Nosso futuro continua! escrita por Tuka


Capítulo 12
Filha, deixa eu explicar...


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente, eu estou aqui, consegui escrever outro capítulo e a única coisa que espero é que vocês gostem e deixem suas opiniões, O.K?
Bom, espero que gostem do capítulo!



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POV NARRADOR

–Eu não quelo i cum vucê... –Disse Kelvin dando um passo para trás com receio.

–Leon, a Vilu mandou eu não entregar o Kelvin a ninguém, principalmente você. Ela está com medo de que você faça algo a ele assim como fez com a Fran. –Disse Camila segurando na mão do Kelvin.

–Nunca fiz nada com a Fran, nunca faria, ela é minha amiga. –Falou Leon sem pensar que algum tempo tinha machucado a amiga.

–Ela teve que enfaixar as duas mãos, Leon. -Contou Broduey com uma pitada de revolta do amigo.

–E ainda não está bem. –Completou Camila.

–Com licença, vou levar o Miguel para a Cama. –Broduey se retirou indo na direção da escada para não arranjar confusão.

–Não queria machuca-la. –Falou Leon. –Estava furioso, mas a Vilu me explicou tudo, a história dos paparazzi que seguiram eles até o parque, que logo depois que fui em bora ela descobriu que estava grávida.

–Ela sofreu muito sem você.

–Eu sei, também sofri sem ela. –Leon foi interrompido pelo celular de Camila tocando.

–Só um minuto. –Camila tirou o celular do bolso e vendo na tela o nome Violetta e a foto da amiga.

Camila atendeu já imaginando o que a amiga queria.

#Ligação on#

–Oi Vilu. –Falou Camila.

–Oi Cami, o Leon está aí? –Perguntou Violetta.

–Sim, chegou faz um tempo. –Comentou Camila.

–Pode deixar ele pegar o Kelvin, estou aqui na casa do Leon. –Permitiu Violetta.

–O problema é que o Kelvin não quer ir. –Camila contou.

–Ele viu o Leon brigar comigo. –Lembrou Violetta bufando.-Deixa eu falar com ele Cami.

–Tá.

Violetta esperou por cinco segundos até outra voz aparecer no telefone.

–Oi mamãe. –Kelvin falou simpático.

–Oi, amor. –Violetta falou no mesmo tom do filho.

–Mamãe, aquele moço veio me buscar. –Disse Kelvin com um enorme receio.

–Eu sei, amor. Eu pedi para ele te buscar. –Contou Violetta para o filho.

–Sélio? –O receio dele diminuiu um pouco, mas não o bastante.

–Sim, estou aqui na casa dele com o Nathan, com a Daisy e com a Kaila, está tudo bem filho. –Violetta tentava acalmar o filho.

–Tudu bem. –Kelvin assentiu.

–Eu te espero filho. Tchau, querido, te amo. –Violetta se despediu.

–Também ti amu mamãe. –Kelvin se despediu da mãe desligando o telefone em seguida.

#Ligação off#

–Tó tia Cami. –Kelvin devolveu o celular a Camila.

–Obrigada, lindo. –Camila pegou o celular.

–E então, vamos? –Perguntou Leon se referindo ao filho.

–Vamos. –Kelvin assentiu. –Tchau tia Cami.

Camila se abaixou na altura do afilhado.

–Tchau pequeno. –Camila o abraçou, Kelvin fez o mesmo.

–Tchau Camila. –Leon se despediu. –Dê tchau ao Broduey.

–Claro. –Camila se levantou.

–Vamos, Kelvin. –O Leon chamou.

–Tá. –Kelvin esticou a mãe para o pai segurar.

E assim os dois se retiraram da casa, pai e filho de mãos dadas.

*Dois meses depois

A vida de todos estava se normalizando. Leon tinha voltado para a casa e ele e Violetta finalmente eram um casal lindo e apaixonado, e o principal é que finalmente o desejo de Violetta se realizou, ter seu marido de volta.

Francesca já tinha levado seus filhos à escola, foi ao trabalho logo cedo após deixar seus filhos na escola, trabalhou e saiu na hora do almoço, ela foi a um restaurante almoçar com seu marido.

–Você vai voltar ao trabalho? –Perguntou Diego limpando os lábios em seguida com um guardanapo.

–Vou. –Falou baixo. –E você?

–Também, quer ir lá depois do trabalho? –Perguntou Diego olhando sua amada.

–Pode ser. –Falou Francesca desanimada.

–Odeio quando chega esse dia. –Contou Diego.

Francesca o olhou chateada.

–Você fica muito pra baixo. –Ele falou triste.

–Eu sei. –Francesca mexeu na comida com o garfo. –Como poderia ficar. –Ela falava sem nem olhar nos olhos de Diego.

–Eu sei. –Falou Diego compreensivo.

–O Diogo me pediu um presente de aniversário. –Contou Francesca.

–Com razão, o aniversário dele está chegando. –Falou Diego feliz ao lembrar que seu filho fará 9 anos. –O que ele pediu, ele não falou comigo.

–Ele pediu um irmão. –Francesca falou finalmente olhando nos olhos do marido.

Diego a olhou. Ele suspirou e perguntou.

–O que você falou a ele?

–Falei que se nós tentássemos dar um irmãozinho a ele, talvez ele fosse junto com o Matheus. –Francesca contou triste. –Ele não falou mais nada sobre presente, não faço ideia do que ele quer.

–Como ele ficou quando você contou que ele não teria um irmãozinho? –Diego perguntou interessado.

–Bem chateado, ele disse que seria um irmão mais velho legal, que o ensinaria tudo o que sabe, e eu confirmei que com certeza seria. –Francesca sorriu fraco.

–Ele seria sim. –Diego assentiu.

Eles terminaram de almoçar e cada um foi para seu serviço.

Quando Francesca chegou no trabalho percebeu que Violetta ainda não tinha chego. Ao entrar ela cumprimentou todos que passaram perto da mesma. Ela se dirigiu a sala e começou seu serviço, ela estava sem vontade nenhuma de trabalhar neste dia, mas tinha que fazer isso.

Ela entrou na sala e se sentou em uma cadeira, logo após ela se sentar ela viu Violetta entrar correndo pela porta correndo. Ela carregava no braço direito um buque de flores e no braço esquerdo tinha pendurado sua bolsa.

–Ah, oi Fran. –Ela entrou. –Desculpa, estou atrasada. –Ela largou as coisas em cima da mesa.

–Tudo bem, cheguei agora. –Francesca levantou.

–Estava almoçando com o Leon. –Violetta começou a fazer um rabo de cavalo em seu cabelo atualmente abaixo dos ombros.

–Foi ele quem te deu as flores? –Perguntou Francesca interessada.

–Eh, não. –Violetta prendeu os cabelos. –Comprei a caminho daqui, quando eu sair vou passar no cemitério.

–On, Vilu. –Francesca abraçou a amiga. –Muito obrigada!

–De nada, não esqueceria ele.

–Obrigada, mesmo.

–Tudo bem. –Violetta sorriu. –Você falou com a Cami? –Violetta perguntou.

–Não, por quê? –Francesca perguntou.

–Ela quer marcar um piquenique no fim de semana, todos vão. –Violetta explicou.

–Depois falo com ela, mas provavelmente eu vá. –Francesca sorriu também prendendo o cabelo.

–Bom, eu vou para a minha sala trabalhar. Tchau Fran.

–Tchau, Vilu. –Ela se despediu.

*16:47

Francesca saiu do serviço fechando o Studio mais cedo. Violetta já tinha saído, tinha compromisso.

Francesca foi encontrar Diego em uma praça perto do cemitério. Ela foi de carro pois é um pouco longe e ela não estava com ânimo para andar. Quando chegou na praça, avistou seu marido com um buque de rosas na mão.

Eles se abraçaram e foram andando de mãos dadas. O Caminho foi um gelo total entre os dois, apesar de marido e mulher eles não trocaram uma palavra em todo o caminho da praça ao cemitério. Ao chegarem ao cemitério, Diego deu o buque para a esposa e deixou que a mesma se aproximasse da lápide do filho, Matheus, que hoje completaria dois aninhos.

Francesca se aproximou da lapide escrito “Matheus Cauviglia Hernandez”, ela se aproximou calmamente, com lagrimas nos olhos que rapidamente começaram a escorrer por seu rosto o deixando vermelho e molhado, ela soltou apenas um pequeno sorriso ao ver tantas flores obviamente colocadas no mesmo dia, eram muitas flores, ela conseguiu identificar que eram de seus amigos, mas, tinham duas que não eram de nenhum de seus amigos Ela se abaixou e deixou o buque ao lado da lapide, ao mesmo tempo tentando identificar de quem eram aqueles buques. Um deles era um buque de rosas vermelhas e brancas, tinha um bilhete escrito:

“Gostaria muito que estivesse aqui, mas mesmo não estando eu te amo muito maninho! Papai, mamãe e Diogo também te amam muito, nós nunca vamos te esquecer!

Bella Cauviglia Hernandez”

Francesca sorriu orgulhosa da filha, ela poderia ter uma filha mais carinhosa do que Bella, seu orgulho. Ela teve um ideia de porque a filha pediu a mesada adiantada.

Ela tentou identificar o outro mas não conseguiu, era uma calêndula, ela pegou o buque e levantou espantada com mais lagrimas escorrendo de seu rosto.

Diego se aproximou da esposa espantado e perguntou.

–O que foi? –Ele perguntou.

–É uma calêndula. –Ela mostrou.

–Qual problema? –Ele perguntou novamente sem entender.

–O significado dela. –Francesca falou.

–E desde quando sebe o significado de flores? –Diego perguntou curioso.

–Desde que fui para a faculdade, não lembra? Dividimos o quarto na faculdade, bom, em alguns anos pelo menos. –Ela o lembrou.

–Desculpa não lembrar o que você fez na faculdade.

–Foi apenas um curso. –Ela riu.

–Viu, por isso eu não sabia. – Diego falou. – Mas, talvez a pessoa não conheça o significado, muita gente não sabe, te garanto.

–É, pode ser, esqueci que não é todo mundo que faz curso sobre isso. -A Morena riu.

Eles deixaram a flor exatamente onde estava e foram para a casa.

*Três dias depois

POV LUDMILA

Hoje o pessoal vai se encontrar para fazer um piquenique então fui lembrar à Luly de que ela precisa se arrumar.

Me aproximei da porta rosa com uma coroa dourada no meio e bati duas vezes, ela gritou um "Pode entrar! " então entrei. Ela estava mexendo na escrivaninha de seu quarto.

–Ah, Oi mãe. – Ela falou simpática. – O que foi?

– Vim te lembrar que você tem que se trocar para sair. –Lembrei-a.

– Sair? Onde? – Ela obviamente se esqueceu.

– O piquenique, lembra?

– Ah, claro. Não sei como esqueci, lembrei disso a semana toda e agora esqueço. – Ela riu fechando a gaveta da escrivaninha. – Estou feliz que chegou, finalmente! - Ela comemorou.

– Por que tanta felicidade por um piquenique, hein dona Luly? – Perguntei desconfiada.

– Vou ver o Nathan. – Ela falou com uma cara tipo "dã".

– Mas vocês estudam na mesma sala, se vêm praticamente todos dias.

– Mas vou poder ver e falar com o Nathan sem que a professora fique me olhando ou brigue comigo! -Ela falou animada ao lembrar novamente que vai ver o Nathan.

– Ei, não fique muito animada, lembre, que seu pai fica bravo quando você fala assim do Nathan. -Ri baixo.

– O papai é ciumento. – Ela riu.

–É mesmo, agora vai tomar banho.

–Tá! -Ela assentiu.

Saí do quarto dela e fui para o corredor, tinha que terminar que arrumar nossa cesta de piquenique. Eu ia descer a escada, mas no momento em que eu peguei no corrimão e ia colocar o pé no degrau de baixo, vi a Emily aparecer chorando no corredor ainda do segundo andar. Ela chorava e chamava meu nome enquanto mantinha os braços esticados para que alguém a pegasse. Voltei ao corredor desistindo de descer a escada e fui na direção dela. Peguei-a no colo.

–O que foi? –Ela encostou a cabeça em meu ombro.

Ela fungou e antes que respondesse, avistei o Fe vindo na nossa direção com a toalha da Emily em mãos e gritando por ela!

Me aproximei dele e ele de mim.

–Emily!!! Vam... –Cortei-o dando um selinho no mesmo.

–Respira, Federico. –Ri. –O que foi? –Perguntei.

–Adivinha! A danada da Emily fugiu de novo de tomar banho. –Ele falou um pouco bravo.

–Emily, sem essa filha, já te falei, sem banho sem parque. –Coloquei-a no chão.

–Uhm! –Ela cruzou os braços fazendo bico e olhando para baixo emburrada em quanto resmungava. –Tá bom, vamu papai.

–Viu, é só conversar Federico.

–Não, isso foi chantagem. –Ele me deu outro selinho.

–Não importa. –Dei de ombros indo novamente na direção da escada.

Fui para a cozinha terminar de arrumar a cesta. Terminei logo de arrumar a cesta e em pouco tempo todos estavam prontos para ir.

A Emily estava dormindo no colo do Federico e a Luly e o Jordan estavam trocados, completamente prontos para ir.

Fomos para a garagem pegar o carro. O Federico foi dirigindo (como na maioria das vezes).

O parque onde vamos fazer o piquenique é meio longe, demorou uns 20 minutos, até que não demorou tanto como eu imaginava.

Quando chegamos a Emily ainda estava dormindo então o Federico a pegou no colo e adentramos o parque parecendo uma família normal (pelo menos parecendo pois não somos). Mais para dentro do parque nós avistamos um grupo enorme nada normal de pessoas, o pessoal do Studio e as crianças.

Nos aproximamos deles e logo fomos recebidos pela Camila que mantinha o Miguel no colo.

– Venham, pegamos o melhor lugar. -A Camila falou simpática. – Não tem insetos.

– Só conseguimos isso porque subornados o dono do parque. -A Naty disse.

– Não, foi a Fran que começou, ela que foi subornar o dono. – A Vilu contou dando um biscoito para o Kelvin.

– Tá, eu comecei, mas o Leon terminou. – A Fran admitiu.

– Mas nós podemos então, vamos aproveitar. – Falei.

Nós comemos e conversamos bastante, e convencemos os meninos de ir em levar as crianças para brincar no parquinho.

POV VIOLETTA

Nós aproveitamos que os meninos não estavam para falar sobre alguns assuntos que falamos quando eles estão longe. Estávamos sentadas meio que bagunçadas, a Fran e a Cami de frente para o porquinho e eu, a Ludmila e a Naty de costas para a o porquinho (resumindo, se ocorresse algo quem veria seriam a Fran e Cami, deixamos elas de guarda.)

– Meninas, temos que fazer isso mais vezes. -A Camila falou.

–Com certeza. – Concordei.

–Merecemos folga de cuidar de casa e crianças. –A Fran falou.

–E maridos. –A Ludmila riu.

A Naty estava bem calada, mas ela de repente veio com um assunto inesperado.

– Gente, o Maxi pediu para termos outro filho. – A Naty falou preocupada.

– Por que essa preocupação? – A Ludmila perguntou sorridente.

– Naty, todas nós temos mais de um, é muito bom, o segundo parece até melhor que o primeiro. – A Fran comentou.

– O que a Francesca disse é verdade, todas temos mais de um filho, - Ludmila concordou. – E a Vilu então, quatro.

– Não, espera aí! -Parei-a. – O Kelvin e a Kaila contam como um só, bom, praticamente. E a Daisy... – Reparei que a Fran e a Cami faziam " sh, para" sussurrando, não liguei. – A Daisy não é minha filha.

–O quê? -Ouvi uma voz conhecida atrás de mim.

Eu, a Ludmila e a Naty viramos e vimos a Daisy atrás de nós chorando, e a Fran e a Cami suspiraram.

– Filha, deixa eu explicar...


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Notas finais do capítulo

E então gostaram? Espero mesmo que sim! Deixem suas opiniões de como será que a Daisy vai reagir?