Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 22
Encontro quádruplo.


Notas iniciais do capítulo

E FINALMENTE ESSE ENCONTRO QUÁDRUPLO SAAAAI! kkkkkk
Eu achei esse capítulo muito Kawaii Desu. Botei uma das minhas situações favoritas para acontecer entre casais. *-* Nalu e Gale são o poder, mesmo. Arh.... Ah! E tomei uma decisão inesperada para um futuro próximo que vocês vão gostar. Vou dar a louca nesse negócio aqui, vocês merecem. Enfim, não tenho muito a dizer agora, boa leitura, meus rappers!



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A noite parecia mais iluminada. Natsu e Lucy seguiam ao lado de Gajeel e Levy. Lado a lado em uma estrada vazia em suas motos, rumo ao parque de diversões do Centro de Tóquio. Apesar de ser uma cidade que nunca dorme, aquela madrugada parecia bem silenciosa. Apenas o som do vento e do motor das motocicletas soava no ambiente.

Depois de alguns quilômetros e um quase racha entre o moreno e o rosado, eles já podiam avistar de longe a roda gigante iluminada. Era um lugar vasto, com jardins em volta e à beira de um grande lago. Os quatro seguiram para uma ponte e a atravessaram, chegando ao terreno do parque e dando a volta para acessarem o portão de entrada. Pelo menos era o que as garotas achavam.

– Gajeel, não devíamos ter entrado naquela esquina? – Perguntou Levy.

– Não vamos entrar pela porta da frente. “Ilegal”, lembra? – Ela riu.

– Eu nunca fiz algo assim... – Comentou Lucy.

– Não esquenta, Lucy. O Gajeel é macaco velho. Isso vai ser divertido, heh. – Ela encostou o rosto nas costas do rosado.

Eles estacionaram suas motos e esconderam os capacetes. Gajeel encontrou algo para esconder também as motos e entraram no local por uma abertura na grade. Aquilo parecia esquematizado demais para alguém que estava ali pela primeira vez.

Todos dentro!

– Como sabia que havia uma falha na grade do parque, Gajeel? – Levy já podia adivinhar a resposta, mas mesmo assim esperou que ele falasse.

– Adivinha. – Perguntou o moreno com um sorriso esnobe.

– Hah, aposto que já invadiu isso outras vezes. – Comentou o rosado, que olhava o ambiente em volta. – Cara, eu invadiria isso todo dia se soubesse como me safar se fosse pego.

– Oh my... Gajeel não tem mesmo medo do perigo, não é? – Comentou Lucy. O moreno riu.

– Eu gosto de viver perigosamente, Lucy. Posso te chamar assim, certo?

– Hm. – Ela sorriu.

– Heh. Mas a verdade é que já trabalhei aqui. – Eles arregalaram os olhos.

– Uoou, sério?! – Perguntou Natsu, incrédulo.

– Eu já fiz uma penca de coisas. – Comentou ele.

– Não consigo imaginar o mão de ferro distribuindo algodão doce para criancinhas. – Comentou o rosado, com as bochechas infladas por segurar o riso.

– Tch. Eu não fazia isso. – Disse ele com as mãos nos bolsos.

– Então? – Levy disse, curiosa. O moreno a fitou e sorriu.

– Eu ficava nos brinquedos. Como acham que iríamos nos divertir se ninguém soubesse operar essas máquinas? – Levy e Lucy se olharam. Pareciam surpresas e animadas. Natsu tinha brilho nos olhos.

– Estou em chamas!!! Vamos logo em algum brinquedo!

– Gihi.

Por sorte aquele lugar ficava distante e não era provável que alguém notasse que havia alguém em um lugar que já estava fechado. Uma vez que a iluminação da roda gigante nunca apagava durante a noite, eles estariam safos. O moreno ligou as máquinas por um painel de controle e todos os brinquedos se acenderam.

Nenhum deles havia ido em um parque há muito tempo. Cada um com suas ocupações e deveres. Era difícil arranjar algum tempo até mesmo para pensarem em si mesmos fora da responsabilidade da vida. O parque era tão grande que mal podiam lembrar se já haviam passado por um lugar mais de uma vez.

– Anda logo, Levy. Você vai gostar da sensação, Gihihi.. – O moreno achava graça por Levy estar amarelando em um grande escorregador de várias ondulações.

– É fácil pra você dizer isso! Você é enorme! E se na primeira curva eu voar e me quebrar inteira? Eu vivo da minha imagem! – Disse ela no topo do brinquedo.

– Qual é, até a Lucy já foi! – Reclamou Gajeel apontando para a loira.

– Mas só porque o Natsu me empurrou e acabamos caindo juntos!! – Esbravejou ela.

– Você teria ido de outra forma? – Falou ele com as sobrancelhas elevadas e olhos fechados. Ela bufou e cruzou os braços.

– Hm... Confesso que foi divertido... – Ela se rendeu. Natsu deu uma risadinha.

– Viu, Levy? E aí, qual vai ser? – Disse o moreno com as mãos na cintura. Ela pensou um pouco e concluiu.

– Não. Acho melhor descer... É, isso aí. – Ela se virou.

– Quer saber, você tem duas escolhas. Ou desce... Ou eu subo. – Ela arregalou os olhos e o fitou.

– V-você não teria coragem! – Disse ela, incrédula.

– Tch... Então vai ser a segunda opção? – Ele seguiu em direção à escada.

– Gajeel, não se atreva a subir até aqui e me fazer descer por essa coisa!

– Tarde demais. – Disse ele a meio caminho de chegar até ela. Ela foi em direção à saída, mas deu de cara com o moreno. Encarando-a de perto. Ele sorriu. – Já subi. Gihi.

– Não!! – Ela se virou e se encolheu no canto. Ele foi até ela e a puxou.

– Confia em mim, não vai acontecer nada além de se divertir. – Ela se agarrou à grade.

– Eu não acho que vou me divertir sob pressão!

– Você funciona muito bem sob pressão, Vikky McGarden. Como acha que continua no auge depois de tanto tempo mesmo com tantas cobranças da mídia? – Ela ficou estática. Então ele pensa isso... Dela?

Ele aproveitou que a guarda dela estava baixa e puxou seu pulso que estava agarrado à grade. A levantou e foi até o escorregador segurando-a enquanto se jogou, deitando-se com ela sobre ele.

– AaaaAaahhhhhh...!! – Ela pôs uma das mãos na nuca do rapaz e segurou sua camisa com a outra, afundando o rosto em seu peitoral. Aquela cena era hilária. Como podia uma pessoa ser tão corajosa para umas coisas e tão medrosa para outras?

Hora de escalar.

O rosado se prendia ao equipamento de segurança, enquanto encarava a enorme parede cheia de pedras coloridas.

– Aí, mão de ferro. – O moreno o fitou. – Quer apostar uma corrida até o topo?

– Heh. Isso é trapaça. Salamander. Você é quem escala paredes como uma lagartixa. Não sou bom nisso.

– Está com medo, é? Heheh...

– Espera, alguém não tem que ficar segurando a corda aqui em baixo? – Perguntou Levy.

– Não, essa tem um novo método. O próprio brinquedo equilibra seu peso e a suspensão. – Explicou o moreno. – Mas voltando à seu desafio, Natsu. Eu topo.

– Hahaha! – Ele se preparou.

Gajeel ajudou as meninas com o equipamento e depois colocou em si mesmo. Enquanto isso, Natsu ainda dava pulos e expirava como se estivesse se preparando para entrar em uma luta. Todos em linha. Natsu, Levy, Lucy e Gajeel em sequência.

– Vê se não se estabaca na parede, salamander. Gihihi.. – Provocou o moreno. O rosado riu.

– Pfff... Eu nem ao menos precisava dessa roupa de proteção!

O moreno contou até três e deu a partida. Natsu deu a partida e se pendurou nas pequenas pedras em seu alcance. As meninas fizeram o mesmo e Gajeel ficou parado. Ao perceberem que o moreno não seguia com eles, todos o fitaram.

– Gajeel! Não vai subir? - Perguntou a azulada.

– Estou apenas descansando primeiro... – Tirou poeira do ombro.

– Pfftaahaha! Está com tanto medo de perder que nem ao menos tentou? – O moreno sorriu sem mostrar os dentes.

– Droga, isso é meio difícil... – Disse Lucy, esticando-se ao máximo para alcançar uma das pedras da parede. O rosado arqueou uma sobrancelha.

– Ói, Lucy. Não é tão difícil. Basta colocar o pé aqui nessa pedra e segurar assim... – Ele segurou a cintura da garota e se posicionou atrás dela.

– Hey! O que está fazendo? – Estranhou a loira.

– Você não vai entender se eu apenas falar! – Ele segurou a perna dela e levantou para que o pé dela ficasse na pedra certa. Levy os olhou e deu um risinho. Parecem um casal. Pensou a azulada.

– Espera, acho que consegui! – Disse Lucy, animadamente.

– Vocês vão demorar muito aí embaixo?

– Espera, por que a voz do Gajeel parece vir de cima? – Perguntou Lucy. Os outros olharam para cima e viram o rapaz com um sorriso.

– Gihi.

– ÓI! GAJEEL! Como conseguiu chegar até aí?! – Perguntou Natsu, estendendo seu punho em direção a ele.

– Digamos que sei de um macete.

– Ufa... Cheguei! – Disse Levy, chegando ao topo um pouco ofegante.

– Isso foi trapaça!!! – Protestou Natsu.

– Foi você quem queria levar vantagem, Salamander! – Esbravejou o moreno.

– Rrrrrggh... Isso não é justo!!!! Eu quero revanche! – O rosado quase soltava fogo pelas ventas. O moreno deu uma risada. A loira estava quase no topo e se desequilibrou e acabou fazendo um movimento brusco, balançando o brinquedo. Com o movimento repentino, Levy, que estava sentada na beira, acabou pendendo para fora e caiu, dando um gritinho.

– LEVY!! – O moreno jogou-se sobre a quina e foi rápido o suficiente para agarrar seu braço.

– Gh... – A menina ainda estava com o equipamento de proteção, mas não funcionava, uma vez que ela havia chegado ao topo, portanto estava sendo segurada apenas por Gajeel.

– Se apoie em alguma dessas pedras! – Disse o moreno, fazendo força para se manter lá em cima.

– Vikky! Você está bem? – Lucy se preocupou, já no topo. Natsu também parecia preocupado.

– Tudo bem... – Ela levantou sua outra mão e agarrou-se em uma pedra. Apoiando, depois, seu pé na outra. O moreno estava ofegante. Levy já parecia recuperada do susto. – Desculpe por isso. – Ela sorriu. Ele franziu a sobrancelha. Vendo que ela estava bem, sentiu-se um pouco aliviado e fez piada.

– Pensei que ia ter que escolher outra carreira, baixinha. Heh. – Ela sorriu e continuou a escalar até o topo, ajudando-o também a subir. A loira foi até ela e a abraçou.

– Desculpa, Levy! Foi culpa minha!

– Tudo bem, Lucy. Não foi nada. Vamos logo para outro brinquedo. – Ela passou pelo moreno, que a fitava. Ela sorriu e depois continuou. Ele a seguia com os olhos. Parecia admirá-la. Não era tão indefesa assim. Sentiu certo orgulho.

Hora de voar.

O moreno mexia em alguns botões e no time da máquina. Cada cadeira suportava duas pessoas. “Round and round” suspendia os passageiros e rodava variando sua altura. A distância entre um assento e outro era um pouco extensa, uma vez que era preciso espaço para que as cadeiras se movimentassem para frente e para trás.

– Levy, vamos nessa azul! – Disse Lucy correndo para o assento, enquanto Gajeel ainda mexia no painel da máquina.

– Tudo bem se for com seu amigo Salamander, Gajeel? – Ironizou Levy.

– Não tenho escolha, tenho? – Brincou ele.

– Não se matem lá em cima. – Disse Levy. Natsu deu uma risadinha.

Levy e Lucy ficaram em um assento à frente ao dos garotos e conversavam enquanto o brinquedo ainda os levantava.

– Arh... Aqui é bonito durante a noite.. – Comentou Lucy, apoiando o cotovelo na barra de proteção, apoiando o queixo à mão.

– É... – A garota estava sorrindo. A loira fitou a amiga e percebeu sua expressão.

– Hm? O que foi? – A azulada fitou a garota.

– É que eu estava pensando... – A loira esperou. – Você e o Natsu parecem um casal. – A loira arregalou os olhos.

– O quê?! – Ela corou. – Por que acha isso?

– Não sei. Apenas acho que ficam fofos juntos. – Deu um risinho. A loira desviou o olhar e pareceu pensar em algo que a fez corar e balançar a cabeça.

– Não sei de onde tirou isso! N-não tem nada a ver, somos amigos. – Ela arqueou uma sobrancelha.

– Ele esteve do seu lado quando perdeu a sua irmã e mesmo agora, ele te ajuda com a coleção, te acompanha até a minha casa para que não ande sozinha... O que isso te parece?

– Parece que tem acompanhado meus passos, huh? Está querendo me arranjar um namorado, é? – Ela riu.

– Não se preocupe. Você consegue sozinha. Não fui eu que o empurrei para que caísse em cima de você da primeira vez. – Disse, rindo novamente. A loira corou e tratou de mudar de foco.

– Bom, e o que me diz de você?

– O que tem eu?

– Você e o Gajeel parecem ter muito em comum, além disso, ele também parece cuidar de você.

– Lucy. Ele é pago pra cuidar de mim. – Safou-se a azulada. Ela deu um risinho.

– É... Mas há algo no jeito como ele olha e fala com você que é diferente de quando fala com outras pessoas. – A amiga ficou confusa.

– Do que está falando agora, Lucy?

– Sabe... – A garota fitou a azulada. – Quando você caiu lá na escalada, eu vi como ele ficou. Ele ficou nitidamente... Com medo. – Levy elevou as sobrancelhas.

– Com medo? O Gajeel?

– Não é como se eu visse através dele, nem nada. Mas já vi aquela expressão antes. – Ela abaixou o olhar. – Foi como meu pai me olhou quando eu quase caí de cima de um escorrega, quando era pequena. – Ela fitou a amiga.

– Lucy. – Ela se virou parcialmente para encarar a amiga. – Você está se esforçando muito para mudar de foco aqui. – Ela riu. – O Gajeel trabalha para mim. Eu caí de repente. O que há de errado em parecer assustado em uma situação inesperada? – A loira sorriu.

– É trabalho do seu segurança te levar para um parque de diversões, também? – A azulada parou. Abaixou o olhar e a fitou novamente. – Acho que ele se importa com você mais do que acha. – A loira apenas voltou a admirar a paisagem.

Levy parecia refletir.

~...~

– Eu não ia te deixar lá de verdade. Estava esperando que você reagisse. Mas continuou com medo, então usei a música. E aí você reagiu. – Ela elevou as sobrancelhas. “Ele... Cantou para me acalmar?” – Nós dois somos parecidos, por isso sabia o que fazer para que reagisse. Gihi. – Ela sorriu e abaixou seu olhar.

~

... Torceu para que seu segurança não ficasse irritado por ela ainda parecer tão medrosa, entretanto, ela sentiu o braço dele envolvendo suas costas, puxando-a em direção a ele.

– Vem logo. – Ela não pensou, apenas engatinhou em direção a ele e repousou sua cabeça no peitoral do moreno, que teve seu ombro coberto pelos cabelos umedecidos dela. Ele pousou sua mão na cintura da garota.

~

– Você não se parece com aquela garota que eu vi se apresentando hoje. – Ela ficou surpresa com o comentário do gigante. Realmente... Ele parecia ter lido seus pensamentos. Ela abaixou seu olhar.

– Eu sei... Patético, não é? – Ele arqueou a sobrancelha.

– Não. – Ela franziu as sobrancelhas e o fitou, novamente. Ele estava com a mão estendida. – Só mostra que você é de carne e osso, como todo mundo. – Ela segurou a mão dele. – Eu gosto de pessoas genuínas. Aquilo que é perfeito o tempo todo é falso e artificial. – Ele a puxou para cima.

~

Outro trovão, dessa vez mais forte. A menina agachou-se e cobriu o rosto. O moreno foi até ela e agachou-se à sua frente.

– Tch. Você parece o meu gato. Com medo de trovões e relâmpagos.. – Ela o fitou com as mãos cobrindo parte de seu rosto. Ele expirou e olhou para o lado. – Arh.. Vem, anda. Vamos procurar os interruptores logo pra você parar com esse medo irritante.

~...~

Talvez... Lucy esteja certa. Gajeel pode gostar de mim, no fundo. Assim como Laxus... Ele não me protegia por pura obrigação, nós somos amigos. Mas alguém como Gajeel sentir algo por mim?...

A garota revirou os olhos.

– Tss...

Sem chance.

O rosado estava com uma cara estranha e o moreno se irritou.

– Argh. Se eu soubesse que iria ficar enjoado, teria te deixado ir com a Levy. Pelo menos ia ter alguma graça.

– Cala a boca, eu não estou enjoado. – Suas bochechas inflaram e ele pôs a mão na frente da boca.

– O-ÓI! Se você vomitar aqui, juro que te jogo daqui de cima!

– Pfft. Eu não vou vomitar. – O moreno o fitava, desconfiado. – Arh... – Ele se encostou. – Será que falta muito para acabar?

– Tch... – O moreno mudou de assunto. – Me conta... Como você acabou virando modelo, afinal? – O rosado o fitou e sorriu.

– Coincidência, hehe. Eu costumava trabalhar em circos—

– Não me diga que era o palhaço. – Ironizou o moreno.

– Eu sou engraçado, se quer saber. Mas não era como palhaço. Eu pilotava dentro de um globo da morte.

– E dizem que eu é quem gosto de perigo. Heh.

– Algum doido quis o globo da morte em um evento de moda. Acontece que nesse dia eu cheguei atrasado e uma das estilistas me confundiu com um dos modelos. – O moreno riu.

– Só podia ser coincidência, quem iria contratar um desengonçado como você para desfilar?

– Está com inveja porque acabou virando uma babá.

– Eu não sou babá de ninguém. E aquela baixinha até que é bem ousada. Nem teve medo de mim. Tch... – Ele riu.

– É mesmo? Então ela é de outro planeta, porque você é feio como um alien.

– Você sabe que estamos a sete metros de altura, né? – O rosado riu.

– Não se preocupe. Agora até que está bem aparentado.

– Pff. Prefiro minhas roupas antigas.

– Por isso não conseguia emprego.

– Os tempos estão difíceis. – O rosado pareceu pensar um pouco.

– A Vikky é legal. – O moreno o fitou. – Quero dizer... Topar fazer uma loucura como essas, heh.

O moreno refletiu.

~...~

– O que foi? – Perguntou, ainda com a mão estendida.

– É que parece que estamos invadindo um local privado.

– Nós estamos invadindo um local privado. – Ele apoiou a mão no joelho.

– O quê? M-mas isso não é contra a lei?...

~

– Tá brincando?! O parque todo só pra gente?! – os olhos do rosado brilhavam.

– Não seremos pegos? – Lucy continuava preocupada.

– Tem razão, deixa pra lá. Vamos apenas dormir, então. – O moreno se virou.

– Quer saber?! – Falou a azulada depois de um tempo pensando. O moreno a encarou de perfil. Assim como Natsu e Lucy. – Eu topo.

~...~

O moreno sorriu ao se lembrar da mudança de atitude de Levy...

– Heh.. Acho que ela começa a gostar de coisas perigosas.

– Tomara que nem tão perigosas, do contrário você vai ter que suar a camisa pra dar conta de protegê-la. – Natsu riu.

Ela cada vez o surpreendia mais. A ponto de fazê-lo sentir-se bobo por temer algo que ela não pareceu se importar tanto. Depois de algum tempo apenas sentindo o vento e admirando a vista... Algo não saía de sua cabeça. Pela primeira vez em tanto tempo sentiu o mundo parar. Quando viu Levy caindo daquele lugar... Talvez por isso tenha se sentido bobo. Ela pareceu tão forte, mesmo quando podia se machucar. Ele não queria que nada lhe acontecesse e agora tinha a noção um pouco mais clara do quanto aquilo o incomodava. Pensar naquela garota em perigo. Isso o deixava apreensivo.

Droga... Parece que eu gosto mesmo daquela baixinha, afinal.


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Notas finais do capítulo

E uma das minhas situações preferidas é quando o garoto vê sua amada em perigo e percebe que gosta dela mais do que achava. *----------------* GALEEEEEEEEEEEEEEE! Ai, surtei. kkkkkkkkkkkk... Até a próxima, gente! *-*



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