Vênus escrita por Ninhax


Capítulo 4
Capítulo 4




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Na manhã seguinte Hermione acordou sentindo-se revigorada. E decidiu fingir para si mesma que o motivo de se sentir bem era o sono extra que ela se permitia ter aos sábados. Porém tal desculpa caiu por terra com a volta da segunda-feira, e consequentemente, da rotina, e a permanência de seu estado de espírito.

Ao entrar no Grande Salão pela manhã Hermione sentiu o cheiro forte do café que muito provavelmente havia sido feito há poucos minutos pelos elfos domésticos e respirou fundo, suspirando em seguida. Apesar de sentir esse cheiro característico todos os dias não podia deixar de associá-lo a sua casa, e a seus pais. Com sua enorme teimosia ela decidiu então que era por isso que estava se sentindo bem: Pelo cheiro do café que era tão agradável e a recordava de bons momentos. Era isso. Tinha que ser.

As aulas começaram e por algum motivo Harry não apareceu no café da manhã. Potter não costumava acordar atrasado, e ninguém parecia saber onde ele estava. No horário do almoço Harry apareceu. Hermione conversava com os dois casais - Rony e Lilá, e Dino e Gina - e havia decidido testá-los, propondo um jogo simples e conhecido, em que ela fazia perguntas sobre personalidade, gostos, favoritos, e eles deveriam responder pelo seu par. Ganhando quem soubesse mais sobre aquele que namorava. Nenhum deles estava se saindo muito bem quando Harry sentou-se à mesa, ao lado de Hermione, respondendo por Dino qual era o doce favorito de Gina.

— Delicia gasosa. — Ele disse com naturalidade e sorriu para Giny. A garota corou. O jogo parou por ali, todos os participantes se sentiam levemente constrangidos com o placar. E Hermione não sabia se achava aquilo absurdo ou incrivelmente divertido.

— Onde você estava? — Hermione perguntou a Harry. — Ninguém te viu a manhã inteira.

Todos do grupo prestavam atenção a conversa e assentiram esperando a resposta, também curiosos.

— Eu estava com Dumbledore. — Harry começou. — Ele me chamou para uma conversa. Parece que a partir de agora eu não terei tanto tempo livre.

— Conta logo o que ele disse Harry, por Merlin. — Rony verbalizou o pensamento de todos quando Harry não disse mais nada. Como se explicações não fossem necessárias.

Harry então contou a todos que na maioria dos dias a partir de agora teria aulas extras com Dumbledore para que pudesse se preparar melhor. Explicou que ainda não sabia direito a duração ou o método que o diretor usaria, mas que confiava nele, e realmente acreditava que aquilo era o melhor a fazer. Por mais que assentissem com um sorriso, no fundo todos sabiam que aquilo era um aviso: O confronto estava cada vez mais perto.

A noite, muitos dos alunos de Hogwarts já dormiam quando houve um estrondo nas masmorras. Alguns alunos da Sonserina, que ainda estavam indevidamente acordados ouviram o barulho e saíram do salão comunal, curiosos. O som havia vindo da sala de Filch, que estava em chamas. Já havia fumaça por todo lado. Um número cada vez maior de alunos da Sonserina estava fora da cama e eles observaram quando Filch surgiu desesperado, com Snape em seu encalço, enquanto praguejava e amaldiçoava os alunos e o nome da escola. Snape apagou o fogo com um feitiço enquanto os monitores tentavam fazer com que os alunos voltassem para suas camas, sem muito sucesso. Alguns alunos ainda puderam observar a chegada do diretor, e como Filch gritava que exigia punições. Que não aceitaria aquilo.

— Sim, sim, encontraremos os causadores — Dumbledore disse calmamente observando a sala, de onde ainda saia bastante fumaça. — Mas, por hora, está tarde. O melhor a fazer é voltarmos aos nossos aposentos. Não creio que alguém tenha se ferido, portanto não há pressa.

Filch não estava satisfeito, e achava o diretor muito flexível e incompetente, mas sabia que não adiantava argumentar com Dumbledore.

(...)

Pela manhã do dia seguinte a invasão era o assunto mais comentado do castelo. Alunos cochichavam e começavam rumores, apontando culpados e criando teorias. Ninguém acreditava que alguém de fora houvesse feito isso, parecia absurdo demais. Durante a tarde Rony e Hermione foram chamados para uma reunião de monitores. Os monitores-chefe explicaram que havia ordens da coordenação para que a ronda se estendesse por uma hora durante algumas semanas, pois seja lá quem fosse o causador do incêndio na sala do Filch, faria algo novamente, e assim os monitores encontrariam o culpado. Segundo os monitores-chefe, a ordem dizia que o período extra começava imediatamente, e ninguém ficou muito feliz com as novidades.

— Ora, pois se eu pego o desgraçado que fez isso! — Rony esbravejava enquanto andava com Hermione pelos corredores. — Não que eu ligue para a sala do Filch, pelo modo com que ele trata os alunos acho mais que merecido. Mas uma hora extra de monitoria! Eu não mereço isso! Tenho mais o que fazer! E além do mais, quem...

Hermione parou de prestar atenção. Rony não ficava quieto um minuto. Suas reclamações começaram junto com o inicio da ronda e não pararam desde então. A garota tentara introduzir um outro assunto mas nada parecia funcionar. Hermione estava quase perdendo a paciência.

— Escuta, Rony — Ela começou a falar rápido antes que ele dissesse que ela o estava interrompendo, como havia feito outras vezes na noite — Acho melhor nós nos separamos, sim? Indo cada um por um caminho seremos mais rápidos e acabaremos logo o nosso dever.

Ela não esperou o garoto concordar e saiu andando rápido e virando no primeiro corredor que encontrou. Quando finalmente se viu sozinha retornou ao ritmo normal. As palavras de Rony ainda ecoavam por sua cabeça, e ela acabou saindo de sua rota de monitoria sem perceber.

Ela havia se dirigido a região oeste do castelo. Hermione então decidiu ir em direção as masmorras. Não estava muito longe, e queria ver o estado da sala do Filch.

Chegando lá, Hermione entrou na sala, tentando não encostar em nada. Filch estava certo por gritar, não havia sido um incêndio pequeno, a sala estava totalmente destruída. Todas as prateleiras estavam pretas e com uma aparência frágil, e ainda havia muita fuligem no chão.

As únicas coisas que ainda pareciam usáveis eram os instrumentos de tortura que Filch ainda guardava, na esperança de um dia obter permissão de uso, como correntes com grilhões presas ao teto. Hermione sentiu calafrios com a ideia e decidiu sair dali, mas acabou sem querer chutando alguma coisa para fora da sala ao virar-se.

Ao bater contra o chão o objeto fez um barulho metálico. Hermione recolheu-o do chão, mas não era possível ver coisa alguma. Parecia um medalhão, mas estava coberto por fuligem, e sua tentativa de limpar, acabou por apenas sujar seus dedos, sem realmente retirar muito da sujeira. Ela precisava de água, tanto para o medalhão, como para suas mãos, por tocá-lo.

Hermione seguiu em direção ao banheiro mais próximo, mas não conseguiu retirar uma gota sequer das torneiras. Ela se lembrava de ter ouvido um aviso de conserto de tubulações, entretanto não dera muita importância na hora ao local. Hermione sabia que um feitiço básico faria com que água saísse de sua varinha, mas não queria correr o risco de voltar rápido demais e encontrar Rony no caminho, por isso decidiu ir ao lago negro. Era o local mais próximo das masmorras, e era impossível que ali faltasse água.

Enquanto descia em direção ao lago Hermione se perguntava se aquele medalhão era de Filch, ou de algum aluno. Afinal, não havia barreiras de proteção ali, e qualquer curioso como ela poderia ter deixado cair.

Ao chegar no lago a garota acabou concluindo, pela quantidade de fuligem no objeto, que só haviam duas opções: Ou aquilo era de Filch, ou era do invasor de sua sala. E a segunda possibilidade a deixava intrigada.

O lago estava calmo, e a luz da lua cheia era suficiente para que se pudesse enxergar onde se estava indo. Parecia haver um vento constante naquela região, não importando a época do ano, e Hermione gostava disso. Ela também gostava de água, e o lago a chamava, com suas ondas quase imperceptíveis e com a lua refletida em si. Hermione não resistiu. Retirou os sapatos e meias da melhor forma possível, tentando não sujá-los, e deixou-os no chão, junto com sua varinha, em um lugar visível, andando até a água em seguida, com o medalhão em mãos.

A água estava fria, e Hermione quase se arrependeu, mas andou mais alguns passos, e aos poucos foi se acostumando com a temperatura. Quando estava com a água na altura dos joelhos começou a lavar o medalhão. Ela havia dito para si mesma que não era necessário entrar tanto, que acabaria molhando sua saia, mas andou até ali pois as pedrinhas do raso incomodavam seus pés, e nessa profundidade ela só sentia o barro macio, o que era muito mais confortável.

Quando finalmente grande parte da fuligem começou a se desprender Hermione pode notar um relevo no medalhão. Parecia o desenho de um pássaro, mas com tão pouca luz não havia como saber qual era a espécie. Descobriria isso depois.

Assim que terminou de limpar o medalhão e a corrente presa a ele, Hermione colocou-o em seu pescoço, para não perdê-lo na água. porém ao voltar-se em direção a margem com a intenção de sair dali, sentiu algo se prender em uma de suas pernas. Ela se desesperou, não conseguia ver o que era, tentou andar, mas em questão de segundos sentiu outro ataque. Eram vários. Iam e vinham, batendo e se agarrando em suas pernas, e Hermione sentia os cortes que causavam. Seu coração batia forte, ela tentou andar, mas acabou submergindo ao ser puxada pelos bichos que a atacavam.

Em seu desespero, Hermione engoliu um pouco de água, e já não sabia mais qual era a direção da superfície. Mesmo de olhos abertos, era impossível ver qualquer coisa, pois a água turva do lago fazia jus ao nome deste. Ela tentava se debater, tentando afastar os animais que ainda a atacavam, mas tudo o que conseguia era se afundar ainda mais.

Os pulmões de Hermione imploravam por ar, e ela achou que morreria ali, quando conseguiu notar uma luz que passou próxima a si e afastou os animais. "Um feitiço.", foi tudo o que conseguiu pensar antes de ser puxada para a superfície.

O corpo de Hermione não sabia como reagir, tentava puxar o ar, enquanto punha para fora a água que havia engolido, e a garota tossia tanto que mal conseguia ver quem a carregava para fora da água. Sentiu-se ser colocada no chão e tossiu outra vez, mas desta vez de surpresa, ao ver que Malfoy a havia resgatado.

— Você está bem? — Ouviu Malfoy perguntar, enquanto sua respiração voltava, aos poucos, ao ritmo normal. Hermione apenas assentiu.

— O que foi aquilo? — Ela perguntou, referindo-se a o que a atacara.

— Pareciam Grindylows pra mim. — Malfoy respondeu sério. Grindylows, em geral, não eram muito grandes, mas com seus dentes afiados e grande fúria, poderiam destroçar uma criança pequena em minutos.

— Grindylows? Mas tão perto da margem? — Hermione ainda se sentia meio tonta, e suas pernas começavam a arder, havia muitos cortes.

— Eu não diria que a profundidade que você estava se chama exatamente "margem", Granger.

Hermione corou e pensou que se pudesse voltaria para o lago para que os Grindylows terminassem o serviço. Ela não sabia onde enfiar a cara. Entrar tanto na água nesse horário havia sido uma ideia imbecil. Ela esticou a perna e os seixos encostaram em sua pele ferida. Hermione tentou reprimir uma careta de dor, mas Malfoy notou.

— Episkey. — O loiro disse, apontando sua varinha para os ferimentos, que começaram a se fechar. — Acho que assim fica melhor.

Após alguns instantes Hermione finalmente notou o quão perto Malfoy estava. E sentiu seu coração acelerar outra vez. Era bom, pois ele bloqueava um pouco do vento, e ela sentia menos frio, mas Hermione se sentia nervosa. Nervosa demais. E por isso levantou-se subitamente.

— Acho melhor voltarmos para o castelo. — A garota disse encarando Malfoy — Estou ensopada, e você... Bem, você também. É bom que você se seque antes que pegue um resfriado.

— Eu não me importo muito com isso, pra falar a verdade. — Malfoy respondeu, e Hermione se calou. Com Harry ou Rony era fácil, ela mandava e eles - na maioria das vezes - a ouviam. Já com Malfoy ela nunca sabia exatamente o que dizer. Ele nunca agia como ela esperava.

— Pois devia. Não tem um grande jogo contra a Grifinória nesse final de semana?

— E desde quando você liga pra esportes, Granger?

— Desde que você começou a se interessar por livros, Malfoy. — Hermione replicou, revirando os olhos e rindo levemente. Malfoy sorriu de volta.

Quando Hermione chegou ao salão comunal, todos já pareciam estar dormindo. Medindo seus passos ela conseguiu usar o banheiro e se secar sem acordar ninguém, até que finalmente pôde se jogar na cama, deixando que o cansaço do dia a tomasse.

Ao acordar no dia seguinte Hermione decidiu não dizer nada sobre o ocorrido da noite passada a ninguém. Ela não havia comentado nem mesmo com Gina sobre as conversas com Malfoy, então não via muita lógica em contar tudo agora. A maioria dos ferimentos em suas pernas já haviam sido curados, e os poucos que restavam poderiam ser facilmente escondidos por suas meias altas.

Ao terminar de se vestir Hermione notou que não havia perguntado a Malfoy o que diabos eles estava fazendo no lago a uma hora daquelas. Perguntaria da próxima vez que se encontrassem. Esse pensamento fez Hermione sentir borboletas no estômago. O que estava acontecendo entre eles afinal? Eles se encontravam sempre agora? Eram amigos? Colegas? Havia anos que Malfoy não fazia nada ruim voltado a ela ou a seus amigos, mas ela ainda não sabia se podia confiar totalmente nele.

O restante da semana pareceu se arrastar para Hermione. Ela conseguia se concentrar nas aulas e deveres, mas bastava ter algum tempo livre para que seus pensamentos voltassem para Malfoy. Ela repassava mentalmente todas as pequenas conversas que tivera com ele durante essas semanas, tentando encontrar algum indicio de maldade, de má fé. Aquilo não era normal, certo? Essa amizade não deveria estar acontecendo. Hermione tentava negar tudo o que sentia, tentava não pensar, mas nunca em sua vida havia desejado tanto a chegada da sexta feira.

Quando o relógio de Hogwarts bateu, indicando o final do período de sexta, Hermione foi tomada por um misto de alivio e ansiedade. Ela acompanhou seus amigos até o campo de Quadribol, conversando sobre a resposta malcriada que Parvati havia dado a professora Sprout, porém não pode evitar aumentar a velocidade de seus passos quando se encontrou sozinha, e acabou chegando um pouco antes do que o horário de costume à biblioteca.

Ela cumprimentou Madame Pince com um aceno e entrou em um dos corredores, encontrando Malfoy ainda de pé em um deles, escolhendo um livro. Ela se aproximou.

— O que você vai ler hoje, Granger? — Malfoy disse, a encarando levemente e em seguida voltando sua atenção aos títulos da estante a sua frente — Aposto que já leu todos os livros desse lugar.

Ele riu levemente do próprio comentário. Hermione notou que suas conversas com ele pareciam nunca começar do jeito normal. Ela voltou-se para os títulos também, antes de responder. Eles estavam na seção de história. Ela se sentia bem ao falar com ele, e algo em si a dizia que ele sentia o mesmo.

— Todos não, talvez eu tenha lido um terço desses livros. — Hermione disse, passando a mão pelos títulos. A biblioteca tinha proporções enormes, e ali ainda haviam livros doados pelos próprios fundadores da escola. — Mas se você quiser, eu posso te ajudar a escolher um. Já notei que você tem um péssimo gosto.

Hermione se referia ao livro de adivinhação, e observou Malfoy, sorrindo. Ele devolveu o livro que estava observando a estante e a encarou arqueando a sobrancelha.

— Acho que você não sabe muito sobre os meus gostos. — Malfoy respondeu, e completou antes que Hermione pudesse contestar — Mas, se é assim, somos iguais. Eu tenho um péssimo gosto e você uma péssima educação.

Hermione não entendeu os motivos de Malfoy a chamá-la de sem educação, e estava mais surpresa do que ofendida. Malfoy riu.

— Não se faça de desentendida, Granger. Você sabe que ainda não me agradeceu.

Hermione entendeu. Ela realmente não havia agradecido a ele por tê-la salvo dos Grindylows. Hermione se aproximou, e brincou, fazendo uma pequena reverência.

— Obrigada, Sr. Malfoy. — Hermione disse sarcasticamente. — Feliz?

— Não. Aí está outra prova da sua péssima educação. — Malfoy replicou sorrindo. — A verdadeira educação diz que devemos agradecer a grandes favores com presentes.

— A educação dos ricos diz, você quis dizer. — Hermione contestou, e Malfoy manteve-se em silêncio, aquela seria sua palavra final. — Feche os olhos.

Hermione pensou em sair sorrateiramente e deixá-lo ali, sozinho e de olhos fechados no meio da biblioteca, mas mudou de ideia. Ele tinha razão, e havia salvado sua vida, um simples obrigado não bastaria. Ela sabia que o que estava prestes a fazer era loucura, mas decidiu não pensar.

Ele fechou os olhos, e ela se aproximou cada vez mais, até estar a centímetros de seu rosto.

Ela observou o modo como o cabelo liso de Malfoy caia em sua testa, e as pequenas marcas em sua pele alva, antes de por fim encarar seus lábios. Ele sabia o que ela faria, era óbvio. Entretanto não a afastou, ou abriu os olhos.

— Obrigada, Malfoy. — Hermione disse antes de encostar seus lábios nos de Malfoy e iniciar um beijo. Malfoy correspondeu, passando as mãos por sua cintura e a puxando mais para perto. Seu beijo era suave, calmo. Hermione sentiu as borboletas no estômago voltarem. A língua de Malfoy acariciava a sua, e ela sentia o cheiro de seu perfume. Por um momento ela quase esqueceu quem estava beijando.

Quase. Por Merlin, o que estava fazendo? Hermione caiu em si, e colocou sua mão direita no peito de Malfoy, o empurrando levemente para que se separassem. Ele a soltou.

Aquilo estava errado, ela não devia ter agido sem pensar, ela sequer sabia se podia confiar nele. Milhares de pensamentos passam por sua mente, e a garota já começava a se sentir tonta.

Hermione sabia que Malfoy a encarava, mas não olhou em seus olhos. Apenas virou-se, e saiu correndo da biblioteca o mais rápido que pôde, sem dizer uma palavra, deixando Malfoy sozinho.

Ela havia acordado o dragão.


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Notas finais do capítulo

Nunca sei o que dizer nessas notas finais, então aí vai o clássico: Opiniões?



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