Juntos Contra o Clichê escrita por VILAR


Capítulo 11
Sophie Oportunista Novais


Notas iniciais do capítulo

Hoje acordei com vontade de quebrar recorde, haha.

Parabéns para quem acompanhou até aqui. Você acabou de ler 54 páginas no total dos 11 capítulos. Vamos comemorar?



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Nunca gostei das festanças carnavalescas. Para mim, que morava na rua onde aconteciam os desfiles e os shows, era época de sofrimento. Devo os parabéns à minha mãe que conseguia nos fazer dormir, desde bebês, em meio a tanto barulho. Apesar de ser um detalhe pequeno não poderia descrever o que senti ao lembrar que não precisarei passar por esta tortura neste ano.

Mesmo agora, morando longe de onde ficava a concentração de pessoas, o cheiro de suor, álcool, sexo e sabe-se lá o que mais embrulha meu estômago. É como se toda a imensa cidade estivesse contaminada. As ruas pareciam incontáveis vezes mais sujas, contendo todo tipo de lixo esparramado pelas calçadas e asfalto. Já perdi a conta de quantas camisinhas vi jogadas por aí. O número de pessoas pelas ruas também aumentou, fato que cheguei a cogitar que seria impossível. Se antes já era complicado de transitar por algumas ruas, agora é como nadar contra a maré. E os ônibus... o inferno. Pequeno, quente e lotado de pessoas que não queriam estar ali. Na espera do segundo ônibus pensava em desistir e voltar para o conforto da casa da minha madrinha, mas logo descartei a ideia, porque, afinal, acabaria tendo que pegar outro de qualquer jeito.

Depois de passar a madrugada, a manhã e parte da tarde insistindo, eu finalmente conhecerei a casa do meu melhor amigo. Gabriel morava longe de mim, em um bairro que ainda não conhecia, sequer fazia ideia de que existia. Precisei pedir tanta informação sobre que ônibus vai até onde para as pessoas apressadas que esperavam no ponto, que, no fim, minha cabeça já esqueceu a primeira orientação. Graças à sorte cheguei o mais próximo que pude sem pegar nenhum ônibus errado. Minha carteira agradece.

Exatamente como havia imaginado, mesmo assim não evitei a queda do meu queixo. Todas as casas da rua eram belíssimas; exageradamente espaçosas, altas, jardins perfeitos, varandas arejadas. Os vidros das janelas eram tão limpos que via meu reflexo mesmo estando longe. O passatempo dos donos destas mansões deve ser competir sobre quem tem a casa mais linda da rua.

Caminhando lentamente para poder admirar as construções demorei mais do que deveria para chegar até a casa da foto que Gabriel havia me mandado por mensagem. Não achei. Estava chegando próximo aos portões trancados da rua, com um porteiro entretido lendo jornal. Devolvi uma mensagem confusa, e ele me respondeu, sem perder tempo, para seguir em frente e dar o meu nome para o porteiro. Obedeci. O homem caucasiano, calvo, com os olhos cansados e um bigode cheio foi o exemplo de simpatia que me deparei desde o dia em que cheguei aqui. Até troquei poucas palavras sobre assuntos corriqueiros do dia a dia. Anderson, como havia se apresentado, espantou-se quando falei que procurava Gabriel Medeiros, porém recusou-se a falar qualquer coisa quando indaguei sobre. Apertou um dos botões a sua frente e desejou-me um bom dia.

Meu coração parou. Era um absurdo como as casas deste lado eram. Parece que entrei em outro país. Todas as casas da sua eram ainda mais belíssimas. O passatempo dos donos destas mansões com certeza era competir. Era tanta diversidade em uma só rua que me deixei enfeitiçar. Algumas casas parecem estar vinte anos avançadas, cheia de tecnologia amostra, outras com o charme antigo, faltando apenas uma carruagem estacionada na frente. Casas com as janelas escancaradas, poucas totalmente escondidas atrás de cortinas. Entretanto havia algo em comum entre elas: nada de cercas ou muros. A única coisa que as protegia eram os alarmes fixados ao lado das portas.

A casa de Gabriel não era diferente; estava há alguns anos à frente. O quadradinho que estava o botão da campainha estava tão limpo que estou receosa de colocar meu dedo nele. Posso me ver. Hesitante e um pouco nervosa por nunca ter entrado em nada assim antes, toquei. Toquei. Toquei. Nada. Ninguém responde. Tentei mais uma vez.

— Já vai! – exclama um grito feminino do outro lado.

Esperei por mais alguns minutos, já impaciente, quando um bip próximo e logo a porta se abrindo trazem o terceiro choque do meu dia. A mulher que abriu a porta para mim é linda. Trajando um vestido liso azul marinho com decote acentuado, um colar fino com três pedras brancas – desconhecidas por mim – e uma pulseira combinando, juntamente de um salto fino bege e um batom claro, fazia a mulher parda maravilhosa. Seus cabelos negros esticados brilhavam tanto que desviei o olhar com medo de ficar cega. Logo que pousei o meu olhar sobre os seus olhos castanhos escuros, idênticos ao de Gabriel, preparando para me apresentar, notei que ela olhava para mim de cima a baixo como havia feito. Depois da checagem perfeita as suas sobrancelhas mexeram discretamente, sua face incrédula não conseguia se esconder atrás do sorriso mostrando os dentes brancos. Certamente não havia gostado do que viu. O meu short jeans escuro desbotado combinando com a minha camiseta justa verde, um pouco mais nova, estavam totalmente intimados pela mulher.  

Quebrando o silêncio, arrisquei. – Muito prazer. – estendi a mão e abri um sorriso. – Meu nome é Sophie, a melhor amiga do Gabriel.

A mulher demorou a responder, surpresa. Cogitei a ideia dela fechar a porta na minha cara enquanto me deixava com o braço esticado. – Muito prazer, Sophie. – sua voz era doce e melódica, mas também baixa demais. – Sou Sandra, mãe do Gabriel. – apertou minha mão de maneira delicada. – Vamos, entre. – abriu espaço para eu passar.

A sala era pequena, não tendo móveis para sentar. Tudo o que tinha era a escada de mármore branco com algumas plantas ao lado e quadros, tornando o cômodo charmoso. O papel de parede azul bebê com um pedaço de madeira branca fina cortando-o ao meio combinava com o azulejo branco do chão. Até a poeira deve ter medo de invadir a casa.

— Espere um momento, irei chama-lo para você. – disse ainda com o mesmo sorriso não tão simpático.

Estava crente que gritaria o nome o filho como teria feito qualquer ser humano normal, porém surpreendeu-me ao optar por desfilar subindo as escadas. Aproveitei para olhar por aí.

Três portas estavam fechadas, o que aumentava drasticamente minha vontade de olhar o que estava atrás delas. Do lado direito, perto de onde estava, havia um arco largo onde se encontrava a extensão da sala. O sofá branco largo combinava com as duas poltronas que o cercava, ambos em harmonia com o tapete felpudo no chão. Mais algumas plantas sem quaisquer flores. O móvel de onde estava a televisão era baixo e continha apenas um vaso solitário e uma estátua pequena indecifrável para mim nesta distância. Forçando a vista percebi algumas coisas pretas na parte de baixo do móvel, que antes achei que estava vazia. Cheguei mais perto, pendurando-me no arco, colocando apenas a cabeça na sala. Vídeo-games. Vários Vídeo-games. Não acredito que esse filho da puta tinha estas belezas na casa dele e nunca tinha me convidado antes.

— Pode subir, querida. – a voz baixa atravessou meus ouvidos como um tiro. Virei-me rapidamente para as escadas e vi Sandra encarando-me com uma de suas sobrancelhas arqueadas. Havia me pegado no flagra, pendurada na parede xeretando sua casa.

Subi as escadas rapidamente evitando ao máximo contado visual. Cheguei a tropeçar por ter tanta pressa. Agradeci-a e segui suas orientações, segunda porta a esquerda. A parte de cima também era enorme, seguindo o mesmo padrão do andar de baixo. O piso e o papel de parede também são os mesmos da sala que estava há pouco tempo. Estou passando tanto tempo em construções ricas que sinto saudades da minha cidade natal. Já até imagino a reação do meu irmão menor quando ver esta casa, já que é apaixonado por decoração. “Uau, maninha! Como você conseguiu entrar em uma casa dessas?”, “Bom, meu querido irmãozinho, isso se deve as minhas incríveis habilidades sociais e ao meu charme irresistível”.

E uma excelente ideia me veio à mente. Vou fotografar e mandar para ele quando voltar para a casa da minha madrinha. Retirei meu celular trincado do bolso e abri o aplicativo da câmera. Antes de começar olhei para trás para não cometer o mesmo erro de antes, podendo desta vez ser ainda mais constrangedor. Ninguém. Comecei uma sessão rápida de fotos. Nem o lustre se safou. Como a janela estava um pouco longe, tive que ativar a função do flash para sair todos os detalhes corretamente. Fiquei receosa por alguém perceber a luz branca e correr para ver o que está acontecendo, contudo nada aconteceu. O corredor era comprido, contudo não tinha muito que fotografar – demorei cerca de trinta segundos para capturar tudo.  Eu estava insatisfeita por todas as fotos serem de portas, plantas, luzes e quadros. Preciso de mais para entusiasmar meu irmão. Resolvi invadir a segunda porta do lado direito, contrária a do quarto do meu amigo. Se alguém estiver lá dentro posso alegar que entendi errada a orientação e me safar sem problemas.

Abri outra vez o aplicativo. Escondi a mão que estava o meu celular atrás da porta e coloquei minha cabeça primeiro para rondar o cômodo. Nada do lado direito. Nado do...

Tudo do lado esquerdo.

Estava sem reação. Sem emoção. Sem expressão. Sem qualquer outra coisa apropriada para este momento. Meu coração congelou envolto ao sangue abaixo de zero que percorria minhas veias. Minha mão apertou tanto o meu celular que deve ter acrescentado mais uma rachadura na tela. Minha boca abriu antes que pudesse impedir.

Nossos olhos escancarados tentavam entender a situação. Estávamos estáticos, congelados no tempo. Estátuas vivas. O silêncio deixava o ambiente cheio de tensão e, obviamente, tesão. Leonardo estava na minha frente nu. Semi-nu. Parcialmente nu. Tenho a vista de todo o seu lado direito, dos pés a cabeça. Havia parado de abaixar a camiseta vinho próximo ao peito, deixando a vista todo o seu abdômen. Meus olhos agora observavam seu corpo, não deixando nada passar. Seus músculos não eram definidos, rato de academia, mas apareciam alguns ali – com certeza se deve ao fato das lutas. Pude ver algumas tatuagens, linhas grossas parecidas com a que tinha nos braços, indo das costas até próximas ao seu umbigo. Percebo uma mancha mais escura, que não faço ideia do que possa ser, e algumas cicatrizes cobrindo uma parte do seu abdômen. Sua calça jeans preta está jogada na cama. Jogada. Na. Cama. A cueca boxer cinza com alguns detalhes pretos convidava meus olhos a uma excursão delirante. Ele tem a bunda coberta mais bonita que já vi. Com muito receio de abandonar a vista da sua cueca continuei a viagem para conhecer seu corpo. Parei até seus pés já cobertos por meias e voltei, apreciando a vista, repassando tudo outra vez, principalmente sua boxer maravilhosa. Seus olhos ainda pousavam sobre mim, incrédulos; os meus ainda agradecendo.

Devagar, sem desviar meus olhos dos seus, empurrei um pouco mais a porta e movi a minha mão escondida para dentro. Discretamente, fora do campo de visão dos seus olhos, mirei a câmera do celular, apenas pensando no quadro em tamanho real que farei para o meu quarto. Apertei.

O flash. A porra do flash. Barry Allen filho da puta.

Imediatamente Leonardo percebeu o que havia feito, desviando os olhos dos meus para o meu celular. Continuou com o corpo congelado. Envergonhada, esbravejei aos gritos: – Era só a lanterna! – segurei a maçaneta e bati a porta, o barulho alto fez com que uma voz próxima reclamasse.

Sem pensar direito, ainda incrédula sobre o que acabou de acontecer, corri para a porta da frente, a do quarto do Gabriel. Empurrei-a e fechei-a assim como a outra, forte demais. Nenhuma chave estava na fechadura, então encostei minhas costas na porta de madeira branca e ajeitei meus braços entre as paredes, fazendo força para mantê-la fechada. Que merda eu acabei de fazer?

— Que porra está acontecendo? – gritou a voz conhecida. Gabriel estava em pé próximo a sua cama bagunçada, cheia de roupas espalhadas. Zangado, aproximou-se de mim, já preparado para me tirar da frente da porta.

— Escute, meu amigo... – entristeci o olhar, imaginando logo o meu fim. Gabriel parou de avançar. – Preciso que me prometa uma coisa.

A porta atrás de mim começou a se mexer. Eu e Leonardo travávamos uma batalha de força. Gabriel arqueou uma de suas sobrancelhas, seu olhar de confusão genuína tornava a situação ainda mais complicada.

— É melhor você apagar isso do seu celular antes que eu te apague da terra, Sophie! – ordenava a voz furiosa do outro lado da porta.

Gabriel abriu a boca para falar alguma coisa, mas empurrei as palavras antes dele. – Tome conta do meu tesouro quando eu partir desta para a melhor, amigo... – era difícil exibir a expressão de tristeza enquanto usava toda a minha força para parar a porta. Deve estar mais estranho do que o esperado.

Levei minha mão que ainda segurava meu celular surrado lentamente a Gabriel, deixando apenas um braço para aguentar os dois do Leonardo. Meu amigo, hesitante, raciocinou por alguns breves segundos antes de esticar o braço e pegar o meu bem mais precioso. Não resisti a tempo. A porta se abriu em um baque, socando a maçaneta na parede branca, o barulho ainda mais alto do que as batidas anteriores. Meus braços tiveram tempo suficiente para protegerem minha cabeça do impacto contra o chão, uma pena meu cotovelo não ter tido tanta sorte. Vai deixar um roxo feio.

— Pode. Me. Passar. O. Celular. – ordenava o vilão malvado da minha história de amor, que coincidentemente também era o meu príncipe encantado. – Agora. – o olhar semicerrado estava pronto para separar minha alma do corpo. Vou morrer feliz, pois, mesmo que agora estivesse de calças, ainda ostentava o peito desnudo. Ainda bem que deus me deu a oportunidade de deixar o meu legado na história da humanidade, a melhor foto de todos os tempos.

Apertei minhas mãos com o intuito de proteger o meu celular ainda mais. O choque transcorreu minha face aterrorizada, agora com um medo ainda maior.

Vazio.

Nada.

Não tinha absolutamente nada entre meus dedos.

Tateei o chão debaixo de mim com a esperança dele apenas ter escapado há pouco tempo, torcendo para estar próximo de mim. Sem sucesso. Leonardo ainda pousava o olhar ameaçador sobre mim, e Gabriel estava a poucos centímetros de nós, assustado, com o olhar bobo pensando sobre o que está acontecendo. Arrisquei desviar o olhar para o outro lado na esperança de encontrar antes do meu rival notar o sumiço da arma importantíssima para a humanidade, mesmo assim Leonardo percebeu meu ato desesperado e adentrou o quarto mais a fundo. Notou minhas mãos vazias e deixou escapar uma risada curta, comemorando por dentro.

Ele tinha ido verificar do outro lado da cama de Gabriel, certo de que o aparelho havia deslizado por baixo. Eu, sem muitas opções, aproveitei minha visão do chão para olhar por baixo dos móveis. Nada debaixo da cama. Uma teia de aranha solitária debaixo da cômoda. Metade de um bloco preto escapava de trás da cortina azul marinho que arrastava até o chão. Sem perder tempo me pus de quatro e engatinhei até o local, que estava localizado de forma estratégica mais próxima do vilão.

Peguei.

Antes que pudesse comemorar uma mão invadiu o espaço entre os meus braços que eram o suporte do meu corpo. Recuei meus braços e abracei meu celular, agora já de joelhos. Procurei o dono dela e me deparei com o vilão a pouquíssimos centímetros de mim, já preparando os braços para um novo ataque. Perdi a força nas pernas e cai de costas no chão, desta vez amortecida por um tapete felpudo.

— Parem com isso! – obrigava a voz irritada do alheio aos acontecimentos.

Leonardo avançou para cima de mim. Um de seus braços sustentava-o por cima de mim enquanto o outro ataca os meus, às vezes errando e alisando minha barriga. Estava extremamente difícil manter a concentração em defender meu tesouro com o seu peitoral cobrindo o meu corpo.

Devia a mão. Desvia a mão. Olha, ele tem uma pintinha fofa perto do mamilo.

Antes de perder para os meus delírios, sendo derrotada por sua trapaça, tomei uma atitude extrema. Dei uma cotovelada no seu braço de apoio e, com o tempo de retardo, enfiei o celular dentro do sutiã. O sorriso desenhado de orelha a orelha era inevitável. Arqueei as sobrancelhas e ri orgulhosa, premeditando minha vitória. Leonardo, ainda sério, chegou a levar a mão próxima ao meu esconderijo supremo, ato que arrancou meu sorriso. Antes que chegasse mais próximo, um Gabriel desesperado havia entrelaçado seus braços por volta do corpo. Puxava-o com força, deixando seu rosto em chamas, mas Leonardo resistia sem muito esforço. Consegui me sentar e logo Leonardo se sentou também, acompanhando meus movimentos para chegar mais próximo do objetivo. Gemidos de esforço de todos os lados eram o que preenchia o ambiente.

Gabriel desistiu de puxá-lo por trás e se afastou. Imediatamente abracei os meus seios, como a muralha de Maria. Leonardo tentava penetrar meu escudo pela minha cintura, causando cócegas e risos não apropriados para a situação. Gabriel chegou pela minha frente, infiltrando-se entre as minhas pernas para empurrar o amigo pelos ombros, usando mais força já que agora flexionava as pernas contra a parede. O rosto de ambos era separado apenas pela minha cabeça. Estávamos tão próximos uns dos outros que poderíamos ser uma nova raça de Cérberus.

— No três, ok? – sua voz saiu com dificuldade, quase não o entendi. Olhou de forma sorrateira para mim, esperando a resposta. Acenei com a cabeça, concentrada em evitar os ataques. – Um...

— O que está acontecendo aqui?! – a voz feminina que era baixa se encontrava em histeria, ensurdecedora.

Congelamos. A maratona de força parou junto aos gemidos. A elegante mãe do Gabriel, Sandra, estava parada na porta escancarada observando nossa posição. As veias que percorriam sua cabeça estavam visíveis, saltavam descontroladas. Suas sobrancelhas tão franzidas que pareciam uma só em sua testa. A boca ostentava dentes branquíssimos cerrados.

Estávamos tão próximos um dos outros que poderíamos fazer uma nova espécie de dança do maxixe, invertendo os papéis e atracados no chão.


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Notas finais do capítulo

Referências:

*Muralha de Maria > referente a Shingeki no Kyojin (Ataque dos Titãs)
*Barry Allen > protagonista da série The Flash.

Para quem não conhece a droga da música do maxixe:
é a dança do maxixe
é a dança do maxixe
é um homem no meio
com duas mulheres
fazendo um sanduíche.

ALERTA: a música tem um refrão viciante. Os amaldiçoo a ficar com o ritmo na cabeça até o próximo capítulo.
Beijos!