Nosso futuro continua! escrita por Tuka


Capítulo 15
Sua mulher...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Olha, pra quem não lê minha outra fic, eu explicarei porque fiquei tato tempo sem postar. Gente, meu computador quebrou e eu fiquei impossibilitada de postar, escrever ou fazer qualquer coisa, recebi meu computador semana passada e só consegui postar hoje um capítulo porque fiquei meio atrasada, mas já está tudo e ordem!
Bom, aqui tem outro capítulo para vocês! Espero que gostem!



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POV ISABELLA

Tinha acabado de voltar da escola. Estava indo para o Studio da minha mãe, hoje não tem aula balé então fico a tarde no Studio, e me divirto pra caramba lá! Tenho uma sala só minha e posso fazer o que eu quiser.

Cheguei no Studio, passei pela grande posta dupla de vidro blindado com notas musicais. Entrei e cumprimentei a todos os funcionários e seguranças, todos me conhecem a anos então...

Como não fazia ideia de onde minha mãe estaria, peguei o elevador e fui para o 5º andar, a primeira das três salas principais, a sala da tia Vilu.

Encontrei-a de fones de ouvidos, ela, assim como minha mãe tem milhões de fones, e este pelo jeito ela devia estar ouvindo as músicas para remixar depois. Me aproximei dela e gritei colocando as mãos em seus ombros. Ela pulou na cadeira e tirou o fone.

–Isabella!!! –Ela colocou a mão sobre o peito. –Nunca mais faça isso!!!

–Desculpa tia Vilu. –Falei entre as gargalhadas.

–Tudo bem. –Ela riu. –Como foi o caminho de volta?

–Bem, normal. –Respondi calma. –O que está fazendo?

–Ouvindo músicas, vou remixar depois. –Sabia!

–O normal. –Ri. –Onde está minha mãe?

–Na sala dela. –Ela me virou de costas e pegou minha mochila. –Pode ir lá, ela está sem clientes, apenas arrumando a bagunça.

–Bagunça? –Me virei de frente para ela novamente. –Minha mãe?

–Sim, sua mãe não é Francesca Cauviglia Hernández?

–Sim, mas é que minha mãe nunca deixa bagunça. –Ri tirando meu casaco.

–Não foi ela. –A tia Vilu riu. –Seu irmão veio aqui ontem e deixou a maior bagunça.

–Tem sentido, bom, vou ir falar com ela. Tchau.

–Tchau Bella. Deixa que eu levo sua mochila para sua sala.

–Obrigada! –Gritei já no corredor.

Amarrei minha blusa na cintura e subi para o 7º andar, onde tem apenas a sala da minha mãe. Andei pelo corredor até chegar na sala dela. Entrei, mas não vi ninguém. Andei pela sala, mas não tinha ninguém.

–Mãe?

Resolvi entrar na cabine, talvez ela estivesse lá.

Entrei na cabine e quase enfartei quando vi minha mãe caída no chão com um ferimento nas costas e uma possa imensa de sangue em volta.

–Oh Meu deus!!! –Corri até ela. –Mãe!!! MÃE!!! MÃE ACORDA!!! –Eu já estava chorando desesperada sem saber o que fazer. –MÃE!!!

Eu gritava o mais alto que podia.

Tirei minha blusa que estava em minha cintura e cobri-a. Não sabia o que fazer mas precisava fazer alguma coisa. Eu estava entrando em pânico não conseguia pensar em nada.

Corri de volta para fora da cabine e peguei o interfone, liguei para a sala da tia Vilu, ela logo atendeu.

–Tia Vilu!!! –Falei entre soluços.

–Bella? O que foi? –Ela perguntou preocupada.

–Tia Vilu, minha mãe... –Parava pelos soluços. –Minha mãe, sobe aqui!! Me ajuda por... por favor...

–Bella fica calma, estou indo!

Desliguei o interfone e corri de volta ao lado da minha mãe.

–Mãe acorda por favor... –Eu já tinha encharcado o chão da sala.

Eu ficava chorando, segurava a mão dela e não sabia o que fazer.

–Bella!! Onde você está? –Ouvi a tia Vilu entrar.

–Aqui!!

Ela entrou e logo começou a chorar também.

–Não... Fran!!! –Ela praticamente se jogou no chão ao lado dela. –Meu deus Fran, por favor amiga não ouse morrer.

–Eu não sei o que fazer... Quem... quem fez isso? P...Por... quê? –Eu não conseguia mais parar de chorar.

–Liga... Liga para a ambulância.

–Tá.

*15 minutos depois

–Vai ficar tudo bem. –A tua Vilu falou me abraçando pelo lado.

Estávamos as duas ainda com o roso vermelho e mãos sujas de sangue. Ficamos olhando minha mãe sendo colocada dentro da ambulância com urgência.

Vi meu pai se aproximar pela calçada com o Diogo.

Corri na direção dele e abracei-o.

–Eu a encontrei, pai. –Falei chorando ao lembrar da cena. –Estou com medo...

–Bella, ela vai ficar bem, se acalma filha. –Ele me abraçou.

–Quem está na ambulância, papai? –O Diogo perguntou.

–Depois eu te explico amigão, fica com a sua irmã que eu tenho que falar com a Vilu.

–Tá.

POV DIEGO

Me aproximei da Violetta.

–Oi. –Ela disse com o rosto vermelho.

–Não acredito que aquele cafajeste idiota fez isso com ela. –Falei bravo.

–Estou preocupada. –Ela disse afagando o próprio braço para aquece-lo.

–A Fran é forte, vai ficar bem. –Falei tentando acreditar nas minhas palavras.

–Não apenas com a Fran, mas comigo e com a minha família. Sou o próximo alvo dele. –Ela disse com um olhar preocupado.

–Tome muito cuidado. –Aconselhei-a.

–Eu vou. –Ela assentiu. –Acho bom você ir para o hospital, eu levo a Bella e o Diogo pra casa, cuido deles.

–Obrigada.

Depois de conversarmos a Vilu foi pra casa com as crianças e eu fui para o hospital esperar que a Fran estivesse bem.

Desde que cheguei no hospital a três horas atrás não tive nenhuma notícia sobre a Francesca.

Eu fiquei sentado naquela cadeira dura, naquela sala de espera branca, chata e totalmente entediante. Apesar do grande tumulto e barulho que vinham de todos os lados, corredores e portas, eu conseguia ouvir o “Tic-Tac” do relógio passando os segundos, minutos e horas. Todos sem receber alguma informação sobre a Fran.

Estava inclinado para frente com os cotovelos nos joelhos e a cabeça entre as mãos sem saber o que fazer. Não sabia se toda essa demora era um bom sinal ou um mal sinal, eu não sabia no que mais pensar depois de tantas coisas que passaram pela minha cabeça. Bufei nervoso e levantei do banco. Andei até a recepcionista que estava concentrada na tela de seu computador.

–Com licença... Hã... Gostaria de saber sobre uma paciente.

–Qual o nome da paciente? –Ela perguntou simpática.

–Francesca Cauviglia Hernández. –Falei.

–O senhor é? –Ela perguntou.

–O marido dela, Diego Hernández.

Ela digitou algumas coisas no computar e logo anunciou.

–A Paciente está sedada, só poderá receber visitas pela manhã.

–Ela está bem? –Perguntei preocupado.

–A cirurgia ocorreu bem, ela não acordou desde que chegou, irá acordar pela manhã, aí então o médico poderá colher todas as informações necessárias para garantir o diagnóstico da paciente.

–Obrigado. –Agradeci.

Fui para o estacionamento do hospital pegar meu carro.

Antes de ir para a casa fui para a casa da Violetta buscar a Bella e o Diogo. A Bella não parava quieta e a Violetta disse que ela chorava de tempos e queria saber da Fran. Não sei se vou conseguir tirar aquela imagem da cabeça da minha filha, gostaria tanto que ela esquecesse de tudo que ela viu e passou.

POV GERMÁN

–Violetta, calma eu... Eu sei, mas... Filha se acalma...Eu sei... Não precisa ter medo... Nós vamos dar um jeito... Violetta, respira. Eu vou falar com a Angie...Violetta não chora, nós vamos dar um jeito... A Camila vai ficar bem... Oh sim, Francesca... Tá, tudo bem, tchau. –Desliguei o telefone.

–O que ela queria? –A Angie apareceu atrás de mim com o David dormindo em seu colo.

–Ela está preocupada com a amiga dela, a Camila. –Falei.

–Francesca, Germán. –Ela me corrigiu.

–Pode ser. Ela está muito preocupada e está com medo de que aquele menino faça alguma coisa com ela. –Falei indo sentar no sofá.

A Angie me seguiu e deitou o David no outro sofá.

–Ela tem motivos, Germán. Ele já tentou matá-la uma vez, e se já fez isso com a Ludmila e a Francesca, ela é próxima. –A Angie disse me olhando.

–Eu ainda acabo com aquele cara. –Falei bravo.

–Deixa a polícia resolver isso, e não tem nenhuma prova que foi ele. –Ela suspirou.

–Não basta o que ele fez antes com a minha filha?

–Ele já foi punido, agora, temos que dar um jeito de arranjar provas contra ele. –Ela falou.

Nós fomos interrompidos de nossa conversa pela Olga que chamou a todos para jantar.

–Chame as meninas, vou levar o David para a cama. –Ela falou.

–Mas já, meu menininho dormiu antes de jantar. –A Olga falou olhando o David dormindo no sofá.

–Ele está exausto. –Falei passando a mão no cabelo dele.

–Também, hoje ele teve futebol e aula de guitarra, não sei como ele aquentou. –A Angie pegou-o. –Vou leva-lo para a cama.

A Angie foi levar o David para a cama e eu fui chamar as meninas para jantar. Primeiro fui ao quarto da Julietta por ser o mais perto.

Entrei no quarto dela e a vi tocando violão. Fiquei olhando-a com orgulho, me lembra a Violetta quando mais nova que ficava no quarto cantando e tocando.

–Pai! –Ela falou brava. –Bate na porta da próxima vez. –Ela guardou o violão.

–Você me lembra sua irmã. –Falei sorrindo.

–A Gi? –Ela perguntou inconformada. –Ela não liga pra isso.

–Não, a Violetta. Eu sempre entrava no quarto e a via tocando violão ou o piano, de vez em quando cantando. –Falei entrando.

–Ela também brigava porque você não bate na porta?

–Algumas vezes. –Ela riu.

–Mas nós somos diferentes. –Ela falou.

–Como? –Perguntei.

–Eu sou loira, a Vilu não.

–Isso sim, mas é porque sua mãe é loira e a mãe da Violetta não. –Expliquei. –Nem você, nem a Gi, nem o David puxaram pra mim, todos vocês tem cabelo igual da sua mãe.

–É.

–Chega de conversa, vai jantar que a sua mãe deve estar esperando. –Falei levantando.

–Estou indo. –Ela levantou e saiu do quarto.

Ia para o quarto da Giovanna, mas a vi já na mesa assim como a Angie e a Julietta que acabará de chegar. Sorri ao ver minha família ali, não poderia ser melhor que isso...

POV VIOLETTA

Estava andando de um lado para o outro no quarto e olhando meu celular de tempo em tempo. O Diego falou que me avisaria se acontecesse alguma coisa. Eu não parava de pensar na Fran, em mim, na minha família, o que o Tomás poderia fazer, minha cabeça estava a pouco de explodir de tantos pensamentos que passaram por ela ou que se aglomeraram nela.

–Vilu, se acalma. –O Leon entrou no quarto.

–Como? –Perguntei sem nem olhar pra ele.

–Respira e relaxa. –Ele falou se aproximando.

–Não consigo. –Falei ainda andando.

–Meu amor. –Ele me abraçou. –A Francesca está bem, a cirurgia deu certo, ela vai ficar bem.

–Como você sabe? –Perguntei duvidosa.

–Porque eu sei prever o futuro, olha... –Ele fechou os olhos.

Olhei tentando não rir.

–Bom... eu vejo... algo me diz que você me ama. –Ele abriu um olho e me olhou.

Ri.

–Isso é a coisa mais óbvia do mundo, Leon. –Continuei rindo.

–Então vejamos... –Ele fechou novamente os olhos. –Estou prevendo que logo seus lábios estarão ocupados.

Ele abriu os olhos e me beijou.

–Assim não vale... –Ri. –Vai, de novo. –Cruzei os braços.

–Tudo bem. –Ele novamente estava de olhos fechados. –Hã... Estou prevendo que daqui alguns segundos um dos gêmeos irá passar por aquela porta. –Ela apontou para a porta do quarto.

–Leon isso é imposs... –Fui interrompida.

–Mamãe, a Kaila num que brinca comigu. –O Kelvin entrou e pediu colo para mim.

–O quê? –Peguei-o. –Como sabia Leon?

–Não sabia. –Ele riu. –Foi pura coincidência.

–Mamãe, fala pra Kaila brinca comigu. –O Kelvin resmungou.

–Leon, fala lá com a Kaila. –Pedi.

–Claro. Vamos lá meninão! –Ele pegou o Kelvin. –Vamos brincar.

Eles saíram do quarto e eu peguei meu celular na mão. Dei mais uma olhada no visor para ver se tinha alguma mensagem do Diego, nada!

Cruzei os braços e fui até o teclado que tem em um canto do quarto.

Comecei a tocar uma música sem cantar, apenas tocando para me acalmar.

*Dia seguinte – 13:19

POV DIEGO

O médico me ligou e pediu para ir ao hospital porque a Francesca acordou agora atarde. A Isabella tem balé então fica na escola em tempo integral, e o Diogo tem aula de violão e de teatro então também fica o dia inteiro na escola.

Ele estava no quarto da Fran terminando de fazer os últimos checapes nela e eu estava na porta pelo lado de fora esperando as informações.

Estava de pé esperando quando a porta se abre e o Doutor sai com um cara que me preocupou. Ele colocou as mãos no bolso e me olhou.

–Como ela está? –Perguntei preocupado.

–Olha sr. Hernández. Quero que saiba que sua esposa sofreu gravemente e esses problemas podem resultar em fraturas que se curam e outras não. –Ele falou.

–Eu sei, mas o que você está querendo dizer?

–Olha, quando sua mulher caiu, ela sofreu uma pancada muito forte na cabeça e isso a afetou, muito.

–O que aconteceu? –Perguntei ficando preocupado.

–Sua mulher...


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Notas finais do capítulo

O que será que aconteceu? Ai que medo...
Bom, espero que tenham gostado do capítulo, foi isso por hoje!

Comentar não cai o braço!



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