Nosso futuro continua! escrita por Tuka


Capítulo 14
Ninguém para socorre-la...


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu de volta com um capítulo escrito exatamente para todos vocês que comentam e favoritam a fic a cada dia!!! Agradeço novamente a todos que comentaram e favoritaram, amo vocês!!!
Neste capítulo irei matar a curiosidade que vocês estão sobre o acidente da Ludmila. Mas aviso, o mistério logo continuará!
Espero que gostem!



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POV NATY

–Maxi será que ele vem?

Eu o Maxi e o Bruno estamos na sala de espera, esperando notícias da Ludmila. Ela foi encontrada na calçada, ela levou um tiro e quando encontraram ela já estava inconsciente, não sabem se ela vai sobreviver.

–Ele virá, é a Ludmila, o Federico faz qualquer coisa pela esposa. –Ele falou tentando me acalmar.

–Eu sei disso. –Suspirei nervosa.

–Mamãe. –O Bruno pediu para eu pega-lo.

Coloquei-o sentado em meu colo, ele encostou a cabeça em meu ombro.

Mais 20 minutos se passaram e nada do Federico nem notícias da Ludmila.

–Naty! –Vi o Federico entrar com a Emily no colo e a Luly e o Jordan andando ao seu lado. –Onde está a Ludmila?

–Ela está na sala de cirurgia. –Falei.

–O que aconteceu? –Ele perguntou preocupado.

–Eu não sei direito, a Ludmila estava indo me encontrar e levou um tiro, os policiais estão investigando. –Falei me levantando. –Quem atiraria na Ludmila?

–A mamãe está bem? –A Luly perguntou direcionando o olhar angelical ao Federico.

–Está, logo veremos ela. –Senti uma certa desconfiança na fala de Federico.

–Federico, preciso ir para a casa. Se souber de alguma coisa ou receber alguma notícia da Notícia da Ludmila você me liga, tá? –Falei com dó da situação em que ele se encontrou.

–Tudo bem, se souber te algo eu te ligo. –Ele falou tristonho.

–Tchau, cara. –O Maxi se despediu.

–Tchau, Federico. –Me despedi.

–Tchau pessoal. –Ele falou com os olhos marejados.

Fomos para a casa. O Bruno dormiu no caminho.

Quando chegamos em casa o Maxi foi colocar o Bruno na cama e eu fui na cozinha beber um copo d’água. Fui para a sala e tentei fazer algo para esquecer que a Ludmila está no hospital. O Maxi apareceu e me deu um selinho.

–Será que ela vai fica bem, Maxi? –Perguntei suspirando preocupada.

–Ela vai, vamos esperar o Federico ligar. Vamos descansar um pouco, você está cansada. –Ele afagou meu braço.

–Tudo bem...

POV FRANCESCA

–E você ainda não fez? –Perguntei.

A Vilu me contou que a Daisy quer fazer um exame de DNA com a Vilu e com o Leon.

–Não, e não quero fazer. –Ela resmungou.

–Vilu, você sabe que ela não é sua filha, faz de uma vez e acaba com isso. –Aconselhei-a.

–Eu vou fazer, o Leon vai me obrigar. –Ela falou rabugenta.

–Ai Vilu, você está parecendo uma velha, resmungando rabugenta com esse mau-humor. –Ri na tentativa de descontrair o assunto.

–Não está ajudando, Francesca. –Ela me olhou torto.

–Sou sua amiga Vilu, quero te ajudar. –Afaguei sua mão.

–Eu sei, Fran. Mas, imagina assim. Você criou a Bella pela vida toda dela, viu as primeiras palavras, os primeiros passos, o primeiro dia da escola, tudo, e de repente você descobre que ela não é sua filha. –Ela me olhou com os olhos começando a molhar. –Ou você lembra que ela não é filha.

–Meio impossível pois segurei-a por nove meses na barriga. –Ri. –Mas falando sério, eu te entendo, é assim que o Diego se sente em relação ao Diogo. As vezes a noite ele me fala que fica triste ao lembrar que o Diogo não é filho dele, e sim de um assassino.

–O Leon fica assim com o Nathan. –Ela ficou tristonha novamente. –Falando no Tomás, será que ele vai vir atrás de nós.

–Não sei não. Será? –Me preocupei.

–Não se... –Ela foi interrompida pelo celular. –Vou atender, já volto. –Ela se levantou e saiu da sala.

–Tá. –Sorri.

Como hoje não temos muita coisa para fazer aqui no trabalho temos um bom tempo livre. Levantei e fui até o piano. Comecei a tocar um pouco. Toquei “Aprendi a decir adios”, comecei a cantar.

–Todo es posible, busco em mi destino, um suenõ magico, porque yo aprendí a decir adiós... –Fui interrompida.

–Licença...

–Pode entrar, querida. –Autorizei a entrada dela.

–Ouvi você cantando. –A Bella falou se aproximando.

–E o que achou? –Perguntei alisando uma mecha de seu cabelo.

–Muito bom, porque não tenta ser cantora? –Ela me perguntou.

–Me chamaram algumas vezes, mas... Não pude, eu tinha duas escolhas, ou começar uma carreira como cantora e abandonar você, ou ficar e cuidar de você.

–E você escolheu cuidar de mim. –Ela sorriu.

–Com certeza. Um dia depois que eu descobri que estava gravida de você, me ofereceram para fazer a carreira de cantora, mas não poderia levar crianças, eu teria que te deixar, e eu não podia fazer isso. –Abracei-a.

–Fran! –A Vilu apareceu na porta com expressão assustada.

–O que foi. –Deixei a Bella.

–A Ludmila está no hospital. –Ela entrou correndo e foi direto na direção da mesa.

–O que aconteceu? –Fui na direção dela.

–Não sei, o Federico está desesperado, ele falou que ela está na cirurgia. –Ela pegou a bolsa dela. –Vou lá no hospital.

–Vou com você. –Falei pegando minha bolsa. –Vamos, filha. –Peguei na mão da Bella.

A Vilu foi no carro dela e eu fui no meu com a Bella. A Bella já tem idade o bastante para entender tudo o que está acontecendo então ela não perguntava nada a respeito, mas ela não tirou a expressão de preocupação do rosto.

Quando chegamos e entramos para a sala de espera, logo de cara vimos o Federico com a Luly, o Jordan e a Emily. A Luly é a que mais estava com cara de preocupação entre os três, mas mesmo assim não ganhou do Federico.

–Fe. –A Vilu abraçou o Federico.

–Oi, meninas. –O Federico nos cumprimentou com olhos tristonhos junto com a expressão de seu rosto.

–Onde ela está? –Perguntei preocupada.

–Ainda na cirurg.... –Alguém o interrompeu.

–Acompanhantes da Senhora Ferro? –Um médico chegou na sala de espera.

–Eu –O Federico falou indo na direção do médico.

–Me acompanhe. –O médico pediu.

O Federico colocou a Emily no meu colo e foi junto com o médico.

Olhei para a Vilu, ela me olhou e engoliu seco, assim como eu.

POV LUDMILA

Acordei dentro de um quarto branco, suspirei aliviada, logo que acordei lembrei do que tinha acontecido, eu levei um tiro, fiquei aliviada ao ver que estou bem.

Olhei para um dos lados com dificuldade, tive a visão da janela, estava de noite. Olhei para o outro lado, vi o Federico dormindo desconfortavelmente na poltrona ao lado da cama. Muito fraca tentei chama-lo.

–Amor...-Falei praticamente sem voz.

Ele demorou um pouco mas acordou.

–Meu amor. –Ele se levantou. –Como minha supernova está? –Ele me deu um selinho.

–Bem, só um pouco fraca e cansada. –Fechei os olhos.

–Fiquei tão preocupado com você. –Ele derramou uma lagrima.

–Estou bem, pode se acalmar. –Continuei com os olhos fechados.

–Você morreu por um minuto.

–Mas estou viva... –Soltei um leve risinho. –Onde estão as crianças?

–Com a Vilu. –Ele afagou minha mão.

–Hm... –Assenti. –Posso dormir tranquila. –Dei um sorrisinho fraco.

–Claro. –Ele sorriu me olhando.

De repente o olhar dele mudou.

–Ludmila! –Ele falou assustado.

–O que foi Federico? –Perguntei preocupada.

–Sua mão. –Ele falou ainda assustado.

–Qual problema? –Fui olhar minha mão.

Foi aí que vi.

–Minha aliança de casamento. –Falei triste e preocupada.

–Onde está? –Ele perguntou.

–Não sei. –Falei ainda chocada.

–Será que ele pegou?

–Aposto que sim. –Falei cansada.

–Bom, descanse, depois resolvemos isso. –Ele me deu um selinho.

–Vou tentar relaxar. –Fechei os olhos.

–É melhor, descanse. –Ele me deu outro selinho.

Dormi rapidamente, apesar de ter acordado agora, estou exausta.

Acordei com alguém dando risadas e pessoas conversando, pessoas que amo muito, meus filhos. Abri calmamente meus olhos, vi Federico brincando com as crianças, quando eles perceberam que eu estava acordada correram na minha direção e me abraçaram.

–Mamãe!!! –Os três me abraçaram.

–Oi, meus amores. –Falei passando a mão no cabelo de cada um.

–Que bom que você está bem. –A Luly me abraçou.

–Não deixaria vocês. –Sorri.

–Mamãe, gente dumiu na casa da tia Vilu. –A Emily estava sorridente.

–É mesmo princesa?

–Uhum. –Ela sorriu.

–Fe, quando estou liberada? –Perguntei ao Federico que se levantou e andou na minha direção.

–Você vai ficar de observação, vai sair depois de amanhã se nada der errado. –Ele se aproximou de mim.

–Você vai pra casa, mamãe? –O Jordan perguntou.

–Ainda não, querido. –Acariciei sua bochecha.

–Pu quê? –A Emily fez bico de choro.

–A mamãe ainda não está bem, princesa. –O Federico pegou ela no colo.

–Você não vai trabalhar? –O Jordan perguntou.

–Não, mas quando voltar para a casa, sim. –Falei mexendo em seu cabelo.

Ficamos conversando, até eles terem que ir em bora porque o horário de visitas tinha acabado. O Federico foi trabalhar e eu fiquei sozinha, só vi alguém de novo de noite, quando as meninas vieram me ver.

POV VIOLETTA

–Vilu, ela está pedindo, qual o problema. –O Leon continua a insistir.

–O problema é minha menininha não ser minha filha. –Reclamei.

–Vilu, você lembra de quando a Daisy chegou? –Ele pegou em minha mão.

–Uhum. –Assenti.

–Você se sentiu responsável por ela, você quis cria-la, uma pessoa qualquer não ficaria com um bebê que deixaram na porta de sua casa. Você é a mãe dela, você a criou, Vilu. –Ele me abraçou.

–Eu sei. –Sorri fraco.

–Nós fazemos o exame, vemos o resultado e nossa vida volta ao normal. –Ele me deu um beijo na bochecha.

–Espero, espero mesmo... –Suspirei.

–E vai, fique confiante, Vilu. –Ele me abraçou.

–MAMÃE!!!! –Ouvimos a Kaila gritar lá no fim do corredor.

–O dever me chama. –Ri. –JÁ VOU QUERIDA!!! Tchau Leon. –Dei um selinho nele.

O Leon foi até o escritório e eu fui até o banheiro, onde encontrei a Kaila gritando em cima do vaso sanitário. Me aproximei dela e peguei-a no colo.

–O que foi filha? –Perguntei pegando-a. –Sai daí você vai cair.

–Tem uma balata ali. –Ela apontou para o tapete.

Eu, tenho total pavor de baratas.

–AAAAHHHHHH!!!!!! –Berrei junto com a Kaila. –LEEOONNN!!!

–PAPAAIII

POV LEON

Estava no escritório organizando umas papeladas quando começo a ouvir berros da Vilu e da Kaila.

–LEEOONNN!!!! –Ouvi a Vilu berrar.

–PAPAAIII!!!! –Foi vez da Kaila.

–AAAAAHHHHH!!!! –As duas berraram.

Corri desesperado de preocupação.

–Estou indo. –Subi a escada correndo.

Minha respiração estava ofegante. Abri a porta do banheiro e vi as duas em cima da tampa do vaso sanitário olhando para o tapete.

–O que foi? –Perguntei ofegante.

–Ali... –As duas apontaram trêmulas. –BARATA!!!

Olhei para o tapete e vi uma barata andando na direção do vaso. Ri ao ver que era só isso.

–Meu deus, é só uma barata e minhas duas meninas estão com todo esse medo atoa. –Ri. –Ela não vai fazer nada. –Pequei um sapato e matei a barata em um golpe. –Viu só, ela morreu.

–Meu Helói!!! –A Kaila pulou no meu colo.

–Nosso herói...

*Uma semana depois

POV NARRADOR

Estava um dia normal para todos, as crianças na escola, e os pais trabalhando.

Leon estava na empresa em uma reunião com os países onde sua empresa de motocross está estabelecida, Diego em uma conferência, Camila e Broduey cuidando dos negócios, Naty e Ludmila se preparando para um evento, André e a família saíram de viagem, Maxi, Francesca e Violetta no Studio.

Violetta estava na sua sala, estava com fones de ouvido em um bom tom, capacitando que nada escutasse. Maxi estava criando batidas para um vídeo-clip em sua sala com paredes totalmente à prova de sons para que ninguém o atrapalhasse durante o serviço. Francesca estava em sua sala arrumando os equipamentos e mexendo em sua mesa de controle.

Tudo com certeza estava em seu lugar, cada um fazendo seu serviço sem nada para interromper.

Francesca olhou para dentro da cabine de gravação e avistou a bagunça que estava dentro da mesma. Ela se levantou com calma e adentrou a cabine fechando a porta em seguida, ela mal sabia mas tinha acabado de fazer a pior besteira que pedia ter feito. As cabines são com paredes aprova de som e nada que saísse de lá de dentro se ouviria fora.

Ela colocou o primeiro o teclado no lugar certo, desembaraçando os fios em seguida. Ela colocou o violão no suporte, arrumou a bateria, as guitarras e os amplificadores de som, por último, colocou o microfone perfeitamente em seu lugar. Ela suspirou feliz pelo Trabalho, olhou em volta vendo a perfeição de sua cabine. Ela viu uma baqueta da bateria no chão, andou até ela e se abaixou, ficando de costas para a porta.

Ela estava prestes a se levantar, mas foi surpreendida por um ataque fatal, alguém a atacou por trás com uma faca, ela berrou o mais alto que pôde enquanto conseguiu, mas ninguém a ouviu. A pessoa perfurou as costas de Francesca o mais fundo que pôde, fraturando as costelas da mesma e cortando artérias, e no foi em bora tranquilamente quando percebeu que Francesca não estava mais cociente, ele guardou a faca ao terminar o que queria e saiu tranquilamente.

Francesca caiu batendo em tudo que estava em sua frente. Ela em pouco tempo ficou gelada, e sem ninguém para socorre-la...


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Notas finais do capítulo

Mais um ataque foi feito. Mas, por quem? O mistério que muitos de nós já sabemos!! Será?
Nós sabemos quem é esse assassino? É quem nós pensamos? Ele(a) vai continuar?
Bom, vou deixar o mistério dominar vocês de novo!
Espero que tenham gostado!!!
PS. Comentar não cai o braço...