Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 25
Confronto e ameaça.


Notas iniciais do capítulo

Yooooooooo kokoro no mina-saaaaaaaan! Djabé isso. kkkkk... Mas enfim, como vão, meus rappers! Já faz um tempo que não mando notícias aqui em MSP! Acabei de terminar a Saga safada de Amores Proibidos. kkk.. Para meus leitores amantes da luxúria do Henati Asfado... Ai ai. Mas enfim, gente. Hoje vai ter uma tensão básica com a diva mais psicopata que existe. A partir de agora as coisas vão ficar mais emocionantes, HIHI.
Enjoy..........



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O pequeno casalzinho se encarava enquanto um grande cara sentava-se desleixadamente na cadeira ao lado, com o tornozelo apoiado ao joelho, “arreganhadamente”, e braços cruzados. Ele não parecia estar gostando de estar ali tanto quanto os pequenos não queriam que ele estivesse lá.

– Por que trouxe esse cara com você, Wendy?! – Cochichou o menino, inclinando-se para que a menina o escutasse.

– Eu não tive opção, Romeo! – Cochichou de volta a menina, dando ombros.

– Qual é, parem de falar baixo como se eu não estivesse bem aqui escutando tudo. – Murmurou Gajeel. Ele descruzou as pernas e levantou-se, indo para mais perto dos adolescentes. Girou a cadeira na direção oposta e sentou-se apoiando os braços no “encosto”. – Você deve ser o namoradinho da Wendy, estou certo? – Ambos coraram e se olharam. A garota logo levantou e protestou.

– H-Hey! Não é isso!

– Somos apenas amigos! – Disse Romeo, tentando amenizar o constrangimento.

– Essa até eu já usei, garoto. Gihihihi.... – Wendy pôs a mão na testa enquanto uma gota descia. Ela se sentou e expirou.

– Bom, e você, quem é? – Mudou de assunto.

– Sou segurança da Vikky. – Sorriu com o canto da boca. Por que sorri quando disse isso? Parece que estou gostando desse emprego afinal. Gajeel pigarreou e logo mudou sua expressão. Wendy notou o conflito do moreno e deu uma pequena risadinha. Ele arqueou uma sobrancelha e tratou de mudar o foco. – E se isso não é um encontro, o que vieram fazer aqui?

– Eu já te disse, Gajeel. – A menina pareceu um tanto irritada.

– Tá, mas eu quero ouvir a versão do pequeno galã, aqui. – O garoto expirou.

– Parece que você já sabe... Então vou apenas dizer. Estou tentando fazer com que tia Juvia e meu padrinho fiquem juntos. – O moreno fitava o garoto com um meio sorriso e sobrancelha arqueada. Ao ouvir a resposta de Romeo, o moreno encara Wendy, que protesta.

– Viu? – Ela cruza os braços.

– Hm. Então é verdade...

– Ói... Pensando bem, até que não é tão mal ter outra pessoa sabendo! – Disse Romeo, que parecia ter algo em mente. – Você podia nos ajudar!

– Eu?! – Surpreendeu-se o moreno, dando uma gargalhada.

– Ei, Romeo! Eu ainda não decidi sobre o Lyon!

– Vocês são umas figuras. – Disse Gajeel, recuperando-se da gargalhada.

– Mas se decidirá hoje. – Repondeu Romeo.

– É melhor ter bons argumentos! – Rebateu ela.

– Quer saber. – Gajeel se levanta. – Eu não quero me meter nisso. Vocês parecem ter um plano, então... Boa sorte.

– E-Espera! – A menina se levanta. – Você não vai contar nada pra Juvia... Né? – A garota encarava o moreno, um pouco preocupada.

– Relaxa, baixinha. Não sou dedo duro. – Preferiu dizer isso a “x-9 morre cedo”. Afinal, ela era apenas uma criança. – Esperarei você aqui fora. Vê se não demora. Sua irmã ainda acha que está comprando doces.

– Obrigada, Gajeel-sama! – Disse ela, um tanto sem graça.

...

A roupa de Levy estava pronta. Juvia não era costureira, mas, com certeza, tinha muitos talentos! Levy calçou os sapatos e olhou-se ao espelho. Seu vestido caía perfeitamente às curvas de seu corpo e tinha movimento, o que não era problema, pois Levy sempre usava shorts coloridos por baixo de vestidos ou saias rodadas muito curtos.

– Ficou perfeito, Juvia! – Deu pequenos girinhos para ver o movimento da saia do vestido. - Arh... Como sempre, salvando minha vida.

– Era só uma pequena falha na costura. Nada tão extraordinário. – A pequena deslocou-se da frente do espelho e continuou.

– Não diminua seu trabalho. Você é ótima em muitas coisas e pronto.

– Você gosta de me deixar envergonhada, não é?

Como da última vez com Laxus e o lance do celular nos peitos.

– Não é como se eu fizesse de propósito. – Ela riu, fazendo sua assistente rir também. – Heey! – Exclamou Levy, lembrando-se de algo que parecia importante. Puxou Juvia e sentaram-se à poltrona. – Eu me esqueci completamente!! Você irá se apresentar em breve também, certo?!

– Oh my... É verdade... – A branca pôs a mão sobre a bochecha, parecia ansiosa.

– Como andam os preparativos? Quero dizer, ultimamente tem pouquíssimo tempo vago.

– Tenho conseguido treinar as melodias, mas confesso que estou um pouco nervosa.

– Não se preocupa. Já te vi tocando piano antes e você o toca lindamente.

– Verdade?

– Tenho certeza que irá arrasar. – A assistente sorriu. Porém, lembrou-se de algo que a fez mudar de expressão e olhar em direção ao andar de baixo.

– Hey, Levy... Não acha que estão demorando muito?

– Hm... Agora que mencionou, já faz um tempo que estão—

A azulada é interrompida pelo som da campainha.

– Será que são eles? – Perguntou Juvia.

– Argh... Gajeel toca a campainha apenas para que eu desça? Isso é sério? – Murmurou Levy.

– De qualquer forma, pode ir recebê-los! Preciso limpar essa bagunça!

– Tudo bem. Não se esforce muito.

– Hm!

A azulada foi em direção a porta, pronta para dar um longo sermão em um certo preguiçoso que não consegue sequer usar a própria chave para abrir uma porta!

...

A loira se sentia muito melhor por ter conseguido despistar Yukino. Por sorte, Virgo chegou pouco depois, o que ajudou a distraí-la. Natsu ainda parecia não se lembrar de muita coisa quando a loira praticamente o enxotou do ateliê.

– Que dia... – Murmurou Lucy, enquanto arrumava algumas peças.

– Hm? Disse alguma coisa, Lucy? – Perguntou Yukino, que passava por ela carregando alguns cabides com peças.

– Eu disse “bom dia”, Yukino.

– Bom dia?...

– É. Não vê que Virgo acaba de passar por mim?

– Oh.. Você falava comigo, Lucy-san? – Disse a rosada, virando-se.

– É que me lembrei que não falei propriamente com você quando chegou, Virgo.

– Oh.. Bom dia, então, Lucy-san. Irei continuar a supervisão das peças, sim? – A rosada se retirou.

– Lucy? – Chamou a perolada.

– Hm? – A loira a fitou.

– Tem certeza de que está bem? Está agindo um pouco estranho...

– Yukino, eu estou apenas cansada. Natsu me deu trabalho a noite toda com a maldita dor de cabeça.

– A... Noite toda? Ficaram acordados, então? – Estranhou a amiga.

– O quê? – Indagou a loira, sem entender a dúvida de Yukino.

– Pensei que haviam pegado no sono... – A loira olhou para o lado.

– É. – Ela encarou a amiga. – Acontece que cuidar de um bêbado pode parecer uma eternidade, não?

– Mas ele não bateu a cabeça?! – Acabo de lembrar por que não gosto de mentir... Pensou a loira. – Espera... Então ele estava bêbado?

– Eu quis dizer que ele parecia um bêbado porque não conseguia ficar de pé...

–Ah.. – A perolada não pareceu se convencer muito disso.

– Quer saber, eu vou voltar a dormir. A produção já está praticamente completa, certo? Vocês duas dão conta...

– Tudo bem... É verdade que parece cansada. Descanse e deixe o resto conosco. – Ela sorriu e Lucy se sentiu aliviada.

– Obrigada, Yukino! Vou indo.

Lucy se dirigiu às escadas para subir até seu quarto. Por que não consigo me lembrar do que houve depois de sair com Natsu... Nós fomos beber e então... A loira expirou.

– Mas que droga... – Murmurou baixinho a loira, fitando o chão. – Tem que haver algo que me faça lembrar do que hou—

A loira para subitamente ao ver algo familiar jogado embaixo do lance de escadas. Estreitou o olhar e se aproximou.

– Meu... Sutiã?! – Ela pegou a peça.

– Lucy? – A loira bate a cabeça ao ouvir a voz de Virgo.

– AU!

– Oh my! Você está bem, Lucy-san? – Inclinou-se levemente.

– Estou sim... Au... – Disse ela massageando a cabeça. – O que houve?

– É que acabaram de ligar da agência para informar que uma modelo nova virá provar uma peça.

– Tudo bem...

– Isso é um sutiã? – A loira massageava a cabeça com a mesma mão que carregava a peça íntima.

– Ah. – Ela prontamente o tirou da vista de Virgo. – É... É que deixei cair. – A rosada a encarou por algum tempo, o que deixou a loira apreensiva. Entretanto, logo desviou sua atenção e continuou.

– Tudo bem. Então vou indo. Bom descanso, Lucy-san.

A rosada saiu. A loira a observou indo e refletiu, encarando novamente seu sutiã. Ela puxou a blusa e checou seu busto, confirmando que aquele era o sutiã que havia usado na noite anterior.

– O que raios meu sutiã estava fazendo embaixo das escadas?? – Ela encarou o chão. Depois de algum tempo, apenas subiu e jogou-se na cama, esperando que as lembranças da noite anterior viessem milagrosamente.

...

A azulada chega à porta e sequer checa a pessoa que estava lá fora. Com certeza Gajeel queria provocá-la. Mas agora ele ia ouvir um sermão. E seria na frente de Wendy, assim ele aprenderia a não ser preguiçoso. Pensando bem, é capaz de nem mesmo se importar com qualquer coisa que eu fale... Ela bufou e abriu a porta, preparada para começar a falar. No entanto, a pessoa que vê não é a que esperava receber.

–... Ah...

– Oh, desculpe. Não precisa se esforçar para lembrar quem eu sou, não nos conhecemos.

– Desculpa, como conseguiu chegar até aqui? Os seguranças—

– Eu disse a eles que sou uma amiga em comum.

– Amiga em comum... ?

– Uhum. – Ela sorriu.

– Em comum com quem? – A ela levantou uma foto. A garota franziu a sobrancelha ao ver a imagem. Levy e Rogue sentados em algum lugar iluminado. Ela se lembrava desse dia. Haviam fugido de uma festa para irem a uma exposição de bichos de pelúcia... Ele ainda tinha aquela foto? – Que tipo de brincadeira é essa? Onde conseguiu essa foto?

– Isso não importa. Eu tenho um assunto pra tratar com você... Levy. – A expressão da garota pareceu mudar. Levy expirou e encarou a garota seriamente.

– Eu não quero ser rude, mas... Prefiro que me chame de Vikky e depois, não sei que droga o Rogue está pretendendo, mas se isso é sobre a música, diga que ainda não terminei. – A azulada se virou, mas garota continuou.

– Eu sou a namorada do Rogue. Flare Corona. – A garota arregalou os orbes com uma sobrancelha arqueada e a encarou novamente.

– Ele mandou a namorada para resolver assuntos de trabalho? Tch... Ele realmente se superou.

– Não. – A ruiva entrou na mansão, não deixando outra opção para a azulada, que deu espaço para que ela passasse. A ruiva virou novamente e encarou a azulada.

– Veja bem... Flare. – Levy começou, pondo as mãos na cintura e fitando a ruiva. – Não sei se te ensinaram, mas entrar sem permissão na casa dos outros é falta de educação, portanto terei que pedir pra sai—

– Se afaste do Rogue. – A azulada arqueou uma sobrancelha e fez uma pausa enquanto a ruiva a encarava com um olhar quase assassino.

–... O que disse?

– Você está fazendo o meu Rogue ficar confuso...

– Meu Rogue... – A garota sorriu murmurando baixinho ao repetir a forma ridícula como a garota se referia àquele garoto.

– E eu não quero que trabalhe mais com ele. – A azulada riu.

– Tudo bem... – Juntou o pouco de paciência que ainda lhe restava e continuou. – Olha aqui, menina. Eu não sei quem você é, mas eu não trato de negócios, para isso pago um empresário. Para que resolva esse tipo de coisa. E se um dia o acordo para trabalharmos juntos for desfeito... Não será com você. Ou com o Rogue. Como disse, isso é assunto de empresários.

– Não me importa. Apenas desista e pronto.

– Acha que vou simplesmente largar um projeto por causa de uma namorada enciumada?

– Não... Mas porque você preferirá não me conhecer. – A azulada franziu a sobrancelha.

– O que quer dizer com isso? Por acaso é uma ameaça?

– Apenas pense melhor na minha proposta.

– Não há o que pensar. Eu não vou abandonar o projeto que tenho com o Rogue ou com qualquer outra pessoa por causa de uma infantilidade. Se não confia no seu namorado, não é problema meu. – A ruiva se aproximou da azulada e parecia pensar em algo. Era quase como se estivesse se controlando para não...

– Levy? – A ruiva mudou a expressão psicopata que trazia em seu rosto e virou seu perfil para encarar o dono da voz que chamava a garota à sua frente. Pela sua tonalidade, parecia estar desconfiado.

– Tia Levy, desculpe a demora, o Gajeel e eu estávamos—

– Depois você me conta, Wendy. Vem. – A azulada estendeu a mão e a pequena foi até ela, que a direcionou até as escadas. – Sua irmã estava preocupada.

– Tudo bem... – Disse a menina, sem entender a afobação de Levy.

– Wendy... – A ruiva repetiu, com o olhar baixo. Levy a encarou. – Que belo nome.

– Obrigada.. – A menina sorriu e foi em direção ao primeiro andar. Levy tornou a encarar a ruiva.

– Algum problema aqui? – Perguntou Gajeel, cruzando os braços ainda em frente à porta.

– Nenhum. Ela já estava de saída. – Disse Levy, sem tirar os olhos da ruiva.

– Ela tem razão. – A garota encarou o moreno com um sorriso sinistro e olhos caídos. – Eu já falei o que precisava. Espero que a... Vikky... Siga meu conselho. – O moreno estreitou o olhar. Deu espaço para que a ruiva passasse e os dois a observaram. – Ah! – Ela virou. – Espero que tenha gostado do presentinho que deixei em sua apresentação no Palace.

– Não recebo presentes de fãs no camarim. – Provocou.

– Oh... Verdade? Minhas flores não chegaram, então?

– Espera.. – A azulada deu alguns passos à frente. – Você é o tal XOF?

– Não seja boba... X’s são beijos e O’s são abraços. E F... De Flare. – Ela sorriu. – Mas não podia ser injusta agradando apenas a você. Aposto que seus fãs adoraram ficar mais perto de seu ídolo.

– Então foi você quem facilitou o acesso deles? – Disse o moreno, nitidamente irritado. – Sabe o problema que nos arrumou?

– Que pena. Pensei estar fazendo algo bom.. – Fingiu-se a ruiva.

– Quer saber, acho melhor você ir embora. – Aproximou-se da porta, ficando ao lado do moreno. – E me agradeça por não te processar. – Disse Levy.

– Você é que deve me agradecer por avisá-la antes que—

– Antes que o quê? – Perguntou o moreno, passando a frente de Levy, aproximando-se da garota com um olhar amedrontador. Ela o encarou com olhos caídos e igualmente sinistros. Sua boca contorceu-se levemente em um sorriso, sem mover os olhos. Ficou assim por alguns segundos.

– Está tarde... Eu devo ir. – Continuou caminhando sem tirar os olhos de Gajeel, até que virou-se. – Espero não ter que te ver novamente... Levy. – Provocou-a chamando-a por seu nome verdadeiro enquanto acenava sem fitá-los.

O moreno continuou observando enquanto a garota caminhava lentamente para longe da mansão.Quem é essa garota? Ela não se intimidou nem um pouco comigo... Pelo contrário... Ela definitivamente é mais perigosa do que aparenta. Refletiu o moreno consigo.

– Eu vou matar o Rogue. – Ele franziu a sobrancelha e a fitou.

– O que esse cara tem a ver com isso?

– Tenho que ir a um lugar. Vem. – Disse ela, passando por ele e saindo da mansão.

– Dá pra explicar o que acabou de acontecer? – Ele disse, seguindo-a.

– No caminho, Gajeel.

Mas antes de ir, certificou-se de avisar a todos os seguranças que a garota que havia acabado de sair estava terminantemente proibida de ter qualquer tipo de contato com ela ou qualquer uma das pessoas de seu convívio. Levy já havia vivido tempo suficiente nas ruas para saber quando alguém representava perigo, assim como Gajeel, que também já havia notado o tipo de pessoa que Flare era. Apenas mandou um sms para sua assistente e foi em direção ao lugar que pensou jamais ter que voltar a pôr os pés. A mansão dos dragões gêmeos.


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Notas finais do capítulo

É, eu sei. Você está com aquela impressão de que ficou muito pequeno. Eu também, apesar de que não ficou, não. kkkkkkkkkkk... Mas não quero deixar vocês muito tempo sem capítulos, senão daqui a pouco ninguém lembra mais nem do que se trata a história. AHSUAHUS' Tenho um provão vindo pela frente na faculdade, então considerem meu esforço. Amo meeeesmo escrever essa fanfic. Eu deveria estar estudando, mas estou aqui. Por vocês, seus lindos. Divos. *-* Enfim, isso não tem nada a ver. kkk.. Até a próxima, meus rappers!