Nosso futuro continua! escrita por Tuka


Capítulo 1
Não pode ser...


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Ficaram ansiosos por causa da segunda temporada? Imagino que sim pelos comentários. Hoje vou acabar com a curiosidade de vocês, então leiam e me digam, ok? Espero que gostem!



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POV VIOLETTA

Eu não acredito que é verdade, o Leon foi em bora.

Estou voltando pra casa chorando e me segurando para não ficar batendo descontroladamente no volante. Estava parada no farol quando lembrei que deixei as crianças em casa. Comecei a dirigir mais rápido, eu fui uma tonta, deixei duas crianças de quatro anos em casa sozinhos.

Cheguei em casa, deixei o carro na garagem e entrei em casa correndo. Olhei no quarto de cada um deles mas não estavam lá, fui para o meu e encontrei-os de pé ao lado da minha cama. Corri e abracei-os.

–Que bom que estão bem. –abracei-os.

–Onde você estava mamãe? Onde tá o papai? –eles perguntaram confusos.

–É... –limpei a lagrima que caiu. –Ele está trabalhando. –depois conto a eles.

–A gente não vai pra escola? –o Nathan perguntou.

–Não Nathan, hoje quero que vocês fiquem aqui comigo. –dei mais um abraço neles.

–Você não vai trabalha? –a Daisy perguntou.

–Não, hoje nós três vamos ficar em casa.

Eu não sei como explicaria a eles, não sei como viveria sem o Leon. Hoje vou ficar com meus filhos, é o que eu vou ter para me lembrar do Leon, sei que nenhum é filho do Leon mas o Leon os criou.

20:00h

Estava fazendo a janta quando de repente fiquei com a respiração ofegante e senti meu coração acelerar, eu sabia no que isso ia dar. Eu não tinha mais pra quem pedir ajuda já que o Leon não está mais aqui. Tive um pouco de sorte e consegui andar até a sala onde as crianças estavam brincando.

–O que foi mamãe? –o Nathan perguntou preocupado.

–Na...nada. –respondi sem ar.

–Mamãe, o que foi mamãe. –a Daisy estava preocupada também.

Eles me ajudaram a deitar e fiquei lá, daqui a pouco eu ia desmaiar, estava totalmente sem ar.

POV NARRADORA.

Violetta estava em uma situação complicada, não conseguia respirar e seus filhos não tinham força para pegar o cilindro de ar que tinha em seu quarto. Nathan e Daisy estavam desesperados ao ver a mãe passando por isso. Ouviram a campainha tocar e como Violetta não tinha condições de andar até a porta seus filhos foram por ela. Quando abriram a porta encontraram Francesca que estava com papeis do trabalho em mãos.

–Oi crianças, vim ver sua mãe, ela não foi trabalhar hoje e não me ligou. –Francesca falou sorridente.

Os dois que já estavam com o rosto vermelho ficaram mais felizes, pegaram nas mão de Francesca e a levaram até o sofá onde Violetta estava deitada.

–Vilu! –ela se abaixou. –Onde está o cilindro? –Francesca perguntou preocupada.

–No...No me...Meu...quar...to –Violetta respondeu com um fio de ar.

Francesca correu até o quarto de Violetta e pegou o pequeno cilindro de ar. Ela o levou até a sala e colocou ao lado de Violetta, pegou a máscara colocou em Violetta e abriu o cilindro permitindo a entrada de ar nos pulmões de Violetta. Depois que Violetta se recuperou ela tirou a máscara e Francesca fechou o cilindro.

–Obrigada Fran. –Violetta agradeceu.

–Mamãe! –Nathan e Daisy abraçaram Violetta bem forte.

–Eu estou bem crianças. –ela os abraçou. –Crianças, vão para o quarto que eu preciso falar com a tia Fran. –Violetta pediu.

–Tá. –eles assentiram e saíram correndo.

Depois que os dois já estavam no quarto de porta fechada Francesca perguntou.

–Onde está o Leon, ele deveria ter voltado as seis. –era incrível como Francesca sabia todos os horários da família Vargas.

–Ele não vai voltar Fran. –Violetta falou negando com a cabeça.

–Não me diga que ele... –Francesca quase chorou.

–Não! –Violetta colocou a mão sobre o peito. –Não Fran. –Violetta se acalmou.

–Então porque ele não volta? –Francesca estava confusa.

–A empresa faliu e ele vai ficar quatro anos fora. –Violetta falou e Francesca olhou para o outro lado para disfarçar. –Você sabia não sabia? –Violetta olhou brava para Francesca.

–Sabia Vilu, o Diego me contou mas pediu para não te contar, o Leon não queria que você soubesse. Mas eu não sabia que ele iria agora, hoje. –Francesca explicou o que sabia.

–Aquele canalha, idiota, sem noção... –Violetta socou a mesa.

–Calma amiga. –Francesca tentou tranquilizar a amiga.

–Como Fran, ele tinha que ter me falado mas não, ele tem um ego tão grande que não me contou. –Violetta cruzou os braços.

–Ele estava com medo de te deixar Vilu, ele não queria ir. –Francesca falou tentando acalmar a amiga.

Violetta simplesmente bufou.

–Olha amiga, eu vou pra casa, preciso ir se não ninguém janta, sou péssima em cozinhar, mas se não lembrar o Diego ele não faz nada. –Francesca se levantou.

–Já? –Violetta ficou triste.

–Tenho que ir amiga. A Cami te contou? –Francesca perguntou feliz.

–Contar o quê? –Violetta não sabia do que a amiga estava falando.

–O Miguel nasceu! –Francesca falou.

–Não sabia, acho que ontem ela me ligou mas não atendi. –Violetta falou feliz pela amiga.

–Depois passa lá, eles já estão em casa. –Francesca falou indo se despedir da amiga.

–Vou passar lá qualquer dia.

–Tá, deixa eu ir que já enrolei demais.

Francesca se despediu e foi em bora.

POV ANGIE

Já são onze horas e eu estou deitada em minha cama com o Germán ao meu lado. Eu estava pensando no que a Julietta falou ontem, ela falou que eu estou grávida, muito estranho ela ter falado isso com tanta certeza que ela representou.

–Germán. –chamei-o.

–Sim?

–A Julietta, ela disse que eu estou grávida. –falei olhando para ele.

–Ela é só uma criança meu amor, fala qualquer coisa. –ele me abraçou.

–Eu sei, mas ela falou com tanta certeza na voz que me assustou. –falei pensativa.

–Quer acabar logo com isso? –ele perguntou olhando em meus olhos.

Assenti.

–Faz um teste de gravidez e pronto, aí sim você vai poder ter certeza.

–Eu sei, mas e se ela estiver certa, e se der positivo?

–Aí nós vamos ter outro filho. –ele me deu um selinho.

–Eu sei Germán, isso é meio óbvio, mas, eu não planejava ter outro filho. A Giovanna e a Julietta dão muito trabalho. –falei ainda pensando.

–Faz o teste e amanhã conversamos, você está cansada. –ele me cobriu. –Boa noite meu amor. –ele me deu um selinho.

–Boa noite.

Hoje acordei e fui direto na farmácia buscar o teste de gravidez, as meninas já foram para a escola e eu estou sentada no meu quarto esperando o resultado do exame. Finalmente o resultado apareceu, mas estava com medo de ver. Olhei, quando vi o sinal de positivo fiquei louca de felicidade, nervosismo, várias emoções ao mesmo tempo.

Desci as escadas e entrei sem nem pensar no escritório do Germán. Ele estava com o Ramalho.

–Me desculpa Ramalho, posso falar com o Germán?

–Claro senhora Angeles, com licença. –o Ramalho se retirou da sala sorridente como sempre.

–Fala meu amor? –ele perguntou.

–Eu estou com medo da Julietta. –falei sorrindo.

–Ela estava certa? –ele perguntou sorridente.

Assenti.

Ele me abraçou e me levantou.

–Mais um. –ele beijou minha barriga.

–É, mais um...

POV CAMILA

Meu pequeno Miguel nasceu mas não é ruivo igual a Melody, ele é branquinho assim como eu mas tem cabelo escuro. Ele é muito lindo, meu amorzinho.

São seis da tarde e eu estava tentando faze-lo dormir quando a Melody aparece na porta do meu quarto.

–Mamãe, eu quero brinca. –ela falou pulando

–Melody você nem tirou seu uniforme. –falei me sentando.

–Eu não quero tirar. –ela falou cruzando os braços.

–Onde está seu pai, ele tem que te ajudar para você tomar banho. –falei.

–Eu não quero tomar banho! –ela quase gritou.

–Não é para gritar. –briguei.

–Eu não vou tomar banho e não vou TIRAR O UNIFORME! –ela começou a gritar o que assustou o Miguel e o fez chorar.

–Agora já chega Melody! –fiquei de saco cheio. –BRODUEY!! –chamei o Broduey.

O Broduey apareceu na porta do quarto.

–Sim meu amor.

–Coloque a Melody no quarto de castigo quarto.

–Cami, ela não fez por mal. –Ele afagou minha mão.

–Ela não para de me encher, fica o tempo todo atrás de mim. –falei brava.

–Eu só quelu sua atenção, vucê não liga pla mim! –a Melody disse e saiu chorando.

–Querida. –o Broduey foi atrás dela.

Me sentei na cama e quando vi, o Miguel tinha dormido. Levei-o para o quarto dele e fui beber um copo d’água. Quando bebi a água relaxei, fiquei bem mais calma e consegui perceber o que tinha feito com minha pequena. Fui para o quarto da Melody onde encontrei-a chorando enquanto o Broduey carregava ela pelo quarto conversando com ela, ela ficava com a cabeça no ombro dele ouvindo atentamente o que ele dizia.

–Licença. –falei calma entrando. –Broduey posso falar com a Melody.

–Claro meu amor. –ele me deu ela e se retirou do quarto me dando um selinho antes.

Fiquei com ela no colo andando de um lado para o outro.

–Sabe filha, teve um dia que a mamãe era bem pequenininha igual você. –falei e ela olhou estranha para mim.

–Você era pequeninha?

–Sim, igual a você. As vezes eu ia lá na minha mamãe e começava a irritar ela só para chamar atenção, e eu sempre levava bronca. –contei-a. –Minha mãe trabalhava bastante e quase nunca tinha tempo pra mim então eu ia lá no escritório dela e começava a fazer bagunça, ela sempre brigava comigo e me colocava de castigo, mas eu sempre fazia de novo.

–Você faz isso comigo sabia? –ela me perguntou triste.

–Eu sei querida. –abracei-a. –Vou leva-la a um lugar.

–Onde? –ela perguntou.

Levei-a ao quarto do Miguel onde ele estava dormindo tranquilamente no berço.

–Eu não quero ficar aqui. –ela reclamou.

–Olhe ele, é pequenininho não é? –perguntei olhando-o.

–É, muito pequeno. –ela falou.

–Sim, pequenininho e frágil, nós só ficamos com ele no colo porque ele não sabe fazer nadinha de nada. Você já foi pequenininha assim sabia?

–Não. –ela negou.

–Vou te mostrar...

POV VIOLETTA

Três dias depois

Eu e a Fran estávamos na casa da Cami, é sábado então o Diego e o Broduey saíram para tocar um pouco então ficamos eu e a Fran na casa da Cami com as crianças. Aproveitamos o fim de semana para ver o bebê da Cami.

–Como está com a Melody? –perguntei.

–Estou tentando, ela faz de tudo para chamar a atenção, apronta muito. –ela Falou.

–A Isabella foi igualzinha, não me deixava em paz por causa do Diogo. –a Fran falou. –Eles se dão bem melhor agora, o Diogo é o grude da Bella, não larga do pé dela, ela fica até brava as vezes.

–Eu não passei por isso, a Daisy ainda tinha um mês de vida, eles chegam a pensar que são gêmeos.

–Você vai contar a ela? –a Cami me perguntou.

–Contar o quê? –perguntei.

–Que ela é adotada. –a Camila completou.

–Não sei.

–Acho bom você contar quando ela crescer. –a Fran falou.

–Talvez eu conte, acho que é certo. –falei.

–Mãe! –a Isabella apareceu.

–O que foi querida. –a Fran perguntou olhando a Bella.

–O Diogo fica me abraçando, ele não me solta. –a Bella reclamou.

O Diogo apareceu correndo.

–Diogo! –a Fran o chamou.

Ele correu na direção da Fran.

–Solta sua irmã filho.

–Ela não que brinca comigo. –ele reclamou.

–Não é para você ficar grudado na Bella. –ela falou olhando para o Diogo. –E é para você brincar com seu irmão. –ela olhou para a Bella.

–Por quê? –a Bella perguntou indignada.

–Porque sim, vão os dois. –a Fran colocou o Diogo no chão.

Os dois foram para o quarto e nós voltamos a conversar.

–Espero que não seja assim comigo. –a Camila riu.

–Você se acostuma, só quando não sai briga, aí sim a coisa fica feia para os dois. –a Fran falou séria.

–A Daisy e o Nathan se dão muito bem, acho que é por causa da idade que é bem próxima. –falei. –Mas quando querem brigar é complicado. –ri.

–Crianças, fazer o que. –a Cami riu.

–Sempre briguei com o Luca, até no restô band. –a Fran lembrou.

–Tenho saudades do restô, íamos muito lá. –falei.

–É. –elas assentiram.

Comecei a sentir um enjoo estranho, sem nem pensar corri para o banheiro e ouvi a Cami e a Fran me seguindo. Cheguei no banheiro, me ajoelhei na frente do vaso e coloquei todo meu almoço para fora. A Fran segurou meu cabelo e a Cami perguntou.

–Você está bem Vilu? –a Cami perguntou preocupada.

–Estou um pouco tonta. –falei fechando o vaso e me sentando na tampa.

–Quer ir ao médico? –a Fran perguntou.

Assenti pois minha tontura estava aumentando e isso comigo nunca acaba bem.

–Eu levo ela Cami, você cuida das crianças? –a Fran perguntou.

–Claro.

–Obrigada, vamos Vilu. –ela me ajudou a levantar.

A Fran me ajudou a ir para o carro e fomos nós duas a caminho do hospital.

Chegamos no hospital que por sorte estava vazio, logo fiz alguns exames, só faltava os resultados por isso estávamos sentadas na sala de espera. Comecei a sentir outra tontura então a Fran foi buscar um copo d´ água, quando ela voltou com a água o médico apareceu e nos chamou até a sala dele. Pedi para a Fran entrar comigo.

Entramos na sala dele e nos sentamos em frente à mesa.

–Eu analisei todos os resultados dos seus exames e confirmei o que a senhora tem. –o médico falou.

–E o que é que eu tenho? –perguntei preocupada.

–Fiquei calma senhora Vargas, o que a senhora tem é bom. –o médico sorriu. –Você está grávida.

Quando ele terminou de falar eu choquei, entrei em choque totalmente.

–Não pode ser...


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Notas finais do capítulo

E então, tirei um pouco da curiosidade de vocês? Espero que sim. Até semana que vem pessoal, espero que tenham gostado!