Tentei viver sem ti [HIATUS] escrita por ImDisappointed


Capítulo 6
Sexto capitulo


Notas iniciais do capítulo

hey people!!!! e aí? formaram uma ideia do que pode acontecer? e se formaram... comente ela, para que eu possa saber o que vocês esperam e tals...
Mais aqui está... mais um cap... como será o inicio da vida da Ames depois da seleção sem o Maxon?
DEIXEI ESSE FINAL DE SEMANA PARA VOCÊS PENSAREM NISSO!!!



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Quando cheguei em casa não houve comemoração ou festa na praça, afinal quem seria louco de comemorar em praça publica a desgraça do outro?

Todos que me viam na rua me olhavam com pena de mim, como se eu fosse uma pessoa que mendigou amor e não recebeu (bem, tem uma certa verdade nisso). Procurei emprego no ramo das artes, pois era isso que sabia fazer, mas ninguém me empregava, afinal, sou uma três agora, tenho de trabalhar e agir como uma. Comecei a afundar num poço sem fim até que um dia:

Minha família tentava agir como se nunca tivesse tido uma seleção para eu participar, e todas as vezes que o jornal oficial começava, eles desligavam a TV, que eu tornava a ligar, e sempre ficava triste ao ver o rosto de Maxon na televisão, onde sempre aparecia serio de mais. Mas naquele dia, algo me alegrou, uma noticia que iluminou o fundo do meu poço:

—... Eu, rei Maxon Calix Schreave, decreto que de agora em diante neste país, não se ouvirá, jamais em castas ou divisões sociais, apenas haverá o povo e a família real. Aqueles que um dia foram oito hoje terão os mesmos direitos daqueles que foram quatro, três ou dois... cada um seguirá a profissão que desejar, independente do que os pais foram um dia.

Sorri, poderia ser o que bem quisesse, poderia cantar e tocar, teria um pouco mais de felicidade, alguns raios de sol começaram a brilhariam em meio a essa tempestade... mas não durou muito, pois duas mãos se tocaram, em sinal de apoio e de amor... Maxon e Kriss, de mãos dadas ali na TV, foram como nuvens que tamparam essa luz do sol.

...

CINCO SEMANAS DEPOIS

Eu estava em um parque perto da escola onde dava aulas de violino, pois houve muita procura nessa área apos a sábia decisão do fim das castas, que foi muito bem aceita pela sociedade de Illéa. Quando recebi uma ligação de Celeste pedindo que eu fosse ao seu apartamento aquela noite para um jantar. Não estava muito afim de ir, mas ela disse que teria torta de morango, então... eu tive de aceitar.

Voltei para a escola pois minhas aulas já começariam, mas antes passei na sala dos professores e peguei alguns biscoitos que estavam num pote sobre a mesa, quando Charlie Barcelos, dono da escola e professor de musica clássica, mais especificamente aulas de soprano e piano, que era muito destinto dos demais, pois era alto e atlético, um belo moreno de olhos cinzas, entrou na sala e sentou-se a mesa:

—Como vai Meri?- ele perguntou sorrindo-me sedutoramente.

—Bem- respondi sorrindo para depois morder o biscoito e engoli-lo. Tinha dez minutos antes de dar aula, me sentei e comi mais alguns biscoitos

—Como vai sua mãe Meri?- perguntou Charlie

—Bem- respondi- Ela disse para lhe convidar para almoçar em casa qualquer dia- sorri me lembrando do convite e do quanto minha mãe ama Charlie, ela mal conhece ele e já diz que ele cuidaria muito bem do meu coração para mim, mas... mesmo se eu pudesse, jamais colocaria aqueles cacos na mão de alguém como Charlie, pois sei que eles só iriam machuca-lo.

—Não quero incomodar- disse ele

—Você sabe que não é um incomodo, ainda mais para minha mãe... ela te ama- sorri, ele murmurou algo do tipo "queria... outra Singer... amasse...", não compreendi direito, mas decidi deixar para lá, pois senti uma leve tontura e algo se revirando em meu estômago... vômito, eu queria vomitar então corri para o banheiro que tinha na sala, e coloquei o pouco que tinha em meu estomago para fora, a tontura não passou e quando ia desmaiar fui amparada pelos braços de Charlie.

...

Acordei no hospital, deitada em uma maca sendo observada por um médico segurando uma prancheta. Olhei em volta do quarto e vi que na poltrona estava sentado Charlie, que sempre tão educado e prestativo me trouxe aqui.

—Olá senhorita América Singer...- disse o médico- eu sou o doutor Will, e fui eu que lhe atendi, bem agora a senhorita só tem de tomar esses remédios, e se alimentar melhor, se continuar com sua má alimentação isso vai acabar afetando negativamente o feto e...

—O QUÊ?- perguntei- Acho que ainda não estou bem doutor, essa tontura me deixou surda. Eu escutei o senhor dizer feto, e feto é bebê. Eu não estou grávida, não posso...- disse tentando discutir

—A ânsia de vômito era sinal da gravidez e a tontura sinal da má alimentação, que se continuar vai prejudicar o feto.

Meu mundo caiu, senti vontade de enterrar-me viva, mas tudo que fiz foi me cobrir até a cabeça com o lençol da cama, ouvi passos e uma mão em minha cabeça, Charlie.

—O senhor deve ser o pai...- perguntou Will, ouve silêncio e nenhuma resposta- bem...- papel rangando-se - faça com que ela beba esses remédios e certifique-se de que da alimentação dela e de que não ingira nenhuma bebida alcoólica. Ahh... ela já tem alta.- passos e a porta se abriu e depois fechou. A mão sobre minha cabeça permaneceu até eu sentir calor e sair de baixo do lençol, e assim que o fiz, a pergunta que tinha uma resposta indesejada, ou nem tanto. Ruim, péssima mas indesejada nem tanto:

—Quem é o pai? - a pergunta queimou meus ouvidos, e a resposta minha mente e a garganta. Maxon, proferi em pensamento.

...

Saí do hospital ainda aquela tarde acompanhada de Charlie, que ainda insistia numa resposta, jamais contaria quem era o pai.

Ele me acompanhou até em casa, lá almoçou e me fez comer, e... que saudade me fez um bom prato de comida.

O convidei para ir ao apartamento de Celeste, que me ligava de minuto em minuto para avisar-me do jantar e confirmar que minha família deveria ir e claro Charlie também.

Saímos e fomos para o apartamento de Celeste, que continuou com a carreira de modelo. Chegando lá nos surpreendemos com quem estava lá... de mãos dadas com Celeste.

Nós entramos e nos sentamos a mesa ainda sem acreditar que ele estava lá, e desacreditamos mais ainda quando Celeste de Kotta assumiram que estavam noivando.

Todos jantamos e comemoramos, Charlie não disse nada sobre minha gravidez. May ficou maravilhada ao saber que Celeste faria parte da família, aquela ruivinha gostava mais da Celeste do que de mim. Eu havia perdoado Kotta e fiquei tão feliz que boa parte da mudança dele foi graças a Celeste. Fui convidada para ser a madrinha e aceitei, e May entregaria as alianças.

Conversamos e quando tive poucos minutos a sós com Celeste, eu a contei sobre meu filho:

 

—A-MI-GA!!!- Celeste se animou e começou a dizer nomes- ...Ames se for menino, esse nome combina muito com America e... - ela fez cara pensativa- Quem é o pai?

—Esse é o problema... não tem pai- disse setando no sofá

—Safadinha- disse ela- andou se divertindo durante a noite Ames?- ela disse e eu ri alto

—claro que não... você sabe que eu am...

—ama o Maxon e tals...- disse ela abanando o ar e revirando os olhos- mas isso não te impede de se divertir com alguém... sabe, não me impediria pelo menos...

Mudando de assunto, disse:- serio? mesmo agora? quando está noiva do Kotta

—Eu amo o Kotta, nunca o trairia ou deixaria. Minhas fichas estão todas nele.

...

Voltamos para casa e fui direto para meu quarto, deitada em minha cama segurando o pequeno retrato da casa dada a mim por Maxon (casa na qual agora é dos pais de Kriss, pois neguei-me a mudar para lá), decidi contar logo para minha família, menos dor de cabeça, só não saberia como explicar o fato do bebê não ter um pai, ou melhor ter um que não o quer.

— Meri- batidas na porta e a voz de Charlie- eu queria conversar com você um instante.

—Pode entrar- disse me guardando o retratinho na gaveta

—Então...- disse Charlie já sentado em minha cama e passando a mão nos cabelos, como Maxon fazia, eles eram tão iguais no jeito, no carisma e na educação... mas com efeitos tão diferentes sobre mim, só sei que os dois efeitos eram bons- eu pensei sobre o seu... hum, caso? problema? ser? presente? - disse ele na duvida e eu sussurrei "bebê, pode dizer bebê"- no seu bebê e decidi te fazer uma proposta- ele disse se endireitando e me deixando curiosa- eu sempre quis ter um negocio de família, é o meu sonho...- não compreendia o que ele dizia-eu sempre tive o sonho de construir uma escola de musica e dividi-la com a família, e eu consegui até a parte de construir, mas eu não tenho uma família e queria dividi-la contigo, e até aí teria parte do meu sonho realizado, já a parte da família viria depois, não contigo, digo seria bom formar uma família com você...- ele se atrapalhou e eu sorri

—Entendo- disse

—Mas quando você disse que estava grávida e que o bebê não tinha pai eu pensei "ei se eu assumir a paternidade do filho dela, eu terei minha família e com isso realizo meu sonho por completo" - ele disse e surpresa espalhou em meu rosto- eaí? o quê acha da minha proposta?

— Você quer que eu me case com você?E que eu aceite que você assuma a responsabilidade de um filho que não é seu? E que eu me torne tipo uma sócia da sua escola de musica?


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Notas finais do capítulo

Eaí?? a Ames aceita? ou não? quero que vocês me digam okay? qual lado tiver mais comentários ganha...
XOXO



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