Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 20
Antes MAL do que SÓ acompanhado.


Notas iniciais do capítulo

Só queria dizer que chorey de orgulho da Wendy. Ela está tão badass. Eles crescem tão rápido. T^T
Estou passando por uma crise de criatividade, gente. Por isso demorei pra postar esse capítulo. Se tiver algum erro, apenas ignore.. kkk... Mas não se preocupem, a qualidade continuará a mesma! Só que, para isso, vou avisá-los de que poderei demorar a postar quando for o caso, porque não vou postar qualquer coisa só para ter capítulos mais rápido! Prefiro demorar do que postar coisas ruins! Vocês merecem o melhor. ><
É isso, boa leitura!



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Juvia e a irmã seguiam para a casa após o longo dia que haviam passado na mansão. Ao seguir caminho, ambas se aproximaram de uma lojinha de doces e Wendy se encantou, tal loja seria provavelmente a mais fofa que já vira.

– Oh my! Juvia, vamos comprar um doce naquela loja?!

– Hm? – Ela encarou o lugar e lembrou-se de já ter comprado um doce lá. – Ah... Você quer um doce? – Ela sorriu.

– Não que eu seja viciada em doces, mas essa loja é a mais fofa que existe! Viu só os puffs que parecem bolinhos? – Juvia riu.

– Eu também me apaixonei por essa lojinha de doces quando a vi pela primeira vez. Vamos lá, te comprarei um doce.

– Yey!

As meninas seguiram para dentro da loja e a irmã de Juvia pôs-se a olhar os doces expostos nas vitrines, após cumprimentarem a vendedora. Juvia falava algo para a irmã, inclinando-se para que escutasse melhor. Alguém conhecido a reconheceu, mesmo de costas.

– Juvia!!! – A azulada e a irmã olharam em direção à voz.

– Romeo! Lyon! – O garoto foi até a assistente e a abraçou.

– Também gosta dos doces daqui, tia Juvia? – Perguntou o menino, sorrindo.

– Eu vim trazê-lo para provar o bolinho que comemos outro dia. – Comentou Lyon, com as mãos no bolso e um breve sorriso. Juvia retribuiu o sorriso e fitou o pequeno.

– Romeo, essa é minha irmã! Wendy. – O menino ainda não havia percebido que Juvia estava acompanhada. Lyon também ficou surpreso.

– Ah... Então sua irmã já voltou dos EUA. – Comentou Lyon.

– Ela falou de mim pra você? – Ela corou levemente.

– Pra mim, não! Heh. – Romeo sorriu. – Muito prazer, Wendy! – A menina sorriu.

– Ah... Você é O Romeo?

– Hm? – O menino arqueou uma sobrancelha. Juvia riu.

– Eu falei sobre você há pouco com ela, Romeo. Vocês têm a mesma idade. – Explicou Juvia.

– Mesmo? – Wendy assentiu, fechando os olhos num sorriso. – Maneiro, heh. – Lyon assistia à cena com um sorriso.

– Será que podemos acompanhá-las? – Lyon se ofereceu.

– Oh... Na verdade estamos voltando para casa... Passamos rapidinho apenas porque Wendy queria um doce. – Lamentou a azulada.

– Ué, podemos acompanhar vocês até em casa, então! – Disse Romeo. Wendy e Juvia se olharam.

– R-Romeo!

– O quê? – Elas riram.

– Não precisa ser insistente. – Reclamou o padrinho, que estava um tanto corado.

– Não tem problema, Lyon. Me parece uma boa ideia. Assim vocês dois podem se conhecer melhor, certo? – Referiu-se à irmã e o garoto. Eles assentiram e foram na frente, assim que acabaram de comprar seus doces, enquanto Juvia e Lyon os acompanhavam, logo atrás.

...

O casal ainda estava no estúdio da Rapper. Sentados nos sofás, um em frente ao outro. Levy refletia consigo, olhando para aparentemente nada. Gajeel a fitava.

– Posso perguntar uma coisa? – Ela o fitou.

– O quê?

– O que aconteceu entre você e o tal Rogue, afinal? – A garota elevou as sobrancelhas. Ela fitou o chão por um momento e voltou a olhá-lo.

– Você não pesquisou a minha vida como todos fazem? – O moreno baixou seu olhar.

– Para ser sincero... – Ela arqueou a sobrancelha.

~...~

O moreno fitou a tela de seu computador e lembrou-se que não estava desligado. Lily apenas fez com que a tela acendesse novamente, e a tela mostrou seu navegador em aberto com a página do “Google”. Uma idéia surgiu na cabeça do moreno... E se eu pesquisasse sobre esse tal de Rogue... Ele sacudiu a cabeça, aquilo não parecia algo que Gajeel faria...

– Não, não... O que estou pensando? Isso não é da minha conta. – Ele apenas voltou a se deitar.

Se bem que eu trabalho para a Levy... Tenho obrigação de conhecer a pessoa com quem trabalho, argumentou para si mesmo.

– Certo. – Ele se levantou e pegou seu notebook. – Não é como se eu estivesse curioso. – Pôs o computador em seu colo e começou a digitar.

Rogu|

Rogue e|

Rogue e Vikky McGar|

Não...

Frac|

Fracasso amoros|

Fracasso amoroso de Vikky M|

Ao ler o que ele mesmo escrevia naquela barra de pesquisas, o moreno se deu conta do que estava fazendo. Ele estava indo para um lugar do qual não havia sido convidado. Fracasso amoroso? Relacionamentos passados? Que direito ele tinha de invadi-la dessa forma? Isso não lhe pareceu certo.

– Droga, o que há comigo, afinal?! – Ele fechou a tampa do notebook e o pôs ao seu lado. Expirou. – Não tenho o direito de vasculhar sua vida particular dessa forma... Por mais que seja uma garota famosa. Não me tornarei igual aos vermes que trabalham nas revistas de fofoca.

Se um dia ele descobrisse o que aconteceu entre esses dois.... Seria da maneira certa: perguntando à própria dona da história. De qualquer forma haveria muitas versões distorcidas da verdadeira história e ele provavelmente teria uma ideia errada da situação... Ele apenas se deitou novamente e esqueceu essa ideia.

~...~

– Então—

– Estive a ponto de fazer isso. Mas não me pareceu certo me meter nos seus assuntos particulares. – Ela riu.

– Particulares... – Ela repetiu. – Como se qualquer coisa na minha vida fosse particular ainda. – Ele a fitou. Ela abaixou o olhar.

– Mesmo assim.

– Você vai ficar sabendo mais cedo ou mais tarde, de qualquer forma.. – Ele a encarou.

...

Os dragões gêmeos estavam no intervalo do ensaio para o próximo show da turnê que estavam fazendo pelas cidades do Japão. Sting começou a cantar uma de suas músicas e Rogue deveria cantar sua parte logo depois.

– Rogue? – O moreno o encarou.

– Hm?

– A sua parte, você não está cantando. – A melodia continuava, sem que ninguém cantasse.

– Ah... Desculpa. Vamos recomeçar... – O garoto pausou a música.

– O que está acontecendo, Rogue? Desde que chegamos ao Japão você não é o mesmo. Está muito desligado. – O moreno expirou. O loiro cruzou os braços e jogou-se ao puff perto do piano. – Não é por causa da Vikky, é?

– Não enche, Sting. Você acha que eu gosto de ficar aereo assim por causa dela? Isso me atrapalha, mas não posso evitar!

– Você já está enrolado com a Flare, cara. Aquela guria dá medo. Eu não quero estar perto quando ela descobrir. – O moreno expirou e se jogou no outro puff.

– Arh... É complicado.

– Por que não a dispensa de uma vez?

– Porque não quero magoá-la.

– Pfft... Seria mais fácil ela te matar.

– Argh... Por que tem tanto medo dela?

– Eu não tenho medo da Flare, ela só me dá calafrios quando faz aquela cara de maníaca psicopata. Aquela garota é maluca. – O moreno encostou-se por completo ao puff, fitando o teto.

– Eu fui um cretino com ela... Levy.

...

...Você já sabe que fugi de casa com quatorze anos... Eu comecei minha carreira como rapper oficialmente aos dezessete anos. Pouco tempo depois eu conheci o Rogue. Ele também estava começando, assim como eu. Não éramos conhecidos em todo o país. Ficamos juntos por quase um ano. Eu vi nele a minha figura paterna inexistente. Era como se eu quisesse suprir tudo que não tive com meu pai estando com o Rogue. Ele era tudo pra mim, eu estava nas mãos dele. Me fez muito feliz. Claro que eu percebia que ele parecia distante algumas vezes, mas eu dava o meu melhor para mantê-lo entretido, para que sua atenção ficasse em mim.. Heh, como uma idiota. Ele nunca me amou...

...

...Eu me apaixonei pela Levy de cara. Seu jeito atrevido, o modo como ela se comportava, como falava tão naturalmente com todos, era extrovertida, palhaça, moleca, inconsequente como eu. Eu adorava isso... Mas ao mesmo tempo, havia um mundo que eu não conhecia e que eu estava sendo introduzido aos poucos, graças ao meu relacionamento com a Vikky. Então achei que, mesmo amando a Levy, eu podia me aproveitar de sua fama para ter mais atenção para mim mesmo e curtir minha vida com a certeza de que ela nunca iria me deixar. Ela me amava de verdade e eu sabia. E essa foi a fraqueza dela... E a minha...

...

...Só quis me usar como uma escada para ficar mais famoso. Apesar de termos começado na fama juntos, eu tinha mais atenção e estava em uma época mais alta da minha carreira, todos só falavam de mim por todos os lugares. De certa forma, meu relacionamento com outro rapper trouxe mais atenção pra mim e acabei me beneficiando também... Mas a um preço alto. Para acabar com uma traição pública...

...

...Aquele foi um dos piores dias da minha vida. Eu me fingi de forte, fui embora depois que Levy descobriu tudo. Que eu curtia a vida com dinheiro, mulheres, festas, viagens particulares... Mas depois de um tempo vivendo a vida que tanto gostava, comecei a sentir um vazio que não conseguia preencher. Um vazio que só as mensagens de texto, ligações, a voz de Levy preenchiam. Seu cheiro, seu corpo, seu carinho, toque. Quando percebi o que eu havia perdido foi quando decidi mudar...

...

...Ele me dizia que era mentira quando saíam notas falando sobre supostas viagens que ele fazia, e rumores de que ele estava em festas de mulheres famosas, modelos... Ele usava meu amor a favor dele e eu acreditava. Sempre acreditei. Até que finalmente vazou a prova indubitável. Um vídeo e várias fotos daquele cara com várias mulheres em uma das várias festas que ele frequentava secretamente. Tive vontade de procurar provas de mais coisas que ele havia feito escondido de mim! Mas... O Laxus não deixou. E acho que foi melhor assim. Humpf... Pessoas como ele nunca mudam...

A garota fitou o chão por alguns segundos.

– O cara foi um sacana..

– Acho que tive raiva de mim. Por ter acreditado, eu deixei que ele me usasse.

– Heh. É o que acontece quando se apaixona. – Ela o fitou.

– Parece falar por experiência própria.

– Eu já tive alguns rolos aí... Nenhuma que valesse a pena. Todas acabavam me decepcionando de alguma forma.

– Bem-vindo ao clube dos que estão muito melhor sozinhos, então. – Ela estendeu o punho para ele.

– Tch.. – Ele deu um risinho e tocou seu punho ao dela.

– Hey... Isso me inspira... E se... – Ela pegou o papel e a caneta.

Tenho observado, mas as estrelas se recusam a brilhar
Tenho procurado, mas eu não vejo os sinais
Eu sei que está em algum lugar
Tem que haver algo para minha alma em algum lugar

– O que acha? – Disse depois de ler para Gajeel.

– Profundo...

– Isso é bom?

– Heh.. Você é mesmo a Vikky McGarden? Pedindo conselhos a um segurança que toca Blues em um bar? – Ela riu.

– Eu sei que você é muito mais do que aparenta, Gajeel. Anda, me mostra o que sabe! Me fala algo que você falaria em uma música.

– Não sei... Algo do tipo...

Tenho procurado alguém para emitir alguma luz
Não apenas alguém para passar a noite
Eu poderia usar alguma direção
E estou aberto para suas sugestões

– Adorável.

– Obrigado.

– Eu tenho uma melodia em mente...

– Que instrumento pretende usar?

– Piano, violão... Bateria eletrônica.

– Sabe tocar tudo isso? – O moreno arqueou uma sobrancelha.

– Sei...

– Teve tempo de ter aulas de música, mesmo com a correria do seu trabalho?

– Eu aprendi alguns sozinha... – Ela terminava de escrever as últimas letras. O moreno estava impressionado. – E você? Toca algo além de violão?

– Toco todos os que disse, guitarra, baixo... – Encostou-se e dobrou aperna.

– Até piano?

– É. O Reedus me ensinou. Aquele cara sabia tocar todo tipo de instrumento.

– Eu queria aprender a tocar guitarra.

– Bom, você toca violão, certo? É a base para aprender a tocar guitarra.

– Não costumo usar guitarra nas minhas músicas... Talvez um dia possa inovar. Quem sabe.

– Quando decidir, se quiser, te ensino. – Ela elevou as sobrancelhas

– O que deu em você?

– Hm? – Ele arqueou a sobrancelha.

– Está sendo muito legal. – Ele riu.

...

Sting se levantou.

– Tenho que admitir, o que você fez não foi legal, mas já está na hora de esquecer isso, Rogue. – O garoto continuou a fitar o teto. – Acho melhor começarmos a ensaiar de novo.

O loiro virou para pegar uma pasta e viu alguém que o fez ter calafrio pela expressão que trazia no rosto.

– Flare?! – O moreno se desencostou do puff e virou-se ao ouvir o nome dela. – Você... Está aí há muito tempo?

– Flare? – Ele se levantou. – Como entrou aqui?

– Essa... Levy... É a Vikky. Certo?

– Você estava ouvindo a conversa?! – Ele pareceu irritado. A garota não pareceu se preocupar com isso.

– Rogue. – Ela fitou o chão, seu rosto pareceu escurecer. – Você não está apaixonado por ela... – Ela o fitou. – Está?

Sting estava apreensivo. A ruiva parecia calma demais, mas de um jeito assustador. O moreno respirou fundo. Parece que ele teria que falar a verdade e magoá-la de qualquer forma, uma vez que ela definitivamente já escutou toda a conversa.

...

Lyon e Romeo acompanhavam Juvia e Wendy até sua casa. As crianças, ou melhor, os adolescentes pareciam estar se dando bem. Conversavam ao longo do caminho.

– Então você estava nos EUA? – Perguntou o garoto, animado.

– Hm! Estou morando com meus pais lá. Venho sempre que tiro férias da escola.

– Então você conhece a Vikky?

– Sim, ela trabalha com a Juvia.

– Legal! Sabe, meu padrinho é diretor. Ela já gravou alguns videoclipes com ele.

– Legal.

– É. – Ela sorriu. O garoto espiou Juvia e Lyon por cima do ombro e chamou a atenção de Wendy. – Hey. – Sussurrou.

– Hm?

– Você parece uma garota legal, então vou contar um segredo, certo?

– Segredo?

– É... – Ele chegou mais perto dela e abaixou levemente a cabeça. – O meu padrinho está gostando da sua irmã!

– Wha?! – Ela deu uma inclinada súbita para trás.

– Wendy, o que foi? – Juvia percebeu a reação da irmã.

– Nada, eu apenas contei que vi uma barata enorme outro dia, heh. – Disfarçou Romeo. Juvia riu.

– Ah... Ela tem medo de baratas, mesmo. – Ufa, essa foi por pouco. O menino pensou.

– Como sabe que ele gosta da Juvia? – A garota sussurrou, continuando a conversa.

– Eu apenas entendo dessas coisas. – Ela arqueou a sobrancelha.

– Ah, é?! – Ela deu um sorriso irônico.

– Eu estou dizendo, ele gosta dela. Deveríamos fazer os dois ficarem juntos de uma vez. Meu padrinho é muito devagar. – Ela riu.

– Não sei... Um namorado para a Juvia... Isso é um assunto sério. Como posso deixar um estranho namorar a minha irmã?

– Tá brincando?! Eles já são super amigos!

– Para mim, é! E não quero que Juvia tenha seu coração quebrado por ninguém!

– Ói, ele não faria coisa desse tipo!!

Juvia e Lyon acompanhavam os meninos um pouco atrás.

– Parece que se deram bem mesmo. – Comentou Lyon.

– É. – Ela sorriu.

Um vento forte soprou e o gorro que Juvia trazia na cabeça acabou voando.

– Oh não! – Ela correu até a peça para impedir que o vento levasse para mais longe. Ao alcançá-la, a mão do perolado tocou a sua, ele havia corrido para ajudá-la e seguraram ao mesmo tempo. Ele fitou o rosto rosado da garota que era incomodado pelos fios azuis que voavam em cima de seus olhos. Ela parecia estar em câmera lenta.

– Obrigada, Lyon. – Ela sorriu e depois, ao notar sua cor, fez uma observação. – Oh... Melhor se aquecer. Seu rosto está um pouco vermelho.

Ela esfregou as mãos, assoprou ar quente e pôs sobre as bochechas dele.

– Assim está bem? – Ele pareceu um pouco nervoso.

– S-Sim... Obrigado, Juvia. – Ele se estendeu e a ajudou a levantar-se. – Aqui o seu gorro. – Ele estendeu a peça e ela a pegou.

– Parece que minha tentativa de aquecer seu rosto não adiantou muito, você parece estar ainda mais vermelho.

– N-Não é pelo frio...

– Hm? Então por que está tão vermelho?

– Bem... É que—

– O que estão fazendo? – O casal olhou em direção a voz. Era Romeo acenando de longe.

– Juvia! Por que está tão lenta! – Wendy gritou com as mãos perto da boca.

– Desculpe, meninos! – Juvia exclamou aos dois, voltando-se, depois, para Lyon. – Parece que nos distraímos e ficamos para trás. Vamos, Lyon!

Ela correu, colocando o gorro novamente à cabeça.

– Você viu aquilo? – Comentou o garoto, enquanto vinham correndo.

– Aham... – Ela analisava.

– Então, agora acredita que ele gosta da Juvia? – Ele cruzou os braços. Ela o fitou.

– Hm... A julgar pelo jeito bobalhão que ele fica quando está perto dela... Acho que tem razão.

O garoto riu.

...

A campainha toca.

Levy começa a recolher a papelada da nova música que ela e Gajeel estavam compondo.

– Gajeel, pode atender a porta?! Vou logo depois, tenho que arrumar logo essa bagunça! – Ele arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços. – O quê? Não foi você que disse que não fazer nada era um tédio? – Ela ironizou.

– Tch... Não demore. Não sou bom com boas-vindas. – Ela riu.

– Eu vou num minuto!

O moreno a segue até o andar debaixo, checa a tela ao lado da porta. E a encara por algum tempo tentando desvendá-la.

– Argh... Por que simplesmente não coloca um olho mágico na porta como uma pessoa normal? – Ele abre a porta sem checar quem havia chegado.

Ao abrir a porta da entrada, o moreno se deparou com duas pessoas. Uma era, com certeza, a estilista de Levy. Lucy. E com ela havia mais alguém... Era... Não é possível.

– Salamander? – Ele encarou o garoto, parecia hipnotizado.

– Mão de ferro? – Exclamou o rosado, que encarava Gajeel com olhos arregalados.

– Espera... Vocês se conhecem? – Perguntou a loira, ao ver as expressões nos rostos dos garotos.

Parece que esse mundo é bem pequeno. Tch.

Dois antigos rivais acabam de ter seus caminhos cruzados mais uma vez. Havia uma competitividade em tudo que envolvia os dois. Ambos haviam se conhecido em momentos diferentes daqueles em que estavam hoje. Quando eram rebeldes e inconsequentes moleques arteiros. E agora na nova fase de suas vidas, se reencontram... Agora resta esperar que esses dois tenham esquecido a mania que tinham de superar um ao outro em tudo, assim como faziam na época do Lobo solitário e... Do Salamander.


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Notas finais do capítulo

Eu notei que teve Lyvia demais hoje, hein? kkk..
Hoje vocês puderam ver a perspectiva de Rogue também, além da perspectiva da Levy, sobre a relação dos dois! E finalmente a música está começando a tomar forma. Mais observações? Bom, enquanto isso, farei meu melhor para postar o próximo capítulo em breve. Até a próxima!