Apaixonada Por Um Lobisomem escrita por RebOS


Capítulo 7
Tempo a mais


Notas iniciais do capítulo

Eai lobinhos e lobinhas, a falta do Tio Criatividade me fez demorar para postar esse capítulo. Não está grande...mas o próximo vai melhorar. Na minha cabeça rodam muitas ideias para a continuação de outra fic, chamada "April", que vai ser postada em breve.
ok...ABRAÇOS PELUDOS DE LOBISOMEM E ATÉ LÁ EMBAIXO.



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–REBECCA NÃO!

Eu estava tão empolgada para pegar a bosta daquela bicicleta que sai correndo pela pista. Rudolph, logicamente, veio atrás de mim. ELE TEM UM ESPIRITO MUITO PROTETOR, CARA. Não sei o que tem naquela cabeça maligna dele que faz o cara ser tipo uma mamãe leoa. Também descobri que ele é ciumento, então eu gosto de fazer ciúmes para abusar ele. Como, por exemplo, falar de cantores ou famosos gatos no intervalo.

Eu entrei na mata como uma selvagem (Just like animals, animals, like animals...parei).

–REBECCA, CARALHO, PARE!

–O QUE FOI?

Eu continuava andando entre os galhos e folhas das arvores. Como eu tinha um corpo meio que magro, ficava mais fácil desviar. Diferente do Rudolph, que catou um pedaço de pau e saiu batendo em tudo que via pela frente.

–AI! VOCÊ ME BATEU!

–Desculpe, brother, eu tenho o meio jeito mais fácil.

–Fácil, brutal e NADA silencioso.

–Você não disse que era para fazer silencio.

–Nem precisava, você já devia saber que estamos no meio de uma mata que cerca um barzinho de madeira cheio de motoqueiros.

–Que saco.

–Cala a boca e vamos logo pegar a droga dessa bicicleta.

–Você está me metendo em cada furada hoje.

–Não me obrigue catar um pau para te bater.

–O que eu te fiz?

–O QUE VOCÊ ME FEZ?

–Fala baixo, cara.

–EU VOU TE FALAR O QUE VOCÊ ME FEZ, SEU RETARDADO.

Rudolph saltou em minha direção e tampou minha boca. Um cara totalmente musculoso estava uns metros à nossa frente, saboreando um cigarro.

Como alguém fuma com tanto prazer? Cigarros são horríveis! Destroem seu pulmão!

Rudolph passou a mão pela cintura e foi me arrastando pela floresta até ficar longe daquele cara. Como o Rudolph consegue ser tão forte? Eu sou magra, mas não tão leve.

Ele se aproximou do meu ouvido: “Fique aqui, eu pego a bicicleta”.

Ele andou até estar quase perto do bar, o homem fumante tinha saído. Rudolph puxou a bicicleta e ela continuou presa na parede do bar. Correntes estavam presas nela. Ele olhou ao redor e puxou com mais forças ainda até as correntes partirem ao meio. Ele levantou a bicicleta e correu até mim.

ESTAVA.CHOCADA.

–Como você fez isso?

–Força bruta.

Eu ainda olhava com a boca aberta para as mãos do Rudolph.

–Agora vamos, antes que eles percebam que a bicicleta deles foi roubada.

–O-Ok.

Rudolph ficou responsável por pedalar, já sabemos por que. Eu dei um jeito de ficar num ferro, entre banco e a parada de guiar. Eu não sou esportiva, então não sei droga nenhuma sobre bicicletas. Nós saímos rapidamente, para chegar em casa antes do meu pai.

***

*Pov Rudolph*

–MANHÊÊÊÊ!!!

Eita garota que gosta de gritar. Só do barzinho até aqui ela deus uns trezentos gritos, tipo: RUDOLPH , OLHA O CARRO. EU NÃO QUERO MORRER ATROPLELADA.” Se eu quisesse que ela fosse atropelada, não seria mais fácil jogar na pista?

–MÃÃÃÃEEEE!

–Ela já vai abrir, cara.

–ESTÁ CHOVENDO!

A mãe gritou “Já vai” de dentro da casa depois abriu a porta.

–Pronto, entre.

–Vem Rudolph.

–Eu não vou entrar, mas valeu pelo convite.

–E para onde você vai?

–Pra casa, ué.

–Disso eu sei, mas como?

–A pé.

–Nessa chuva?

–Rudolph, você pode ficar aqui e Josh te dá uma carona até sua casa –a mãe de Rebecca falou, calma.

–Eu não quero incomodá-los.

–Vai me incomodar se não ficar para o jantar, venha, entre.

–Tem certeza?

–Absoluta.

–Ok, eu entro.

A casa deles era confortável. As paredes brancas, o teto de madeira...tudo dava um ar aconchegante. Olhei ao redor e vi três portas, uma que dava para a cozinha, outra para um corredor e outra para a sala. Certo, acho que as escadas levam aos quartos e banheiros.

Eu fiquei tão alucinado olhando o local que não percebi que Rebecca subia as escadas me chamando. Fui atrás dela.

Entrei num quarto com as paredes também brancas, algumas prateleiras com livros, uma cama com lençol vermelho, uma mesinha de estudos, uma janela grande (que dava para ver o quintal), um guarda roupa médio e uma televisão pequena. Era o quarto de Rebecca.

–Tem TV a cabo? –a única pergunta que preste que veio na minha cabeça.

–Não, isso ai só pega DVD. A de TV a cabo está na sala.

–Ah, saquei.

–Pode colocar a mochila ali –ela apontou para a cadeira da bancada de estudos.

Segui o comando e coloquei a mochila lá.

Ela sentou na cama e começou a mexer no celular. Acho que tinham mensagens para ver, sentei ao lado para olhar. Curioso? Sim, às vezes.

–Me adicionaram num grupo que se chama: Loucas por Rudolph.

–Sério? Deixa eu ver isso.

Mas que droga de grupo. A foto era minha dando dedo para a câmera. As mensagens eram mais ridículas.

Ele me beijou , disse a desgraça da Sophie.

Como você fez isso?; dizia umas quinze gurias ao mesmo tempo.

Ele gostou, respondia a desgraça da Sophie de novo.

GOSTOU É MINHA MÃO NA SUA CARA.

–EU VOU MATAR ESSA, LACRAIA.

–Calma, Rudolph, eu vou responder.

Rebecca: Vacilou, Sophie. Vacilou muito. Uns minutos depois, Sophie respondeu um: “Por quê???”

Rebecca: Rudolph está aqui do meu lado.

Não demorou nem uns três minutos e apareceu: Julia, Carol, Jessica e Mary saíram do grupo. Só uma cara de pau colocou: Oi, Rudolph.

Rebecca caiu na risada. Eu estava muito irritado para sorrir, tinham inventado um grupo para falar de mim? Fala sério, brother.

Rebecca digitou: A partir de agora, o Rudolph vai escrever no meu lugar.

Agora sim a coisa vai ficar feia. Obrigada, Rebecca.

Então eu comecei a digitar com a cara mais maligna que você pode imaginar: Sophie, você devia tomar vergonha na cara. A vontade que eu estou agora de pegar a primeira barra de ferro que ver pela frente e te espancar é imensa. Se você continuar falando essas bestagens, sua retardada, eu vou liberar toda minha raiva em você, ouviu?

Dois minutos depois apareceu: Sophie saiu do grupo.

Isso foi perturbador –Rebecca falou chocada.

–Esse é o estilo Rudolph.

–JANTAR ESTÁ NA MESA!

A mãe de Rebecca havia chamado para o jantar, nós descemos as escadas.

Chegamos na sala de jantar. A mesa era de madeira e tinha espaço para quatro pessoas. Uma toalha branca cobria a mesa com vários talheres, pratos e copos encima.

–Sente-se, Rudolph.

–Ah, ok.

A cadeira também era de madeira e eu podia sentir algo confortável na minha bunda. Ah, amo cadeiras que tem uma almofadinha embaixo...que casa maneira.

–Rudolph, você tem alergia a algo?

Eu estava tão distraído com a cadeira acolchoada e como ela era confortável para o meu traseiro, que nem percebi que a comida estava encima da mesa.

Purê de batata, ervilhas, carne bovina e...arroz? É, acho que era arroz.

–Não, eu não tenho alergia a nada disso.

–Então pode se servir, meu bem.

–Ok.

Eu coloquei um pouco de tudo, enquanto Rebecca atacava o prato como um mendigo.

–Garota, você está melando tudo –a mãe olhou ao redor do prato dela e meio que viu...umas trezentas migalhas de arroz espalhadas.

–Depois eu limpo.

–Eu sei bem a sua limpeza...

Um homem desceu as escadas e veio em direção à cozinha. Era o pai de Rebecca.

–Cheguei.

Ele se sentou na mesa e olhou para mim com surpresa. Acho que não tinha me percebido, até agora.

–Olá rapaz, qual seu nome?

–Rudolph, prazer em conhecê-lo –eu apertei a mão dele.

–É vegetariano?

–Não, credo.

Eu olhei para o prato. Não havia nenhum sinal de carne. FICOU DROGADO, RUDOLPH?

Eu puxei um pedaço de carne para o meu prato. Rebecca me olhou feio. Acho que era o pedaço dela.

Eu até poderia abusá-la, mas o olhar da garota estava tão fulminante que resolvi escolher outro.

–Tem algo contra vegetarianos?

–...ah, não, nada. Eu só acho que a carne é algo extremamente necessário num prato de comida.

–Ah, entendi.

Nossa que papo interessante.

–Vai dormir aqui, Rudolph? –a mãe perguntou.

–N-Não, não pretendo dormir aqui.

–Ora, mas por quê?

–Eu teria que avisar para meu irmão, ele meio que... não deixa eu dormir fora de casa.

–Mora com seu irmão e seus pais?

–Não, só com meu irmão.

–Ah, ele é maior de idade. E seus pais?

–Meus pais...

Foi como uma facada na minha costela. Faz muito tempo que eu não falava dos meus pais.

–Minha mãe faleceu e meu pai...bem, eu não sei onde ele está.

–Desculpe, eu não sabia que...

–Não precisa se desculpar. A memória deles nunca vai embora mesmo.

Momento de silencio, o que contribuiu para terminar de comer o prato.

Depois de comer, todos foram fazer algo. O pai de Rebecca ia me dar uma carona, então eu fui buscar minha mochila que estava no quarto de Rebecca.

Subi as escadas correndo e peguei a mochila. Rebecca estava sentada na cama.

–Tem certeza que não quer ficar? Temos quarto de hóspedes e já é meio que...tarde.

–Agradeço a oferta, mas prefiro não abusar da bondade dos outros.

–Ok, então tchau. Até amanha.

Ela me deu um abraço. Eu retribui a demonstração de afeto.

–Tchau.

Desci as escadas e entrei no carro. Nossa que dia!


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Notas finais do capítulo

Nada de tão trágico...foi um capítulo meio bosta, mas tudo bem. O próximo vou tentar colocar mais emoção.
ABRAÇOS PELUDOS DE LOBISOMEM E ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO.



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