Apaixonada Por Um Lobisomem escrita por RebOS


Capítulo 4
Fanática dos infernos.


Notas iniciais do capítulo

EAAAAI LOBINHOS! TUDO BLZ? ESPERO QUE SIM.
CAPÍTULO POSTADO, E ESPERO MAIS COMETARIOS *U*
~Ignorem o Caps Lock, é exagero.
BEEEEM, esse capitulo é do Rudolph, espero que gostem *w*
ABRAÇOS PELUDOS DE LOBISOMEM E ATÉ LA EMBAIXO.



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Eu estava chegando na escola, no dia seguinte. A Rebecca provavelmente ia estar de bem comigo, sorrindo apaixonadamente por causa do beijo. Atravessei a rua, quem diria que foi numa faixa de pedestres que eu dei meu primeiro beijo. Na verdade, aquilo não foi nem um beijo, foi uma pirraça.

Oooopa! Alvo a vista...vamos ver o que ela vai falar.

Rebecca vinha na minha direção, LITERALMENTE em minha direção. Encostei as costas na parede para dar um de “Bad Boy” e responder: “Gata, eu sou muito areia para o seu caminhãozinho”. NÃO! EU NÃO FALARIA ISSO, PIROU RUDOLPH?

Então ela estava praticamente na minha frente, quando levantou o braço com rapidez.

Só pude me tocar o que estava rolando quando senti o estalo na minha face. ELA ME DEU UM TAPA?

–PIROU, MULHER?

–PERGUNTA A MINHA MÃO, DESGRAÇADO.

–O QUE DEU EM VOCÊ?

–EM MIM? NÃO FUI EU QUE FIZ ABUSO SEXUAL.

–ABUSO SEX...VOCÊ QUER PARAR!?

Outro estalo. DROGA, ISSO DÓI!

–ISSO É PARA VOCÊ APRENDER A RESPEITAR OS OUTROS, SEU FILHO DE UMA...

–REBECCA!!! MEUS DEUSES!!! –Amanda segurou o braço dela. OBRIGADO, AMANDA!

–O QUE DEU NELA???

–Rudolph, depois falamos. Vem, Becca.

Amanda levou Rebecca para dentro. FALA SÉRIO, EU TOMEI UMA SURRA DE UMA GAROTA?

Ok, ok, não é isso que importa, maaaaas eu estou surpreso com a reação dela. Eu deveria me desculpar? Não, isso é desnecessário. Só vou tentar me aproximar.

Primeiro passo: Sentar perto dela e pedir uma caneta emprestada.

Segundo passo: Caso tenha exercícios (MEGA provável), peça para fazer dupla.

Terceiro passo: Caso não dê certo, arranje outro plano.

Segui para a sala, torcendo para que algum infeliz não tenha sentado no meu lugar.

***

Entrei na sala e olhei diretamente para o meu lugar. QUEM ERA AQUELE RETARDADO MAGRELO? AAAAARGH!

–MEU BROTHER, VAZA –é assim que as coisas funcionam, baby.

–Quem vai vazar é você, gazela –Rebecca falou. GAZELAA???

Eu ignorei o comentário, alem de ter ofendido. Voltei a encarar o bicho-pau...que apelido bacana.

–Vamos, bicho-pau, levanta. O lugar é meu.

O bicho-pau estava levantando e saindo, mas Rebecca chegou na minha frente e me empurrou.

–R-Rebecca, eu vou sair –meu olhar ameaçador deu medo nele.

–NÃO, JOSEPH, VC VAI FICAR AI. NÃO OUSE LEVANTAR.

–Ele vai me levar para as trevas –É, QUEM SABE LÁ NAS TREVAS NÃO PRECISE DE VARETAS PARA A FOGUEIRA?

–ELE QUE OUSE FAZER ISSO.

–Rebecca, qual é, o lugar é meu.

–Eu não estou vendo o seu nome nele, você está vendo Joseph?

–S-Sim...quer dizer, n-não!

Eu mexi na minha mochila, tirei uma caneta e escrevi Rudolph na cadeira.

–Pronto, é meu. AGORA VAZA, ANTES QUE EU QUEBRE SEUS GALHOS.

Joseph bicho-pau estava levantando, finalmente. Rebecca empurrou ele na cadeira de volta e voltou a me encarar.

–Vaza você, ele chegou primeiro.

–Mas. O. Lugar. É. Meu.

–NÃO INTERESSA, SAI.

–Você nunca gostou desse bicho pau idiota.

–Só lamento para você, ele é meu...meu...melhor amigo, agora.

–Sou?!?

Ela lançou um olhar de “Cala a boca, merda” para o bicho-pau.

–Sim, você é.

–Rebecca, fala sério, é só uma cadeira.

–A cadeira do Joseph, se contente com isso.

–Por favor, cara.

–O Joseph quer essa cadeira, pode sair daqui.

–Por que essa necessidade de fazer barraco?

–Eu AMO um barraco.

–E por que tem que ser comigo?

–Porque você está machucando meu amigo, Joseph.

–ELE NÃO É SEU AMIGO.

–Tem uma cadeira ali, sai de perto de mim.

–Tudo isso para eu sair de perto de você?

–Sim, agora sai.

Não tenho chances, vou ter que sentar longe. EU MATO ESSE JOSEPH! FILHO DE UM BICHO PAU DO INFERNO. Por causa dele, todos os meus planos foram ralo abaixo. Que droga!

Olhei para o tal “Joseph” e lancei um olhar fulminante, seguido por um “Você me paga” muito maligno.

***

Pleno intervalo e nada para fazer. Desci as escadas e o Tio Ted bate na minha porta : Ho ho ho, Rudolph o Natal chegou mais cedo.

Espera, o que? Que coisa sem noção, credo. Mas, pensando bem o Tio Ted não vai me atormentar hoje, eu tenho que achar algo para fazer.

O que os garotos normais fazem? Paqueram garotas, jogam...e praticam esportes. Ok, praticar esportes deve ser legal, pelo menos eu acho que sim. Dar uma passadinha na quadra para ver os esportes que eles praticam nesse colégio chato.

Segui até a quadra, o lugar é até bacana. Tem armários, arquibancadas, lugar para beber água, vestiários...bem organizado, gostei.

Tem um grupo de meninos altos conversando sobre algo, devem jogar basquete. Eu até que gosto de basquete, é um bom passatempo.

–Hum...olá?

Todos viraram para me encarar...desnecessário.

–Beleza, cara?

–Sim, eu acho.

–O que veio fazer aqui? Procurar seu namorado? –HAHAHA, PIADISTA VOCÊ...garoto idiota.

Eu devia dar uma surra nesse resto de aborto, mas fingi que aqui não tinha me ofendido.

–Não tenho namorado, sou solteiro. E você?

–Sai fora brother.

Então eu ri malignamente, porque eu consegui ofender ele. Adoro ofender pessoas que me ofendem...isso é tão legal.

–Na verdade eu vim pedir um lugar no grupo.

–Ah, entendi, fala com o Jim.

–Quem é Jim?

–Ele está lá nos vestiários.

–Ok, valeu.

Objetivo: Ache Jim. Ok, ok, parei. Bem, eu não faço idéia como é esse tal “Jim”, mas parece que ele tem uma blusa diferente dos outros já que é capitão do time.

Entrei no vestiário. Tinha parte masculina e feminina, graças a deus.

–Olá? Alguém chamado Jim?

Entrei num corredor com vários armários, não tinha ninguém.

–Olá? Jim?

Argh! Já me cansei desse tal Jim, que droga. Eu ouvi um barulho nos armários e virei para vr o que era. UMA MENINA? No vestiário masculino? Aí tem coisa.

–A-Ah, me desculpe.

–Você estava dentro dos armários? Por quê?

–E-Eu...e-eu estava...pegando algo.

–No vestiário masculino?

–Era para os caras do time.

–Mas você é garota, não pode entrar aqui. E se eu estivesse pelado? Eu te matava.

–Ninguém fica pelado aqui dentro, cara.

–Como você tem certeza disso? –Eu só acho que essa garota vive bisbilhotando dentro dos armários.

–E-Eu...POR FAVOR NÃO CONTA PARA NINGUÉM –ela caiu de joelhos no chão e se arrastou até os meus pés com olhar de piedade.

–Calma, não vou contar nada.

–Obrigada –que brilho é esse nos olhos dela? Credo.

–De nada, agora sai do vestiário masculino.

–Posso saber seu nome?

–Meu nome? Pra que?

–Curiosidade.

–Rudolph.

Ela deu um suspiro profundo. Essa garota está afim de mim? Ela é doida ou o que?

–Aaah...Rudolph...

–Você está drogada?

–Não chamaria isso de drogas.

–Ok, seja o que for, eu preciso ir.

–Por quê?

–Porque, eu preciso falar com o povo do time que eu não achei o tal Jim.

–Jim foi embora já, teve algum problema na bexiga.

Que nojo, isso foi desnecessário.

–Ok...então eu volto outro dia.

–Se quiser eu posso te ensinar.

–A jogar basquete? E você sabe?

–Eu passo mais da metade do meu dia nessa quadra e você ainda pergunta se eu sei?

–Desculpa cara, sou novato.

–Ok, então você vai querer treinamento ou não?

–Vou aceitar sim, que horas?

–Pela noite, que tal?

–Pode ser, espero que você seja uma boa professora de basquete.

–Sou ótima.

**************

Já era de noite. Eu atravessei o pátio totalmente vazio, o turno da noite é sinistro. Entrei na quadra e coloquei minha mochila no armário.

–Rudolph!

Eu virei desesperado. Essa menina tem problemas.

–Oi...-qual nome dela mesmo?

–O que foi?

–Esqueci seu nome.

–Eu não te disse meu nome.

–Então diga, ué.

–Prazer, eu sou Sophie.

–Ah, prazer em conhecê-la.

–Vamos começar?

–Claro.

–Primeiramente você não pode jogar com uma roupa dessas.

–O que tem de errado com minha roupa?

–Moletom? É quente demais.

–Eu posso tirar o moletom, eu uso uma regata por baixo.

–Oh...

Eu tirei o moletom e fiquei com a minha velha regata verde-musgo.

–As calças.

–Que calças?

–Suas calças.

–Não posso jogar de calça jeans? Fala sério.

–Você vai desmaiar de calor.

–Vou jogar de cueca então? Não, valeu, eu jogo de calça mesmo.

–Quer que eu empreste uma bermuda?

–Do povo do time?

–Sim, sempre tem uma reserva.

Ela abriu um dos armários e tirou uma bermuda larga. Eu vesti com rapidez dentro dos vestiários e voltei.

–Cheguei.

–Hora de diversão –ela jogou a bola para mim e eu agarrei com força antes que atingisse minha barriga.

–Você é forte.

–E boa em basquete, não esqueça disso.

–Ok, jovem.

Ela começou a ensinar as técnicas do basquete, até que eu aprendi rápido.

Sophie era muito boa, fazia cestas atrás de cestas.

–Rudolph, pode ir buscar uma bola lá no armário?

–Claro.

Eu atravessei a quadra, indo até o armário de bolas. Entrei para escolher uma bola descente.

–SOCOORROOO!! –era a Sophie? Gritava parecendo uma alma penada.

–Sophie?!

–RUDOLPH, SOCORRO!

Eu saí do armário para ver o que estava acontecendo. MAS COMO...???? ELA ESTAVA PENDURADA DO ARO DA CESTA! COMO???

Corri feito uma gazela antes que ela caísse. Gazela? Alguém já me chamou de gazela...ah, foi a Rebecca.

Consegui chegar até a garota, que se balançava no aro da cesta.

–PARA DE SE MEXER, TA AFIM DE MORRER?

–ME TIRA DAQUI, PELO AMOR DE DEUS.

–Pula.

–O QUE???

–Pula, anda.

–Mas, mas...

–Pula! Um, dois, três e...já.

Ela pulou e eu consegui segurá-la, ainda bem. Se eu não tivesse segurado, teria que fugir pelo mundo.

–Você é bem forte.

Sophie estava de frente para mim segurando meus bíceps com força, suas pernas pareciam bambas. Eu segurava sua cintura para que ela não desmoronasse no chão. Se ela caísse e batesse a cabeça, seria mais um problema para mim.

Ela aproximava seu rosto até o meu, mas eu desviei.

–Foi para isso que me chamou?

–Não!

Pelo visto ela não estava tão fraca quanto eu pensava. Larguei ela, pronto para virar as costas e falar: “Nunca fale comigo novamente, sua traidora”. Espera, o que??? Não, não vou falar isso.

–A aula terminou.

–Não, Rudolph!

–Tchau.

Ela me puxou pelos braço e virou meu rosto para o dela. Eu parei para pensar, parecia a cena na faixa de pedestres.

Foi exatamente igual, só que na quadra. Agora, só faltava o...

Esquece.

Ouvi um barulho de portão se abrindo e mordi o lábio dela.

–Ai!

Olhei para o portão, tinha alguém com roupa de esportes olhando diretamente para a cena.

–Rudolph?

Era a Rebecca.


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Notas finais do capítulo

WOOOOOW, GOSTARAM? ODIARAM? COMENTEM! )O)
MUAHAHAHAHA, O QUE SERÁ QUE A REBECCA VAI FAZER?
ABRAÇOS PELUDOS DE LOBISOMEM, SEGUREM A CURIOSIDADE E ATÉ PRÓXIMO.



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