Vênus escrita por Ninhax


Capítulo 5
Capítulo 5




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Gritos de incentivo. De felicidade. Volta e meia alguns de ofensa. Um mar verde e vermelho. Um clássico do Quadribol de Hogwarts estava prestes a começar, e Hermione não podia se sentir mais deslocada. Ela não queria estar ali. Na verdade, ela não queria estar em lugar algum. Se pudesse escolher entre ficar presa em um limbo, caindo na eternidade, ou assistir a esse jogo, ela escolheria o limbo sem pensar duas vezes. Aliás, era por não pensar duas vezes que ela se sentia tão mal agora. Caso não houvesse sido tão impulsiva ontem e beijado Malfoy daquele jeito estúpido, esse seria apenas mais um jogo clássico, e quem sabe, até divertido de assistir.

Se pudesse estaria bem longe dali, mas apenas ao mencionar sua indisposição, seus queridos amigos também mencionaram como a arrastariam pela porta do Salão Comunal pelos cachos. E nesses momentos de compreensão extrema ela não gostava de decepcioná-los, então veio.

Os jogadores entraram em campo e o barulho da torcida aumentou instantaneamente. Ela se permitiu então focar apenas nos sons da torcida e nas conversas dos alunos sentados próximos a ela.

– Acho que esse será o jogo mais facilmente ganho pela Grifinória em anos.

Hermione ouviu uma garota de cabelos ruivos sentada no banco a sua frente comentar com um aluno que acreditava ser do quarto ano.

– Por que você acha isso? O time da Sonserina sempre foi um dos competidores mais fortes da escola.

– Não defenda a Sonserina nessa arquibancada, por Merlin. – A garota soou realmente ofendida. – Você não ouve os rumores? Andam dizendo por aí que o desempenho de Draco Malfoy nos jogos tem sido o pior em todos os tempos. Sem um bom apanhador a Sonserina não tem chances.

“Oh, que ótimo.” ela pensou, até mesmo nas conversas em que não deveria estar escutando Malfoy aparecia. Para a felicidade da garota a conversa acabou por ali, os jogadores já estavam posicionados e o jogo estava prestes a começar.

Hermione chegou a uma conclusão que a fornecia um pouco de paz: Com a quantidade de alunos ali presentes, seria praticamente impossível que Malfoy sequer a visse, a não ser que estivesse muito perto. Com isso em mente, ela conseguiu relaxar um pouco e assistir ao jogo.

A Grifinória somava muitos pontos, e a Sonserina estava com problemas em reagir. Talvez os boatos fossem verdade.

– E parece que o pomo de ouro está perto da terceira arquibancada da Grifinória!

Luna continuava a narrar como se aquele fosse um comentário normal e aceitável, e Hermione se entretia com isso. Até perceber que ela estava na quarta arquibancada. Perto demais. Rezou para que o pomo voasse na direção contrária.

Harry e Malfoy voavam rapidamente e chegavam cada vez mais próximos daquela área do campo. Hermione fechou os olhos e respirou fundo, tentando ignorar o suor que se formava na palma de suas mãos. Ao abrir os olhos ela notou que ambos os apanhadores já voavam em outra direção, porém não conseguia mais ficar ali.

Hermione desceu as escadas rapidamente. No momento em que decidiu sair o jogo parecia estar longe do fim, mas ela não se importava. Saberia o resultado de qualquer forma, fosse pelos gritos ou pelos comentários de Harry, Rony e Gina pelos próprios dois dias, ou mais. Eles provavelmente nem notariam a sua saída precoce, tudo o que ela deveria fazer era concordar quando eles diziam que certo jogador merecia ter recebido uma falta por uma cotovelada, ou coisa do tipo.

Após descer e andar alguns metros, se sentia um pouco melhor. Pensar que Malfoy a notaria em meio a um momento tão importante da partida havia sido bobo, mas ela não conseguia evitar em se sentir levemente paranoica.

Hermione caminhou calmamente em direção ao castelo, o dia havia sido ensolarado, e em poucas horas chegaria ao fim. Ela não se lembrava da última vez que havia parado para realmente prestar atenção ao por do sol. Também não acreditava ser o melhor momento para isso. O fim dos dias sempre a deixavam melancólica, e isso era a última coisa que ela queria no momento. Ela queria o fim da guerra. A segurança de quem amava. O fim do sofrimento. Sua vida já estava saturada de melancolia.

Hermione entrou em seu dormitório e abriu uma de suas gavetas, retirando algumas cartas antigas dali. Com as cartas em mãos ela sentou na cama, fechando as cortinas ao seu redor, e começou a relê-las. Ela havia começado a guardá-las em seu primeiro ano, e manteve o hábito desde então. Entre tantos envelopes, alguns possuíam o nome de Victor Krum no verso. Ela sorriu ao pegar um deles. A garota nunca mais havia o visto após o torneio Tribruxo em Hogwarts, mas ele ainda mantinha contato. Krum definitivamente não era bem visto na época, e sua feição séria não o ajudava, mas ele surpreendeu Hermione. Ele não era nada do que ela esperava, e talvez sem essa interação e descoberta de uma face diferente de Krum ela houvesse encarado as primeiras conversas com Malfoy de uma forma diferente, mais fechada, agressiva. Krum, de certa forma, foi o primeiro a ensiná-la a buscar pelos outros além da superfície.

Hermione não ouviu quando os alunos da Grifinória entraram comemorando a vitória contra a Sonserina no Salão Comunal. Ela havia adormecido com a primeira carta que Krum a havia enviado nas mãos.

(…)

Na semana seguinte Hermione se enterrou em seus estudos e obrigações como nunca antes. Leituras, dissertações, trabalhos, monitoria, provas. Ela se forçava em encontrar cada vez mais tarefas. Quanto menos tempo houvesse para pensar, e mais tempo para fugir dos olhares de Malfoy, melhor. E ele a encarava como nunca antes pelos corredores. Ela se sentia infantil por fugir. Mas não sabia como encará-lo. Não era de seu feitio agir tão impulsivamente, e ela nem sequer ficou lá por tempo suficiente para observar sua reação. Mas em sua cabeça, ela provavelmente havia destruído qualquer tipo de avanço com Malfoy. Eles mal haviam começado uma amizade e ela já o atacara. Por Merlin, o que estava acontecendo consigo, afinal?

Hermione tentava encontrar motivos concretos para nunca mais olhar para Malfoy, tentava organizar sua linha de pensamento, mas tudo o que conseguia era se confundir mais. Com tantas voltas em seus pensamentos ela chegou a se questionar se a impulsividade era um traço natural de sua personalidade, que ela reprimia desde criança, com a intenção de agradar, e passar uma imagem segura. Ou se…

– Hermione? Você está bem?

A garota teve um sobressalto. A aula de Runas antigas havia acabado, e a maioria dos alunos já haviam saído da sala.

– O quê?

– Eu perguntei se você está bem. Já é a terceira vez que te chamo e você não responde. -- Rony a encarava, mas parecia não estar realmente ali.

– Ah, desculpe, Rony. – Hermione respondeu. – Acabei perdida em pensamentos.

Felizmente, Rony não fez questionamentos sobre o tipo de pensamentos que rondavam sua mente. Ela continuou, enquanto recolhia alguns pergaminhos.

– Mas o que você ainda está fazendo aqui?

– Ah, eu estou esperando um pouco. Falta algum tempo para que a aula de Lilá nesse andar termine, e eu tenho que trocar de livros com ela.

– Trocar de livros? – Hermione franziu o cenho. – Pensei que estivesse com o material completo, Rony.

– Ah, sim, eu estou. Com trocar de livros eu quero dizer que ela me entrega os da última aula e eu entrego os da próxima. Os livros são dela.

O quê? Hermione tentou encontrar alguma lógica nas palavras de Rony.

– Você está carregando todo o seu material mais o dela pelo castelo o dia inteiro?

Rony assentiu com uma cara despreocupada. Por Merlin! Nem quando estava longe dela ele tinha consciência suficiente para notar que ela estava o usando.

– A próxima aula começa logo, você não vem? – Hermione perguntou, já prevendo a resposta.

– Eu vou com você até o final do corredor. Vou esperar Lilá, acho que não há problema em chegar atrasado.

Hermione não tinha tanta certeza quanto a isso. A próxima aula era de Snape.

– Tudo bem. Você é quem sabe. – Eles caminharam juntos e ela se despediu brevemente, deixando Rony para trás com sua bolsa extra.

Ao chegar na sala, para a aula de Defesa contra as Artes das Trevas, a primeira coisa que observou foram os cabelos loiros e cacheados de Lilá Brown. Ela estava sentada próxima ao centro da sala, e Hermione se aproximou, levemente incrédula. Rony, obviamente, não estava ali.

– Lilá? O que você está fazendo aqui?

A garota riu antes de responder.

– Como assim o que eu estou fazendo aqui? Eu vim assistir a aula, como todos.

– Pensei que sua aula anterior acabava daqui há alguns minutos.

– Ah, sim. O professora nos liberou um pouco antes hoje. Os alunos que optaram pela aula dela sempre tem que correr para não chegarem atrasados as aulas de Snape. – Lilá explicou – E você sabe como Snape é em relação a atrasos, ainda mais com alunos da Grifinória. Mas parece que vão refazer o horário, então está tudo bem.

A garota parecia soltar 10 palavras a cada segundo, e no entanto não citou o nome de Rony em momento algum.

– E você fala isso assim? E quanto a Rony? Ele ainda está te esperando, por Merlin!

Lilá deu de ombros.

– Ah, você sabe como o Rony é, Hermione. – Lilá ainda falava, quando Snape entrou na sala. – Não é nada demais. Ele vai me perdoar.

Ela não respondeu, pois Snape já dava inicio a aula, mas não estava contente com rumo da conversa. Após alguns minutos de teoria, quando tudo o que se podia ouvir era o roçar suave de mais de 20 penas escrevendo em conjunto, a porta se abriu fazendo barulho, e deixando um Rony vermelho e esbaforido entrar. Todos se viraram naquela direção, e Rony ficou ainda mais vermelho.

– Sr. Weasley, menos 50 pontos pelo atraso. E como esta já é a terceira vez, fale comigo no final da aula, pois terá tarefas extras. – Snape disse para que a sala inteira ouvisse com clareza, sem ao menos alterar sua expressão. – Sente-se.

Rony seguiu em silêncio em direção a bancada em que Lilá e Hermione estavam. E Hermione pode ver ele a beijando no rosto, e alguns sussurros de Rony pedindo desculpas pela demora em trazer o material. Por Merlin, ela precisava fazer alguma coisa.

(…)

A sexta feira chegou, e Hermione não foi à biblioteca. Não havia motivos. Ela não queria ler nada, e não precisava ir lá para fazer seus trabalhos. Não é como se ela houvesse marcado alguma coisa com Malfoy, certo? Ela decidiu aproveitar o final de tarde para sentar na grama de um dos pátios, sem realmente fazer alguma coisa. Alguns alunos passavam por ela e acenavam, mas nenhum realmente se dava ao trabalho de parar para trocar algumas palavras. E ela não sabia se apreciava a distância ou não. Voltou ao Salão Comunal pensando que ao interromper sua recém rotina de se encontrar com Malfoy, ela acabava também por interromper qualquer forma de contato. Nenhum dos dois tentaria aproximação nos corredores ou em aulas, ela sabia disso. A vida continuaria normalmente, na medida do possível.

Hermione voltou ao Salão Comunal e decidiu esperar o treino de Quadribol acabar. Harry andava mais ocupado a cada dia, e era difícil encontrar um momento em que ele estivesse sozinho para que pudessem conversar. Após o treino, em geral, o time ia tomar banho, e depois passavam algum tempo no Comunal conversando antes do jantar. Ela esperava que Harry não estivesse muito cansado.

Quando eles finalmente chegaram ao Salão Hermione não perdeu tempo e o chamou.

– Harry, será que podemos conversar?

O garoto fez um expressão de confusão, mas assentiu. Ela o levou para um canto mais vazio.

– O que foi, Mione?

– É sobre o Rony e a Lilá. – Hermione começou. – Ela vem usando ele de forma absurda, Harry.

Harry suspirou.

– Deixa isso pra lá, Mione.

– Deixar pra lá? Ela provavelmente o enfeitiçou, Harry. Temos que fazer alguma coisa!

Harry desviou o olhar e franziu o cenho antes de olhá-la novamente.

– Hermione, escuta. – Harry começou a dizer. – O Rony está bem ali. Olha para ele.

Hermione virou-se, observando a direção indicada, e viu Rony abraçando Lilá por trás, enquanto ambos riam de alguma coisa.

– Ele está feliz, Hermione. – Hermione tentou interromper, mas Harry foi mais rápido. – Quando foi a última vez que Rony teve uma namorada?

– Isso não importa, Harry. É uma felicidade falsa, induzida.

– Importa sim. – Harry estava sério. – É melhor do que nada. Você sabe como as coisas tem sido. Todos nós precisamos de distrações, e eu não vou tirar isso dele, Hermione.

Ela reprimiu um impulso de gritar com Harry, e respirou fundo.

– Está bem, Harry. – Hermione disse, a frieza agora evidente em seu tom de voz. – Faça como quiser.

A garota saiu do salão comunal rapidamente. Sentia raiva, frustração, não podia acreditar nas palavras de Harry. E o pior de tudo era saber que não havia nada a fazer, pois Harry estava contra ela, e consequentemente tentaria bloquear qualquer atitude sua. Mesmo que tentasse dar uma poção de cura a Rony, primeiro era preciso fazê-la, e poções assim exalavam um cheiro fortíssimo, ela não conseguiria fazer algo sem incomodar as colegas de quarto ou levantar suspeitas de Harry, afinal, quando fez a poção polissuco no banheiro, foi ele quem lhe deu cobertura.


Ela desceu alguns andares, com a intenção de ir ao Grande Salão, mas ao chegar lá desistiu de entrar. Não estava com fome. A garota andou até o pequeno pátio de entrada e se sentou em um dos bancos, encarando seus sapatos.

– Pensei que a característica principal da incrível Grifinória fosse a coragem, Granger.

Hermione ergueu o olhar e avistou Malfoy a alguns metros de distância. Ela supôs que ele se referia a sua ausência no horário de sempre na biblioteca, e não a sua falta de atitude em relação a Harry defendendo o relacionamento de Rony. Até porque, não havia como ele saber sobre nada daquilo, mas Hermione não podê deixar de relacionar a frase com a situação, se sentia verdadeiramente covarde nos últimos dias. A frase a afetou, mesmo que sem intenção.

– Vai embora, Malfoy. – Hermione disse, e se sentiu levemente mal. Ela estava descontando sua frustração em quem não devia, ao invés de tentar resolver as coisas. Voltou a olhar seus sapatos, e achou que Malfoy havia ido realmente embora, quando notou alguém sentando-se ao seu lado.

– Escuta, Malfoy. – Hermione suspirou antes de continuar – Sobre a última sexta, eu–

– Você não tem que se explicar, Granger. – Malfoy a interrompeu. – Aconteceu.

Hermione assentiu. Mesmo assim, ela ainda não conseguia encará-lo.

– Eu não sei se a gente deve continuar com isso.

"Seja lá o que for "isso" entre nós." Hermione pensou.

Malfoy não respondeu. Mas também não saiu dali. Ambos ficaram em silêncio por alguns momentos, e ela já começava a se sentir incomodada quando ouviu a voz de Malfoy novamente.

– Granger, lembra do segundo ano, quando você foi petrificada pouco antes do Potter salvar o dia?

Ela franziu o cenho. Malfoy continuou.

– Encontraram um papel na sua mão, que falava sobre o basilisco. A escola inteira ficou sabendo. Mas você lembra onde conseguiu aquilo?

Hermione estava confusa. Ela nunca havia realmente parado para pensar naquilo. Ela lembrava de procurar pistas na biblioteca, e de ser petrificada, mas não sabia de qual livro havia tirado aquilo.

– Eu não lembro de qual livro eu retirei aquilo, mas acho que ele ainda deve estar na biblioteca. – Ela respondeu com sinceridade, tentando entender onde ele queria chegar.

Malfoy riu levemente.

– É aí que está a falha na sua lógica, Granger. – Malfoy prosseguiu com aquela conversa sem sentido. – Acho que você, mais do que todo mundo, sabe que Madame Pince põe feitiços fortes em seus livros para que nenhum aluno os danifique.

Hermione não sabia como processar aquela informação, pois era verdade.

– E mesmo para uma aluna inteligente, arrancar uma página seria praticamente impossível.

Ela encarou Malfoy. A expressão clara de confusão em sua face.

– Mas então… De onde veio aquela página?

– Da Floreios & Borrões. – Malfoy disse, entretido com a confusão da garota.

– Como? Eu não lembro de ter comprado nada que pudesse ter aquele tipo de informação com meus pais naquele ano.

– Você não se lembra porque não comprou nada, Granger. Fui eu.

Hermione achou que sua cabeça ia explodir. Passara anos acreditando que tinha arrancado a página de algum livro e agora isso? Só podia ser mentira.

– Apesar de muitos de vocês acharem que eu era o herdeiro de Sonserina, meu pai se recusava a me contar qualquer coisa que ele sabia. – Malfoy continuou com suas explicações, vendo que Hermione ainda não sabia como responder. – Mas um dia me escondi, e ouvi ele conversando sobre isso com algum amigo. Eles falaram sobre o basilisco. E eu não podia simplesmente perguntar, ele saberia que eu andava ouvindo o que não devia, por isso, quando vi um livro que tinha informações sobre a criatura na Floreios & Borrões arranquei a página e trouxe para a escola.

– Mas por que você me ajudou? Quer dizer, nos ajudou. Ajudou a Harry também, mesmo que indiretamente.

– Quando os ataques começaram a se intensificar, fiquei com medo. Eu era só uma criança, afinal. E por mais que eu não gostasse do Potter, queria que aquilo acabasse, mesmo com ataques somente a pessoas com sangue trouxa, a ideia de um monstro daqueles rastejando pelo castelo me apavorava. Coloquei a página dentro de um livro que eu achava que você escolheria, porque eu sabia que você compartilharia a informação. Só não esperava que fosse petrificada logo ali.

Por que ele estava contando isso? Hermione encarou Malfoy, e apesar de sua expressão aparentemente neutra, havia um brilho em seus olhos. Algo mais, que ela ainda não sabia ler. Era quase como um pedido de confiança. Ou pelo menos ela achava que era. Malfoy era sempre uma incógnita. Mas ela estava genuinamente feliz com aquela revelação, e sorriu para Malfoy. Talvez ele realmente merecesse um voto de confiança.

Hermione ouviu o soar distante da torre do relógio anunciando o inicio de uma nova hora. O jantar acabava agora, e então começavam as rondas de monitoria. Malfoy levantou-se, e ela imitou seus movimentos, ambos eram monitores.

– Te vejo na sexta, então? – Hermione perguntou hesitante. Ela nem sequer sabia se essa era a pergunta certa a fazer, depois de tudo que ouviu.

– Um Malfoy jamais falta em seus compromissos, Granger.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que esse capítulo não foi muito NOSSA, mas é que eu acho meio nada a ver eles mal se conhecerem e já sairem se comendo, por isso eu deixo as coisas irem mais devagar.
Acho que o próximo sai logo.
Opiniões?