Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 1
Prólogo: Do acaso fez-se a oportunidade.


Notas iniciais do capítulo

E aí, galera?! Antes de começarem a ler tenho algumas observações para pontuar... Então:

1. É minha primeira fanfic de outro anime que não seja Naruto. (Só queria dizer, mesmo. kk)
2. Essa história ainda está sendo escrita, portanto as postagens dos capítulos podem demorar.
3. Eu não tenho tempo estipulado de postagem, mas não vou abandonar a fanfic, então sem preocupações. (Pra quem estiver realmente acompanhando, é claro.)
4. Não estou acostumada com capítulos grandes, mas nessa fanfic farei maiores do que costumo. Entretanto se vocês quiserem capítulos maiores ME AVISEM! Eu farei!
5. As pessoas que realmente gostarem, adicionem a Fic aos favoritos ou adicionem em observação, assim vocês saberão quando tiver capítulo novo!
6. Tenho essa fanfic em outro site também! ;)

Sem mais delongas, vamos à fanfic! Tenham uma boa leitura. Espero que gostem!!



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Século 21. O mundo da música vem se expandindo cada vez mais, cada vez aparecem mais estilos musicais, mais cantores, mais seres exóticos cheios de cores, acessórios e tatuagens. Uma certa garota com aparência de menina inocente conhecia esse mundo muito bem. Levy McGarden. Ela era uma artista em plena ascensão apesar do estereótipo em volta de sua área de trabalho ser voltada em, sua maioria, para homens. Ela era uma Rapper. Sim, apesar de não haver muitas mulheres rappers, Levy era uma e extremamente criativa, reconhecida por suas letras e suas parcerias com vários outros rappers. Sua agenda era quase sempre cheia com shows, comerciais e outros trabalhos.

Lá estava ela agora se preparando para a gravação de mais um clipe musical. Sua equipe sempre estava por perto para ajudá-la com maquiagem, cabelo, roupas e lanchinhos rápidos entre um intervalo e outro.

– Levy, --

– Aqui no trabalho é Vikky, Juvia! – Levy lembrou à amiga e assistente, sem tirar os olhos do espelho enquanto retocava seu lápis de olho e comparava para checar se os riscos dos olhos estavam iguais.

Levy não usava seu nome verdadeiro, assim como muitos artistas. Isso era parte do marketing, afinal que Rapper teria um nome como Levy McGarden? Parecia mais nome de diretora de escola.

– Ah, é verdade... Desculpe. Continuo me esquecendo disso. – Sorriu sem graça enquanto coçou a cabeça.

– Tudo bem, estamos só nós. Mas é bom começarem a se acostumar, tenho um nome artístico a preservar, afinal. – Riu.

– Claro. Bom, vim para ver se já está pronta. O diretor já avisou que as gravações vão começar. A primeira cena é sua.

– Okay, estou pronta. – Ela virou-se e encarou a ajudante. – E aí? Como estou?

– Magnífica.

– Vou arrasar?

– Arrasar. – Disse batendo as mãos com Levy.

– Wow! – As duas saíram e foram até onde seria a gravação.

...

Em algum lugar, não muito longe dali, alguém estava levando uma bronca e tanto do síndico do condomínio por não ter feito o pagamento do aluguel.

– Gajeel, esta é a última vez que te aviso. Você está me evitando há quase um mês e meio.

– Não é culpa minha se você nunca está quando eu chego.

– Chega de gracinhas. Não pagou o mês passado e esse mês atrasou o aluguel do prédio.

– Você sabe o que tive de passar mês passado? Uma guria me fez fazer um teste de DNA pra provar que o filho dela não era meu. Tá achando que fazer DNA é de graça?

– Não quero saber de suas presepadas por aí, seu compromisso com o prédio é mais importante.

– É, mas eu ia ser preso por não pagar pensão de um filho que nem era meu. – Cruzou os braços e desviou o olhar, indignado.

– E vai ser preso agora se não me pagar esse bendito aluguel.

– Tá bom, tá bom. Me dá um prazo, então.

– Até o fim do mês quero o valor dos dois meses. E sem desculpas ou escapadas.

– Fechado. – “Não sei como vou fazer, mas pelo menos ganho tempo”.

...

Última cena, Levy dublava sua parte na música e sensualizava junto a seu amigo, e também Rapper, Freed Justine, mais conhecido como Lil’ Freed. Era um dueto e ambos dançavam e cantavam juntos. A voz do diretor e a batida da claquete deram por encerrada a gravação e todos comemoraram. Liberada, Levy foi até o balcão logo ao lado que estava repleto de comidas leves, ela se serviu enquanto conversava com Freed sobre o vídeo. Juvia foi até o camarim de Levy e pegou algumas roupas para que ela pudesse se trocar depois e logo voltou para perto dela.

– Juvia? – Ela virou-se em direção a voz.

– Hm? Sr Vastia? – Ela se aproximou dele.

– Sem formalidades. Pode me chamar pelo primeiro nome. – Ele sorriu, simpático.

– Ah... Tudo bem. Então, em que posso ajudar, Lyon?

– Você é a assistente da Vikky, não é?

– Sim.

– Preciso te entregar alguns papeis para serem assinados, Vikky deve ler tudo com calma e me entregar depois. Pode guardar isso e entregar a ela? – Disse ele estendendo algumas folhas grampeadas guardadas em uma pasta plástica.

– Claro! – Recebeu os papeis com um sorriso.

– Então, o que achou do vídeo?

– Perfeito, estava impecável. Lev... – Esqueceu de novo de chamá-la pelo nome artístico, mas logo se corrigiu. – Vikky estava muito bem durante a performance. Estou ansiosa para ver o vídeo pronto.

Enquanto Juvia conversava com Lyon, Levy ainda trocava ideia com Freed que continuava elogiando o jeito como ela “rebolava” durante o vídeo. Tem que representar, né? Era o que ela dizia para ele, disfarçando a vergonha que sentia toda vez que ele elogiava seu “rebolado”. Passados alguns minutos, ela pôde ver a silhueta de seu segurança se aproximando e vindo diretamente até ela.

– E aí, Freed. – Ele o cumprimentou, cruzando os braços.

– Beleza, Laxus. Bom, Vikky, vou indo nessa. Te vejo no dia de assistirmos o resultado do vídeo.

– Mal posso esperar. – Ela sorriu e acenou. – E aí, Laxus. O que foi, já é hora de irmos? Cadê a Juvia? – Disse, olhando ao redor.

– Levy, tenho algo pra falar com você.

– O que foi?

– Não, aqui não. Vai se trocar e conversamos no estúdio da sua casa.

– Eu devo ficar preocupada?

– Não. – Ele sorriu apenas com os lábios, seus olhos continuavam estáticos, como se quisesse analisá-la.

– Ótimo, – Ela se virou. – então quero chegar em casa o quanto antes pra ter essa tal conversa. Juvia?!

– Sim?!

– Vamos indo. – Disse ela, se dirigindo ao camarim. Juvia se despediu de Lyon e seguiu a amiga.

...

Depois de dar de cara com aquele síndico pé no saco, tudo que Gajeel precisava era tocar na noite. Como fazia todos os sábados no “Bar da Mira” onde ele costumava encontrar seus amigos e beber. Seus estilos musicais preferidos eram o Blues e o Rock. Ele contava experiências de sua vida e histórias que ouvia de amigos em suas músicas. O bar sempre estava animado quando Gajeel estava no palco, ninguém ficava parado com o mão de ferro, como era chamado por causa de seu incrível talento com a guitarra.

Ele calçou as botas, pôs seu sobretudo preto e pôs suas luvas da mesma cor. Por fim, pôs sua guitarra nas costas e saiu em direção ao bar. Eram exatamente 7 da noite e o bar estaria lotado. Era a oportunidade perfeita para tocar sua música e ainda faturar uma grana. Ao chegar lá, ele cumprimentou Mira, que limpava o balcão de seu bar e ela o cumprimentou de volta.

– E aí, Gajeel?! Veio tocar hoje, pelo visto.

– Pois é, a vida não é só feita de rodadas de uísque, não é? Alguém tem que trabalhar aqui. – Ela sorriu.

– Que bom que você tem esse bar pra ganhar uns trocados, Gajeel. Caso contrário estaria perdido com o histórico que você tem.

– É... Valeu por me quebrar esse galho.

– Quando precisar. – Sorriu. – Agora vai lá e arrasa, mão de ferro!

– Pode deixar. Gihi. – Disse levantando o polegar.

...

Levy havia dispensado Juvia, Laxus seguiu de carro comas duas e deixou a assistente em casa, depois foram para a casa de Levy, que estava ansiosa, pois queria saber o que tanto Laxus queria falar com ela. E mesmo que ele tenha dito que ela não precisava se preocupar... Ela estava preocupada.

– Pronto, Laxus, chegamos. – Jogou suas coisas sobre o sofá de sua sala e o fitou. – E aí, o que é que você quer me contar?

– Como presumiu que vou contar alguma coisa? Só disse que queria falar com você.

– É, mas eu to achando que é alguma notícia ou algo do tipo, e... Não sei... Não to gostando dessa história. Desembucha logo, vai.

– Nem estamos no seu estúdio.

– Fala aqui mesmo. – Ela pôs as mãos na cintura.

– Arh... – Ele suspirou e sentou no sofá. – É o seguinte, Levy: não vou mais poder ser seu segurança particular. – Ela arregalou os olhos.

– O que?! Por que não? Como assim?

– Eu consegui um trabalho aí fora do país. Foi coisa de sorte, mas eu consegui essa oportunidade de trabalhar fora e vai ser muito bom pra mim, não posso recusar.

– Não acredito... Laxus, nem adianta! Eu não vou ficar sem um segurança. Será que você esqueceu o que aconteceu daquela vez com aquele tarado que era viciado em perfume? – Ele riu.

– Claro que não. Chutei aquele mané com tanta força que mal pôde sentar direito depois. Mas foi engraçado.

– Não foi nada engraçado. E sempre aparecem umas figuras pra me perseguir... – Ela sentou perto dele e juntou as mãos. – Por favor, Laxus, não me deixa na mão, vai? Fica aqui, você é grande, todos tem medo de você. Eu te dou um aumento, que tal? – Ela arrancou risos dele novamente.

– Calma, baixinha. Não vou te deixar na mão, né? Te avisei com antecedência, só saio quando conseguir te arrumar um substituto pra mim. – Ela cruzou os braços e desviou o olhar para o lado fazendo bico.

– Ninguém é melhor que você pra isso. – Ela o fitou. – Além do mais, já somos amigos. Eu teria que me acostumar com o novo segurança. – Ela se esparramou encostando-se ao sofá. – Que infortúnio.

– Vou procurar um substituto pra mim hoje mesmo. Não se preocupe, vai dar tudo certo. – Ele olhou o relógio. – Já passa das 7. Tem um bar legal aqui perto que fica aberto até meia noite. Tá afim de ir?

– Nah... Depois dessa notícia vou preparar um banho relaxante, porque estou tensa, isso sim. – Ele riu.

– Então te vejo depois.

...

Gajeel estava no palco. Como pensara, o bar estava cheio e ele estava animado. Sentou-se no banco e ajeitou a altura do microfone. Conectou sua guitarra à caixa de som e fez as saudações.

– E aí, pessoal. Como estão hoje? – Uma salva de palmas e gritos se deram e ele logo começou com o dedilhado base de seu Blues. – Bom, bom. Assim é melhor.

~Dudum durun, dudum durun, dudum durun..

– Essa música se chama... Black Snake Moan. – A platéia foi à loucura. Essa era a música mais conhecida cantada por Gajeel. Ele sempre a cantava e fazia partes faladas com voz grave acompanhada do dedilhado de sua guitarra ao fundo.

Mmmmm…
Black snake all in my room ~ ♪

Mmmmm…
Black snake all in my room ~ ♪

Some pretty mamma

Better get this black snake soon.. ~ ♪

Mira dançava e cantarolava junto com Gajeel enquanto enchia os copos de seus clientes com Vodca. Ela ouviu o sino da porta anunciar a chegada de mais um cliente. Ela foi até ele e o saudou.

– Bem vindo ao bar da Mira. Posso trazer alguma bebida?

– Com certeza, madame. – Ele estendeu sua mão para segurar a dela e deu um beijo sem tirar os olhos dela. Ela retribuiu o sorriso. – Meu nome é Laxus, muito prazer.

– Que cavalheiro, senhor Laxus. É assim com todas as damas?

– Só com as melhores. – Ela riu. – E você, como se chama?

– Mirajane. Mas todos me chamam de Mira.

– Ah, então é você a Mira do “Bar da Mira”.

– Exatamente. – Sorriu. – Bom, vou trazer sua bebida. – Virou-se e pegou um copo. Ao verificar o tamanho do copo, ele fez uma observação.

– Ah, pode colocar dose dupla.

– Tudo bem, então. – Ela trocou os copos e colocou um maior. Encheu com vodca e gelo, depois pingou duas gotas de limão. Ele observava a apresentação de Gajeel. Ele pegou seu copo e agradeceu, dando uma golada.

– Arrh... Maravilha. Vem cá, esse bar está sempre agitado assim?

– Fica mais animado quando o Gajeel vem se apresentar.

– Entendi... – Disse, dando outra golada, apoiando-se sobre o balcão. Depois de algum tempo assistindo a apresentação de Gajeel, Mira percebeu que Laxus olhava o moreno com uma expressão confusa, como se quisesse analisar uma espécie de perfil para tal. A aparência de Gajeel sempre causava um impacto nas pessoas, ela pensou consigo. Na intenção de esclarecer quaisquer reflexões que estivessem surgindo na cabeça do loiro, ela comentou.

– Ele é um cara legal.

– Hm? – Laxus a fitou.

– O Gajeel. – Ele não sabia quem era esse tal Gajeel, mas deduziu que era o cara que estava cantando ao notar o olhar de Mirajane.

– Ah, sim. Certamente não aparenta... – Mira riu. – Sem querer ofender, claro.

– É verdade. Ele é esquentado, mesmo. Mas na hora de defender os amigos, não pensa duas vezes.

– Como assim?

– Nosso bar já foi atacado algumas vezes por algumas gangues... Gajeel acabou com quatro caras sozinho. – Laxus se engasgou com a bebida e arregalou os olhos. – O chamam de mão de ferro não só por causa do talento com a guitarra.. – Laxus observou o moreno por algum tempo e uma ideia começou a se formar em sua cabeça... Gajeel, o “mão de ferro”, huh?... Grande, amedrontador... Apesar da aparência agressiva, alguém que defendia com lealdade os amigos não poderia ser alguém do mal... Parecia o substituto perfeito.

– Heh. – Deu um sorriso e fitou Mira estendendo seu copo para que ela o enchesse novamente. – Quer saber, fiquei curioso sobre esse tal Gajeel. Fala mais sobre esse cara. – Ela se surpreendeu com o pedido de Laxus, mas logo sorriu e começou a falar sobre as qualidades de seu amigo.

Depois de tudo que Mira disse, Laxus teve certeza de que Gajeel não era uma má pessoa, apenas havia feito algumas coisas fora da lei e agora estava quebrado, por isso cantava nesse bar pra descolar uns trocados. A história de que ele acabou com quatro caras sozinho e causava medo era o pontapé inicial para a confirmação da decisão que ele havia tomado. Ninguém chegaria perto de Levy enquanto ele estivesse perto dela. Sem dúvidas achara o seu substituto para ser o mais novo segurança particular de Levy McGarden.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? :D Eu tô amando escrever essa fanfic, estou tão inspirada que escrevo um capítulo inteirinho num dia só! Espero que minha criatividade continue. O casal Gale me inspira demais... Hehehehe... É isso, gente. Beijinho pra vocês, até mais!