Apaixonada Por Um Lobisomem escrita por RebOS


Capítulo 6
Estradas infinitas


Notas iniciais do capítulo

WOOOOOW VOLTEI )o) Eai lobinhos do meu core azul! Bem bem bem, voltei com um capítulo grande demai. Escrevi enquando estava sem internet por duas semanas...tragico né? Pois é, então, boa leitura e até lá embaixo seus lindjus.
ABRAÇOS PELUDEX DE LOBISOMEM E BOA SORTE e-e



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Rebecca ficou suando muito quando viu o cara, que ela chama de pai, entrando na sorveteria. Ah, espera, agora eu entendi! É mesmo o pai dela, certo? Pelo visto sim. Ele parece ser um cara que joga pesado em relação à escola, como todo pai responsável faz com o filho.

Ela estava parecendo uma gazela abatida sem saber o que fazer, então eu a puxei para o andar de cima. Não foi difícil puxar, era levinha.

Quando chegamos no andar de cima, Rebecca suspirava feito um cachorro com falta de ar. PARA QUE TANTA PRESEPADA???

–O que vamos fazer? Eu estou frita se meu pai me vê aqui. É isso que dá furar aula! Eu devia ter ficado lá olhando para a cara da professora, eu estaria fora dessa enrascada. A culpa é sua, você é um mau caminho! Eu estava até me divertindo, mas sempre tem alguma coisa para estragar. Se ligue agora espertão o que vai fazer? –Tente ler isso o mais rápido que conseguir, porque foi assim que ela falou.

–Vem, vamos nos esconder no banheiro e eu penso numa saída por lá.

–Se meu pai me ver aqui, eu nunca mais vou falar com você. Está ouvindo? Porque é bom que esteja.

–Calma...

–Você é um idiota irresponsável.

–CALMA!

Antes que ela começasse a falar trilhões de palavras de novo, eu a arrastei para o banheiro. Entrei na primeira porta que eu vi pela frente e fui até a cabine. Rebecca fechou a tampa do vaso e colocou a mochila no chão.

–E agora? Se meu pai me ver aqui ele me mata. Eu não devia ter saído da escola...

–Eu vou achar um jeito, calma.

–Rudolph, eu estou com medo. Não quero tomar uma surra, eu sempre fui uma aluna exemplar e...

–Psiu, silencio. Tem alguém vindo ai.

Alguém abriu a porta, eu estava certo. Rebecca deu um gemido, era o pai dela. Eu tentava ficar no silencio absoluto. Pelo visto, o pai dela entrou na sorveteria para usar o banheiro enquanto o seu amigo comprava o sorvete. Ele foi até a pia de lavar as mãos. Não demorou muito para o seu amigo entrar com sorvete na mão.

–Já comprei o sorvete, hoje está na promoção.

–Vou dar uma passada no escritório para olhar alguns documentos e depois vou buscar Rebecca.

–Pode me dar uma carona, antes?

–Claro, claro, a escola acaba daqui a praticamente uma hora.

Uma hora. Era o tempo que tínhamos.

–Eu não moro muito longe da escola da sua filha.

–O que ouve com o carro?

–Está na mecânica, o ar-condicionado pifou e você sabe como eu sôo muito.

Eu não sabia disso...e nem queria saber. ARGH!

–Vamos, os papeis são importantes. Nós temos que resolver isso até amanha.

–Ok, deixa eu acabar meu sorvete primeiro.

–Enquanto isso vou dar telefonemas lá fora.

Eles saíram do banheiro, ufa. Fui até a mochila que estava jogada no chão do banheiro e peguei a blusa colorida e o casaco brega.

–Rebecca, veste isso, não podemos perder tempo. Temos que nos disfarçar e passar por eles sem levantar suspeitas.

–S-Sem levantar suspeitas? Com essas roupas? Impossível.

–Se o seu pai te conhece bem, ele sabe que você não vestiria roupas assim.

–Verdade.

–Anda, precisamos ser rápidos.

Eu tirei a camisa e coloquei a que me fazia ficar parecido com camaleão em época de acasalamento. Rebecca colocou o casaco e cobriu o cabelo com capuz. Por fim, colocamos os óculos escuros.

–Pronto. Agora vamos passar por eles como se fossem estranhos.

–Ok.

Corremos para fora do banheiro. Seria fácil tratar eles como estranhos, para mim eles eram REALMENTE estranhos. O problema é Rebecca, o medo dela dá para sentir apenas pelo cheiro. Descemos as escadas, eu segurava na mão dela antes que ela tivesse um troço e caísse no chão ou algo do tipo. Passamos direto pelo pai dela, acho que não levantamos suspeitas.

*******************

Até que o plano deu certo. Sinceramente, eu estou gostando desse passeio. Rebecca parou de reclamar, nós estamos sozinhos no meio do nada...é bem no estilo Rudolph.

Estávamos seguindo todas as placas que diziam “Lado Oeste”. Pelo menos foi isso que eu percebi.

Esse lado era bem agradável, com ar puro e arvores altas cheias de folhas. Quase ninguém morava por aqui, só fazendeiros que tinham grandes terrenos pela mata e pessoas que procuravam paz. Logo a frente da minha visão, tinha um grande armazém de madeira se aproximando.

–Ah, Rudolph, podemos parar aqui? Eu gostaria de dar um telefonema.

–Claro, vai telefonar para o seu pai?

–Sim, eu quero avisar para ele que já estou indo para casa.

Entramos no armazém, tinha um velho entregando leite para o balconista. Ele tomou um susto quando eu passei pela porta. Não consegui conter o riso e ele fez cara feia. Na verdade ele já tinha sem se esforçar.

–Olá Senhor Jones.

–Olá Rebecca, como está?

–Estou bem e o senhor?

–Ótimo! Na verdade nunca estive tão bem.

–Que bom.

–E seus pais, como estão?

–Bem, eu acho. Senhor Jones, porque tanta felicidade?

–Sexta, lembra?

–Aaaah, é mesmo! Eu estava esquecida.

–Nunca estive tão empolgado para fazer uma vingança –nossa, sua cara de perigoso me assusta de uma forma TÃO...chata.

–Também estou empolgada, uma chance como essa não é para qualquer um –ela olhou para mim –Ah, senhor Jones, este é Rudolph. É o meu amigo.

–Oi.

–Oi –ele rosnou para mim.

Parece que quer me assusta. Com essa cara de velho bêbado não vai ter muito sucesso.

–Rudolph sabe tudo sobre lobisomens, senhor Jones, tudo mesmo.

–A única coisa que sei sobre lobisomens, é que eu vou matar um nessa sexta. Ei, rapaz, você sabe se eu preciso mais do que três caixas médias de balas de prata?

–Eu não estudo para matar um, na verdade sou até contra.

–Vai se sentir com coração partido se eu falar que vai ter menos um no mundo nessa sexta?

–Menos um no mundo para expandir a espécie.

–Quanto menos aberrações no mundo, melhor.

–Eu vou telefonar para o meu pai, com licença –Rebecca saiu rapidamente até os fundos.

–Lobisomens não são perigosos, eles não sabem o que fazem quando estão transformados.

–Se você perdesse cinco de suas vacas, entenderia o meu ódio.

–Ele só estava com...

–Fome? Eu sei bem disso.

–Ele não o fará mal.

–Garoto, você não pode dizer nada. O que você disser é perca de tempo para mim, eu vou matá-lo, não importa!

–Tomara que ele fuja de você.

–Eu só quero que ele saia de perto de minhas vacas! Vou matá-lo, nesta sexta ele não escapa!

O velho ainda continuou me encarando até a Rebecca voltar olhando estranho para a conversa.

–Rudolph, voltei...que cara é essa?

–Ele quer matar o lobisomem.

Ela não falou nada, pelo visto não queria magoar o velho...ou será que não quer me magoar?

–E se esse lobisomem guardar o Lobosnausin?

–O que é Lobosnausin? –é um livro com capa grossa que eu queria ter nas mãos para bater na sua cara, velho inútil.

–É um livro que...

–Um livro que não te interessa, a conversa é particular.

–Seus pais não te dão educação, garoto?

–Eu só uso com quem merece.

–RUDOLPH! Poxa, ele é amigo da família!

–E o que eu tenho haver com isso?

–Protetor de lobisomens, saiba que não vai ser você que vai me impedir de matar aquela desgraça em forma de monstro. Se você tem um a menos na sua família não me interessa, ok?

–Olha aqui seu...

–Rudolph! Por favor, vá lá pra fora. Vamos conversar sobre isso lá fora.

–Antes eu tenho uma pergunta para fazer –bater em idosos é crime?

–...qual?

–Isso aí é uma lente?

–Isso o que?

–O seu olho.

–O que isso tem haver?

–Nunca tinha visto olhos assim numa pessoa, só em um certo...monstro.

–Isso é ridículo! Eu vou lá para fora, ganho mais.

–Vá mesmo, e não tente machucar a Rebecca.

–Vou machucar a sua cara, velho idiota.

–PAREM!

–Rebecca, eu queria que você e sua família fossem para a minha fazenda sexta. Vai ter churrasco de lobisomem.

TOMARA QUE VOCÊ ESGASGUE COM A CARNE E COM SEU PRÓPRIO VENENO.

–Eu vou falar com meus pais.

–Minha fazenda é muito reconhecida, não tem como errar.

–Ok, obrigado pelo convite.

–Claro, agora eu tenho que ir entregar leite em outro armazém. Com licença.

VAI MESMO! E APROVEITA A VIAGEM PARA DAR UMA PASSADA NO INFERNO.

–Vamos, Rudolph, não podemos nos atrasar.

Nós saímos do armazém. EU ESTAVA UMA PILHA DE ÓDIO. Se matar pessoas por vingança fosse algo correto eu já tinha matado ele e aquela praga da Sophie. FAZER VINGANÇA COM AS PROPRIAS MÃOS É ERRADO. E-R-R-A-D-O.

Na minha cabeça só aparecia o lobisomem com o Lobosnausin na mão recebendo um tiro. E então um olho vermelho surgindo de dentro da mata...

–RUDOLPH!

–AI MEU CORAÇÃO. POXA CARA, NÃO FAZ ISSO! QUER ME MATAR?

–EU TE CHAMEI TRÊS VEZES.

–NA PROXIMA CHAMA COM CARINHO!

–ÃÃHHHN???

–Esquece, o que você quer falar?

–Você estava parecendo um psicopata preso nos seus pensamentos.

–Eu estou com raiva daquele velho inútil.

–Eu tive uma idéia para ajudar o...

–Lobisomem?!? Fala logo.

–O Senhor Jones me convidou para ir à fazenda dele, certo?

–Certo.

–Eu posso deixar ele ocupado com algo durante a noite.

–Ótima idéia, obrigado por me ajudar.

–Por nada.

Caminhamos mais um pouco no silencio. O único problema é que o silencio é perturbador.

–O que o seu pai falou?

–Desculpe, eu me distraí, repete a pergunta.

–O que o seu pai falou?

–Ah, ele disse tudo bem e que era para eu explicar o resto em casa.

–Estava pensando no que dizer?

–Não, eu estava pensando num nome para meu coelho.

–Como ele é?

–Preto com os olhos vermelhos.

–Por que não chama de Black?

–Isso é nome de cachorro, não de coelho.

–Então chama ele de...Monster.

–Monstro?

–Não, é MONSTER.

–Sim, idiota, mas a tradução é monstro.

–Ah, então, sim.

–Gostei, o nome dele vai ser Monster.

–Acabei de me simpatizar com seu coelho.

Ela sorriu, eu gostava de ver ela sorrindo, era contagiante. Acabei sorrindo também. Então começou um ciclo de risos psicopatas. Eu ria dela, ela ria de mim e a gente ria do mundo.

Quase fiz xixi nas calças, mas consegui parar de rir.

–O que vai acontecer na sexta? –minha barriga está doendo...ai.

–Me distraí de novo, repete a pergunta.

–De novo?

–Pois é...

–Eu perguntei o que ia acontecer na sexta, que você e o velho ridículo estão empolgados...

–Na sexta vai ter lua cheia e provavelmente o lobisomem vai aparecer.

–Agora eu entendi porque ele vai matar o lobisomem na sexta...

–Pensou que era o que? Churrasco de lobisomem mesmo?

–Você sabe que se você comer um lobisomem, vai estar comendo um humano. Então você vai praticar o canibalismo e é crime.

–Eca...

–Pois é, uma coisa leva a outra.

–Ok, mas por que você não quer que o Senhor Jones mate o lobisomem? Tirando a parte da espécie.

–E se o lobisomem que vaga por ai guardar o livro?

–Que livro?

–Lobosnausin!

–Ah, entendi...

–O senhor Jones pode acabar com uma espécie inteira por causa de um ódio ridículo. Um lobisomem de olhos vermelhos pode achar o livro e saber todo o segredo da outra espécie.

–Por que você tem esse ódio pelos lobisomens de olhos vermelhos?

–Porque...eles são...perigosos. Muito, muito, muito perigosos.

–Tipo...?

–Eles são a espécie mais agressiva que existe. Mas a questão é que o senhor Jones não tem direito de matar um lobisomem!

–Senhor Jones vive pelo dinheiro das vendas do leite em armazéns. Se ele perde cinco vacas, é menos leite e isso quer dizer que ele vai ter menos dinheiro.

–Que ele faça algo para manter o lobisomem longe das terras dele, mas matar não! Matar já é demais.

Ela deu uma pausa. Acho que eu consegui convencê-la.

–Em certos pontos eu concordo com você.

Yeeeees! I AM THE BEST! A tradução é “Eu sou o melhor!”, bem, pelo menos eu espero. Não sou bom em inglês.

–Você vai me ajudar, certo? –agora uma velha pressão.

–Eu vou tentar.

Hora do agradecimento.

–Obrigado, obrigado, obrigado, obrigado...

Eu abracei Rebecca com toda a minha força. Nunca esperei abraçar alguém por causa de um lobisomem, mas tudo bem.

–Rudolph, eu já entendi que você está feliz. Agora me solta, você está me apertando.

–Eu estou tão feliz que podia dançar Poker Face aqui na estrada.

–Eu quero ver isso, vou pegar meu celular.

–Ha Ha Ha Ha Ha Ha Ha.

–Dança Alejandro, é mais sexy.

–É especial Lady Gaga aqui? Não, valeu.

–Aproveita que não tem carro nenhum na estrada. Vou procurar essa musica no meu celular.

–Eu tenho.

–UUUUUH JOVEEEM.

–QUER PARAR?

–HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.

Gente, que garota pirracenta.

–Eu não vou dançar, só estava brincando.

–Desculpa, mas só de pensar você dançando Alejandro me dá vontade de ter um troço.

–Estamos perto da sua casa?

–Quer se livrar de mim?

–...nunca disse isso em voz alta.

–Pode ir embora, eu vou continuar a viagem sozinha.

–Não vai não.

–PREFIRO DO QUE AGUENTAR VOCÊ, SEU...

–Seu...?

–SEU...

–Seeeeu...???

–SEU IDIOTA.

–Nossa você me ofendeu profundamente...TO MORRENDO AQUI, SOCORRO.

Ela saiu na minha frente, com andar irritado. Para quem não sabe, andar irritado é quando a pessoa fica andando parecendo que vai arrancar o chão.

Eu corri até Rebecca.

–O que foi?

–Você consegue me irritar até no meio da zoeira.

–Qual é, para com isso. Ficou com raiva por que eu não dei uma de Lady Gaga no meio da estrada? Se for por isso, vai continuar com raiva.

–Eu vou continuar SOZINHA!

–...vai mesmo? –eu fiz aquela cara de “Safadinha, eu duvido”.

–VOU!

–Ok, qualquer coisa eu estarei do outro lado da estrada seguindo o meu caminho.

–Pode ir.

Eu atravessei a estrada e fui para o outro lado. Rebecca fazia uma de difícil para eu ficar preocupado com ela. O problema é que se fazer de difícil com o Rudolph é perca de tempo.

Para perturbá-la mais ainda eu sai correndo. Corri até ver uma luz. Tinha um bar aberto do outro lado da estrada, era pequeno e feito de madeira. O barulho de solos de guitarra irritava o ouvido de qualquer pessoa que passasse por ali. Andei um pouco mais até ver umas dez motocicletas estacionadas na porta da frente, com alguns homens tomando cerveja.

Usavam roupas pretas de couro, óculos escuros e alargadores. A maioria deles tinha tatuagens e um cigarro aceso na boca. A fumaça que saia da boca de cada um deles sufocava o local com cheiro terrível, mesmo estando em ar livre.

A primeira coisa que surgiu na minha mente foi: Rebecca.

Ela teria que passar por eles mais cedo ou mais tarde, e eles tem força o bastante para...para...espancá-la ou sei lá.

Voltei correndo para onde eu estava. Rebecca olhou em minha direção mas se fez de difícil de novo. QUAL É, NÃO É HORA PARA ISSO GAROTA. ACORDA PARA A REALIDADE!

–REBECCA, VEM PARA ESSE LADO!

–Por que eu iria?

–O QUE? REPETE MAIS ALTO.

–VAI SE FERRAR!

–EU SEI QUE VOCÊ NÃO FALOU ISSO, MAS NÃO INTERESSA. VEM LOGO PARA CÁ.

–NÃO!

–SE VOCÊ NÃO VINHER, VAI MORRER! –adoro colocar terror.

–PARE DE IDIOTICES!

–ACHA QUE EU SERIA IDIOTA NUM MOMENTO COMO ESSES? ACORDA PARA A VIDA! TEM UNS MOTOQUEIROS SINISTROS À FRENTE, VEM LOGO PARA CÁ.

Ela parou de caminhar e olhou para mim. Eu estendi a mão.

Rebecca atravessou a rua correndo e segurou minha mão.

–Ok, agora que você vai fazer?

–Vamos ter que entrar na mata e continuar a caminhada. Quando nos afastarmos, saímos de lá e corremos até a sua casa. Gostou da idéia?

–E se pegarmos uma das motos?

–Se fosse para ir pelo caminho do perigo eu ia até você, a gente passava bem na frente deles e xingava a mãe de cada um.

–Se pegarmos uma das motos vamos chegar em casa mais rápido.

–Mais rápido e com um bando de motoqueiros atrás de nós.

–São jovens, não devem ser tão durões assim.

–Eles fumam! Literalmente, fumam!

–Podíamos fazer amizade com eles...

–Ah, claro! Eu vou chegar lá com roupas rasgadas e pedir um cigarro. Que tal?

–Nós pegamos uma moto, levamos para dentro da mata e taraaan!!! Gostou da idéia?

–Acho que foi você que deu uma fumada, uma fumada BEM forte.

–Confia em mim, vai dar certo.

–E se não der certo?

–Com você jogando macumba é lógico que não vai dar.

–Rebecca, eu não vou roubar uma moto de selvagens. Vou te levar em segurança até a sua casa.

–Já está escurecendo.

–Nós não vamos fazer isso.

–Por que não pegamos a bicicleta?

–Que bicicleta?

–Aquela que está encostada na parede do bar.

O pior é que tinha mesmo uma bicicleta.

–É, a bicicleta é menos barulhenta.

–Vamos...?

–Vamos.

Partiu entrar numa fria.


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Notas finais do capítulo

Muahahahahahaha curiosos? Não? É, eu sei que nõa teve muito drama. Mas a sua coragem de chegar até aqui embaixo me faz fazer um pedido: Comenta?
Eu amo comentários, me sinto tão feliiz. Oooooook, então:
ABRAÇOS DE LOBISOMEM E ATÉ O PRÓXIMO.



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