Nosso futuro continua! escrita por Tuka


Capítulo 17
Ela já estava desacordada...


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente! Desculpem meu atraso sério, é que ontem eu estava meio sonolenta por causa da cirurgia que fiz sábado. Dormi ontem o dia inteiro e não deu para postar.
Agradeço a todos que comentaram e me desculpo pelo atraso.
Bom, espero que gostem!



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POV CAMILA

Eu e a Vilu nos olhamos e afinal... Negativo!

–Falei! –Sorri aliviada.

–Ainda bem, menos confusão para nós.

–É, imagina se desse positivo, ia ser uma confusão. –Suspirei.

–Não queria nem ver, mas porque os enjoos dela? –A Vilu me olhou.

–Não faço a mínima ideia, deve ser dos remédios que ela está tomando por causa da cirurgia. –Falei.

–Deve ser. –A Vilu ligou o carro. –Temos que ir trabalhar.

A Vilu me levou até o meu trabalho e foi em bora trabalhar, ela está com a vida corrida porque a Francesca não pode mais ir trabalhar porque não lembra como se faz então fica apenas olhando a Vilu ou fica em casa.

Logo que cheguei no trabalho vi o Broduey no celular. Não prestei atenção para ver com quem ele estava falando. Cheguei, coloquei minha bolsa na minha escrivaninha assim como meu celular.

Estava arrumando minhas coisas para começar quando o Broduey desligou o celular e andou até mim.

–Oi. –Cumprimentei-o com um selinho.

–Como você está? –Ele perguntou me olhando.

–Bem, estava com a Vilu. –Levantei. –Com quem estava falando? –Perguntei curiosa como sempre.

–A escola, o Miguel está com febre. –Ele falou. –Ligaram para alguém ir busca-lo.

–Quer que eu vá? Não tenho muita coisa para fazer.

–Pode ser, eu estou atolado. –Ele se jogou na poltrona.

–Então vou indo. –Peguei minha bolsa e meu celular. –Tchau, amor. –Dei um selinho de despedida.

–Tchau. –Ele aumentou o beijo.

Ia sair mas antes que passasse pela porta me lembrei de um detalhe.

–Broduey, você pode me emprestar seu carro, o meu está em casa, eu peguei carona com a Vilu. –Lembrei-o.

–Claro. –Ele jogou as chaves mas deixei cair.

Ele começou a rir e eu o olhei brava.

–Você sabe que eu não sou boa nisso. –Abaixei para pegar.

–Esqueci. –Ele continuou rindo.

–Continue rindo que eu deixo meu trabalho para você. –Ameacei-o.

–Parei.

–Bom mesmo. –Saí da sala.

Pequei o carro e fui para escola pegar meu pequeno. Peguei um pouco de trânsito no caminho mas nada o suficiente para me estressar.

Quando cheguei na escola fui para a recepção onde muitas pessoas trabalhavam. Eles mandaram eu entrar por uma das portas onde daria em um corredor, e no corredor, a enfermaria. Cheguei em uma porta branca bem grande com uma janelinha de vidro e em cima dela um símbolo de enfermagem, abri a porta cautelosamente e encontrei uma grande sala com algumas enfermeiras, pequeno detalhe, a sala toda é branca lembrando um hospital com todas aquelas maquinas e algumas macas.

–Mamãe! –O Miguel que estava sentado em uma poltrona levantou e correu até mim.

Abaixei ficando na altura dele, ele me abraçou e agarrou no meu pescoço. Levantei com ele no colo.

–O que aconteceu, Miguel? –Perguntei passando a mão em seu cabelo.

–Tô dodói. –Ele choramingou.

–Vamos para a casa...

POV ISABELLA

–Filha abre a porta. –Meu batia na porta de meu quarto pedindo que eu a abra.

–Quero ficar sozinha. –Falei com lagrimas que escapavam de meus olhos sem mesmo eu querer.

–Bella, para de fazer isso, filha. Vamos conversar. –Ele pediu.

–Só quer ficar sozinha. –Pedi.

Ele desistiu de bater, também, depois de meia hora batendo, qualquer hora ele desistiria.

Todo dia estava sendo assim, não conseguia aceitar que minha mãe não se lembrava de mim. Desde que ela saiu do hospital não veio me visitar nem falar comigo, faz tempo que não a vejo.

Meu pai fica preocupado e chateado mas sabe que não vai adiantar nada.

Estava no meu quarto desde cheguei da escola, eu não almocei, não saí para beber água e como meu quarto tem banheiro não precisei sair dele para isso.

Meu pai vinha de tempos em tempos para me oferecer comida mas não aceitei, não tive fome. Já estava quase no fim da tarde e eu não tinha comido nada além do café da manhã.

Estava debaixo das cobertas chorando como sempre e comigo uma foto da minha mãe comigo no colo de quando eu era bebê, e o primeiro ursinho que ela me deu, as duas coisas as mais importantes para mim. Acabei dormindo em meio aos choros e soluços. Acordei já eram quase oito horas, meu pai e o Diogo já tinham jantado e o Diogo já devia estar se preparando para dormir.

–Filha. –Ouvi meu pai. –Você tem que jantar.

–Não estou com fome, pai. Obrigada. –Agradeci.

–Assim você vai ficar doente, Isabella. –Ele falou preocupado, mas com uma pontinha de raiva.

–Quando estiver com fome prometo que desço. –Falei.

–Tudo bem. –Ouvi passos dele se afastando da porta.

Fiquei ainda de baixo da coberta chorando abraçada a um ursinho (pode ser meio estranho uma garota de quase 14 anos estar abraçada a um ursinho que ganhou quando nasceu, mas não ligo) e olhando para a foto.

Fiquei mais uma hora lá sem nada fazer quando ouço novamente alguém batendo na porta.

–Ainda não estou fome pai. –Falo sem nem me mexer.

–Não é seu pai. –Ouço a doce voz de mulher.

Saí de debaixo das cobertas correndo e corri até a porta do meu quarto. Destranquei-a e abri-a tendo em minha visão a minha mãe me olhando.

–Mãe!

Abracei-a de imediato como um instinto, ela me envolveu com seus braços.

–Oi. –Ela disse me olhando. –Posso entrar?

–Claro. –Dei passagem.

Ela entrou e se sentou em minha cama. Fechei a porta do quarto e andei até ela.

–Lindo quarto. –Ela falou.

–Você que me ajudou a decorar no ano passado. –Contei-a.

Nós ficamos em silêncio, até ela se pronunciar.

–Bella, eu sei que você sabe que eu não me lembro de você. –Ela falou. –Mas isso não quer dizer que eu não te amo.

–Eu sei. –Falei sentando.

–Quando eu te vi naquele quarto de hospital que você entrou correndo, meu coração disparou batendo mais forte e um amor me invadindo, de alguma forma meu coração sabe quando você está por perto. –Ela falou olhando dentro de meus olhos.

Um sorriso tímido escapou de meus lábios.

–Por que veio? –Perguntei.

–Fui na reunião da escola com a sua professora, ela me ligou.

–Mas se não lembra quem sou eu, por que não pediu para o meu pai ir? -Eu não estava entendendo nada.

–Quis ir para saber mais de você. –Ela falou. –Mas sua professora me falou que você está indo mal na escola. Disse que você não é mais uma aluna nota dez e que não tem participado da aula igual fazia antes, e que não presta mais atenção. Olha, Bella, posso ter perdido a memória mas não quer dizer que não me importo com você ou que não te amo.

–Eu sei. –Afaguei meu braço. –Não ando muito bem, nem na escola nem em casa.

–É, seu pai me contou que você fica trancada aqui. –Ela me olhou carinhosa. - Não quero que você fique assim.

–Sinto sua falta. –Falei deixando novamente deixando lagrimas caírem.

Ela me abraçou passando a mão em meu cabelo para me acalmar.

–Sh... Não quero que se sinta longe de mim. –Ela continuou me abraçando.

–Não sei como fazer parar. –Continuei com a cabeça deitada em seu ombro e chorando.

–Acho que sei como. –Ela separou o abraço. –Mas primeiro se acalma. –Ela limpou minha lagrima, sorri. –Já que não trabalho, podemos nos encontrar toda a tarde na praça.

–Pode ser. –Falei sorridente.

–Assim você pode me contar mais sobre você e seu irmão. –Ela falou feliz com a própria ideia.

–E o meu pai. –Lembrei-a.

–Claro, e seu pai. –Ela sorriu. –Mas está ficando tarde e eu tenho que ir em bora.

Assenti triste.

–Não fica assim, prometo que estarei na praça te esperando. -Ela prometeu.

–Tá...

POV VIOLETTA

–Você vai levantar? –Perguntei segurando o Kelvin de cabeça para baixo enquanto ele gargalhava.

–Vô levanta, mamãe! -Rendeu-se.

–Vai. –Deixei-o no chão. –Seu pai está te esperando.

Ele correu até sumir de meu ponto de visão. Fiquei em seu quarto arrumando sua cama, mas levei um susto com alguém me agarrando por trás.

–Leon! –Briguei. –Nunca mais faça isso.

–Tudo bem. –Ele me beijou. –Por que não trocou o Kelvin, ele ainda está com pijama.

–Ele não queria levantar e acabou ficando de pijama, mas deixa ele, ele não tem aula hoje. –Olhei-o nos olhos.

–É verdade. –Ele riu.

–Por que está rindo. –Perguntei confusa.

–Eu troquei a Kaila para ir na escola. –Ele continuou rindo.

–Você é muito bobo, ainda bem que não foi você que teve que cuidar de quatro sozinho. –Bati em seu ombro.

–Eu não conseguiria. –Ele me deu um selinho.

O dia passou rápido, o Nathan e a Daisy ainda estão na escola, o Leon voltou do trabalho mais cedo então nós dois ficamos em casa observando a Kaila e o Kelvin que brincaram a tarde inteirinha e acabaram dormindo os dois no tapete do chão da sala.

–Eles são lindos. –O Leon falou.

–Claro, são nossos filhos. –Falei observando-os.

–Puxaram você. –Ele me olhou.

–Tenho certeza que o cabelo loiro da Kaila não é meu. –Ri.

–Mas o cabelo castanho do Kelvin é seu. –Ele me deu um selinho.

–Aí pode ser.

O Leon começou a me beijar profundamente, estávamos muito distraídos um com o outro que levamos um susto quando a Kaila deu gemidos de choro.

Me abaixei e peguei-a no colo.

–Pronto, foi só um pesadelo. –Beijei a bochecha dela. –Vou leva-la para a cama.

–Eu vou levar o Kelvin. –Ele falou pegando o Kelvin.

Levamos os dois para a cama. Voltei para a sala e encontrei o Leon no telefone, ele parecia preocupado. Quando desligou o telefone andou até mim.

–Quem era? Parece preocupado. –Perguntei ficando também preocupada.

–O Diego quer que você vá na casa dele. –Ele afagou meu braço.

–Por quê? Aconteceu algo? –Perguntei confusa.

–Ele disse que a Francesca desmaiou, ela estava com a Bella na praça e desmaiou, ele está preocupado. –Contou-me.

–Ai não. –Passei a não no cabelo. –Você busca as crianças na escola?

–Claro. –Assentiu.

–Obrigada. –Dei um selinho nele. –Já volto.

Peguei minha bolsa e fui para a garagem pegar meu carro.

No caminho liguei para a Camila e expliquei para ela, pedi para que ela jantasse em casa para podermos conversar.

Cheguei o mais rápido que pude na casa do Diego. Quando cheguei fui recebida pelo Diogo.

–Eles estão no quarto do meu pai. –Ele falou antes que eu pudesse abrir a boca para falar algo.

–Obrigada. –Agradeci entrando.

Corri para o segundo andar onde encontrei a Francesca deitada na cama, o Diego olhando-a e a Bella deitada ao lado dela.

–Diego... –Chamei-o.

–Que bom que veio.

–Como ela está? –Perguntei.

–Não sei, já chamamos um médico, ele deve estar chegando. –Ele informou.

–Posso ficar com ela?

–Claro. –Ele assentiu. –Vamos Bella.

A Bella levantou e se retirou do quarto com o Diego.

Me aproximei da cama e me sentei ao lado da Fran olhando-a enquanto pensava muito. Levei outro susto, as pessoas tem que parar de me dar sustos, é o meu terceiro hoje.

Olhei e vi o médico com um sobretudo e sua maleta em mãos, era um senhor que devia ter uns 50 anos, parecia simpático.

–Posso ficar aqui? –Perguntei.

–Claro. –Ele assentiu.

Fiquei no quarto enquanto ele a examinava, ela não acordou em momento nenhum, mas acho que o médico gostou pois conseguiu examina-la cautelosamente e sem pressa, tendo um diagnóstico preciso.

–A Paciente está bem. –Disse o médico tirando o estetoscópio do ouvido e guardando.

–Por que ela desmaiou então? –Perguntei curiosa.

–Pensei que soubesse. –Ele riu.

–Acredite, estou muito confusa atualmente, ela passou por uma cirurgia a pouco tempo, pensei que tivesse algo a ver, ela passou mal outro dia. –Contei.

–Isso complementa meu diagnóstico. –Ele pegou a maleta em mãos. –Ela está grávida. –Ele sorriu.

Raspei os dentes rosnando.

–Sabia.

–Então porque me chamaram?

–Foi só para garantir. –Sorri.

–Então tá, meu trabalho está feito. –Ele se retirou do quarto.

Bufei e sentei ao lado da Fran de novo.

–Que o pesadelo comece. –Falei a mim mesma.

A Francesca acordou assustada, mas se acalmou ao ver que estava em segurança.

–Vilu, o que aconteceu? –Indagou confusa.

–Você desmaiou, mas está bem. –Falei.

–Estou bem? –Ela perguntou se sentando.

–Está, mas vai precisar cuidar de vocês, e bastante.

–Como assim “cuidar de vocês”. –Ela perguntou novamente.

–Fran, você está grávida. –Falei.

Ela arregalou os olhos.

–O quê?

*Um mês e meio depois

POV NARRADOR

A vida continua, nada pode para-la, a não ser a morte.

Essa frase define a vida dos cidadãos do mundo e principalmente dos ex-alunos do Studio.

Eles continuam a vida mesmo com dificuldades, nada vai para-los, assim como ninguém vai parar quem os quer mostos...

Bella estava indo ao Studio de gravações encontrar sua mãe, elas passaram a se encontrar todo dia e isso tem deixado o animo das duas bem melhor.

Ela estava indo a pé como sempre, a alça da mochila apoiada no ombro direito da garota enquanto o outro se mantinha livre. Ela caminhava calmamente, até tudo acontecer...

Bella olhou para a rua com rapidez com um barulho de carro se aproximando, mas antes que a jovem pudesse piscar para olhar melhor já era tarde, o carro a atingiu com força e agilidade derrubando a garota e deixando-a sob o automóvel.

Não deu tempo de ela gritar ou fazer nada, pois em pouco tempo já estava desacordada...


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Notas finais do capítulo

Mais uma vítima foi feita! Quem está os atacando? É o Tomás? Ou outro assassino? Bom, não sei...
Espero que tenham gostado!

*Comentar não caí o braço!



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