porta de entrada, estranhou as luzes acesas e que Yukino ainda estivesse lá. Já havia passado do horário de ir para casa.

– Yukino? Ainda está aqui? – Exclamou a loira, abrindo a porta do ateliê.

– Lucy... Heartfilia? – A loira sentiu um arrepio na espinha. Quem quer que tenha falado seu nome estava muito... Irritado. A loira vira e vê uma mulher alta com cara emburrada caminhando em sua direção e, logo atrás, Yukino que parecia tentar chegar a ela primeiro, como se quisesse salvar sua chefe da fúria daquela estranha. Isso só fez com que a loira ficasse mais tensa.

– É... Sou eu.

– Ótimo! Sabe quanto tempo fiquei tomando sucos de maracujá, morango, melancia, uva e toda a cesta de frutas do chapéu da Carmen Miranda até que chegasse? – A loira ficou congelada com aquela abordagem tosca e mal havia entrado em sua casa.

– Lucy-san, essa é a nova modelo que irá desfilar com suas peças... – Alertou Yukino, logo atrás da azulada. Aquarius arqueou uma sobrancelha com uma mão à cintura esperando uma resposta da aparente irresponsável à sua frente.

– Ah... Claro! Aquarius! – A azulada elevou levemente e franziu as sobrancelhas.

– Bom, ao menos se lembrou quem eu sou, ao contrário da sua subordinada aqui presente...

– Desculpe, Aquarius-san... – Uma gota de constrangimento cai da testa de Yukino... A loira sorriu forçosamente.

– Me desculpe por ter saído, Aquarius... Acontece que tive uma emergência. Uma amiga muito próxima estava em apuros e precisei ajudá-la. – A expressão da modelo logo mudou.

– Amiga?... Então esqueceu seus compromissos para... Ajudar uma amiga? – A loira concordou receosamente. A modelo encarou a garota por alguns minutos e logo amaciou seu semblante. – Isso foi muito gentil da sua parte, Lucy! – A loira e a perolada se surpreenderam com a atitude de Aquarius. – Saiba que valorizo pessoas que prezam pela amizade. Já que é assim, esquecerei todo o tempo que fiquei esperando e irei direto ao assunto. Venha, temos muito a conversar...

Seu descanso acaba de ir por água abaixo...

~...~


– É... Digamos que nos conhecemos em uma situação um pouco... Incomum.

– De qualquer forma... Yukino disse que estava com cólicas, certo?

– Ah...

Nem tente, Lucy. Você é uma péssima mentirosa.

– É. – Uma gota desce pela testa da loira.

– Como vai dirigir desta forma? – Lucy abaixou o olhar e fitou sua mão que segurava as chaves do carro junto com a bolsa e o casaco que carregava sempre que saía. Aquarius provavelmente a viu segurando as chaves do carro e deduziu que ela sairia de carro.

– Bem... Eu pensei em ir até a farmácia e depois comprar algo doce... Sabe como é... Doces reduzem os efeitos da TPM...

– Nesse caso, irei com você. – O quê?! Não mesmo! Eu preciso espairecer e não ficar ainda mais tensa com a Aquarius do meu lado! Lucy tentou disfarçar ao máximo o pânico da ideia de sair sozinha com Aquarius.

– Im-magina, Aquarius! Não precisa se incom—

– Não é incômodo. – A azulada apenas tomou as chaves da mão de Lucy e seguiu até a saída. – Me diga onde estacionou, assim não perdemos tempo e poderemos chegar logo até a farmácia...

Lucy fitou Yukino, que deu de ombros. É, ela não teria escolha, a não ser, sair com Aquarius... A loira expirou.

– Arh... Eu... Volto logo, Yukino.

Ela sai e fecha a porta.

...

Juvia desliga o celular e mantém seu semblante preocupado, fitando o chão.

– Juvia?! – A branca levanta rapidamente a cabeça e olha em direção à porta do estúdio. Romeo e Wendy a encaram de forma estranha. Provavelmente, preocupados com sua cara. Afinal, ela claramente devia estar transparecendo sua preocupação por Levy.

– Está tudo bem, tia Juvia? – Perguntou Romeo com a sobrancelha arqueada. Wendy também aguardava a resposta da irmã mais velha. A azulada tratou de mudar seu semblante, não queria preocupá-los à toa.

A azulada guarda o celular no bolso frontal de sua blusa e cruza os braços.

– Olha só quem apareceu...! – Ela sorriu. – O show já acabou?

– Ahn... Não. – Respondeu Wendy, um tanto desconfiada pela repentina mudança de expressão. Juvia era sua irmã e Wendy sabia que algo a estava preocupando. Mas a pequena iria apenas dançar conforme a música de sua irmã mais velha. – Na verdade, acabou de entrar no intervalo...

– E eu quis vir aqui para conversar um pouco mais com a tia Vikky... Mas.. – O garoto olhou em volta do espaço. –... Ela não está mais aqui... – A branca olhou para o lado. Wendy notou sua atitude.

– Ah... É. Bom, a Vikky teve que sair por um momento...

– Saiu? – Ele pareceu confuso. – Ela nem se despediu?

– É que aconteceu uma coisa urgente, Romeo. Não fique chateado, certo? – A branca bagunçou a franja do garoto, que deu um sorriso.

– Algo urgente, é? – Repetiu Wendy.

– É... – Juvia confirmou. – Mas talvez volte antes mesmo que Romeo vá embora.

– É verdade.

– Hey, Romeo! O show acaba de voltar do intervalo. Vamos! Vamos voltar!

– Tia Juvia, agora que tia Vikky saiu, por que não assiste ao show conosco? – Perguntou Romeo, antes de seguir Wendy.

– Ah.. C-Claro, Romeo! Já estou indo. Deixe-me apenas arrumar algumas coisas antes, sim? Vá na frente, não quero que perca nada por minha causa.

– Hah! – Concordou o garoto animadamente e correu seguindo Wendy de volta à sala de jogos.

“E Juvia... Não se preocupe. Eu voltarei com ela.”

Juvia se lembrou das palavras de Gajeel e tratou de acalmar-se. Respirou fundo e decidiu focar-se em distrair Romeo e Wendy. Além disso, ela confiava em Gajeel. Ele sempre cumpria suas promessas. Principalmente quando era algo que tinha a ver com Levy.

– Cuide da Levy, Gajeel...

– Juvia, vem logo! Você está perdendo o show! – Gritou sua irmã da sala de jogos.

– Hah! Já estou indo!

A branca se apressa e segue para a sala de jogos.

...

A azulada mantém o foco na longa pista à sua frente. Ela sabia que fugir não adiantaria nada. Ela ainda teria que lidar com as lembranças do seu relacionamento fracassado com Rogue e todas as suas piores memórias na boca de pessoas insensíveis e que iriam achar graça nos seus problemas, como da primeira vez... Ela tinha medo de reviver tudo aquilo novamente. A falta que Laxus fazia em sua vida, agora, parecia maior.

A rapper seguia, agora, para sua praia privada. Ninguém era autorizado a entrar, a não ser que fosse com seu consentimento. Era um local vigiado quase o tempo todo. A praia era localizada em um local estrategicamente longínquo, e tinha difícil acesso. Sempre que a garota se sentia perdida ou triste, era para lá que ela ia. Afinal de contas...

~...~

Era o sentimento de luto. O sentimento mais forte que aquela garota havia experimentado em toda sua vida. Ela não conseguiria imaginar sua vida a partir daquele momento... Nenhuma criança deveria passar por uma perda tão significativa em tão pouca idade. Apenas onze anos...

Ela abre gentilmente o baú de madeira que trazia em sua mão. Põe sua mão dentro do objeto; À beira de um pequeno precipício. Seu pai havia estacionado perto dali, logo após sair da estrada.

– Não se preocupe, Levy. Prometo que cuidarei de você... Você também ajudará o papai, certo? – Como uma criança supriria o vazio de uma pessoa tão importante como sua mãe? Ela entendia a dor de seu pai e sabia que nada daquilo estava sendo fácil para ele também.

– Eu serei uma boa garota, papai. Assim como minha mãe me ensinou... – Ela eleva a mão e abre lentamente, enquanto o pó escuro voa para longe em direção ao mar. – Cuidaremos um do outro...

– Sua mãe queria que suas cinzas fossem jogadas no mar... Mas eu ainda queria mantê-la no cemitério. Vamos guardar parte dela conosco, Levy...

– Não. – Disse ela quase imediatamente. – Cumpriremos o último desejo da mamãe até o final. – Continuou enchendo sua mão com as cinzas de sua falecida mãe e jogando-as enquanto o vento as levava para o mar.

– Eu irei voltar... Não consigo suportar mais ficar aqui. Venha me encontrar quando acabar...

Ele estava claramente abatido. Levy também queria mantê-la consigo... Mas para quê? Afinal... Aquilo já não era mais a mãe dela. Eram apenas cinzas... De alguém que ela amou mais que a própria vida. Não é como se sua mãe estivesse longe, de qualquer forma. Ela estaria sempre dentro de Levy. Em seu coração.

~...~

Como queria que você estivesse aqui, mãe... E essa era a razão por trás de Levy achar paz e conforto perto do mar. As cinzas de sua mãe estavam vagando por algum lugar no meio daquele enorme oceano. Misturadas ao sal e as algas que flutuavam na superfície. Em algumas situações, é preciso um ombro amigo. Em outras... Você precisa apenas da sua mãe. E nessas situações, Levy ia até aquela praia. Encontrar sua paz.

A garota estaciona perto da praia, já dentro de seu espaço privado. Não se importa em fechar janelas ou trancar as portas do carro. Apenas queria ficar perto do mar.

– Arh... Queria poder ficar aqui até que tudo tenha passado. – Falou a garota consigo, em frente ao mar, encarando as pequenas ondas se quebrando perto da areia. Sentou sobre as pernas e continuou encarando o oceano à sua frente. Sentindo o vento forte batendo em seu rosto. Mal podia ouvir seus pensamentos devido ao barulho do vento em seus tímpanos. Ela se ajeita e põe as pernas para frente, entrelaçando seus dedos sobre os joelhos.

Sem tomar consciência, a pequena era observada. Olhos atentos e preocupados a velavam à distância. O que aconteceu para que ela ficasse assim?... Ele pensava consigo. Gajeel sabia que ela queria ficar sozinha, mas... Seu coração parecia desafiá-lo ao bater mais forte que o normal. Parecia querer prepará-lo para correr até ela, mas ele sabia que ela precisava desse momento.

Entretanto... Lembrou-se da época em que esteve morando nas ruas, pouco depois de chegar à capital. Passava por momentos difíceis e era como uma pessoa invisível para todos. Ainda não havia feito sua “má fama” para ser notado. Apesar de dizer a si mesmo que preferia andar sozinho... No fundo, talvez tudo pudesse ter sido mais fácil se alguém estivesse ao seu lado. Como ele mesmo disse, não foi como se ele tivesse escolhido ser sozinho. Um movimento repentino de Levy tira o moreno de seus pensamentos.

Ela começa a tirar algumas peças de roupa e anda em direção ao mar.

– O qu..que ela está fazendo? – Ele se põe alerta. Franze a sobrancelha e inclina-se para prestar mais atenção. Ela sequer estava com roupas de banho e a temperatura não estava nem um pouco favorável para um banho de mar.

Ela tira a fita que usava como tiara em seu cabelo e a joga na areia, pelo caminho.

– O que droga ela está fazendo? – Ele se levanta, mas não se move. Ele não sabia se deveria ir até ela ou se aquilo era algum tipo de ritual maluco.

Ela alcança a água. Fita seus pés sendo molhados pela maré. Levanta o olhar novamente... Depois de algum tempo, começa a andar lentamente em direção ao fundo.

– Argh. Que se dane. Isso está muito estranho.

À medida que o segurança corre, a garota se torna cada vez menor no meio da água, mas isso não parece fazê-la parar. Ela é muito pequena. Se continuar nesse ritmo, estará totalmente submersa antes que eu consiga alcançá-la... Ele tenta acelerar o máximo que pode e finalmente chega à praia. Às pressas, tira sua camisa, jogando-a na areia e vai rapidamente em direção ao mar. Ele via apenas parte do cabelo azul de Levy. Para alcançá-la mais rápido, o garoto mergulha e nada até ela.

– Levy?! – Ele não a vê quando sobe à superfície. – LEVY?! – O Redfox não se lembrava da última vez que havia sentido aquilo... Enquanto girava sua cabeça em todas as direções à procura de Levy, ele pôde provar de um sentimento do qual já havia esquecido que podia sentir. Gajeel estava com medo. Ele continua a olhar em sua volta depois de mergulhar mais uma vez. Ela não estava embaixo d’água... Onde raios ela foi parar?

Finalmente! Depois de algum tempo, o moreno vira seu rosto e vê algo boiando à sua direita. Mais propriamente... A Levy.

– Levy! – Ele grita pela garota e vai a sua direção, antes que a perca novamente. Mas ele não a perderia de vista dessa vez.

Ele alcança a garota e a segura. Para sua surpresa, ela abre os olhos e se assusta, gritando.

– Gajeel?! – Depois de se debater na água, a garota consegue identificar o indivíduo que quase a matou de susto. – Quase me matou afogada! – Ele pareceu irritado.

– O quê? O que pensa que está fazendo?!

– O qu—

– Eu pensei que você estava desacordada!

– Você não me viu boiar?

– Por isso, mesmo! Como iria adivinhar que estava apenas boiando propositalmente?

– Gajeel... Cadáveres ou pessoas afogadas boiam de bruços. Eu estava virada para cima—

– Isso não me importa! – Ela franziu a sobrancelha. Ele estava bastante irritado. – O que estava pensando quando entrou na água e calmamente andou para o fundo? Está tentando se matar ou o quê? – A irritação do rapaz acabou por afetá-la também.

– Argh! Eu vim para buscar paz e calma. Foi isso! E você está estragando tudo!

– O qu...

Ela vira e mergulha indo em direção à areia e ele a segue. Ela anda rapidamente em direção à praia, sendo atrasada apenas pela pressão da água em suas pernas. O moreno sai da parte funda e continua seguindo-a.

– Eu não terminei, Levy.

– Mas eu já. – Disse ela apanhando suas coisas espalhadas pela areia, sem fitá-lo.

– Não vem com essa atitude! Eu era quem deveria estar irritado para começar. Me fazer entrar na água estando de sapato e calças... Essa coisa vai ficar grudando nas minhas pernas, agora! – Ela vira e o encara.

– Ah, bem lembrado. Posso saber como entrou aqui? Essa é uma praia privada, Gajeel.

– Como se eu me importasse. Eu vi quando saiu de carro e apenas te segui até aqui para ter certeza que nada aconteceria com você. – Ela pareceu mais branda ao notar seu tom preocupado. – O que te deu pra sair sozinha? Já esqueceu que tem uma louca que está doida para te pegar dando bobeira? – A garota expirou e encarou o mar novamente. A irritação do moreno aos poucos sumiu quando notou que os olhos de Levy estavam avermelhados e enchendo-se com lágrimas. Levy abaixa o olhar.

– Desculpa. – O moreno se surpreende com a reação de Levy. Ela o encara. – Você está certo. Eu só... Estava—

A garota é agarrada e imprensada subitamente contra o corpo de Gajeel em um abraço repentino. A garota sente o peitoral do moreno mover-se um pouco rápido.

– Não me importa. Não faça isso de novo.

Por um momento, Levy sentiu que Gajeel nunca a soltaria novamente. Ela levantou lentamente suas mãos e envolveu as costas do segurança.

– Hm... – Ela assentiu.

Virou seu rosto para aconchegar-se no peitoral do rapaz. Nem o vento, nem o mar, nem o longo caminho até a praia... Trouxeram a paz que a garota tentava achar. Mas aquele abraço... Aquilo fez todo o resto não parecer tão importante assim. E, pensando bem... Talvez não fosse.

...

Quase uma hora já havia se passado e Gajeel ainda não havia ligado para dar notícias. Mesmo sabendo que Gajeel, provavelmente, já estaria com Levy, a azulada não podia evitar pensar no que poderia estar acontecendo com aqueles dois. Ainda mais depois do quase beijo.

– Será que se entenderam?... – Falou consigo.

– Hm? Disse alguma coisa, Juvia? – Perguntou Wendy. A branca fitou a irmã menor. Romeo fitou Juvia.

– Ah... Não foi nada importante. Estava apenas pensando alto...

A campainha toca na mansão McGarden.

Juvia olha em direção à porta.

– Será que são eles? – Ela se levanta.

– Eles quem, Juvia? – Questionou Wendy.

– O Gajeel e a Levy...

– Ué, mas eles estão juntos? – Estranhou a irmã menor.

– Eu não havia mencionado antes?

– Nós vimos o Gajeel saindo de moto antes... – Comentou Romeo.

– Então... Eles estão num encontro? – Perguntou Wendy com um sorriso.

– Encontro? N-Não... É que—

A campainha toca na mansão McGard... A campainha toca na mansão... A campainha toca n.... A campainha toc.... A campain....

– Kami-sama! Essa pessoa é realmente impaciente!

– Está tudo bem, Juvia, pode ir atender à porta. Mas depois quero saber sobre o encontro.

– Wendy, eu já disse que—

A campainha toca na mansão McGard... A campainha toca na mansão... A campainha toca n....

A branca respirou fundo.

– Arh... Depois conversamos sobre isso, Wendy. Mas não diga por aí que Gajeel e Levy tiveram um encontro. Pode causar problemas, certo?

– Não se preocupe, guardaremos segredo! Certo, Romeo?!

– Hm! – Ele concordou.

Juvia apenas desistiu e correu até a porta, abrindo-a rapidamente.

– Me desculpe pela demor... – A branca eleva as sobrancelhas e o rapaz também parece surpreso ao vê-la. – Você?...

– Wha.. – Ele tira um pedaço de papel do bolso novamente. – Será que estou no lugar errado?

– Eu acho que você provavelmente está...

– Aqui diz que é aqui... – A garota sondou o espaço atrás do rapaz. – O-Ói, o que está olhando? – Ela o encarou.

– Como conseguiu esse endereço? Você não é um dos modelos da Lucy?

– Acontece que estou aqui para pegar o meu irmão.

– O seu... Irmão?...

– É, o meu irmão. O Romeo.

– O quê? Você é irmão do Romeo? – Ele arqueou uma sobrancelha.

Então aquele era o Gray de quem Silver havia falado... Ela tentava ligar Silver e Romeo àquela pessoa à sua frente.Pensando bem... Ele parece mesmo com o Silver. Parece uma cópia anos mais jovem... Ela pensava consigo. Mas ainda assim, algo no semblante entediado e esnobe daquela pessoa fazia Juvia querer sair do sério... Mas ele era filho do Silver e irmão de Romeo, afinal de contas. Talvez ela apenas devesse tentar enxergar através da cara de entojo daquele irritan.. Através das aparências.


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Notas finais do capítulo

Fãs de Gruvia enlouquecendo no próximo capítulo... kkk... Algo me diz que Wendy fará mudança de planos com relação a ajudar o Romeo a juntar a Juvia com Lyon, hein.. :P
Até a próxima.