Nosso futuro continua! escrita por Tuka


Capítulo 21
Último capítulo...


Notas iniciais do capítulo

Oi!!!! Aqui está para vocês o último capítulo!! Estão preparados para chorar? Este capítulo é muito triste então se preparem...
Espero que gostem!



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#Notas iniciais

POV VIOLETTA

—Leon eu juro que não sabia que o Nathan era seu filho. –Falei.

—Eu não acredito, o Nathan é meu filho! –O Leon comemorou. –Mas, como a Daisy é compatível com você?

—Eu não sei, olha aqui. –Mostrei a ele. –Não estou mentindo.

—Tem história muito mal contada na nossa vida. –O Leon falou.

—E eu vou tirar isso a limpo...

*Duas semanas depois

Eu já saí do hospital assim como meus filhos, menos a Daisy que ainda está na UTI. Ela já acordou e está melhor mas os médicos ainda estão preocupados com ela então ela vai ficar mais um tempinho no hospital.

O Leon está muito feliz e já contou a todos sobre o Nathan, acho que faz tempo que o vejo assim tão feliz.

Minha mãe vem visitar a Daisy todo o dia várias vezes por dia, isso está muito estranho e o teste de DNA entre o meu e dela tem um pouco de compatibilidade, não mãe e filha, mas compatível.

Estava na porta do quarto da Daisy pronta para entrar, abri a porta e quem estava lá, Maria, como sempre.

—Isso é muito intrigante. –Falei entrando de braços cruzados. –Nunca vi alguém visitar uma pessoa no hospital tanto igual a você, toda vez que venho você está aqui.

—Ela é minha neta. –Ela disse. –Não posso visitar minha neta.

—Neta? Andei pensando nisso, sabia que fiz um teste de DNA com a Daisy... –O rosto dela se fechou completamente. –Acredita que deu compatível? Você não acha que tem algo a me contar.

Posso dizer que “Empurrei-a contra a parede”. Finalmente depois de um tempo raciocinando eu cheguei nessa conclusão.

—Não sei do que está falando. –Ela disse.

—Queria acreditar em você. –Ri sarcástica.

—Você me respeite, eu sou sua mãe!

—Mãe que me abandonou aos 4 anos, eu sempre quis te conhecer, sempre sonhei em te ver novamente e quando te vejo você tenta estragar a vida do meu pai e da sua irmã. –Falei. –Sua irmã que sempre me ajudou enquanto você não esteve, ela me ensinou sobre você e você tentou separa-la do papai.

—Eu não queria te deixar. –Ela falou.

—Mas me deixou! –Falei alto e acabei acordando a Daisy.

—Mãe? –Ela falou baixo abrindo os olhos.

—Oi, filha. –Falei indo até ela. –Como você está?

—Estou bem, quando vou em bora?

—Não sei, mas vai ser logo, te garanto.

Não tinha percebido, mas minha mãe já não estava no quarto. Ela escapou novamente, ainda vou tirar dela o que preciso.

#Meses depois#

POV FRANCESCA

—Oi, bebê. –Falei.

Estava no hospital, tinha acabado de dar à luz ao Peter. Ele estava no meu colo dormindo enquanto segurava meu dedo.

—Ele é lindo. –O Diego falou.

—Posso segurar? –A Bella pediu.

—Claro. –Falei.

Ela se aproximou de mim e cuidadosamente com minha ajuda pegou o bebê no colo.

—Oi... –Ela falou olhando-o. –Obrigada por me deixar escolher o nome. –Ela voltou a mim.

—O nome é lindo, Bella. –Agradeci. –Mas agora preciso dormir, estou exausta. –Fechei os olhos. –Tinha esquecido como isso era cansativo.

Em pouco tempo adormeci totalmente cansada.

...

—Vem cá, pode entrar. –Sussurrei para a Vilu que estava parada na porta.

—Desculpe te acordar. –Ela sussurrou.

—Tudo bem. –Continuei a sussurrar.

—Vim conhecer o novo integrante da família Cauviglia Hernández. –Ela olhou o Peter no berço. –Ele é lindo Fran, é com certeza uma junção sua e do Diego.

—Obrigada. –Sorri.

—Posso segura-lo?

Assenti.

Ela comemorou baixinho e o pegou no colo. Ele deu um gemidinho baixinho e fechou as mãozinhas, mas continuou dormindo.

—Que gostoso. –Ela sorriu. –Que saudade de pegar um desses.

—Vai ter mais um, Viu? –Ri.

—Nunca, você só tinha dois, eu tenho quatro. –Ela riu. –Como o Diego está, bom, o primeiro filho dele.

—Ele está muito feliz...

*Dois dias depois

—Diego não esquece de pegar o Diogo na escola... Não, você esqueceu... Hoje ele sai mais tarde, eu sei, eu não posso, tenho que cuidar do Peter e da Bella... Ele vai sair da escola as sete horas hoje, sim é hoje o dia da festa... tá, ok... Obrigada... Também te amo, tchau. –Desliguei o telefone.

Homens, se eu não avisasse o Diego ele esqueceria de buscar o Diogo na escola. Hoje ele sai mais tarde, ele e a escola toda. Hoje é o aniversário da escola e vai ter uma festa lá para todos os alunos então eles vão sair mais tarde. O pessoal até combinou de pegar as crianças (já que todas vão sair no mesmo horário) e ir sair, nós vamos sair para jantar, nós todos vamos menos a Ludmila e o Federico eles e os filhos estão viajando por causa do trabalho do Federico, ele e a família estão na Alemanha. Bom, mas como o tempo está chuvoso, frio, resumindo, horrível, o Diego vai pegar o Diogo na escola e depois passar aqui para irmos.

Desde ontem a Bella não está se sentindo bem, com febre e enjoada então não foi para a escola.

Ninei meu pequeno e coloquei-o no berço. Fiquei olhando-o orgulhosa, depois de anos tentando consegui. Deixei-o dormindo no berço e fui até o quarto da Bella, ela estava toda coberta, eram várias cobertas e ela estava suando. No criado-mudo ao lado da cama tinha uma caixa de lenços quase vazia.

—Bella... –Falei baixo.

Ela abriu os olhos calmamente.

—Como você está, filha? –Perguntei mesmo sabendo a resposta.

—Igual, mãe. –Ela falou roca e tossindo em seguida.

—Você vai ficar bem. –Alisei seu cabelo.

—Como está meu maninho?

—Está ótimo, agora quem tem que ficar ótima é você. Dorme mais m pouco, tá. –Beijei sua mão.

Saí do quarto dela e fui para a sala, cheguei na sala, olhei em volta, vi minha casa calma, silenciosa, perfeita! Minha vida estava perfeita.

Dei um suspiro aliviado e me joguei no sofá, fiquei um tempo lá até que acabei adormecendo lá mesmo.

Acordei com meu celular tocando e o Peter chorando. Levantei e peguei meu celular que estava na mesinha de centro.

—Oi, querido. –Atendi. –Não me fala que você esqueceu de ir pegar o Diogo, tá, se você já está na escola, qual o problema? Não... Por favor me fala que isso é brincadeira... Diego não brinca comigo. Eu não posso agora, não, ok, tá, estou aí o mais rápido possível.

O Diego me ligou desesperado, não me explicou direito o que aconteceu mas pediu para eu ir na escola, não podia levar a Bella, ela está muito doente, nem o Peter está muito frio e chovendo.

Liguei para a babá, ela concordou em vim e que logo estaria aqui. Fui até o quarto do Peter que ainda estava chorando. Cheguei em seu quarto, andei até seu berço e lá estava ele chorando desesperadamente mexendo as perninhas e os braços com as mãozinhas fechadas.

—Pronto... –Peguei-o. –Shh...

Comecei a amamenta-lo e depois de um tempo ele parou de chorar.

—Tudo bem. –Passei minha mão em seu cabelinho fino e macio.

Ele foi fechando os olhos cautelosamente até se fecharem por completo e ele adormecer profundamente igual a um anjinho. Fui com ele até a sala, deixei-o no carrinho e fui avisar a Bella que eu ia sair.

Expliquei a ela que aconteceu alguma coisa na escola e que precisava sair, falei que a babá estaria em casa então se precisasse de algo era só pedir. Ela concordou e logo caiu no sono.

Voltei para a sala e dei uma olhada no Peter, ele ainda estava dormindo. Enquanto o admirava levei um susto ao ouvir a campainha tocar. Fui até a porta e como eu esperava lá estava a babá com seu sobretudo e um guarda-chuva rosa.

—Obrigada por vir, entre. –Levei-a até a sala.

—Faria tudo por essas crianças Sra. Hernández, onde está a Bellinha? –Ela falou simpático.

—Ela está doente, está no quarto dormindo. –Falei. –Eu tive um bebê, ele está aqui.

Levei-a até ele.

—Que lido Sra. –Ela se encantou.

—Preciso que cuide dele e da Bella. –Pedi.

—E o meu garotinho, o Diogo. –Perguntou.

—É por causa dele que estou saindo. –Falei.

—Aconteceu algo com meu garotinho? –Ela colocou a mão sobre o peito preocupada.

—Não sei, mas preciso ir, cuida deles?

—Claro Sra. Pode ir.

Fui para a garagem peguei meu carro rapidamente e dirigi o mais rápido (nem tanto por que estava chovendo e a pista estava molhada) que pude e quando cheguei na escola meu coração apertou e começou a acelerar.

A escola estava cercada por policiais, ambulâncias, carros, e vãs de televisão. De cara avistei todos os meus amigos atrás da faixa amarela da polícia.

Andei até eles assustada.

—Meu amor. –Peguei no ombro do Diego.

—Oi. –Ele me deu um selinho.

—O que está acontecendo? –Perguntei.

—O Tomás e outros 10 comparsas dele invadiram a escola e estão fazendo todos os alunos de reféns. –Ele falou.

Neste momento algumas lágrimas escaparam de meus olhos.

—Fran... –A Vilu apareceu me dando um abraço.

—Me fala que isso é um pesadelo, amiga. –Pedi.

—Quem me dera.

—Sorte da Ludmila e do Federico. –Falei.

Vimos a porta da escola se abrindo e de lá apareceu o Tomás. Sem sair ele apareceu, estava segurando o Nathan envolvendo seu braço no pescoço do Nathan, na outra mão uma arma.

—Não... –A Vilu cobriu a boca com as mãos.

—Desista. –Disse um policial com um mega-fone. –Vocês estão cercados.

—Eu não vou sair daqui até fazer o que vim fazer.

—Tomás, me escuta. –A voz da Vilu soou pelo local. –Seja lá o que você queira fazer, mas as outras crianças são inocentes. –Ela falou. –Os outros pais não tem culpa, deixe-os sair, eles não tem culpa. Muito menos as crianças

POV NARRADOR

—DANE-SE! –Tomás gritou.

Tomás não queria saber, ele queria vingança, ele não iria parar, ele não queria parar.

—Nos diga o que você quer e nós arranjamos, mas deixe as crianças saírem. –Um policial pronunciou.

—Eu quero a vida dessas crianças! –Tomás falou nervoso apontando a arma para a cabeça de Nathan que chorava.

Com aquela fala de Tomás todos os pais ali presentes choraram, principalmente Violetta, Leon, Francesca e Diego. Os outros pais não sabiam, mas o Tomás não queria nada com o filho deles.

Tomás entrou novamente e fechou a porta, neste momento em que a porta se fechou, logo o barulho de dois tiros soou e logo em seguida o grito de crianças vindo de dentro da escola.

—Não, não, não, não... –Violetta caiu sentada no chão e logo Leon se sentou ao seu lado abraçando-a. –Ele não pode ter atirado no meu filho....

Leon não tinha com acalma-la ele também chorava.

Enquanto o casal caia aos prantos a porta se abriu novamente, mas ninguém saiu, apenas lançaram algo lá fora, um corpo, o corpo de Nathan.

—NÃO! –Berrou Violetta. –Não... NATHAN!!!

Violetta se levantou  tentou correr até o corpo, mas os policiais a seguraram.

Policiais e enfermeiros foram até o corpo e o pegaram, levaram para a maca de uma das ambulâncias que logo estava cercada de pessoas, entre elas, Violetta e Leon.

—Não... –Violetta falou. –Filho, a mamãe está aqui, acorda filho... –Ela pedia. –A mamãe te ama...

Francesca estava em choque assim como Diego, eles sabiam que o próximo podia ser Diogo.

—Este foi o primeiro! –Gritou Tomás.

Agora ele estava com a arma apontada para Daisy.

—SEU MONSTRO!!! EU VOU TE MATAR!!! –Violetta gritou chorando.

—Tudo bem, mas antes vou matar seus quatro filhos...

...

#Tv-on/Jornalista#

E hoje a atarde será o enterro das vítimas do terrível acontecimento de ontem a noite no Colégio Buenos Aires. O melhor colégio de Buenos Aires

O Melhor colégio de Buenos Aires foi atacada por 11 pessoas, o líder Tomás Heredia que foi preso logo após o ocorrido. As vítimas foram 5 crianças, Nathan, Daisy, Kevin e Kaila Vargas e Diogo Hernández. O Enterro das cinco vítimas inocentes será nesta tarde...

Agora a vida nunca será a mesma para o pessoal do Studio...

 


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Notas finais do capítulo

Por favor, não queiram me matar... Eu sei que deixei triste...



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